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História Boruto e Sayuri II - Luz e Escuridão - Minha Amada


Escrita por: CyberGirl01

Capítulo 3 - Minha Amada


Uhh... isso dói um pouco...-Geme, tirando a ponta da lâmina da barriga e a jogando na direção de Boruto, que desvia a tempo. Ela começa a correr em direção de Boruto

Ela me assusta um pouco... ela demonstrou uma certa dor, mas, do nada,ela já está disposta a lutar... seria ela uma sádica? Não faz sentido... Não importa. Tenho que pegar ela e levar pra vila. Pensou, colidindo golpes com sua kunai com a kunai quebrada dela. Ela conseguia lutar até com uma kunai quebrada. Era impressionante. Como se nem precisasse de ponta, ela ia cortar facilmente o corpo de Boruto, caso ele não escapasse a tempo. Boruto desviou da lâmina quebrada e tentou revidar com a própria kunai, mas ela também desviou. Lambendo os lábios, ela pega no pulso de Boruto, o qual ele tinha na mão a Kunai, e aperta, o obrigando a soltar. Ela então tenta cravar a kunai sem ponta na cabeça de Boruto. Não iria perfurar, mas ela sabia de outro jeito de lutar e matar com uma kunai sem ponta. Boruto, antes que a garota o acertasse, dá ajoelhada na perna dela, que geme baixo e para pra poder aliviar a dor. Cometeu um erro. Boruto se aproveitou da situação para tentar dar um "mata leão" nela. 

Os dois agora estavam no chão, com Boruto em cima dela, tentando a deixar inconsciente sem ter que lhe acertar um golpe brusco e violento como um soco. Preferia perder as pernas do que ser um covarde e bater no rosto delicado de uma mulher, independente se era maluca ou não. Havia três tipos de pessoas que Boruto evitava machucar, quando lutava: Mulheres, crianças e idosos. Se sentiria um completo canalha se machucasse um destes. Claro, treino e luta são duas coisas completamente diferentes, e Boruto sabia distinguir isso.

Ela então, não vendo outra saída, dá um cuspe no rosto de Boruto, que fica levemente atordoado, e dessa vez, se levantando. Não deveria ter feito isso. Ela aproveitou para rolar no chão e se erguer, com uma leve expressão irritada. Boruto limpou a baba do rosto, vendo a expressão dela e ouve ela falar:

Filha da...-Antes que pudesse terminar de xingar Boruto, ele já estava indo pra cima dela, dessa vez, sem mata leão. Agora, queria apenas deixá-la cansada o suficiente para poder derrubá-la com um golpe. Ela desvia, mas Boruto acaba por dar uma rasteira nela, que quase caiu de costas, mas com reflexos rápidos, conseguiu impedir a queda. Com as pernas abertas, a mão no chão, ela se joga de pé para longe. Boruto fica impressionado mais uma vez pelas habilidades dela.-Olha, serei honesta... Você é o primeiro que não me deixa com sono, durante uma luta, desde a minha luta com meus queridos companheiros.-Fala, sorridente e Boruto fica surpreso com a parte de "queridos companheiros".

O que quer dizer com companheiros"?-Perguntou e ela cobriu a boca com a mão esquerda, numa expressão atônita.

Opa! Falei demais, me perdoe... mas se eu arrancar a sua língua, ninguém vai ficar sabendo, né?-Pergunta, sem esperar resposta e com um olhar frio para Boruto. Ela vai em direção de Boruto, que ergue sua Kunai e os dois trocam golpes de kunais, onde mais uma vez, Boruto faz o possível para evitar pontos vitais... Já ela, pouca ligava. Lutava para matar. Os dois tomam distância um do outro.-Ah, é verdade... Você ainda tem seus dedos... deixa eu só amputar 8 de seus dedos, por favorzinho?-Pergunta, com um sorriso frio nos lábios. Boruto se assustava pela facilidade que ela tinha em falar esse tipo de coisa. Então, Boruto saca mais duas Kunais e as lança para ela, que desvia se arrastando no chão.-Vou levar isso como um "não".-Fala, animada, lançando a kunai e Boruto usou a própria kunai para rebater, indo direto até ela. Ela ficou surpresa pelo reflexo de Boruto. Boruto ergue a kunai e finge que vai atacar e a garota acredita, ao ponto de ficar em posição defensiva. Boruto aproveitou a oportunidade para girar em volta dela e lançar a kunai no chão. Ela não estava vendo a armadilha, para quê menos? Estava sendo bem feito. 

