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  3. Capítulo 3

História Born to die: but as we live... (Hiatus) - Capítulo 3


Escrita por: GuigaAnne

Notas do Autor


Oii honeys
Tudo que tenho à dizer está nas notas finais, então... Espero que gostem do capítulo.

Capítulo 3 - Capítulo 3


 Acordo com um banque.

Abro os olhos, e vejo que ainda estou abraçando a Zierra, porém noto também que estou na mansão.

 Alguém deve ter me trazido.

 Deixo o corpo dela deitado na cama, e me levanto.

 As luzes estão todas desligadas, e como as janelas tem madeiras impedindo qualquer tipo de luz entrar, está meio escuro. Que horas são?

 Ando até o interruptor ligando as luzes.

 Vejo o corpo da Zierra na cama, sangue na cama, sangue em minhas mãos, e meu celular na cômoda.

 Vou até a cômoda, pegando meu celular e conferindo as mensagens.

Lizzy: Eu tenho um encontro...?!

 Deixo um sorriso escapar sem perceber. Ele realmente quer sair comigo.

Hoodie: com quem? - pulo de susto e olho para trás e percebo que é apenas o Hoodie. - Desculpa... - Assinto levemente deixando o celular no cômoda. - Você ta bem?

 Pergunta com um toque de preocupação em sua voz. 

Lizzy: tirando que eu matei a Zierra... Meu estado de espírito está melhor do que poderia estar.

Hoodie: Você sabe que foi necessário, não? - Assenti. - Você vai ficar bem.

Lizzy: Você pode me dizer quem estava na casa, além da Zierra?

Hoodie: Seus tios e sua prima que estava no quarto com a Zierra. 

Lizzy: Aquela que o masky levou?

 Ele assente, e meu coração pesa mais uma vez.

 Creepypasta's não deveria ficar tristes, nem ter relacionamentos românticos, mas eu consegui tirar de letra em como não ser uma creepy.

 Olho para o corpo da Zierra, e depois para as minhas mãos. Tudo está sujo de sangue. Me sinto tão suja.

 O Hoodie se aproximou de mim, e pegou nas minha mãos.

Hoodie: Você vai ficar bem.

Nego, e ele se aproxima mais.

Lizzy: Hoodie, ele me prometeu. Ele prometeu que se eu viesse com ele a Zierra ficaria à salvo. - Sinto minha voz ficar embargada. - Era para ela estar viva, e com os meus tios e a minha prima. Era para ela viver. Por quê ela não podia viver, hein?

Hoodie: Slender tem seus motivos.

Lizzy: claro, de ter todas as creepy's nas mãos para fazer o que quiser com elas.

Hoodie: E de que outro jeito seria?

Me afasto dele, e me sento na cama ao lado de Zierra. Eu não consigo admitir isso, mas resolvo ignorar.

Lizzy: Até hoje eu não entendo o porquê dele ter me escolhido. Se ele não estivesse me escolhido, eu poderia viver minha vida normalmente com a Zierra.

Hoodie: Lizzy... - Ele tirou a touca, e a máscara colocando-as na cômoda ao lado do meu celular. Depois se agachou a minha frente, e colocou sua mãos no meu joelho por cima da calça. - Você nunca conseguiria viver uma vida normal, pois você não é normal. Ninguém que eu conheço invoca uma espingarda quando está com raiva. Você estar aqui significa que você não poderia viver na comunidade mesmo se quisesse.

 Minha expressão com certeza denunciava que eu começaria à chorar. Então ele acariciou o meu rosto.

Lizzy: Então por quê... Por quê eu tenho esses poderes? - solucei. - Eu me pergunto isso todas às malditas vezes que tenho que fazer algo assim. - aponto para a Zierra na minha cama. - A Zierra morreu.

Hoodie: eu sei.

Lizzy: eu não queria ter à matado.

Ele me encara, e então sorri. Se levanta, pega a touca e a máscara.

