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História Born to Die - You could save me


Escrita por: deusatena

Notas do Autor


Oi meus amores!
Estou atrasada, né? Bem, eu estava - ainda estou - ecrevendo a 1° parte do epílogo de Behind The Scenes, e ainda tenho que escrever TYB, que também esta atrasada, mas como já sabia o que fazer nesse capítulo, decidi escrever ele é cá está.
Ele é pequeno e apenas da introdução a outras coisas.

Bem, leiam que falei demais. Beijos, até o final.

Capítulo 3 - You could save me


Fanfic / Fanfiction Born to Die - You could save me

Andando pelas ruas da cidade
É por engano ou planejado? - BtD

 

O suor parecia deslizar lentamente por cada centímetro de Stiles. A respiração ofegante, o cabelo molhado e a camiseta encharcada. Os pulsos doíam, as pernas pareciam mais endurecidas do que nunca. A atenção totalmente focada ao saco de pancada vermelho. As outras pessoas, os outros gritos, as outras vozes, tudo parecia desaparecer. De repente, sua ira passou a crescer, seus punhos ficaram mais firmes e a força era mais que o essencial ali.

Lembrança of Stiles — moment ON

 

— Ei, Chloe! Pare de ser boba, não vai acontecer nada.

— Eu não quero, estou com um sentimento ruim. 

— Pense que é uma sereia, ok? Vem! Confie em mim.

...

— Chloe! Por favor, não brinque com isso. — gritava, em um desespero incomum.

“ Você poderia ter me salvado. Covarde.”

OFF

Os punhos de Stiles, apenas devidamente com a venda vermelha, sangravam. A imagem da garotinha em sua mente, o chamando de covarde e essa palavra soar como eco em sua mente, fez com que sua respiração ficasse ofegante e descontrolada, até que mãos puxam seu corpo, abraçando-o fortemente para o segurar.

— Stiles! Dessa forma você pode acabar torcendo ou até mesmo quebrando a mão.

A voz desesperada de Scott, seu melhor amigo e irmão de “mães diferentes”, o fez parar. Ele sabia de tudo sobre Stiles, e sabia o porque dele ter ficado assim.

— É a Chloe, não é?

— Não toque no nome dela.

Foi a única coisa que Stiles disse, completamente amargurado. Ele esbarra fortemente seu ombro no do moreno, indo até o banheiro apertado, semelhante aos de bar. Stiles encarou seu reflexo, antigamente ele chorava ao relembrar o que acontecia. Hoje ele apenas perde o controle, respira fundo e se mantém imponente. Indestrutível. Ele se sentia bem em não ter nada que o pudesse ferir. Talvez sua mãe, Cláudia. Porém, ela era uma médica tão ocupada que raramente ficava em casa, e Stiles nunca reclamou. Sempre recebeu a atenção e a educação que precisava, ela fôra sua melhor mãe e melhor pai. Scott também foi sempre seu irmão desde que tinham nada mais que cinco anos. Sempre apoiava um ao outro, e por mais que um fosse amável, educado e gentil, e o outro completamente e extremamente ao contrário, eles encontravam um no outro semelhanças. E aí fecha a lista de pessoa que o garoto se preocupava. Ele não ligava se o julgassem, se davam em cima dele, se suas notas estavam ruins, pros grupos extras da escola, nada. Ele definitivamente só ligava para essas duas pessoas e de bônus a academia de luta. 115 reais por mês era o suficiente para que ele deixasse tudo em dia, sem que parasse de visitar sua “terapia” favorita. Entretanto, Cláudia achava que três vezes na academia era muito, e que seu filho poderia se cansar, perdendo sua vida acadêmica pra luta, e foi exatamente o que aconteceu. As matérias que dominava sem problema algum como matemática, espanhol, física e química ele caiu muito, perdendo várias notas. Então ela propôs que ou ele estudava e continuava no seu passamento favorito, ou ele perdia e teria que estudar de todo jeito.

E Cláudia Stilinski não brinca.

— Stiles? Você tá legal aí? — perguntou Scott receoso, interrompendo seus pensamentos e o olhar diretamente focado no espelho mediano.

— Vou embora sozinho, arrume outra carona.

Gritou de volta. O garoto ouviu o moreno bufar, e seus passos se distanciarem.

Estrada Horach, Avenida 115, ponte 16, lago dos cisnes.

