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História Born to Die - Uma noite na escola


Escrita por: deusatena

Notas do Autor


Perdoem o atraso, gente. Precisava postar Treat You Better e agora precisarei escrever o epílogo da Behind the scenes.
Obrigada pelos comentários e favoritos, eles significam mais que tudo pra mim. Espero que gostem do capítulo. Nos vemos nas notas finais!

Capítulo 2 - Uma noite na escola


Fanfic / Fanfiction Born to Die - Uma noite na escola


Mas estou esperando nos portões
Eles me dirão que você é meu - Born to Die

 

Ele não queria estar vendo-a daquela forma. Ela não queria estar nem ao menos o encarar, mas ambos olhos os traiam tremendamente. Stiles estava paralisado, com a respiração rápida e os olhos arregalados, respirando diretamente pela boca. Ele admirou, nem que fosse por poucos segundos, a beleza extenuante da ruiva. Seus cabelos eram finos e lisos até um ponto, e depois, podia-se notar o mar de ondas que formavam volumosos cachos perceptíveis. Seus olhos eram arregalados naturalmente, esverdeados como um lago em uma noite nebulosa. Seus lábios eram grossos, carnudos e avermelhados. Também não deixou de notar o corpo muito, mas muito satisfatório. Por debaixo daquela blusa fina e a jaqueta, Stiles pode imaginar atrocidades apenas de ver o quão marcadas eram as suas curvas, o tamanho dos seios e as coxas, infelizmente, não pode ver tudo por completo, mas ter uma noção o fez se alegrar por pouco menos de dois minutos, o suficiente para Lydia voltar-se a realidade.

Quando Stiles virou-se bruscamente com o taco de lacrosse, Lydia foi habilidosa e rápida ao abaixar. Sentia-se com uma pequena adrenalina, pois nem ao menos havia pensado em alguma coisa, apenas não queria que seu rosto fosse afetado. Pensou por um momento que Roger seria possessivo com as marcas que deixava em Lydia, e não iria gostar que outro estivesse a tratando da mesma forma que ele a tratava, era completamente fora de questão alguém usá-la e extravasar a dor e raiva no seu exclusivo saco de pancada. Apenas ele poderia ter tal prazer, dessa forma, a confiança era mínima.

Lydia se levantou, agora com o coração ainda mais acelerado, dando um passo pra trás, uma vez que se sentia próxima mais que o suficiente do rapaz.

— Achei que era o único aqui. — quebra o silêncio, dizendo com o seu habitual tom seco e sarcástico. — E, uau, ainda bem que não estou.

— Sabe algum jeito de sairmos daqui? — Lydia ignorou totalmente o pequeno flerte do moreno. — E-eu preciso estar em casa.

— Você está vendo alguém aqui além de nós? — ele junta as sobrancelhas, exalando ironia. Com ingenuidade, Lydia o encara um pouco confusa, balançando a cabeça como se fosse óbvio demais. — E por acaso eu teria chave para abrir algum portão ou escada para subir em algum muro? — ela fica vermelha, não de raiva, mas sim de pouco caso que lhe fazia pela grosseria de Stiles.

— Olha, eu não te conheço, nem ao menos sei seu nome. Apenas gostaria que me ajudasse a sair da escola.

— Não sei não, hein. Podíamos ficar em uma das salas, você poderia deitar no meu peito…

Ri baixo, tirando a pouca paciência da ruiva. Ela estava atordoada, confusa e estressada, PRECISAVA estar em casa às oito em ponto, se não quisesse acabar com toda sua maquiagem escondendo as marcas no dia seguinte. Cansada de perder tempo com o senhor Sarcasmo, Lydia se vira para sair do campo, mas Stiles não ficou parado ali, ele passou a acompanhá-la, quieto, usufruindo também da sua falta de paciência para qualquer coisa. Andavam lado a lado, em um silêncio desconfortável para Lydia, já para Stiles, era ótimo.

A menina sofria de uma hiperatividade avançada. Ela tinha a necessidade de fazer ou falar algo, tornando-a ainda mais impulsiva do que já era.

— Você…

— Não.

— Mas eu nem…

— Não.

— Estamos presos na escola poderíamos… sei lá… conversar.

Stiles parou de andar, eles já estavam em um dos corredores. Parando em frente à menina, ela bate o rosto em seu peitoral,assustando-se de imediato. Sobe os olhos  verdes para os do moreno.

— Essa conversa pode resultar em algo mais… Intimo? — Lydia se assusta com a pergunta direta do rapaz. Era tão tímida, e tão vergonhosa, mas quando queria ser tagarela, a garota era sem exitar, mas com o mais alto, ele parecia fazer pouco caso disso. Lydia prendeu o ar por alguns segundos, gaguejando.

— Eu só…

— Isso é um “não”. Poxa, seria divertido. Já que é assim, vamos continuar em silêncio.

— Mas eu…

— Silêncio. — cantarola.

— Será que dá pra me deixar terminar as frases?

— Oh, meu Deus, você é muito chata.

A ruiva logo se calou, revirando os olhos e voltando a andar ao seu lado. Ela queria ter conquistado um ponto a mais na intimidade com o garoto, dessa forma, ficaria mais solta e descontraída. Agora, se seguraria pra não dizer nada para ele, para não dizer nenhuma bobagem.

Quando chegaram na sala da Direção, Stiles pegou um grampo da bolsa de Lydia, abrindo a porta. Os dois vasculharam a sala, primeiro para ver se achavam algo, se não, olhariam na câmera de segurança de toda a escola, para ter uma base de como saíram dali.

