História Born to die: but as we live... (Hiatus) - Capítulo 4

 Acordo com alguém me dando tapinhas no rosto.

 Quando abro os olhos me deparo com o Toby de quatro na minha cama me dando tapinhas.

Toby: finalmente acordou!

 Disse se jogando em cima de mim me dando um abraço esmagador.

Lizzy: Toby, você é pesado, sabia?

 Então ele se levanta saindo de cima da cama - e felizmente saindo de cima de mim também.

Toby: é, eu sei.

 Me deu língua, e eu revirei os olhos.

 Me sentei na cama com os músculos do meu corpo doendo um pouco.

Lizzy: há quanto eu apaguei?

Toby: pouco tempo, umas duas semanas mais ou menos...

 Arregalo os olhos quando ele diz isso.

Lizzy: du-duas semanas?

 Gaguejo ao repetir as palavras dele.

Masky: ele ta mentindo. - Disse saindo de uma parte escura da sala. - uma semana no máximo.

Lizzy: Por que eu dormi tanto?

Toby: só o mestre poderá te explicar.

 Toco minhas costas e nela há tipo um pano, um curativo na verdade e está tampando algo.

 O que foi que saiu das minhas costas?

Lizzy: Que dia é hoje?

Toby: hmm... Sábado, por quê?

Ahh droga, é amanhã, e eu nem tenho roupa.

 Eu preciso sair com alguém pra comprar no mínimo um vestido.

 Olho para o Toby, e depois olho para o Masky.

 Onde tá o Hoodie?

 Eu poderia sair com ele.

Lizzy: onde o Hoodie ta?

Tony: Ele saiu antes de você acordar, se quiser eu...

 Ele se cala quando a porta é aberta, e dela vem o Slender.

 Ele "olha" para o Toby, e depois para o Hoodie.

Slender: Quero que me deixem à sós com a Lizzy. 

 O Toby e o Masky olham pra mim, e depois saem pela porta a fechando logo em seguida.

Lizzy: Slender... O que aconteceu? Por que eu dormi por Tanto tempo?

 Ele pega uma cadeira, coloca na minha frente e se senta em seguida.

Slender: Se sente bem? Alguma dor? 

 Ele pergunta me ignorando, e colocando a mão na minha cabeça pra checar se estou com febre.

Lizzy: minhas costas doem, mas não respondeu minha pergunta.

Slender: Não é tão fácil explicar isso para você, Lizzy.

Ele esqueceu que não sou mais criança?

Solto um suspiro.

Lizzy: eu acho que estou bem grandinha pra entender.

Slender: Okay, há um tempo atrás sua família...

 Desço as escadas cuidadosamente para meu corpo não doer tanto.

 Quando finalmente chego ao final da escada me dirijo a sala. Chegando lá encontro algumas creepys tais como Jeff, Jane, Ben, Toby, Masky, Hoodie e... Eyeless Jack

 Quando o Eyeless olha pra mim ele arregala os olhos o encaro com um olhar mortal. Até que o Hoodie entra na minha frente interrompendo eu de olhar para o Eyeless.

 Olho para cima e encontro os olhos do Hoodie. Eles me transmitem tantas coisas, tantas lembranças. 

Hoodie: Você ta bem? E por que levantou da cama?

Lizzy: eu... - falo e desvio o olhar. - Eu estou melhor e, eu levantei da cama por vontade mesmo, dar uma caminhada, sabe?

 Dou um sorriso para seu rosto preocupado, enquanto ele me analisa dos pés à cabeça.

Hoodie: vai sair?

 Olho para minhas roupas e depois pra ele.

Lizzy: é - digo meio óbvio. - dar uma volta, sacas?

 Digo dando outro sorriso.

Hoodie: Eu... - ele suspira - posso ir com você?

Lizzy: hhmm... - penso um pouco e continuo. - ta, desde que a gente roube um carro.

Hoodie: ta.

 Ele sorri sincero. Então me dirijo até a porta com ele em meu encalço.