Hoodie: Você só precisa superar isso. - Me deu um beijo na testa, e sussurrou. - Logo você esquece.

 Então com isso, ele levantou e saiu.

 Claro, ele sempre fez isso. Me deixou justamente no momento que mais precisava. É sempre assim, deveria estar acostumada.

 Suspiro, e repito o que ele falou diversas vezes na cabeça.

Você só precisa superar isso...

 Como se fosse fácil assim.

 Olho para o corpo dela, e faço um cafuné nos longos cabelos loiros. Tenho que fazer algo com o seu corpo.

 "Quer ajuda?"

 Suspiro, e fecho os olhos. O único que eu não queria encarar agora.

Lizzy: da sua não.

Slender: Eu apreciaria imensamente se parasse de me tratar como qualquer um. Você é minha proxy, eu o seu mestre e exijo respeito. 

Lizzy: Se não o quê? Vai me matar? Por que não faz isso mesmo, por que não me mata?

Slender: A sua insolência é tamanha, que realmente gostaria de fazer isso, mas não. Não faria isso nem se pudesse. 

Como se ele não pudesse...

Lizzy: O que você quer?

Slender: Eu vim aqui apenas perguntar o que irá fazer com o corpo de sua irmã. 

Lizzy: Vou enterrar.

Slender: Eu estava pensando já possibilidade de dar ao Eyeless Jack. 

 Pisquei algumas vezes, perplexa ao ouvir ele dizer aquilo. Era realmente sério?

Lizzy: Slender, eu não vou dar o corpo da minha irmã para um creepy comer. Isso é ridículo demais.

Slender: Então quer que ela seja enterrada, e as larvas façam esse trabalho? 

Lizzy: Slender, só não vou dar o corpo da Zierra, okay. Só não.

Ele nega com a cabeça.

Slender: Acho que terei que repetir as regras. - Ele anda na minha direção, e para com o rosto à centímetro do meu. Encarar aquela face sem rosto ainda era totalmente assustador. - Você não escolhe, você só obedece.

Como se eu já não estivesse ciente daquilo.

 Então notei algo. O Eyeless estava no canto do quarto olhando toda à cena sem soltar nem um pior, até que começou à se aproximar da cama.

Lizzy: É claro que eu tenho escolhas. E eu não quero dar o corpo dela!

 Exclamo, e invoco uma faca, mirando no peito, e acertando em cheio.

Slender: Crianças.

 Logo só ouvi som de estáticas fortes, e um tonteira forte me atacar enquanto me sentia ser levada para algum lugar.

 Quando a consciência me atingiu, vi que estava na sala do Slender na poltrona dele.

 Ele estava parado, em frente à janela de vidro.

Lizzy: Por que eu estou na sua sala, Slender?

Slender: Lizzy, eu só faço isso para o seu bem. Se o corpo dela comtinuasse aqui, você continuaria nessa sua fase sofrência e nunca mais sairia. Eu espero que me entenda que tudo que menos quero é te ver sofrer. 

 Ele sumiu da minha frente, e eu paralisei. Então é isso? O corpo da Zierra virou comida para um Canibal?

E engraçado o que ele disse... "Tudo o que eu menos quero é te ver sofrer?"

 Então sinto de novo aquilo. Aquele sentimento de raiva se apossar e meu corpo criar vida própria.

 Me sinto levantar, e então algo começa a arder. Minhas costas doíam dolorosamente.

 Foi assim quando o Slender tirou à pele que tampava à minha marca de proxy. Quando eu e a minha irmã fugimos... Agora a dor era física e sentimental.

Porra!


FLASHBACK ON

Lizzy: eu não acho seguro entrar na floresta.

 Digo para minha irmã à minha frente.

Zierra: se quiser ficar...

Lizzy: mas eu não posso deixar você ir sozinha.

 Digo, pelo fato dela morrer de medo do escuro e florestas densas como essa que ficava nos fundos daqui.

