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História Born To Die - Capítulo Oito:


Escrita por: louisat e whoisclace

Notas do Autor


OLÁ, COMO ESTÃO? TRANQUILAS? Bom, vamos lá:

1º: Chegamos ao final da PRIMEIRA parte da fanfic.
2º: Se possível, comentem o que acharam desse capítulo, o que ele transmitiu para vocês... Os comentários decaíram bastante e isso me deixou tão triste.
3º: O próximo chega logo, prometo, acho que semana que vem.
4º: Boa leitura, bom surto, até as notas finais,
Louisa

Capítulo 9 - Capítulo Oito:


Fanfic / Fanfiction Born To Die - Capítulo Oito:

Confesso que desde que Harry me deixou em casa, minha mente virou um turbilhão de inúmeros pensamentos, que por muitas vezes se tornaram desconexos. Como assim, Felicity? Bom, eu estou transbordando felicidade e então não consigo manter apenas um pensamento em uma linha reta, eu desvio minha atenção, crio inúmeras oportunidades em minha cabeça. Eu me perco no meio do caminho, entretanto isso não é ruim como sempre achei.

A vida é engraçada e totalmente irônica, eu sou a prova viva disso, pois, quando achei que tudo estava indo ralo abaixo levei uma rasteira, porém positiva. Sempre que doutora Meredith me falava, que uma hora alguém especial iria aparecer e mudar o significado da palavra amizade, amor, entre outras que ela citou, eu não acreditava — só que agora, como de praxe, o meu cuspi caiu na minha cara —.

Eu virei amiga de Gemma de uma forma tão inusitada, nós duas compartilhávamos gosto iguais para moda, para música e principalmente para filmes, a única coisa diferente entre nossas personalidades era que a Styles mais velha gostava de badalar em festas e noitadas e eu trocava toda essa agitação pelo conforto da minha casa, do meu quarto ou sala, jogada sobre a cama ou sofá.

Agora, de fato, meus pensamentos me levaram diretamente a Harry e de como o destino adora brincar com as pessoas, pois, em segundos liga o caminho de duas pessoas que em um dia eram estranhas uma para outra e no outro segundo se tornam conhecidas e compartilham momentos incríveis uma ao lado da outra. Harry estava sendo meu destino, e eu não reclamaria jamais dele.

Nossos encontros... por mais que tenham sido poucos pela quantidade de tempo que nos conhecêssemos, eu sentia uma conexão indescritível vindo de nós dois. Era como se nos conhecêssemos de outras vidas, tivéssemos compartilhado outros momentos e agora estivéssemos vivendo algo predestinado.

Por mais que não tenha rolado absolutamente nada, se quer um beijo, um selar de lábios, a vontade que eu sentia de roçar minha boca sobre os lábios rosados de Harry era consumidora. Gostaria de sentir a textura da sua língua sobre a minha, da sua mão apertando minha cintura e deixando o meu corpo sobre o teu de forma precisa. Eu ansiava por esse contato, por esse momento e tinha receio de não acontecer.

Todavia, dentro de um cinema, a magia pode acontecer com o apagar das luzes e o acender do telão.... Podemos ter aquela troca de olhares e quando notarmos... tudo estar tão bom que nem perceberemos o filme terminar.

Essa noite com certeza vou passar em claro, esquematizando em minha imaginação mil e uma possibilidades em beijá-lo.

[...]

A semana tardou a passar, deixando-me angustiada pela nossa ida ao cinema, que foi marcada para um sábado, sim, um final de semana como o velho e gostoso clichê.

Devo confessar que com essa delonga demora, em minha cabeça tracei inúmeras formas de como fazer o momento acontecer, no entanto tinha em mente que se fosse para rolar alguma coisa, de certa forma, aconteceria como inesperado deixando-me ainda mais realizada.

Conversei com a doutora Meredith essa semana e lhe contei que teria um encontro, que por sinal, eu e Harry não falamos muito sobre esse dia, o que fez a minha psicóloga comentar que possivelmente o rapaz estaria tão apreensivo como eu, e que a cabeça ferveria de tanto pensar.

Fui ao shopping com a Gemma também na quarta-feira, comprar algumas roupas já que meu pai liberou grana e eu aproveitei e dei uma repaginada em meu guarda-roupa. A última vez que isso aconteceu eu nem me lembro, entretanto estava na hora e eu agarrei a oportunidade e fiz valer a pena.