Lizzy: "Life is a waterfall " - começo a cantar Aerials da SOAD, minha banda favorita enquanto eu e o Hoodie andávamos pela floresta. - "We're one in the river

And one again after the fall

Swimming through the void

We hear the word

We lose ourselves

But we find it all"

Hoodie: "Cause we are the ones that wanna play

Always wanna go

But you never wanna stay

We are the ones that wanna choose

Always wanna play

But you never wanna lose"

Lizzy&Hoodie: "Aerials, in the sky

When you lose small mind

You free your life..."

 Paramos de cantar quando ouvimos um carro do outro lado da floresta, na estrada. Olhei para o Hoodie e ele entendeu o recado.

 Ele correu na minha frente e eu parei para observar ele correr. 

 Dou um pequeno sorriso ao sentir o dejavú.

 Ele logo some no meio da floresta.

 Sempre fazíamos isso.

 Era uma forma de eu treinar meus poderes e... Ficarmos juntos.

 Sigo andando devagar até que chego numa árvore perto da estrada. Subo nela, me concerto e invoco uma ak47.

 Praguejei baixinho. Essa arma faz muito barulho.

 Mesmo assim, Miro a arma no carro que se aproximava. Hoodie estava parando em frente ao carro. 

 O carro para.

 Posiciono a arma, na direção da cabeça dele.

 Ele abre a porta do carro.

 Me preparo para atirar.

 Quando ele saí e fecha a porta do carro, dou um tiro que acerta e cabeça do cara e ele com o impulso caí em cima do capô do carro e depois caí no chão.

 Travo a arma e jogo-a no chão descendo em seguida.

 Quando alcanço o chão, pego a arma e a levo até o homen.

 Dou mais um tiro e depois jogo a arma dentro do carro.

Lizzy: o que vamos fazer com o corpo?

Hoodie: vamos... Colocar fogo.

Lizzy: fogo?

Hoodie: é.

Lizzy: mas como vamos arranjar fogo?

Hoodie: Você vai invocar, ora.

Lizzy: Quê? Como?

Hoodie: pensa comigo, fogo pode ser uma arma, não?

 Penso um pouco e então concordo com a cabeça.

Lizzy: mas e a gasolina?

Hoodie: pra quê?

Lizzy: para o corpo queimar mais rápido, porque eu tô com pressa.

Hoodie: tenta invocar também. A pessoa pode morrer de asfixia, ou sei lá.

Lizzy: ta.

 Me concentrei pensando em gasolina e fogo até que aparece um balde de gasolina em uma mão e na outra... Fogo.

 Minha mão ta pegando fogo.

 Essa é novidade.

Hoodie: Lizzy... Acho que a sua mão ta pegando fogo.

 Falou calmante, e eu olhava para aquilo abismada e surpresa.

Lizzy: Você acha? - Digo meio desesperada. - o que eu faço?

Hoodie: me dá o balde de gasolina e depois você mira na direção do corpo.

Lizzy: ta.

 Digo enquanto o Hoodie pego o balde da minha mão e joga o conteúdo em cima do corpo. Um pouco de gasolina respinga na roupa dele e no carro também.

Hoodie: agora você mira no corpo do cara.

Lizzy: mas você ta perto... E o carro também.

Hoodie: e daí?

Lizzy: entra no carro e o leva para mais a frente.

Hoodie: Okay.

 Então ele chuta o corpo pra sair do caminho, entra no carro, fecha a porta e liga o carro.

 Quando ele liga, ele dirige parando uns dois metros longe de mim.

 Então eu miro o fogo na minha mão para o corpo e como se eu tivesse ativado, saí como um jato de dogo da minha mão acertando o cara. O homem começa a pegar fogo e eu corro pra perto do carro.

Lizzy: pronto... E agora, e esse fogo na minha mão?

Hoodie: não sei, apaga.

Lizzy: agora vai falar que eu posso invocar água.

Hoodie: sei lá, tenta apagar esse fogo.

Lizzy: hmm... Okay.