Ela se vira para Boruto e fala: 

Em aulas de arco e flecha, eu diria que você tirava 6 negativo só pela má mira... sem ofensa.-Diz, e Boruto tinha mais três kunais e lança uma na parede, outra no teto e outra no chão. Ela não entendeu o que raios Boruto queria com aquilo. Ela corre em direção até Boruto, sem kunai, aproveitando para pegar a kunai no chão. Boruto sorri e quando ela ia tentar processar algo, Boruto já não estava mais lá... agora ele estava novamente em cima dela, agora, com o braço em cima de seu pescoço e a mão esquerda segurando uma kunai, apontada para a barriga dela. Ela ficou atônita só pelo simples fato de Boruto estar ali. Ela tenta se libertar, vendo a kunai, e agora, tudo fazia sentido. Ela olhou para as outras kunais e tirou a conclusão.

Se eu soubesse o que aconteceria, teria deixado uma kunai com eles... Pensou, se culpando.

Eu venci.-Fala, e a garota passou a entender tudo. As kunais tinham algum tipo de folha enrolada no cabo, uma folha amarela e as kunais tinham três pontas. Era o jutsu do segundo Hokage, Tobirama, o qual o quarto Hokage, o avô de Boruto aperfeiçoou. Ela sorri pela habilidade e esperteza de Boruto. Se Boruto não estivesse querendo capturá-la, já teria roubado um beijo dele, principalmente pela forma em que estavam. Enfim... Pensou. Ela enfim estava caída. Era a oportunidade para enfim capturá-la de vez. Boruto tentar deixá-la inconsciente novamente, mas ela disse algo importante antes:

Bonito, sabe lutar e um cavalheiro... Já sei o motivo da Sayuri ter gamado em você.-E foi isso o que desconcentrou Boruto completamente. Boruto abriu os olhos ao máximo que jamais pensaria. Como raios ela conhecia Sayuri? Sayuri a conhecia? As duas eram companheiras? Pensamentos assim atormentavam Boruto. 

Então, em um ato de covardia, a garota dá um forte chute com sua perna livre nos "países baixos" de Boruto. Ela o joga longe, que geme de dor, com as mãos segurando firmemente "aquele lugar" e com muita, muita dor.

Olha, sendo bem sincera, eu teria te beijado antes... mas eu meio que preciso ir... Já tô bem cansada, e você também. Agradeça que eu não te matei aqui e agora... Tchauzinho, Boruto-kun.-Se despede, alegre e animada, acenando para Boruto, indo embora dançando. Biruto agora estava realmente irritado. Havia deixado ela ir tão simples e por mero descuido, e por justamente por causa de ter ouvido o nome da garota que amava.

Urgh... merda... -Geme, se arrastando no chão, com a mão nas partes íntimas, realmente irritado. Agora que estava vendo que estavam lutando a 7 metros de distância do cemitério de corpos, o peso da morte de Nagachika e Hajime voltou com força e muita dor. A dor física era muito melhor do que a dor de ver Nagachika e Hajime ali, então, a única coisa que podia fazer agora era esperar a dor passar e admirar apenas o chão.

