1. Spirit Fanfics >
  2. Born to Die >
  3. You need save me

História Born to Die - You need save me


Escrita por: deusatena

Notas do Autor


Oi, pessoas! Como foi o ano novo de vocês?
Ansiosos para um novo capítulo? Admito que não to gostando desses meus capítulos porque tá difícil de escrever envolvimentos Stydias já que ela tá presa, mas um spoiler rapidinho: próximo capítulo ela já aparece e acaba isso logo.
Notas finais!!!

Capítulo 10 - You need save me


Fanfic / Fanfiction Born to Die - You need save me


Escolha suas últimas palavras
Esta é a última vez
Porque você e eu
Nós nascemos para morrer

Allison apertou os olhos. Seu olhar atento procurava pelo seu pai, que ela jurava que estava em casa. Sua voz fina e rouca era a única coisa que podia se ouvir nos cômodos. A garota ouviu um barulho no porão, onde fora reformado e se tornado o depósito de armas que a família Argent possuía.

Desceu as escadas e parou em frente a porta, passando pelo processo de verificação.

Senha, digital dos olhos, do polegar e da fala.

Quando a porta se abriu, Argent sorriu. Seu pai estava organizando os objetos em cada lugar específico, pois era completamente perfeccionista, como a família costumava ser.

— Que bom que te achei. — A morena se pronuncia. O homem dos olhos azuis não parou, ele apenas fez um gesto para mostrar que a ouvia. — Eu… Preciso que me ajude, papai.

— Tomou detenção de novo e quer me usar para se livrar?

— Não! — Ela se apressa a dizer, arrancando de si mesma uma risada. — É muito mais sério.

— Sério quanto?

— Um VFA.

Chris largou a arma assim que ouviu a resposta seria que a filha havia dado.

Quando ainda estavam na Inglaterra, ela era extremamente nova. Seus pais haviam nascido na Geórgia, mas tinham que ir ao continente para resolver um caso muito importante. Embora fossem de uma agência policial, que resolvia coisas extremas, como furtos de empresas grandes e máscaras de grandes papéis na sociedade, Chris e Thalia honravam o nome. A princípio, apenas o homem era Argent, mas ao se casar com a mulher de olhos negros, ele compartilhou uma grande história com ela. Esse caso foi um dos mais difíceis do casal, pois envolveu uma guerra de agências grandes como CIA e FBI. Depois de muitas investigações, e lutas no caso, Chris quase morreu e teve uma grande cicatriz no abdômen para lembrá-lo. Além de que, a filha de um do magnatas que se envolvia no caso, foi morta por dois tiros. A menina ruiva se chamava Allison e foi assim que, ao nascer na Inglaterra, ela foi nomeada. Ficaram no país por anos, sem trabalho ou qualquer envolvimento, pois foi algo traumatizante. O caso foi chamado de FVA. Chris disse a sua filha que quando ela tiver um caso, problema, ou qualquer coisa na vida que a colocasse em sérios apuros, teria que chamar de FVA.

— Como assim, Allison?

A menina suspirou, cruzando os braços. Sentou em cima da mesa de metal, ficando de frente para o pai que era tão próxima. Ela começou a contar tudo, cada detalhe, cada sentimento, e toda a sua cisma.

— Eu sei que parece loucura, mas você disse para nunca duvidar de um insisto, pois somos Argent’s e nunca erramos. É um tiro no escuro, mas eu tenho mira boa.

— Filha… Roger sempre foi esquisito, apesar de que tratava minha irmã muito bem. Mas você acha que ele possa ter feito algo com ela? Com a própria filha?

— Eu não posso afirmar isso. Mas sei que ela desapareceu e que ele tem algum dedo nisso.

Os olhos do homem estavam arregalados. Era muita informação e ele não poderia ir pelo o que a sua filha de 17 anos dizia.

— Alli, eu vou ajudá-la a encontrar Lydia. Mas você tem que ter certeza absoluta.

— Eu não a vejo tem quase duas semanas, pai. Ela está desaparecida.

Ele suspirou, puxando a mão da filha e olhando diretamente aos seus olhos.

— Então vamos resolver seu FVA.

[...]

Stiles ouviu a duas buzinas. Levantou do sofá, indo até sua mãe

— É só uma viagem rápida.

— Eu não entendi porque você vai. — Cláudia respondeu, enquanto cortava os tomates para o jantar. — Quero dizer, você não foi detalhado comigo.

— Irei até Atlanta com uns amigos, e amanhã de manhã estarei de volta.

O tom de voz saiu tranquilamente. O plano da viagem era completamente simples, mas sua mãe apenas não gostava quando ele ficava longe dela.

— Tudo bem. — Suspira, indo até o filho. — Me dê um abraço.

O moreno revirou os olhos, abraçando a mãe que tanto amava e se espelhava. Saiu com a mochila de três peças de roupa para um dia. Avistou o carro preto, onde via Allison, sua mãe — que até então não conhecia —, seu pai, Isaac e Scott.