Zierra: então... Se contente com a floresta porquê precisamos fugir daqui.

Lizzy: Ta, Quantas horas iremos?

Zierra: Quase beirando à meia-noite.

Lizzy: Okay.

Zierra: Não esquece que eu te amo.

Lizzy: eu também te amo.


 Depois de muito tempo eu preparei a minha mochila com tudo necessário, e a escondi embaixo da cama.

 Só quando deu 11 horas da noite peguei minha mochila, e rumei até à saída do orfanato.

 Ao chegar lá fora, com muito esforço consigo pular o muro.

 Quando encontrei o chão, alguém segurou no meu braço. Era fria, e não se parecia com o formato de uma mão.

Ser: É perigoso sair à noite, minha criança. 

 Fala uma voz que parecia ter vindo da minha mente. Quando olho para o meu braço é um tentáculo. Paralisei de medo, e fechei os olhos.

 Então, ele solta neu braço devagar, e o silêncio se faz presente.

 Olho apenas um pouco pra trás, e só vejo a escuridão da noite.

 Respiro fundo, e repito comigo mesma que foi apenas uma ilusão.

 Amarro o meu cabelo em um coque meio bagunçado, e olho para ao redor quando ouço outro barulho.

 Porém, olho para o muro e vejo quando ela aterrisa.

Zierra: Você veio.

 Constatou, me abraçando forte.

Lizzy: claro que eu iria vir, te deixar não é uma opção.

Zierra: Você não sabe como eu to aliviada.

Lizzy: eu também.

 Digo dando um sorriso forçado, quando me lembro do que eu vi.

Zierra: Você ta bem?

 Eu não quero deixar ela preocupada, afinal, ela é mais medrosa que eu. 

Lizzy: estou bem, não se preocupe. Então, como vamos sair daqui. Eles vão perceber que nós sumimos e eu não quero ser pega de novo.

Zierra: Deixa eu pensar por um instante.

Lizzy: Okay.

Ela olhou para o mapa que tinha em mãos, e depois me olhou.

Zierra: vamos ter que entrar na floresta, e se nós irmos nessa direção vamos encontrar uma trilha.

 Guardou o mapa em um pequeno bolso na jaqueta que vestia, e me puxou para irmos.


 Quando chegamos no meio da trilha, ouvimos passos pesados e gritos.

 Eram eles.

 Começamos á correr, e ela apertou minha mão. Ela olhou para trás apenas um segundo, e depois nos escondemos atrás de uma árvore. Quando vimos eles passarem direto, respiramos aliviadas.

 Foi quando vi. Uma pequena casa, parecia abandonada. Era de uma cor marrom com cinza.

Lizzy: Zie, olha aquilo. - Sussurro pra ela, mas ela continua concentrada em nos esconder. - Zie!

Zierra: Lizzy, estou tentando salvar a nossa pele.

 Apenas suspirei, e comecei a puxar ela, apesar dos protestos.

 Quando paramos em frente a casa, não perdi tempo e fui até a porta. Tentei abrir, estava emperrada.

Lizzy: Zierra, me ajuda aqui.

 Peço, e ela acorda da sua paralisia de surpresa.

 Conseguimos empurrar à porta, porém ouvimos os passos de novo.

 Entramos na casa rapidamente, e ela correu para se esconder enquanto eu tentava fechar à porta. Então tive a ideia. Olhei para ver se a Zierra estava olhando, e tentei a todo custo invocar ao menos uma faca para tentar fechar a porta. Quando consegui, me afastei e corri para ver onde ela estava. 

 Vi um guarda-roupa no meio da sala, até que novo e corri para lá.

 Espero que a Zierra esteja bem escondida.

 Ouvi a porta ser empurrada umas três vezes até que eles desistiram, possivelmente pensando que não conseguimos abrir.

 Esperei por um tempo, e então saí.

 Procurei a Zierra pela cozinha, depois no quarto e a encontrei sentada na cama, abraçando as pernas.

