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História Born To Die - Capítulo Seis:


Escrita por: louisat e whoisclace

Notas do Autor


Olha só quem está cumprindo com o combinado, vindo mais um sábado postar para vocês...

1º: Meninas, estamos começando a ter os primeiros encontros de Harry e Felicity, então preparem os corações.
2º: Perdoem qualquer erro ortográfico e gramatical, eu reviso, mas eu sozinha deixo passar muitas coisas.
3º: Obrigada aos novos favoritos e sejam bem-vindos ao meu mundinho.
4º: Obrigada pelos comentários anteriores...
5º: Comentem sobre o que estão achando da relação amizade/romance do nosso casal, para eu saber o que fazer para a felicidade de vocês também.
6º: Boa leitura,
Louisa.

Capítulo 7 - Capítulo Seis:


Fanfic / Fanfiction Born To Die - Capítulo Seis:

Estava terminando de pentear os meus cabelos, quando o aleatório do meu spotify começou a tocar uma música da Lana Del Rey, para quem não sabe, eu confesso que uma das minhas maiores inspirações é essa mulher. O seu jeito, o seu sorriso, sua voz e suas canções, elas me entendem, me abraçam e me completam de uma forma bastante significativa e eu sou grata demais por isso.

Lembro-me até hoje também do dia que Lana veio fazer um show aqui em nossa cidade, e Carl comprou um ingresso e me levou. Nesse dia eu senti uma alegria jamais vivida anteriormente, foi um momento único, indescritível, só vivencial.

Era irônico demais o aleatório, portanto eu cantarolaria a música junto, tinha noção, eu não resistiria. Ao primeiro acorde, a primeira palavra cantada, meus dedos batucaram em minhas pernas e eu fechei os meus olhos, repetindo.

— Kiss me hard before you go summertime sadness. — cantarolei e sorri, relembrando essa música no show. — I Just wanted you to know, that baby you’re the best. — continuei e ergui as mãos para cima como de costume. — I got my red dress on the night, dancing in the dark in the pale moonlight. — mordi meu lábio inferior, sentindo a música me abraçar. Era sempre assim, eu não conseguia distinguir toda essa onda.

Vestido vermelho, eu sempre tive vontade de utilizar um em algum encontro, em algum jantar romântico, em alguma comemoração. E usaria, um dia, tinha certeza disso, só não sei quando, porém, tenho crença que vou.

— Done my hair up real big beauty queen style. — gargalhei ao recordar o sentindo da letra e continuei. — High feels off, I’m feeling alive. — sem salto, eu sempre me sinto viva, normalmente.

Estava tão entretida com a minha cantora favorita, que nem percebi que Carl havia aberto a porta do meu quarto e se escorado nela e me observava com um sorriso debochado em seu rosto.

— Você está cantando summertime sadness, está com um sorriso no rosto e principalmente utilizando a mesma blusa que foi ao show, você está feliz, Felicity. — afirmou e eu revirei meus olhos, pois, além do meu pai agora seria meu irmão me assombrando com isso?

— Nada haver! — respondi entredentes. — O que você quer?

— Só avisar que Gemma chegou e Harry veio com ela.

— Obrigada, já vou indo.

Carl não esperou nem eu manda-lo sair, apenas deu de ombros e me deixou sozinha. Pela última vez, dei uma checada em meu visual e sorri. Não estava deslumbrante, portanto estava bonita o suficiente para ir tomar sorvete com Harry.

Peguei minha bolsa, coloquei-a no meu ombro e desci as escadas silenciosamente para não despertar a atenção de ninguém. Antes que fosse para a sala, corri e fui direto para a cozinha dar uma última olhada no meu bolo e notei que meu pai o tinha tirado do forno, se não, ele teria se tornado um carvão.

O cheiro estava delicioso, tinha finalmente acertado alguma receita que procuro na internet, ao contrário dos irmãos Styles eu não tinha parentes para pedir algo como uma receita de comida, tinha que me virar para fazer algo.

Peguei o doce entre minhas mãos e o levei até a sala, na onde todos se encontravam conversando. Coloquei-o sobre a mesa, a qual Carl tinha arrumado com muito carinho e alegria, pois, ali conversariam sobre sua recuperação, creio eu.

— Pronto! — anunciei. — O bolo aparenta estar muito bom.

— Você fez bolo? — Harry chegou primeiro que todos, com um sorriso no rosto, deixando-me atônita.