— Por que estamos indo para a terra natal dela?

— Precisamos saber mais do Roger. Além de que Allison precisa visitar a família. — Chris respondeu.

— E porque é relevante irmos até lá?

— Investigar desde o começo.

Ele apenas olha pro retrovisor e pisca para Stiles.

 

A viagem não foi muito longa, eles não demoraram mais de duas horas.  Desceram do carro na frente da casa da avó da menina, que a esperava com um sorriso enorme na porta.

— Addison!

— Vovó. — A garota riu. — É Allison.

— Oh, desculpe. E quem são esses?

— São amigos meus e da Lydia. Contudo, esse é o meu namorado.

Scott arregalou os olhos. Não sabia que seria apresentado para família, cujo a casa de todos os Argent possuía pelo menos uma arma.

— Ele é bonitinho, hein.

Stiles soltou uma risada debochada, cumprimentando a senhora que insistiu em abraçá-lo.

Entraram para dentro da casa. Quando a família soube que Thalia e Chris viriam depois de três anos, foram todos para a casa da mãe.

Apresentados todos os tios e primos, Chris chamou seus irmãos e irmãs, que contava em oito pessoas, e ir direto para um lugar calmo.

Um outro depósito de armas.

O governo não aprovava muito, mas eles tinham licença desde anos antigos e não podiam mudar isso.

Chris explicou toda a situação para todo os seis irmãos e duas irmãs. Antigamente, eram três, até Haven morrer.

— Chris, você tem certeza? — O mais velho pergunta. Tio Eddie. — Pode ser especulação da Allison.

— Se minha filha está com essa intuição, então temos que investigar. Ela chamou isso de FVA e não teria feito se tivesse dúvidas. — Thalia interferiu. Era só falarem qualquer coisa de sua filha que a mesma ficava louca.

— Eu não posso afirmar que Roger fez algo com ela. Mas ela não sumiria. Ele inclusive mentiu, dizendo que estava aqui. Tios, ele já bateu nela e sua infância foi uma droga por causa daquele homem nojento. Eu sinto que ele tem dedo nisso, se não tivesse não mentiria.

— Eu também nunca gostei de Roger. Todos nós aqui éramos muito próximos à Haven, porque ela era a irmã caçula e era dócil demais. Ela mudou quando o casamento tomou uma proporção muito grande. — Tyra, uma das irmãs se pronunciou. — A psicóloga de Lydia sabe de tudo, pois quando a sobrinha era criança, ela se abria com Marié. Embora seja confidencial, a situação pode ser séria se for verdade. Tenho o numero dela, vocês podem ligar e ver se mora ainda em Atlanta. Mas tentaremos agir normal, afinal é uma suspeita. Mas você sabe, Chris. Pode contar conosco, porque não existe canalha que consiga superar 10  Argent's.

Ele balançou a cabeça, sorrindo. Além de contar com os 8 irmãos, a mulher incluiu Chris e Allison, o que deixou a adolescente fascinada. Sempre admirou o poder que o sobrenome carregou.

Agora era hora de agir.

Por sorte, Marié atendeu e ainda morava no mesmo apartamento. Allison, Scott, Thalia, Chris e Stiles foram até o endereço. Isaac preferiu ficar com a prima de Allison na casa. Não achou ruim, afinal Emma era uma garota muito boa e eles formariam um casal fofo.

Enquanto a turma ia na frente, Allison se virou para Stiles que sempre se mantinha quieto.

— Você está fazendo isso por ela?

— O que?

— Lydia está desaparecida, e você não diz muito.

Ele parou para pensar. Realmente, não falava nada. Estava com rancor das palavras frias direcionadas a ele. Stiles não se importava com ninguém que tentava o diminuir, mas era inexplicável. Adquiriu um carinho especial pela ruiva, conseguiu gostar dela em tão pouco tempo. Mas isso não anulou a tristeza que sentiu.

— Não sei o que falar sobre isso. Parece tanta loucura. Apesar dela ter falado merda, e agido estranho, não vê-la todos os dias não é costume.

— Você está gostando mesmo dela. — Allison conclui, Stiles se apressa para rebater, mas ela continua. — Só não percebe isso.

— Eu não costumo gostar de ninguém.

— Tudo tem uma primeira vez. E se acalme, vamos encontrar ela.

— Não acha que devíamos contatar a polícia? — Ele questiona.

— Não temos informações o suficiente. Agora o que podemos fazer é saber mais do Roger.

Ela pisca. Encontrou o resto do pessoal, e bateram na porta. Logo, uma mulher negra, com uma idade parecida com a de seu pai, apareceu. Ela trajava um terninho prateado, saltos sociais e um cabelo perfeitamente arrumado. Marié sorriu amigável, abrindo espaço para entrarem. Ela os guiou até a sala.

