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História Boss - Valentine's Day


Escrita por: SenhoraLovatos2

Notas do Autor


Voltei rápido slasljfa eu devo muitas desculpas a vocês por sumir aqui e nas outras fanfics mas preciso manter a nota amores, ainda assim amo vocês <3 Erros a parte, espero que gostem
Boa Leitura
Beijos
Já disse isso ai em cima mas amo vocês <3

Capítulo 78 - Valentine's Day


Fanfic / Fanfiction Boss - Valentine's Day

-Por mais que eu não goste do que você fez, não posso impedir seu jeito doce de querer ajudar seus irmãozinhos, mas espero que não se repita Hill’s.-disse em seu ouvido em tom de raiva saindo em seguida, tentei ser dura, só não sei se funcionou.

Peguei todas as minhas coisas jogando no carro, precisava ir a algum lugar me distrair, nessa data eu geralmente vou a boates mas isso não parece tão bom quanto antes, essa cidade de merda não tem muitas variedades.

 “Baby tell me what to change

I'm afraid you'll run away if I tell you

What I wanted to tell you

Maybe I just gotta wait

Maybe this is a mistake

I'm a fool yeah, baby I'm just a fool yeah”

 Droga de música que não sai da minha cabeça, até tentei ligar o rádio para ver se tocava algo de interessante e conseguia esquecer  essa maldição que (Seu nome) cantou, diria até que é um canto de sereia daquelas histórias de terror porém bem pior,     mas tudo o que tocava hoje eram músicas similares e isso já estava me dando nos nervos.Parece que hoje eles tiram o dia para tocar Ed Sheeran, One direction e músicas antigas do Justin Bieber, que inferno, one less lonely girl o caramba. Acho que vou enlouquecer.

Estava dirigindo a procura de alguma distração, foi quando avistei uma loja que me chamou atenção por uma coisa que havia na vitrine, parei o carro entrando ali observando todas as variedades.

(Seu nome) P.O.V

Estava com um pouco de raiva da minha mãe? Confere, eu não tinha nada para fazer hoje a noite mesmo então decidi que já que o sol estava se pondo, subiria na árvore que tem em minha rua, na calçada, sentei nos galhos com Sam observando de longe o sol alaranjado se escondendo e dando lugar a sua querida lua.

Claro que depois de uma sessão de escovar os dentes ao qual Sam disse que era exagero meu e que eu deveria ter gostado de beijar algumas pessoas, mal sabia ele que só um beijo do Finn já me deixou tonta, e não foi de um maneira boa.

Pegamos alguns estilingues e caixinhas pequenas com formato de corações, dentro haviam anéis de plástico que pareciam anéis usados em casamento, Sam e eu decidimos dar um de cupido.

O que acontecia nesse jogo era, basicamente, colocar a caixinha no elástico do estilingue e jogar nas pessoas que passarem, incluindo casais, a maioria até agora sorria ao abrirem a caixinha.

-Viu (seu nome)? A noite está sendo agradável porque, com coisas idiotas como essa deixamos as pessoas felizes.-afirmou Sam acertando um garoto de uns 12 anos com sua provável primeira namorada, como todos os outros de primeiro o garoto ficou bravo mas ao abrir a caixinha sorriu e olhou para nós-tenham um bom dia dos namorados.-desejamos juntos.

-Isso aqui não é nada demais, mas as pessoas se contentam com pouco no dia dos namorados.-o loiro assentiu.

-Fato, parece que elas ficam com o coração mole e cheio de amor para dar.

-Ai vem vindo outra pessoa, eu acerto dessa vez-avisei, e quando percebi quem é já era tarde demais, havia acertado Demetria, ela virou a cabeça lentamente para cima com aquele olhar mortífero e Sam e eu estávamos de boca aberta, não deixei de reparar que ela estava com algumas sacolas de shoppings nas mãos.

-Acho que nossa noite acaba por aqui.-disse baixo em seu ouvido.

-É-é-descemos da árvore apreensivos pegando a sacola com as caixas e Demetria ainda sem dizer nada continuou nos olhando.

-Desculpe por isso Senhorita Lovato nós não queríamos acerta-la.-o loiro explicou.

-Ah não? Tinha que ser vocês dois, vândalos.-resmungou indo em direção a sua casa.

-Acho que vou para casa.-quebrei o silêncio instalado enquanto olhamos na direção dela.

-O que será que ela fazia no shopping em pleno dia dos namorados? Ou melhor, o que será que ela faz nesse dia se não tem ninguém?-essa frase de certa forma me deixou mal, Demetria pode ser ranzinza as vezes mas ela é humana certo? Não é possível que não se sinta sozinha, nem que fossem apenas 3 segundos de solidão.

-Não sei, já são 20:00 p.m, preciso entrar loirinho-baguncei seu cabelo.

-Quer que eu fique um pouco com você?-ofereceu colocando um anel em meu dedo e outro no seu, brincando.

-Não, tudo bem, vou fazer pipoca e assistir a um filme de terror enquanto como besteiras, depois irei assistir um de romance para passar o medo do filme anterior.

-Faziamos muito isso juntos-riu-qual vai ser hoje?

-Acho que a morte do demônio-Sam arregalou os olhos.

-(Seu nome) esse é muito pesado para você assistir a essa hora, sozinha e no escuro-alertou me abraçando.

-Eu sei, mas não se preocupe vou ficar com a luz ligada e com meu pijama e de capuz para não olhar para os lados.-sorri alisando seu braço.

-Tudo bem, mas irei lhe deixar até lá, sabe que horas sua mãe vai voltar?-andávamos em direção a minha casa enquanto conversamos

.-Ela está na casa do namoradinho escroto-disse com uma expressão séria-e como sou muito importante ficarei sozinha até amanhã, não duvido, enquanto ela tem uma noite romântica com um homem que eu nem conheço.