— Sim, quer um pedaço ou ainda quer o sorvete? — respondi e arqueei a sobrancelha.

— Eu ouvi sorvete? — Carl parou e nos olhou.

— Vamos sair tomar um. — Harry respondeu e os namorados se entreolharam na hora.

— Entendi. — Carl respondeu desconfiado, entretanto não protestou, já que Gemma entrou na conversa.

— Guardaremos um pedaço para você, Harry. — comentou divertida e com um sorriso nos lábios. — Agora vão. — dispensou.

Olhei de canto para Harry, que não pude deixar de notar que deu um olhar desconfiado para Gemma que apenas assentiu com um sorriso no rosto. Não consegui desvendar o que eles estavam conversando, porém como uma conexão entre irmãos, eles sabiam o que era e deveria ser coisa apenas do interesse deles.

Me despedi de Carl, que rezou quase um terço inteiro. Não sei o porquê disso, porém sabia que era preocupação, já que era uma das primeiras vezes que saia sozinha com um rapaz, aliás, uma das inúmeras outras primeiras vezes que andei tendo desde que comecei a ter contato com essa família.

Iriamos de carro, pois, Harry me contou que a sorveteria que tinha escolhido ficava do outro lado da cidade, por conta de privacidade. Não queria que ninguém de conhecido do seu pai o visse e logo em seguida ligasse para o patriarca da família comentando o ocorrido.

Eu o entendia, não iria contraria-lo, pois, também gostaria de ter privacidade e um pouco de paz. E paz era algo que eu estava sentindo atualmente, algo como uma paz interior, paz espiritual, até a depressão tinha tido sido comedida.

Eu sei que depressão não é curada, entretanto se soubermos controlar, se soubermos aliviarmos algumas situações, conseguimos viver bem, conseguimos nos livrar da sensação de nunca sermos bons para nada, a sensação de nunca sermos amados e principalmente a sensação de sermos só e que incomodamos todos aqueles que lutam pelo nosso bem.

O carro virou uma rua e pude notar o nome estampado no letreiro: “Bembolado”. Era uma franquia que tinha na cidade toda, em quase todos os bairros e eles faziam um sorvete incrível, maravilhoso e delicioso, eu tinha adorado ser essa a opção do Harry.

— Pelo seu sorriso acho que gostou da minha escolha. — comentou convencido, fazendo-me morder o lábio e rir.

— É uma das minhas sorveterias favoritas.

— É a minha favorita!

— É que eu também gosto do sorvete do Mc Donald’s — respondi e Harry gargalhou, enquanto manobrava o carro em uma vaga. — Burger King também é gostoso, porém essa é a melhor.

— Incrível como o seu gosto é parecido com o meu.

— Então! — falei e ri.

Harry desligou o motor do automóvel, me deu um sorriso singelo e me olhou de forma estranha, que não consegui identificar, porém ignorei.

— Vamos? — perguntou e eu assenti, abrindo a porta e me colocando para fora em segundos.

Ao entrarmos no estabelecimento, fiquei maravilhada como sempre. Eu amava o cheiro de doce, amava o cheiro das coberturas de chocolate e adorava principalmente o sabor de napolitano. É engraçado e clichê, porém não ligo para nada disso, só quero saciar minha vontade.

Segui os passos de Harry e fui me servir. Comecei colocando uma bola de chocolate, logo em seguida coloquei uma de baunilha e por último de morango. Em seguida fui na sessão dos aperitivos, coloquei m’m, logo depois coloquei granulado e também algumas gominhas. Meu sorvete era muito gordo, porém quem disse que eu me importava?

Engraçado era que o sorvete do Harry não ficava muito atrás do meu, finalmente havia achado alguém que adorava esse doce como eu. Ao sentarmos nas cadeiras e colocarmos os potinhos sobre a mesa, senti algo diferente, realmente inexplicável, nem sei nem como explicar.

Ao dar a primeira colherada, senti minha garganta congelar e eu amava essa sensação. Às vezes era até egoísta tê-la, portanto o prazer que isso me proporcionava era inigualável.

— Napolitano então? — Harry abordou um assunto, enquanto eu o olhei de canto e ri.

— Então, sei que é clichê.

— Não que seja clichê, achei que você curtisse algo como floresta negra, sensação, esses tipos.

— Não Harry, eu amo chocolate, porém no sorvete tem que ter algo a mais.