— Alguém está perdida! — Carl entrou na cozinha, pegando uma latinha de refrigerante da geladeira.

— Quê? — respondi automaticamente, levando o dedão para minha boca e mordiscando a minha unha. Droga! Ela estava tão bonita.

— O que está acontecendo, Felicity?

— Ahn? Como assim?

— Olha, você está até lerda.

— Carl! — repreendi-o.

— Esse é o efeito de Harry sobre você?

— Mas que porra? — indaguei revoltada.

— Hoje é sábado, vocês vão sair, não?

— Por que você quer saber?

— Olha só! — riu da minha cara. — Está até na defensiva. — me analisou e eu o fuzilei.

Eu não tinha como mentir para Carl, pois, eu estava até arrumada esperando a campainha tocar. Todavia, essa semana eu não comentei com o meu irmão os meus planos, aliás, não comentei com ninguém. Às vezes, pode ser nem que a pessoa tenha inveja, porém quando comentamos sobre algo que queremos que dê certo, consequentemente dá errado e nos frustramos.

— Me deixa em paz! — dei de ombros e sai da cozinha.

— Qual é! — Carl me seguiu pelo corredor que dava acesso a nossa sala, porém trombamos com o nosso pai.

— Carl, sério! — parei em sua frente e arqueei uma sobrancelha.

— O que está acontecendo? — meu pai perguntou. Boa! Era tudo o que precisava para me constranger um pouco mais.

— Felicity terá um encontro e não quer contar nada pra gente.

— Que mentira!

— Então na onde você vai arrumada assim, filha? — meu mais velho me observou e eu funguei. Droga!

— Pai! — falei entredentes e quando ia ser grossa a campainha tocou.

No momento que isso aconteceu, nós três nos entreolhamos — com aquele olhar de que sabiam quem era —, porém eu fui esperta e mais rápida, empurrei meu pai de lado, lógico que sem força, e dei uma ombreada no Carl para jogá-lo de lado e ter todo o caminho ao meu favor.

Assim que cheguei na porta e a abri, meu coração quis sair do meu peito pelos batimentos cardíacos estarem frenéticos. Harry estava deslumbrante, e senhor, eu não deveria estar tendo pensamentos importunos só de vê-lo, entretanto algo falava mais alto do que eu.

Seu sorriso me contagiou e me fez morder o lábio inferior e retribuir essa atitude. Olhei em seus olhos e notei a pupila das suas írises esverdeadas um tanto dilatada por ser noite. Droga! Eu me perdia fácil olhando naquela imensidão verde.

Olhei para trás e respirei aliviada em não ver o meu pai e nem meu irmão bisbilhotando, entretanto tinha plena consciência que sofreria as consequências e dos deboches assim que chegasse em casa mais tarde. Até prepararia meu psicológico.

— Ei. — Harry começou, porém notei certa timidez em sua voz.

— Oi. — respondi um pouco tímida também. Que tenso!

— Você está bonita, Felicity. — me elogiou, fazendo-me sentir minhas bochechas corarem, entretanto dessa vez fiz diferente. Dei um sorriso de lado e coloquei uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

— Obrigada, Harry. — agradeci com a voz falha, no entanto retornaria o elogio. — Azul combina com você! — falei e sorri.

— Você acha?

— Tenho certeza, Harry.

— Obrigado, Felicity. — respondeu e riu. — Fiquei pensando se deveria vim de preto, sabe.

— Também fica incrível. — respondi automaticamente e notei um sorriso travesso no rosto do rapaz em minha frente.

— Vou levar em consideração. — comentou divertido. — Vamos? — perguntou e eu assenti.

Dessa vez não tive braço algum para ser meu apoio, não pude sentir os músculos fortes e definidos do Harry, pois, eu estava tensa e notei que os ombros do rapaz ao meu lado também estavam tensionados. Nós dois estávamos ansiosos ou era apenas um julgamento corriqueiro da minha parte? Gostaria de saber, de fato.

O seu carro como de costume estava estacionado defronte para minha casa, o que facilitava a nossa vida. Harry sempre me surpreendendo, entrou um pouco na minha frente antes de eu abrir a porta e fez isso, num ato simples e totalmente cavaleiro.