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Quando havia chegado na vila, Boruto ainda sentia a dor do golpe da garota, e apenas por isso que não teria ido corrido até o pai para relatar tudo, se dependesse dele, já teria ido até voando. Mas, agora, só podia ir andando, e devagar para não sentir mais e mais dor. Para não gerar confusão, ia andando e calmo, com as mãos nos bolsos, embora estivesse um tanto cansado, suado e com a força um tanto detonada. Boruto ouvia alguns suspiros apaixonados, mas como não tinha paciência para isto, decidiu ficar na dor e apertar o passo. Andando com mais pressa, sentindo a dor nos tetestículos. Somente por isto que não a perseguiu, afinal, ela já estava fora de alcance. Mas isso não importava agora... como ela conhecia Sayuri? E por que ela ia mencionar ela? Não fazia ideia... Será que Sayuri havia realmente virado uma criminosa? E Kou? O que ele fez esse tempo todo? Pastando no campo? Por que não iria proteger ela? Ou mais... onde ela estava agora? Estaria ela fazendo o mesmo que aquela garota? Crime imperdoável? Ou simplesmente havia se isolado do mundo e não queria que Boruto soubesse do que estivesse fazendo? Ou se ela é ou sempre foi uma pessoa má, e nunca chegou a realmente conhecer ela? Odiava pensar nisso, mas não deixava de pensar nisso... antes que percebesse, tais pensamentos o guiaram até o prédio do Hokage sem ao menos ter piscado. E, nnovamente, estava no corredor do prédio e ia até ele uma pessoa: Shikamaru. Ele andava tranquilamente, com papéis nas mãos, provavelmente papeladas e aprovações. Shikamaru tira os olhos dos papéis e olha para Boruto e fala:

Você tá um trapo, garoto... o que houve?-Pergunta, tocando no ombro esquerdo de Boruto com sua mão direita. Boruto olha para Shikamaru.

Meu pai ainda está aqui?-Perguntou, e Shikamaru respondeu com um aceno de cabeça.-Pode me levar até ele, por favor?-Perguta e Shikamaru respondeu com um único "sim", e levou Boruto até a sala do Hokage. Durante o percurso, Shikamaru não perguntou nada, e Boruto achou estranho, mas não questionou. Boruto, embora não admitisse, sabia que se precisasse desabafar sobre algo, tinha sua família. Agora, precisava desabafar para o pai sobre seus pensamentos sobre Sayuri. Enfim, haviam os dois chegado até a porta do escritório de Naruto. Shikamaru bate na porta duas vezes, até ouvir um "entre" e abrir. Não havia nada de diferente ali. As mesmas pilhas de papéis, o computador, pergaminhos e etc... Naruto até então estava concentrado nos arquivos do computador, e logo dirigiu seu olhar pro filho e falou:

O que houve, Boruto?-Pergunta, olhando com atenção Boruto. 

É sobre o caso das pessoas assassinadas... eu sei quem é a culpada por isto...-Começa, devagar e Naruto ficou surpreso pela velocidade que aparentemente havia sido resolvido.

Quem?-Pergunta, calmo e prestando total atenção. 

Não sei o nome dela, mas tenho uma descrição dela... cabelos lisos brancos desajeitados, esbelta, olhos vermelhos, um manto branco com capuz, por baixo do manto, ela mantém apenas uma espécie de short e um tipo de sutiã, deixando a barriga a mostra e botas brancas que vão até o joelho. Além disso, ela tem um rosto que deixa a entender que ela tem uma idade de 16 a 20 anos...-Fala, e Shikamaru havia anotado tudo detalhadamente com a própria mente.

E os desaparecidos?-Pergunta Shikamaru, e Boruto falou:

Estavam todos numa caverna... ela foi metódica e os arrumou lá...-Fala, poupando os dois adultos dos detalhes. Naruto sabia que havia algo há mais  pergunta:

Tem algo mais?-Pergunta Naruto, sabendo da resposta, mas queria ouvir do filho.

Não...-Mente, e Naruto mantém um olhar penetrante e firme para Boruto, que não aguentou e falou.-Ela matou Nagachika e Hajime também...-Revelou, e isso criou um clima pesado na sala.

Boruto, me mande as coordenadas que mandarei os shinobis para resolver isto.-Fala, tentando reconfortar Boruto e cortar o silêncio. 

Sim...-Concorda e Naruto ergue a mão, os impedindo.

Tem mais, não tem?-Pergunta, e Boruto demorou pra falar. 

Pai... podemos falar a sós?-Pergunta e Shikamaru entende que era algo sério entre pai e filho, afinal, o que seria tão importante ao ponto do conselheiro do Hokage não precisar saber? Além disso, não se sentia adequado em situações assim. Naruto respondeu com um "sim", e antes que Shikamaru fosse embora, Boruto fala.-Tio Shikamaru... sem ofensas, mas...