 Suspirei aliviada, e sentei ao seu lado. A abracei, e ela se assusto mas ao ver que era eu, retribuiu.

Zierra: Você acha que eles vão continuar nos procurando?

Lizzy: Talvez, mas a gente vai dar um jeito como sempre dá.

Zierra: E o que achou daqui?

 Nos separamos, e ela sorriu pra mim, mesmo com lágrimas nos olhos.

Lizzy: Achei um casa legal, apesar de ser estranho terem tampado todas as janelas com madeira. - Digo encarando as janelas, com um certo tipo de desconfiança. - E você?

Zierra: acho ótima... Estamos bem longe de tudo aquilo. Ficaremos aqui, e organizaremos tudo que conseguirmos. - Ela se levantou, limpou as lágrimas e olhou ao redor. - Puxa! Tem até uma vela e fósforos.

 Ela riu, inacreditada e eu suspirei.

 Quem dera eu pudesse superar e fingir que nada aconteceu como ela.

 Organizamos tudo, e quando ela caiu na cama o meu lado, acabamos dormindo.


  Acordei no meio da noite com algo me incomodando. Olhei para a Zierra, e ela dormia tranquila.

 Sou só eu que estou incomodada então?

 Como se eu não tivesse comando sobre meu corpo, levantei da cama e fui até a sala.

 Não era eu que estava controlando meu corpo. Como assim não era eu?

 Eu estou sonhando...?

 Então, por algum motivo mostrei o meu pulso para uma parte escura da sala. Algo, ou melhor dizendo, alguém saiu da parte escura. Ele era alto, sem face e trajava um terno.

 O que ele era?

 Meus olhos se arregalaram, tentava me mexer mas não conseguia. Tentei gritar mas nada saiu.

 Então ele puxou o meu pulso para mais perto, e colocou seu tentáculo em cima do meu pulso. Tentáculo...

 Era ele que estava lá quando eu estava esperando a Zierra?

 Algo começou a doer, parecia que ele estava fazendo algo com meu pulso.

 Ele arrancou a minha pele de uma vez, e eu urrei de dor. Mas quando olhei para o meu pulso, a pele parecia nascer rapidamente.

 É como se aquilo estivesse ali o todo tempo. Ele tirou minha pele como se fosse apenas maquiagem usada para esconder aquela marca.

 Quando a marca ficou mais clara, vi que era uma bola com um X dentro. 

 O que aquilo significava?

Lizzy: O qu-que é isso?

 Pergunto com um fio de voz, e sua voz fala calmamente na minha mente.

Ser: É a sua marca de proxy.  - Então enfia um de seus tentáculos em minhas costas bem perto da onde eles tinha colocado o chip de identificação. - Em breve virei te buscar.

 Ele tira o tentáculo de lá, e eu dou um grunhido de dor. Mas de certa forma a carne parecia se fechar rapidamente.

 Quando ele finalmente solta meu pulso, caio no chão com tudo.

 Não tenho forças para nada, mas apenas tento me colocar sentada, embora tenha falhado. Olho em sua direção, e ele me "Olhava".

Lizzy: que-quem é você?

 Antes dele sumir, diz:

Slender: Slender-man. 


FLASHBACK OFF


Continua...


Notas Finais


Olá honeys !
Bem, preciso dizer que eu mudei esse capítulo e por enquanto estou satisfeita com ele.
Pra quem não percebeu, eu dei uma mudada no roteiro.
E como eu estou fazendo uma repaginada, espero que gostem.
E como eu já tinha dito: Eu escrevo histórias pensando somente em atingir o topo da história, que é o final, mas sem um começo ou meio.
E nesse começo e meio, pode ter mudanças que são necessárias para atingir o topo.
O que acharam dessa Lizzy mais ousada e afrontosa?
Espero que gostem dessas minhas mudanças no roteiro.
Bjs, e até o próximo.


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