Ao adentrarmos no automóvel o silencio foi perceptível, já que o rádio estava ligado e a música de fundo se tornou um rock clássico dos anos 70. Eu sabia que Harry tinha o gosto musical pendente para esse lado, entretanto eu também gostava, não tanto quanto eu gosto do meu indie suicida, porém não desmereço que essa época foi uma das melhores.

Suas mãos estavam firmes sobre o volante, seu olhar direcionado pelo trânsito que se encontrava um pouco trancafiado. Era questão de horário, nós tínhamos saído na hora que nos desfavorecia completamente, porém não vou reclamar, eu estou em sua companhia.

Ao pararmos em um semáforo, Harry desviou a atenção dos carros para mim e deu um sorriso amigável desmontando todo o meu emocional. Aquelas covinhas lindas que eu adorava apareceram, deixando-me entorpecida. Eu amava o sorriso dele, seus dentes alinhados e esbranquiçados eram perfeitos e combinavam com todo o conjunto.

— Que trânsito horrível! — Harry comentou e engatou a primeira.

— É sábado, Harry.

— Sim, mas não achei que estaríamos trancafiados aqui no engarrafamento.

— Deve ter acontecido alguma coisa.

— Sim. — comentou e ligou a seta para esquerda e eu já avistei o shopping.

— Então olha o motivo do congestionamento, Harry. — alertei, fazendo-o olhar e assentir. Uma colisão entre uma carreta de quase oito eixos com uma moto, tinha engarrafado quarteirões.

A moto estava presa entre as ferragens do caminhão e eu não consegui nem olhar para ver se o motorista estava vivo ou até mesmo bem. Só queria que Harry entrasse no estacionamento rápido e saíssemos daquele caos que me deixou mal, poxa, odiava ver acidentes deste porte, pois, os seres humanos são bem desgraçados e não possuem compaixão alguma pelo próximo.

Harry notou meu desconforto porque eu fiquei tensa e quieta, fechei meus olhos e tentei controlar a minha respiração que insistiu em ficar irregular. Não era um bom momento para eu ter os meus ataques de pânico, eu saberia reverter a situação custe o que custar.

Enquanto permanecia com a visão preta, meus pensamentos viajaram nos últimos acontecimentos e isso foi deixando-me aliviada. Era satisfatório ter algo descente em mente para poder distrair sua cabeça que insistia em lhe pregar uma peça daquelas.

Harry tocou meu ombro, o que me tirou dos meus devaneios rapidamente e olha-lo com curiosidade. Seu semblante estava sereno, mostrando satisfação de ter chego. O carro estava parado em uma vaga próxima à entrada principal do shopping que nos deixaria bem mais próximos do cinema.

 — Vamos? — perguntou e eu sorri assentindo.

Saímos e eu ajeitei minha roupa e meu recompus. Consegui lidar com os meus próprios temores e estava com uma felicidade interior absurda, sem contar que estava transbordando alegria por estar ali na presença desse rapaz incrível.

Confesso que por andarmos lado a lado e sempre estarmos conversando coisas aleatórias atraímos alguns olhares curiosos, — as pessoas deveriam estar se perguntando porque não andávamos de mãos dadas — e eu queria entrelaçar meus dedos nos de Harry, porém era cedo demais para isso acontecer, de fato.

Chegamos na bilheteria e olhamos os filmes que estavam em cartazes. Harry deu um suspiro e me olhou.

— Vou deixar você escolher. — falou sério. — Sou um pouco ruim para isso. Era nada. Harry estava jogando verde para colher maduro, eu sabia muito bem disso.

Dei uma olhada por cima dos filmes e observei que todos que estavam sendo exibidos eram dignos de uma chance, entretanto eu criaria a oportunidade perfeita para poder acontecer alguma coisa, lógico. O título campeão da minha observação foi Annabelle 2, se eu já tinha me borrado inteira no primeiro, queria saber como reagiria ao segundo.

— Annabelle? — perguntei, fazendo Harry sorrir de canto e assentir.

— Dois ingressos para Annabelle, por favor. — Harry foi educadíssimo com a moça, e tirou um sorriso dela.  — Obrigado. — pegou os bilhetes entre suas mãos e me entregou. — Preparada? — perguntou.