Eu entendo, calma.-Fala, sorrindo, e isso tirou o peso da culpa em Boruto.-Naruto, me chama se precisar.

Sim.-Fala, dando um sorriso para Shikamaru, que saiu da sala, deixando pai e filho sozinhos.-E então? O que é tão importante?-Perguntou e Boruto respirou fundo, tomando coragem pra falar:

Ela mencionou Sayuri...-Falou e Naruto ficou surpreso por isso. Boruto continuou a falar.-Eu a tinha nas mãos... eu poderia ter acabado com ela e a ter trazido pra cá... mas... por causa disso... Não só isso, eu cheguei a pensar que ela e Sayuri se conheciam e eram amigas no crime... eu cheguei a pensar que Sayuri era uma criminosa assassina... eu cheguei a pensar que ela havia me usado... eu cheguei a... a...-Começou a gaguejar, e Naruto se levantou da cadeira e ficou ao lado do filho. Sabia o grau disto, e era necessário ficar ao lado dele, para impedir que ele ficasse furioso.

Boruto, acalme-se...-Fala, tocando o ombro esquerdo do filho, o passando conforto e carinho.-Nada destes pensamentos é real. Ela pode ter mencionado, mas e daí? Pode ser que elas tenham lutado e ela sabia disso, não precisa ficar se roendo. 

Eu sei... eu sei... só que... a possibilidade da Sayuri ser má dói demais...-Fala, rangendo os dentes, tentando aguentar a raiva. Naruto aperta ainda mais forte o ombro de Boruto e fala:

Boruto, posso não ter convivido ou passado tanto tempo com ela como você, mas eu sei que ali não havia uma pessoa maligna, pelo contrário, uma pessoa boa, gentil e doce... assim como você.-Fala, e Boruto enfim se deu por vencido.

Eu sei... Obrigado, pai...-Fala, aceitando definitivamente o carinho e as palavras do pai e devolve o abraço, criando um belo momento entre pai e filho. Foi mais fácil do que Boruto imaginava.

Em outro lugar...

Vagando pela floresta, sozinha, a garota albina ia, em busca de alguma coisa que pudesse a divertir. Parecia não ter sofrido nada com a luta contra Boruto, pois ia pulando de árvore em árvore tranquilamente. Ia até então tranquilamente, até que uma shuriken quase acertou sua cabeça por trás e ela parou em um dos troncos. Ela se vira e vê uma garota vestida com um manto negro, não tão negro como seus cabelos e olhos azuis. Ela parecia ter a mesma idade que a albina.

Harumi... o que foi?-Pergunta, como se não tivesse se assustado pela shuriken. 

Qual foi a grande razão pra lutar com ele? Eu estava passeando por lá, aí, quando vou ver, você havia matado várias pessoas e estava lutando com o filho do Hokage...-A garota ia responder, mas Harumi pareceu ter previsto o que ela ia dizer e respondeu.-Eu não interrompi por saber que você iria vencer, te conhecendo, você poderia usar até os dentes... mas me surpreendi por você ter demorar pra fugir.

Bom, eu só tive que fazer um negócio e pronto...-Fala, sem emoção, mas quando lembrou que havia achado divertido a luta, ela sorriu de canto. Harumi viu o sorriso e perguntou:

Que tipo de "negócio", Arya?-Questiona, rude e grossa. Arya já estava habituada nesse tipo de atitude em Harumi, e isso a fazia gostar mais ainda da Harumi.

Ah... nada interessante.-Fala, omitindo os fatos do que houve há pouco. Harumi não fez questão de ir a fundo na história e ignorou. Arya fala: Mas enfim... o que quer comigo, cobrinha?-Pergunta, sarcástica e irônica.

Ela quer nossa presença.-Revela, curta e direta. A albina ficou levemente assustada pelas palavras de Harumi, suando frio pelo rosto.

Ora essa... por qual motivo a imperatriz ia querer a presença de duas serviçais?-Pergunta com um sorriso sarcástico nos lábios, mesmo com a gravidade tenha ficado pesada e sombria, era capaz de sorrir até para situações como estas.



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