— Aceitam alguma coisa?

— Não, obrigada. — Chris respondeu. — Precisamos ser diretos para não tirar o seu tempo ou o nosso.

— Claro. Vocês são a família Argent, certo?

— Sim, somos.

— Lydia me falava muito de vocês. Infelizmente, após dois anos de terapia, ela parou de ir e eu não tive notícias. — Esclareceu, com um rosto levemente abatido.

— Sim… Sei que é confidencial, mas precisamos saber do que ela falava.

— Ah, desculpem. Eu não posso.

— Sra. Hawaki, por favor. A situação é séria, e precisamos saber sobre o trauma com a mãe, e o pai.

— Eu não deveria, mas…

— Eu te imploro. — Allison interferiu. — Lydia está em sérios problemas e queremos apenas ajudá-la.

A terapeuta suspirou derrotada.

— Lydia era uma menina muito fechada. Ela sempre me era tímida, mas quando você se envolvia com ela, e a distraía com assuntos bons, ela poderia ser bastante tagarela e animada.

Stiles sentiu um aperto mútuo no peito. Era assim que ela passava o tempo com ele. Sempre querendo saber da sua vida, tentando socializar e falar bastante, embora fosse quieta.

— E quando estávamos quase terminando a sessão, ela lembrava de mais um ponto. Digo, é normal que crianças e até adultos esqueça as coisas após um enorme trauma. O que eu fiz? O que aconteceu? E após parar de pensar nisso, a sua mente se abriu e ela lembrava. Até que eu juntei todos os pontos. Roger acertou um tapa na mãe da Lydia, e quando a mulher ameaçou ir embora, ele tirou a bateria do carro, e ela viu tudo. Quando pediu para a mãe parar o carro e voltar pra casa, Haven gritou com ela e não reparou que passava por um quebra-molas, capotando o carro. Ela disse que eu poderia contar a quem quisesse, não haveria provas e a testemunha era apenas uma menina de onze anos. A palavra dela contra a dele.

Era muito a similar. Chris fechou o punho. Como ele pôde ter a coragem de ter matado a sua adorável irmã? A quem protegeu tanto?

— E ele deve ter colocado culpa na Lydia, para que ela se sentisse na obrigação de não ter um pai na sua vida. — Thalia disse, suspirando.

Stiles estava indo deixar a sala, seu rosto estava transtornado.

— Onde você vai?

— Voltar para Beacon Hills. — Ele respondeu, colocando o casaco que vestia. — Vou na casa daquele filho da puta e encher ele de porrada. Torça para que eu não passe na casa da sua vó pra pegar a arma e ir preso.

Ele diz com grosseria, mas com convicção. Allison correu até ele, sendo seguida pelo resto. Thalia foi a única que teve a decência de agradecer e pedir perdão pela confusão.

Invés de ficarem mais um minuto em Atlanta, apenas buscaram Isaac e voltaram para a casa.

— Larga de ser irracional. Não tem como invadirmos a casa dele assim. — Scott reclama.

— O que quer fazer então?

— O garoto tem razão. — Chris interrompe a briga que acontecia no banco de trás. — Apesar de termos que procurar Lydia em casa, pois agora podemos ter certeza que ele é louco, a gente não pode simplesmente…

Pararam. O telefone de Stiles começou a tocar e “número desconhecido” piscava. Seu coração apertou. Sentiu uma sensação ruim e atendeu a chamada. Seu coração podia sair pela boca quando pôs no viva voz e ouviu um sussurro baixo, de uma voz cansada e arrastada dizendo “Stiles?”

— Lydia? Lydia cadê você?

— Ele vai me matar. Stiles, me ajude. Ele…

Então o som de que a ligação foi encerrada foi claramente ouvida por todos no carro.

Ela estava em um enorme perigo. 


Notas Finais


O que acharam? Admito de novo que não gostei desse capítulo. Anda tendo mais cenas dá Allison que o o próprio Stiles e isso não é intencional, mas é preciso. Próximo capítulo a nossa bebê vai estar de volta e stydia vai lacrar.

Novidade: a fic não irá acabar no 15° capítulo. Várias pessoas pediram para eu prolongar, e eu não resisto. Os acontecimentos serão mais desenvolvidos e calmos para tudo se encaixar e a fic ser bem longa.
Estou dando muito spoiler nas notas e acabo fazendo ao contrário do que digo, as vezes confundindo vocês. Vou parar com isso porque irrita bastante, haha.
Bem, estou com centenas de projetos de fic para esse ano, então tudo o que eu peço é a paciência de vocês. Pode ter uma demora maior pois preciso atualizar tudo e deixar todo mundo feliz. Embora Born seja minha prioridade principal, não posso deixar nada de lado. Queria também que vocês visitassem meu perdil e lessem minhas histórias. Vou pegar o link quando começar minha próxima fic (stydia uhul) para que possam ler.

Um beijo!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...