— Sim, concordo, não é à toa que enfeito o meu sempre.

— Olha só o meu, eu coloquei até gominha.

— O seu está mais enfeitado que o meu — Harry respondeu e levou a sua colher para o meu potinho e tirou de lá uma colherada. — Droga, o seu realmente está gostoso com tudo isso misturado, Felicity — lamentou-se.

— Meu Deus! — respondi incrédula, enquanto o fitava. Ele não tinha feito isso. — Você roubou um pouco do meu sorvete, Harry! — comentei indignada, enquanto ele ria debochado. — Sinal que terei menos sorvete para apreciar. — lamentei e Harry então pegou minha colher e colocou um pouco do seu e me deu para experimentar. — Fazer isso não me fará mudar de ideia, Harry.

— Só prove! — alertou e eu então provei. Socorro, que delícia, por que eu não tinha pensado nisso antes? Esse sorvete azul só tem cara que é ruim, porém seu sabor é magnífico. — O que achou?

— É muito bom. — lambi meus lábios e respirei fundo, sentindo um leve incômodo em meus olhos por conta da luz solar.

Nem percebi que esses breves segundos, que essa luz tortuosa me atrapalhou, Harry tinha parado e me analisado completamente. Seu olhar percorreu todo o meu rosto, deixando-me um pouco envergonhada, é claro. Já tínhamos trocado esse tipo de olhar, que por muitas vezes, ou na maioria delas ignoramos, porém agora estava diferente, estávamos sozinhos, sem ninguém que conhecíamos por perto.

— Seus olhos são um castanho meio esverdeados, Felicity. — comentou e eu olhei com um sorriso nos lábios. Sim, meus olhos tinham uma coloração um pouco diferente. — Eles me lembram avelã, sabe? Porque no sol se destaca bastante. — confessou e eu ri. — Engraçado que seu irmão tem olhos castanhos e bom, não reparei no do seu pai.

— São da mesma cor do Carl.

— Está explicado. — respondeu, portanto agora o sol foi de encontro ao rosto do rapaz em minha frente, que por sinal, ficou totalmente iluminado e seus olhos ficaram ainda mais destacados pela coloração esverdeadas.

Os olhos de Harry eram uma perdição, se eu pudesse me perdia completamente ali. Sempre que podia o observava e admirava, pois, adorava. No entanto, o sol também refletiu em sua blusa social branca, que por sinal, estava com dois botões abertos, revelando um pouco de pele e tatuagens.

Já tinha reparado anteriormente que Harry tinha alguns desenhos espalhados pelo corpo. Seus braços quando descobertos pelas mangas das blusas revelavam isso, entretanto sua mão também possuía algumas figuras bastante curiosas, porém nunca perguntei sobre.

E eu confesso que sou apaixonada por homens tatuados, eles carregam um charme, na verdade são extremamente sexys e Harry Styles tinha um estilo de se vestir bastante peculiar, a qual eu admirava e adorava.

— Harry, quantas tatuagens você tem?  — perguntei, enquanto ele parou e me fitou curioso.

— Várias, até perdi as contas.

— Tipo, mais de vinte?

— Basicamente.

— E qual foi a que mais doeu para fazer?

— Eu tenho algumas no tórax, no peito, e essas doeram bastante.

— Elas possuem significados?

— Eu tenho uma borboleta na barriga, Felicity. — comentou e riu de desespero. — Adolescência é uma bosta, você acha que pode fazer tudo e se arrepende amargamente.

— Essa fase parece ser difícil para todos, não?

— É que é a fase de transição, né? Você está saindo da sua infância e está entrando praticamente na vida adulta. — observou e eu assenti. — Uma vez, eu lembro que Gemma foi na psicóloga.

— Gemma? — retruquei assustada.

— Sim, ela tinha alguns pesadelos quando mais nova e minha mãe resolveu leva-la em uma médica.

— E que pesadelos eram?

— Ela sonhava muito com morte, Felicity. — confessou e eu fiquei em silêncio. O que eu falaria? — Eu sei que é estranho, porém a doutora falou que é normal.

— Eu não acho nada normal.

— A explicação dela foi simples. A Gemma estava vivendo um luto por ter que deixar a infância dela e não aceitava muito bem a adolescência. Perder amigos, perder a rotina, ter que construir tudo novo. — Harry respondeu e eu pisquei os olhos. Até que a doutora não falou nenhuma mentira, pois Meredith já tinha me falado algo semelhante a isso.

