História Born to die: but as we live... (Hiatus) - Capítulo 1

NARRADORA ON

Lizzy: Isso é sério?

SLENDER: Claro que sim.

Lizzy: Mas... Mas...

SLENDER: Sem mas, agora vá.

Ela abaixa a cabeça e assente.

Lizzy: Ta...

Saiu da sala, e quando chegou no corredor contou até cinco, e se encaminhou até o quarto do três proxys.

"Por que ele tem que fazer essas coisas?" pensou com raiva.

Ao chegar lá bateu à porta.

Lizzy: Hoodie, ta ocupado? Posso entrar?

Perguntou, com sua voz calma, e olhou para as unhas.

"Porque as coisas tinham que mudar desse jeito?" Pensou, e bateu de novo à porta. "Antes era tudo mais fácil, eu poderia entrar ai sem permissão nenhuma."

Hoodie: entra.

Ela empurrou a porta, e colocou a cabeça para dentro do quarto.

Ele estava sentado, e mexia em uma mochila marrom.

Quando ele a olhou, sentiu aquele sentimento forte. Seu coração bateu mais rápido, e sentiu vontade de se levantar e a abraçar, mas simplesmente ignorou os sentimentos e lhe lançou um olhar frio.

Enquanto ela soltou um suspiro e olhou pra baixo tentando não se lembrar de tudo.

Lizzy: O Slender mandou nós irmos lá no mercado comprar comida.

Ele dá de ombros, e se levanta.

Hoodie: Okay.

NARRADOR OFF

LIZZY ON

Quando chegamos no mercado, o Hoodie já tinha tirado a máscara e deixado sua arma escondida.

Enquanto eu pegava as coisas o Hoodie empurrava o carrinho. Estávamos em um silêncio constrangedor.

Eu lembro que nós nunca ficávamos calados.

#Quebra de tempo#

Quando acabamos de compras, estávamos indo embora, porém ia ver a hora e não encontrei o meu celular no meu bolso.

Lizzy: Hoodie, acho que deixei meu celular lá dentro, vou buscar.

Ele só assentiu com a cabeça e eu entrei no mercado novamente.

Enquanto procurava meu celular, lembrei de quando eu virei essa garota que sou hoje e em como ele me ajudou.

Parece que tudo mudou.

Andei pelos corredores um por um.

Enquanto andava pensava quando nós saiamos, era tão legal.

Sem perceber deixa uma lágrima escorrer acompanhado de outra.

Era tão diferente, sinto falta da nossa proximidade.

Mas o que ele fez não tem perdão...

Sem perceber já chorava, então coloquei o capuz na cabeça escondendo o rosto e andava olhando para o chão.

Quando de repente sinto algo me empurrar pra trás, logo me encontrava no chão.

Alguém esbarrou em mim.

Abaixo a cabeça enquanto lágrimas e mais lágrimas rolavam pelo meu rosto.

Eu me sinto tão sobrecarregada...

Pessoa: Hey, você está bem?

Pergunta a pessoa que esbarra em mim, enquanto estica a mão para eu pegar.

Lizzy: Claro que não... - eu não to bem, óbvio que não, só que hoje ninguém foi educado comigo. - Mas obrigado por perguntar.

Pego na mão dele e ele me ajuda a levantar.

No momento em que eu vejo seu rosto, seus olhos, Meu coração acelera e as minhas pernas ficam um pouco bambas.

Pessoa: Aliás o meu nome é Andrew.

Lizzy: Li...Lizzy

Gaguejei ao perceber que ele estava perto demais.

Andrew: bonito nome, como a dona.

Corei um pouco pelo elogio mas logo o clima foi cortado geral pelo Hoodie que fingiu soltar uma tosse.

Hoodie: atrapalho, Lizzy?

Ele pergunta com ironia e logo o Andrew me solta e eu me viro um pouco pra olhar para o Hoodie.

Lizzy: Não.

Andrew: Bem, eu me chamo Andrew. - estende a mão para o Hoodie mas ele o ignora enquanto me encarava com um olhar acusador. - Bem... Ern... Eu vou indo.

Lizzy: já?

Andrew: é... Você tem número de telefone ou celular?

Hoodie: nã...

Lizzy: sim.

Interrompi o Hoodie e ele me olha com uma cara de raiva, mas seus olhos só tinha uma tristeza reprimida.

Desvio o olhar para o Andrew.

Andrew: sim ou não?

Lizzy: sim, eu tenho é 99961-6666, é da hellnextel.

Lizzy: pode anotar aqui?

Me deu o celular dele, logo eu anoto meu número e o entrego.

Lizzy: pronto.

Andrew: Tchau

Nos cumprimentamos, ele acena para o Hoodie e vai embora.

Hoodie: achou o celular?

Estava tão distraída olhando para ele que nem percebi que o Hoodie falava comigo.

Lizzy: que?

Hoodie: perguntei se encontrou o celular?

Lizzy: que celular?

Hoodie: como assim que celular Liz? - Ele balança a cabeça. - Aquele cara te deixou retardada, só pode... - Eu fiquei olhando para ele esperando resposta até que ele solta um suspiro. - O seu.

Lizzy: O meu? - Paro um pouco e lembro. - Ah sim, Não encontrei, mas encontrei uma nova amizade.

Hoodie: Legal.

Ele bufa e vai saindo do mercado.

Então me lembro. Fui correndo até o corredor de doces, vou até a prateleira de doces e lá estava. Meu celular.

Quando vou ver onde o Hoodie estava, ele estava ao meu lado.

Lizzy: Achei meu celular.

Hoodie: Ótimo, agora podemos voltar para a mansão.

Saímos do mercado, e fomos andando pela trilha que levava para a mansão.

Meus pensamentos então vão de encontro aos olhos do Andrew.

Lizzy: Que olhos bonitos.

Deixo escapar sem perceber, e ouço o Hoodie bufar.

Hoodie: Daquele carinha?

Lizzy: Aham.

Hoodie: Hmm...

Até que eu me toquei, pera lá... Ele ta com ciúmes?

Lizzy: Hoodie?

O chamo parando de andar e ele olha pra mim. Ele para de andar, e suspira.

Hoodie: O que?

Lizzy: Você está com ciúmes?

Hoodie: O que?!

Ele pergunta e faz a maior cara de interrogação. Se eu não o conhecesse bem, diria que ele está surpreso com a minha pergunta.

Lizzy: haha ! Ta com ciúmes !

Eu sempre amei ver ele com ciúmes. Era a coisa mais fofa do mundo.

Hoodie: Repete mais uma vez.

Disse jogando as sacolas no chão e me olhando ameaçador.

Lizzy: ciuminhooss !

Hoodie: começa a correr.

Solto uma gargalhada e solto as sacolas no chão. Quando ele começa a correr eu já estava longe.

Isso me lembra de quando nada era tão estranho.

Continua...