— Estou e você? — menti na caradura e Harry riu.

— O primeiro nem me deu medo! — confessou e eu arqueei a sobrancelha. — Não me diga que você ficou com medo, Felicity. — disparou e eu apenas quis ignorar, porém sabia que não conseguiria. — Seu silêncio já me disse que alguém ficou.

— Só um pouco. — rebati sua acusação e relaxei meus ombros.

— Quero ver se esse segundo será bom.

— Eu achei o primeiro bom.

— Nem sei se vou prestar atenção no filme, mas o primeiro foi bom. — comentou, tentando disfarçar o que disse em seguida.

Para não colocar lenha na fogueira e atormentar um pouco Harry, fingi que não ouvi o que ele disse e dei um meio sorriso. Aliás, não poderia negar que por dentro eu amei o que ouvi e temi pôr o que ele estava planejando, caso seus pensamentos matutassem alguma coisa, claro.

Nossa sessão era de imediato, pois, Harry falou que depois queria me levar comer em um dos meus lugares favoritos, que eu supus, lógico, ser o MC DONALD’S, bem coisa de gorda, entretanto eu não ligo, de fato.

Entramos em uma fila mediana, porém ao analisar todas as pessoas pude fazer um pequeno adendo: a maioria estava em casal e pareciam bem felizes com as suas companhias. Suas mãos entrelaçadas, os sorrisos evidentes em seus rostos, a energia positiva que era emanada, tudo estava bem para um filme de terror.

Harry estava quieto, entretanto consegui notar que também estava analisando o local, pois, seus olhos fizeram uma varredura por todas as pessoas na fila, talvez ele estivesse procurando por um conhecido, ou querendo ver algum rosto em especial, porém sua atenção voltou novamente a mim.

— A fila foi liberada! — anunciou animado, enquanto as primeiras pessoas andaram. — Achei que fosse demorar mais.

— Eu também. — respondi e dei longos passos até entregarmos os ingressos para a moça.

— Boa sessão a vocês. — comentou.

— Obrigada. — respondi e sorri gentilmente.

Aquela meia luz de cinema era importante, então caminhamos em silêncio até nossas poltronas e nos acomodamos. Não tínhamos comprado pipoca, nem água e muito menos refrigerante. Harry até me perguntou se eu gostaria, no entanto não estava com vontade de comer nada, não quando eu queria era outra coisa.

A sala foi lotando de pessoas e elas começaram a se acomodarem em seus respectivos lugares, deixando-me um pouco angustiada para as luzes cessarem de vez. Estava tão apreensiva para o telão ser ligado e iluminar tudo, que bloqueei Harry em alguns minutos, ficando petrificada na poltrona.

O máximo foi quando notei as luzes se enfraquecerem e a sala ficar escura, fazendo o telão ser ligado e brilhoso. Boa! Agora tudo começaria, e eu estava ansiosa demais por isso. Amigos vão no cinema, claro que vão, entretanto Harry estava por ser mais que um simples amigo para mim... eu queria que fosse bem mais e no que pude assimilar nesses últimos meses em suas falas, ele também gostaria.

Os trailers dos filmes que entrariam em cartazes começaram a ser passados, o que indicava que o filme estava prestes a ser iniciado. Oba! Ponto! Aí! Então o telão ficou preto e em seguida começou o filme... e eu estava começando a ficar com medo, de fato.

[...]

O filme estava pela metade e eu estava angustiada pela trama e por nada ter acontecido, aliás, estava começando a me frustrar por conta disso e não seria nada bom para mim.

Como estava tensa, eu deixei minha mão em cima daquele negócio que coloca refrigerante, pois, se alguma parte do filme fosse tão tensa eu seguraria ali e fecharia meus olhos bloqueando a visão de algo que me atormentaria.

Com o canto dos olhos, analisei Harry e desviei meu olhar assim que ele me flagrou o observando. Na hora que isso aconteceu, senti minhas bochechas ruborizarem, entretanto tentei controlar isso.

Um sorriso escapou dos meus lábios, não sei o motivo ao certo, porém foi involuntário, simplesmente aconteceu de eu ter sorrido e consequentemente Harry teria reparado.

— Felicity! — Harry chamou meu nome baixinho e eu olhei.

— Hm? — fiz esse barulho com a garganta.