Me concentro imaginando o fogo se apagando da minha mão, e então o quentinho desaparece.

 Olho para minha mão de novo, abrindo os olhos devagar e... Pronto.

 Sem fogo.

Hoodie: Conseguiu apagar o fogo. - olhei para seu rosto. - Parabéns ! Ninguém consegue controlar os poderes assim.

Lizzy: hmm... Bom, foi só eu... - olhei para minha mão e depois pra ele. - acho que eu sou incrível demais pra explicar.

 Ele solta uma gargalhada e depois diz:

Hoodie: nós temos que ir.

Lizzy: verdade - lembrei o motivo por eu estar aqui. - vamos !

 Entro no banco do carona, então ele liga o carro e partimos em direção ao shopping. 

Hoodie: Hey Lizzy, você não acharia estranho caso visse pessoas se chamando de Hoodie.

Lizzy: Eu já estou acostumada.

 Dou de ombros, e continuo a andar. Já havíamos chegado no shopping e estávamos no estacionamento.

Hoodie: Lizzy, acho que eu preciso que você me chame de outra coisa.

Lizzy: Tipo o quê?

Hoodie: Não sei, menos Hoodie.

 Faço uma cara confuso, porém assinto.

Lizzy: Então por que não fingimos que somos namorados? - Ele sorri de lado sem perceber. - Daí você me chama de amor, e eu chamo você de mozão. - Ele assente, meio sem graça. - Então teremos que dar as mãos.

 Estendo minha para ele, e ele olha, segurando em seguida.

Hoodie: Acho que agora já podemos ir.

 Entramos no shopping, andamos um pouco até encontrar uma loja de roupas.

 Entramos na loja e eu comecei a olhar as roupas, enquanto o Hoodie meu lado viajava total.

 Até que uma mulher vem na minha frente e na sua blusa tinha um crachá com o nome "Maria" escrito nele.

Maria: Olá! Em que posso ajudá-los?

Lizzy: Olá, eu estou procurando um vestido simples preto. E se possível algumas calças e blusas também.

Maria: oh sim, claro claro, venha, acompanha-me.

 Andamos com ela até uma sessão de calças.

Lizzy: obriga...

Maria: quanto você veste?

Lizzy: bom... Eu acho que é XX.

Maria: okay, XX.

 Ela meteu a mão nas calças que estavam em cima da bancada e puxou duas.

 Uma escura e a outra mais clara

 Eu não me lembro de ter pedido uma calça preta e outra branca mas... Acho que ta bom.

Lizzy: muito obriga...

Maria: e agora as blusas.

 Então puxou minha mão rápido, e acabei soltando a mão do Hoodie. 

 Fomos andando, com o Hoodie em nosso encalço até a sessão de blusas - que por acaso tem em todo canto.

 Ela olhou pra mim, e eu olhei pra ela de volta.

Lizzy: o que foi?

Maria: você veste quanto?

Lizzy: hmm... Acho que P?

 Ela continuou a olhar pra mim e depois foi em um dos cabides e puxou uma blusa, depois foi em outro e puxou outra. E foi puxando blusas até que seu blaço ficou cheio de blusas.

 Depois foi na direção do Hoodie.

Maria: segura isso, querido.

 Disse colocando todas as roupas que pegou em cima dele.

Hoodie: mas...

 Ele ia falar algo mas ela voltou a me puxar para uma sessão de vestidos.

Maria: hmm...

 Disse olhando para meus peitos e depois para minhas coxas como se me avaliasse.

Lizzy: o que foi?

Maria: o vestido é para uma ocasião...?

Lizzy: ahn... Eu não sei, talvez um vestido que dê para usar em todos os lugares. E preto.

Maria: okay, boa pedida, trago dois vestidos em um segundo.

 Disse e sumiu entre as pessoas.

 Dois vestidos?

 Olhei para trás e vi o Hoodie segurar todas as roupas que a Maria pegou com uma cara irritada.

 Fechei os olhos e respirei fundo.

 Se ele soubesse por qual motivo é...

Continua...