Repetiu diversas vezes, até sentir-se são. Saiu do banheiro, indo pro vestiário, onde pode se molhar decentemente. Passou gelol e bolsas quentes no corpo, colocando sua roupa e calçado os tênis, iria sair até que Charles Hale o parou. Aqueles malditos olhos verdes que o fazia sentir um certo… “medo”.

— Stiles.

— Sim, treinador?

— Não quero que venha pra cá e se desgaste demais. — cruza os braços. — Você não está dando conta nem de me ajudar mais nas aulas. Tu desanda que eu te tiro dessa posição e ainda te tiro da ordem, uma “suspensão” faz bem, certo?

— Não, senhor. Irei me esforçar e não dar mais que meus limites. — ele respira fundo, saindo de perto. — Boa tarde, treinador.

Ele balança a cabeça, pegando suas chaves na recepção e indo até o carro.

Dirigia com o som alto de uma eletrônica, enquanto sentia o ar gelado bater em seu rosto. Adorava dirigir mais do que permitido e sentir o vento bater em seu rosto. Quando ele olha pra frente, vê uma silhueta feminina, o desespero toma conta de suas mãos. Stiles gira o volante para a direita, pisando no freio. Ouve um grito alto e assustado, ele quase tinha quebrado a cerca de uma casa. O garoto desce do carro desesperadamente, se preparando para xingar quem é que fosse a mulher, mas isso não chegou nem perto de acontecer. Stiles viu os olhos verdes da menina, os cabelos bagunçados mas um vestido comportado e com flores laranjas envolta. O que mais o despertou foi o verde escuro dos olhos de Lydia, apagados pelas constantes lágrimas que desciam livres pelos olhos da menina. A ruiva, percebendo ser Stiles, alguém que já tinha visto, passou as mãos rapidamente no rosto, limpando qualquer vestígio de choro. Ajeitou o casaco vermelho em seus braços, usando os longos cabelos para mascarar as recentes marcas roxas no pescoço branquelo. Stiles normalmente não se importaria, apenas entraria em seu carro e que se dane a menina, e por um momento esqueceu de estar exatamente na porta de sua casa, devia estar saindo de casa.

Stiles a olhou e sentiu pena, um sentimento pouco reconhecido por ele. A garota tentava se estabelecer, endireitando os ombros contorcidos, mantendo uma aparência semi agradável. Os pés de ambos não se moviam. Stiles queria tanto entrar naquele maldito jeep e ir embora, mas não conseguia. Queria saber o que havia acontecido, entender e conversar com a garota perdida. Ela era tão bonita, de cabeça aos pés. Stiles não entendia como poderia existir uma excepcional beleza inabalável.

Lydia queria continuar correndo, mesmo sabendo que isso seria péssimo. Por mais que fosse final de semana, Roger trabalhava e estaria em uma hora e meia em casa. O fato de deixar um presente para Lydia antes de sair foi nada surpreendente, mas doloroso. Nos sábados ele trabalhava uma da tarde, porém, em seu intervalo, ele foi para casa e a enforcou. Não como antes, hoje teria sido pior, ou até melhor. Só sabia que todas as surras pareciam ser a primeiras, pois doíam igualmente. Emocionalmente e fisicamente. Assim que saiu de casa após xingar a ruiva e machuca-la, ela não se sentiu sã. Seu corpo parecia entrar em colapso, uma dúvida eterna. Sentia vontade de gritar, chorar e correr, tornando a fazer. Ela saiu em passos rápidos de casa, não enxergava nada pelas lágrimas acumuladas. E quando viu Stiles, sentiu a vontade de pedir um único abraço. Estranho ou não, eles não pareciam estranhar ou reclamar o fato de terem ficado hipnotizados um com o outro por três minutos.

— Ahm… Oi, Stiles.

— E aí, ruivinha. — ele diz, analisando-a. Por mais que parecesse triste, não pode evitar de encarar ela. Gostosa. — Essa é a vantagem de sua casa ser apenas seis casas longe da minha?

— Qual? — pergunta confusa.

— Vê-la.

Ela sentiu um rubor nas bochechas, mas não se comovendo com as palavras, tais usadas para cantar ela.

— Por que fica com vergonha? Uma ruiva que nem você tem, no mínimo, 5 caras aos seus pés.

— Ah… Não.

— Não?

— Nunca tive um namorado, ficante ou recebi um flerte. Na verdade, é o primeiro garoto que me elogiou? — disse baixinho, fungando. Stiles queria até que ela repetisse, não pelo tom de voz, mas porque não parecia verdade.