Nada. Eles encontraram folhas, fichas, Livros, utensílios, tudo o que uma sala da Diretora certamente teria. Os dois bufaram, entrando na parte 2 do plano. Stiles se sentou na cadeira se frente para o computador em modo repouso. Balançou o mouse, vendo a tela inicial em sua frente. Caso estivesse desligado, provavelmente pediria senha e isso os atrasaria mais.

Lydia batia o pé rapidamente, batendo as unhas também na cadeira que se apoiava. Ela estava nervosa e os movimentos a ajudaria a não sofrer tanto com a maldita hiperatividade.

— Ok, ok… onde está você…?

Stiles murmura baixo, procurando os acessos às câmeras do colégio. Quando achou finalmente o programa instalado, ele deu um sorriso vitorioso e orgulhoso de si. Foi redirecionado até finalmente ter acesso ao breu que estava a escola, mas Stiles conseguiu ligar a luz que as câmeras possuíam. Salas, laboratório, refeitório, campo, quadra e… ginásio. Quando Lydia varria os olhos pelo lugar, pode usar sua outra habilidade de ser observadora. Semicerra os olhos, direcionando-se para aquele ponto fixo.

— Clique na imagem 4.

Sem saber o que ela tinha descoberto, clica na imagem, expandindo-se o ginásio. Lydia aponta para a porta azul que mantinha o nome “zelador” em uma placa branca. A sala ficava atrás do ginásio, era muito pouca visível. Nenhum aluno nunca entrara ali, pois 1) tomaria uma bela de uma suspensão, 2) os alunos gostavam do pobre idoso. Stiles sorriu, mas Lydia não pôde ser capaz do mesmo.

— O zelador tem as chaves até da porta do inferno!

O moreno se levanta da cadeira, deixando tudo em perfeito estado. Stiles corria na frente e Lydia apenas o seguia, pois não conhecia muito da famosa Beacon Hills School. Ao chegar no ginásio, o barulho dos passos arrastados no chão liso era a única coisa que eles ouviam. Stiles bate na porta várias vezes, adoraria ir embora daquele lugar.

— Zelador. — disse firme, mas animado por dentro. Finalmente. — Estamos presos na escola, a gente perdeu a hora e trancaram os portões.

O velhinho riu, saindo na frente dos dois jovens. Stiles ia na frente. Lydia pode analisá-lo, ele tinha a aparência desengonçada, mas era uma pessoa aparentemente firme. Tinha um tom excessivo de sarcasmo, ironia e era completamente seco. Todavia, ele era um rapaz muito bonito.

O zelador vai até as portas principais da escola, abrindo-as para os dois alunos. Stiles balançou a cabeça e Lydia agradeceu. Ele saiu em passos firmes pra fora da escola enquanto Lydia tentava o alcançar. Quando o faz, ela para em frente ao seu corpo.

— O que você quer?

— Eu não sei o seu nome…

— E porque saberia? — cruza os braços. — Foi uma pura coincidência estarmos aqui, não vamos ser amiguinhos.

— Eu…. — Stiles sai de sua frente, indo de encontro ao Jeep azul. A garota vai até ele, que respira fundo, a olhando com um olhar mortal e irritado. — Que horas são?

— Sete e quarenta e oito. Posso ir agora? — a ruiva arregala os olhos, não chegaria em casa a tempo.

— Por favor, me deixe em casa. Não vou te atrapalhar mais, nem tentar falar no seu ouvido. Apenas… Por favor!

Ele grunhi baixo. Ele se surpreendeu que a paciência com a ruiva não havia se esgotado. Lydia tomou o silêncio como um “sim”, entrando no jeep velho rapidamente.

— St Viewno, n° 245.

Ao dizer, Stiles ficou desconfortável e com uma aparência de “Deus, porque?”, ela só não entendeu o porquê. Não tentou puxar, assunto mais, apenas abraçou seu corpo é escorou a cabeça no vidro. Ele dirigiu por menos de oito minutos, parando em frente à sua casa.

— Você… Você sempre morou aqui? — Stiles pergunta baixo, sendo seco.

— Me mudei ontem, porque?

— Moro no 200. É no começo da rua. — ele dá de ombros, se inclina e abre a porta pra Lydia, que ainda não tinha raciocinado o que deveria fazer. — Hora de ir.

Ele pisca, fazendo-a balançar a cabeça e deixar o carro. Quando estava dando a volta no mesmo, Stiles a chama.

— Ruiva. — ela o encara. — Qual o seu nome?

— Não me lembro de você ter dito o seu.

— Stiles. Stiles Stilinski. — ela ri baixinho, algo que não se lembrara de fazer sem ser casual ou forçado.

— Lydia. — passa a lingua nos labios. Atraindo ainda mais a atenção do rapaz. — Lydia Martin.

Foi o suficiente para que Stiles arrancasse o carro. Lydia respira fundo cansada, abrindo a porta de casa. 7:55. Ela correu para o seu quarto, se jogando na cama. E naquela noite, não conseguiu parar de pensar nos olhos de avelã. Eles pareciam esconder algo, Stiles parecia freneticamente desconfortável. E foi assim que a ruiva dormiu, com os pensamentos vidrados ao dia que teve. 


Notas Finais


Socorro, gostei de um capítulo que escrevi.
Então gente, eu fui escrever e minha criatividade estava um saco, então eu usei a terceira pessoa e achei muito melhor. Vou passar a escrever mais como narradora, e por poucos e raros POV's.
Espero que tenham entendido tudo e as brechas de humor que deixei evidente. A Lydia pode ser tímida, mas gosta de manter uma conversa com as pessoas, já stilesé a grosseria em pessoa. Foi isso, espero que tenham gostado, até sexta que vem se eu não atrasar novamente.


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