Ao olhar pela janela de vidro da sorveteria, pude notar que estava escurecendo e que também estávamos do outro lado da cidade. O tempo tinha passado em um piscar de olhos, em breves segundos e isso se tornou rotineiro, quando estou na presença de Harry.

Passo horas e horas ao seu lado, conversando e trocando experiências de vida que nem notamos o passar das horas. Harry mesmo tinha comentado comigo sobre isso uma vez. E não vou negar, estar em sua presença era reconfortante, eu nunca me cansava e suponha que nunca iria me cansar.

O rapaz notou que eu tinha ficado perdida em meus devaneios, pois, tinha cortado o assunto sobre sua irmã e não foi por mal, apenas aconteceu dos meus pensamentos entrarem em crise logo agora.

— Felicity, vamos que acho que está na hora de eu te levar para casa. — Harry me despertou, fazendo-me olha-lo e sorrir. Droga! De novo eu estava sendo boba em sua presença.

— Não quer mais um sorvete? — perguntei e ri.

— Eu não aguento e você?

— Também não. — respondi indiferente e me levantei. — Vamos, só espero não atrapalhar Carl e Gemma quando chegarmos em casa.

— Não tinha pensado sobre isso. — Harry foi atrás, enquanto eu me encaminhava para o caixa. — Deixa que hoje eu pago, Felicity. — o rapaz comentou, fazendo-me arquear uma sobrancelha. — Não aceito não como resposta, aliás, eu quem te convidei. — enfatizou e eu sorri.

Harry ganhou, logicamente. Como eu protestaria contra um cara que estava sendo o príncipe encantado que todas as garotas gostariam de ter? Meio impossível, porém, eu assenti e deixe-o ir na minha frente entregar as nossas comandas para a moça que estava sentada no caixa.

— Apesar que eu acho que eles não estarão fazendo absolutamente nada, Harry. — confessei entre risos, fazendo o rapaz rir também.

— Eu não coloco minha mão no fogo pela minha irmã, Felicity.

— E nem eu por Carl, mas vamos ver.

— Vamos? — perguntou e eu assenti.

O letreiro escrito “saída” já tinha sido ligado e estava estampado em vermelho, como de costume. Tomei a dianteira e sai na frente, porém antes que minha mão alcançasse a porta, Harry tomou a frente e a abriu, colocando o seu corpo de lado e sua mão em minhas costas, meio que me guiando para fora.

O seu contato inusitado, deixou-me totalmente extasiada. Sei que não foi intencional e que foi involuntário, porém eu adorei. Foi como cenas de filmes, quando o homem guia a sua namorada para algum lugar.

Mesmo já fora do estabelecimento, Harry não deixou de segurar as minhas costas, até chegarmos na onde o seu carro estava estacionado. O rapaz acionou o alarme o que ocasionou a destranca das portas. Olhei para ele de relance e notei um sorriso tímido em seus lábios.

Mesmo tão imersa em meus pensamentos, não consegui deixar de reparar no belo rapaz que estava fechando a porta para mim e se encaminhando para o banco de motorista. Pela primeira vez, em vários outros momentos, eu estava tímida o suficiente até mesmo de olhá-lo.

Harry sentou-se e colocou a chave na ignição ligando o motor rapidamente. E como imaginei, o silêncio estava sendo a nossa melhor companhia para o momento, pois, não tínhamos o que falar. Sei que na cabeça de Harry poderia estar passando inúmeras probabilidades, assim como na minha estava, entretanto não sou um Edward Cullen e não consigo ler mentes, infelizmente.

[...]

Como argumentei anteriormente, Carl e Gemma não estavam fazendo nada demais, além de estarem deitados em um colchão na sala, com um balde de pipoca, pizza e refrigerantes posto de lado. Harry até me deu um sorriso sínico — como se confessasse que eu estava certa sobre essa suposição — e revirei os olhos dando risada por conta disso.

Nos juntamos a eles por tamanha insistência do casal. Eu gostaria de ter subido para o meu quarto, colocado o meu pijama e me jogado na cama, entretanto o rumo foi outro, já que estava sentada no sofá de canto e Harry estava ao meu lado, com a postura ereta e com os olhos vidrados na televisão.