Os dedos de Harry estavam próximos da minha mão, então eu apenas relaxei e deixei acontecer, já que sua mão alcançou a minha e a segurou entrelaçando os nossos dedos com precisão.

Meu coração já estava a mil, pois eu olhei para ali e depois levantei o meu olhar e observei o seu rosto sendo iluminado pela luz do telão daquela sala enorme.

— Felicity, eu vou fazer algo que eu estou com muita vontade de fazer. — falou.

— O quê? — perguntei e nem tive tempo, pois sua mão desocupada alcançou a minha nuca e puxou o meu rosto de encontro ao seu.

Eu automaticamente fechei meus olhos e deixei ser levada pelo momento, senti seu nariz passar pelo meu e sua testa ser encostada com a minha. Seu hálito quente bateu de encontro a minha boca, que me fez salivar por senti-la o quanto antes.

Harry estava me torturando por um beijo, porém quando eu ia tomar a atitude de beijá-lo sua boca foi pressionada sobre a minha e me ocasionou um breve formigamento. Como era possível nem o ter beijado ainda e querer por mais? Seu lábio inferior pressionou o meu, então foi aí que iniciamos o tão aguardado beijo.

Entreabri minha boca para receber a língua de Harry. Eu estava fervendo, entrando em estado de êxtase com esse contato. A textura de sua língua sobre a minha, deixou-me hipnotizada, pois, nossos ritmos estavam sincronizados. Não era algo desesperador e nem muito lento, estávamos na medida certo, desfrutando de cada segundo e aproveitando cada contato.

Minha mão alcançou a nuca de Harry e eu tentei aproximar meu corpo um pouco mais do seu, porém fui interrompida com o negócio de apoio de braço, entretanto nem isso foi capaz de nos frear. Eu pressionei meus dedos em sua pele quente, enquanto suas mãos desciam por minhas costas e nos beijávamos.

Só apartamos o beijo por pura falta de ar, portanto eu não queria par. Não conseguia abrir meus olhos, queria permanecer ali. Perdemos quase todo o final do filme, ou o meio dele, seja o que for eu não me importo.

Esse beijo clareou os meus pensamentos e me fez repensar que nunca tive uma química tão grande com alguém antes. Esse contato carnal também era bastante forte, indescritível e único. Harry estava sendo absurdamente diferente para mim.

A tensão do meu corpo tinha passado, eu estava me sentindo leve — como aquele famoso ditado: estava me sentindo nas nuvens —, literalmente eu poderia estar deitada entre elas.

Como esperado o filme estava no final, porém não ligamos, não quando o que mais queríamos era recompensar o tempo perdido, pois, sabíamos o quão desejávamos esse momento, entretanto o adiamos o máximo que conseguimos.

Harry me olhou, dei um meio sorriso e o puxei pela nuca também e selei os nossos lábios rapidamente. Um sorriso apareceu em sua boca, pois, pude sentir sobre os meus lábios e eu o acompanhei.

Pela primeira vez na vida, tive certeza que alguém estava feliz pelo simples fato de estar me beijando, de estar na minha companhia, de poder estar comigo. E ter essa sensação era significativa, pois, primeiras vezes são necessárias e nem sempre são agradáveis.

Nos separamos e notamos que o telão estava encerrando suas atividades e que as luzes estavam ligadas, indicando que a sessão estava encerrada. A coisa mais certa que eu tive, depois desse filme de terror que se tornou maravilhoso: um início tinha acabado de acontecer. Meu início.

Levantei e fui acompanhada, porém antes de dar os primeiros passos a caminho da saída, alguém me puxou pelos pulsos — como a primeira vez — e me puxou, dando-me um selinho inusitado, deixando-me abobada.

Antes de deixarmos a sala definitivamente, Harry tirou suas mãos da minha cintura, porém eu senti falta delas ali, porém me surpreendi e quis gritar quando seus dedos grandes alcançaram os meus e se entrelaçaram. O olhei de imediato, respirei fundo totalmente satisfeita, realizada, contente, todos os adjetivos possíveis.

Entramos como amigos e saímos como um casal, mesmo não sendo oficial.


Notas Finais


MEU DEUS! O que vocês acharam desse beijo? Eu particularmente amei, eles estavam ansiando tanto por isso que quando aconteceu foi UAL!


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