— Sério?

— Sim. — analisou um pouco mais, arqueando as sobrancelhas.

— Você nunca beijou alguém na vida?

Ela encolheu os ombros, olhando para baixo e balançando o pé.

— Eu posso resolver isso pra você. — dizia se aproximando, ela por si apenas colocou a mãozinha quente em seu braço e a outra no peitoral.

— Desculpe, mas eu dispenso.

Ele ri, ela parecia dura na queda. Ok, um desafio era ótimo para ele. Lydia Martin parecia tão fechada, um livro com cadeado indestrutível. Era impossível fazer hipótese de seus pensamentos ou ações a seguir, ela era completamente imprevisível. Parecia um oceano profundo, com um azul bonito mas que cegava a visão. Eu queria mergulhar na profundidade que ela parecia ser, a diferença que seus olhos transmitia e a voz calma, paciente e assustada. Eu não sei porque, apenas… Queria.

— Está ocupada agora? — o que raios eu estou fazendo? Pensou.

— Eu… Não, não estou.

— Quer dar uma volta?

— Comigo? — arregala os olhos. — Mas por que…

— Só volte pra sua casa, tranque a porta e vamos.

— Apé? — questionou

— Com o meu carro.— dá de ombros, andando em direção ao jeep parado.

— Pra onde? — Stiles ri, vira e diz:

— Para um lugar onde  almas feridas são mais que bem-vindas.

[...]

Havia por um momento recusar, mas suas ações traiam a sua mente racional. Lydia trancou a porta, trazendo seu novo celular consigo, usado para coisas raras e o principal: o horário. Era doido sair de carro alguém que se conheceu numa segunda passada, e agora estava lado a lado com um garoto com brincadeiras maliciosas, cartas irônicas na manga e uma grosseria básica que ela esperou não receber no momento, parecia mais fragilizada que o normal; a todo instante parecia querer chorar. Stiles colocou uma rádio da estação do momento, deixou os quatro vidros abertos e passou a dirigir. Aumentou o volume e dirigiu. Ela franziu o cenho, observando a marca de km por hora chegar a 120, sendo que o permitido era 80. Ele ultrapassou também pessoas esperando na faixa de pedestre, e semáforos vermelhos. Lydia achou estranho e passou a encarar ele discretamente.

— O que?

— Você…

— Sim, estou. Não se preocupe com isso, só sinta.

Ela balançou a cabeça, olhando para fora da janela. O vento gelado bateu em seu rosto e a paisagem lhe era magnífica. A garota sentia o coração se apertar, e a garganta se encolher. Respirou fundo, sentindo as lagrimas cansadas descerem livres no seu rosto, e diferente do que Stiles pensou, ela começou a rir exagerado, sorrindo para todo o céu azulado. Em um ato impensado, ela pega pulso e se senta na janela, com as pernas apoiadas no banco e o corpo para fora. Fechou os olhos e esqueceu. Logo, sentiu o cheiro salgado e barulhos de água. Praia. O lugar estava vazio e quando viu a placa “você está fora de Beacon Hills”, a menina se permitiu sorrir de olhos fechados novamente. Sua alma dolorosamente ferida foi aceita e bem vinda naquele lugar com a paz das águas, da finalidade da areia, dos céus azuis e da calmaria. Paz. Algo que não via a muito, muito tempo.

— Ei! Você está bem? — Stiles gritou para ela ouvir, e ainda sorrindo com os olhos fechados, respondeu:

— Nunca estive melhor.


Notas Finais


Charlie apareceu (Derek/Tyler) e no próximo teremos a nossa amada Malia e Isaac <3 além de um pequeno papel da Allison, mas bem rapidinho.
Então, gente, eu queria dizer pra vocês que meu plano pra esa maravilhosa, sensual e gata fic será bem curtinha ): eu pretendo finalizá-la no máximo no capítulo 12-15. Por isso, estou acelerando as coisas, colocando uma observação de sentimento a mais e tudo mais, para que o desenvolvimento fique bom, mas nem devagar demais e nem tão rápido.
Eu tentarei postar o próximo até sexta que vem, mas não prometo nada. Absolutamente nada MESMO. O epílogo há de ser grande, e eu ainda vou dividi-lo, além de que tem a TYB e trabalho pra fazer, prova ela estudar.
POR FAVOR, relevem.
Acho que é só isso mesmo, até o próximo capítulo [prometo aumenta-lo, ok?]


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