Ao voltar minha atenção para o filme, notei que a personagem principal — que por incrível que pareça eu não sei o nome, não sei nem a história principal — entretanto a cena chamou minha atenção. Ela estava em um carrossel, dentro de um parque de diversões, porém a sua situação era complicada e tensa.

Agarrei minhas mãos aflita por conta do rumo que a cena do filme estava tomando, eu não queria que a menina se machucasse, pelo contrário, eu gostaria que ela vivesse e conseguisse salvar a todos os envolvidos.

— Carrossel nunca foi meu brinquedo favorito em parques de diversões. — pensei alto e ri de desespero.

— Como que é? — Harry perguntou divertido, enquanto me encarava com uma sobrancelha arqueada.

— É o quê? — respondi indiferente.

— Felicity, eu te ouvi.

— Ouviu o que? Está ficando louco, Harry?

— Louco eu meio que sempre fui, mas tenho certeza que não ouço demais.

— Merda! — respondi e mordi meu lábio inferior. — É isso mesmo que você ouviu.

— Você não gosta? Por quê?

— É indiferente.

— Sério?

— Eu gosto de brinquedos que me dão adrenalina, Harry.

— Tipo?

— Montanhas-russas. — comentei e sorri.

— E carrossel não dá adrenalina em ficar girando e os bichos subindo e descendo? — perguntou debochado, fazendo-me rir em seguida.

— Como você é engraçado, Harry.

— Não me diga que você não gostava dos bichinhos no brinquedo.

— Nada contra e nem a favor.

— Agora me diga que você gosta de descer a descida da montanha-russa com os braços para cima.

— Como adivinhou?

— Na onde você esteve todo esse tempo, Felicity? — perguntou e eu arregalei os olhos, engoli em seco e sentindo a boca toda formigar.

— Na América, Harry. — comentei divertida, fazendo-o rir. — Você teve que vim para cá, o destino juntar os nossos irmãos para nos esbarrarmos. — ponderei.

— Agradecerei sempre ao destino por ter juntado nossos irmãos, então. — confessou e eu senti minhas bochechas arderem. Possivelmente eu estava corada e não tinha nada a ser feito.

Eu estava tão atônita que não sabia o que responder a ele e minha única reação foi olhar ao nosso redor para ver se Gemma e Carl estavam nos ouvindo. Fui surpreendida quando não encontrei nenhum dos dois na sala.

— Eles saíram tem uns quinze minutos. — Harry observou.

— Ah.. — foi a única coisa que consegui dizer, antes de puxar o ar para os meus pulmões. — Eu também sou grata ao destino, Harry. — falei e o olhei nos olhos.

— Não sou grato somente a isso, Felicity.

— E ao que mais? — perguntei curiosa.

— Serei grato se você aceitar a ir em um parque de diversões comigo.

— Amanhã? Às 07pm? — respondi com um sorriso no rosto, sentindo algo indescritível crescer em meu peito.

— Estarei aqui.

Antes que pudesse responde-lo novamente, Carl e Gemma retornaram para o cômodo e nos olharam desconfiados, entretanto estávamos tranquilos, não fizemos nada além de um leve flerte.

— Harry, me leva para casa? — Gem perguntou e o irmão assentiu.

— Vamos. — o rapaz se levantou.

Eu e Carl fomos até a porta nos despedirmos dos Styles, entretanto deixei meu irmão a sós com Gemma em um canto, enquanto fiquei em outro com Harry, que me olhava com um sorriso no rosto, com a sobrancelha levemente arqueada e com a luz da lua refletindo diretamente em seu rosto, deixando-o ainda mais angelical.

Consegui absorver mais detalhes do seu maxilar e isso me deixou desconcertada, pois, um dos meus pontos fracos em homens era justamente essa parte do corpo.

— Até amanhã. Felicity. — Harry se aproximou, segurando em meu quadril e encostando levemente nossos corpos. Uma aproximação nunca feita antes.

— Até, Harry. — levantei o meu olhar para conseguir encará-lo direito.

Tomei uma iniciativa inusitada, fiquei um pouco na ponta dos pés para depositar um beijo na bochecha do rapaz em minha frente, que ficou totalmente surpreso com a minha atitude e lógico que isso me deixou realizada. Não poderia encerrar o dia melhor, pois, notei um sorriso se estender em seu rosto, mostrando suas covinhas, deixando-me encantada.

 


Notas Finais


E AÍ? O QUE ACHARAM DA PARTE FINAL DO CAPÍTULO? EU A M E I


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