-Ainda não entendo como sua mãe, correta do jeito que é faz isso, namora um cara, sai com ele e nunca nem ao menos o apresentou a você.-dei de ombros.

-Já não ligo mais.-mentira, eu ligo sim, e muito, não se com quem ela está se metendo, mas deveria.

-Está entregue princesa-fez reverencia rindo.

-Até mais cavaleiro de armadura reluzente.-sorri.

-Não tire o anel milady.

-Não irei tirar Sir Evans, não tire o seu também.-fingi estar séria abrindo a porta e dando um beijo em sua bochecha de despedida.

-Até mais loirinha.-acenei para ele vendo-o sair.

Que comece a seção de filmes alá forever alone, subi as escadas com pressa já que esqueci de ligar a luz e fui direto para o banheiro do meu quarto, tomei banho vestindo meu pijama de panda com capuz que tinham orelhas e a cara de um panda, acho que vesti isso porque minha mãe não está aqui e de alguma maneira esse pijama me lembra ela.

Joguei a pipoca dentro do micro ondas pegando duas latas de refrigerante, sorvete de baunilha com nozes e Doritos, tirei o CD da capa apreensiva com o que veria nas próximas 2 horas, antes de tudo desliguei a luz da cozinha e na hora de ligar a da sala...

-Ótimo, precisava queimar logo agora, não é?-resmunguei apertando várias e várias vezes mesmo sabendo que não iria adiantar de nada, suspirei.-o destino está querendo que eu assista isso ai no escuro.

É claro que eu não iria deixar todas as luzes da casa apagadas, liguei a da cozinha embora não iluminasse tanto a sala quanto a luz que queimou, bem que eu avisei a Lori que tinha alguma coisa errada com aquela lâmpada.

Me joguei no sofá ligando a televisão, o maldito filme já começava com dois caras caçando uma menina, agarrei uma almofada vendo que a noite seria longa enquanto comia a pipoca, Buddy pulou no sofá deitando em meu colo, pedindo atenção mas logo ficou quieto.

Sabe quando você acha que foi uma péssima ideia assistir certo filme? Então, passaram-se 20 minutos de filme e eu já dei vários gritos, ouvi dizer que esse filme foi feito totalmente sem efeitos computadorizados, ou seja, várias próteses e sangue falso que não estão me convencendo muito não, parece real demais, Buddy a essa altura deveria estar sufocado de tanto que abracei o citado.

-Olha ali Buddy, não, não olha-soltei um gritinho baixo e fino.-calma, vai ficar tudo bem-disse ao sentir o cachorro lamber meu rosto, coloquei biscoito para cachorro em um pote, seria a pipoca de Buddy, as vezes acho que ele é o cachorrinho mais esperto que já vi, em nenhum momento saiu de perto de mim e as vezes parecia estar prestando atenção no filme.

Acho que essa personagem principal se ferrou um pouco, será que ninguém sabe que em um corpo possuído se deve fazer exorcismo?! Acabei ficando satisfeita com a pipoca e depois de escovar os dentes guardei tudo deixando apenas o refrigerante-não é legal ter o olho maior que a barriga, não esqueçam disso, eu sempre esqueço-e na hora que sentei novamente uma cena em que a personagem boba corta o braço passava, coloquei o capuz agarrando a almofada quando escutei batidas na porta de vidro dos fundos e soltei um grito jogando o travesseiro longe.

É Demetria?

Alisei a cabeça de Buddy andando a passos lentos até a porta, ao abrir a porta percebo que ela estava com a mesma sacola de mais cedo em mãos, mas dessa vez usava uma camisa polo azul com sua jaqueta de couro por cima, ela deve ter uma coleção porque sempre que a vejo se não está com blusas sociais está com uma dessas jaquetas.

-Será que eu posso entrar?-perguntou baixo e séria, mas não como  se estivesse brava, apenas sem expressão.

-Ham... claro.-dei espaço para que ela passasse e fechei a porta.-o que faz aqui? Pensei que odiasse o dia dos namorados.-a confrontei pausando o filme.

-Argh, e odeio, mas hoje é dia dos namorados e você tem que ficar comigo.

-Mas nós não...-não consegui terminar a frase.

-Eu sei.-disse entre dentes e respirou fundo, agora mais calma-é melhor do que com outra pessoa.-sentou-se no sofá observando a cena horrenda que havia parado-mas que diabos de filme é esse (seu nome)? É muito pesado para você assistir sozinha.

-Nem é não.-tentei não parecer assustada.-eu não senti medo-dei de ombros.

-Explica porque desde que cheguei a 10 minutos e estava te olhando do lado fora, você falava com Buddy e agarrava uma almofada, quando bati na porta ainda deu um grito.-arqueou uma sobrancelha o que me fez ceder.

-Ok, talvez eu não devesse assistir coisas desse tipo, só que depois iria colocar um de romance para passar o medo.-disse manhosa.

-Você sabe que isso não funciona baby...

-Talvez não, mas eu não tinha nada para fazer-fiz bico depois de dizer-minha noite precisava de mais emoção.

-Eu posso causar essa emoção na sua noite-disse daquela forma sexy com a voz rouca.-trouxe algo para você.-levantou a sacola de compras com a mão, desliguei a televisão me virando para ela.-Por que aqui está tão escuro?

-A lâmpada queimou.

-Então vamos para o seu quarto, ao menos a luz da lua reflete bastante lá.

-Acho melhor não, o Buddy está indo para lá-apontei para o pequeno cachorro que tentava subir as escadas.

-Então vamos para a varanda.

-Lá não tem luz.-lembrei.

-Lua (seu nome), lua.-bateu o dedo indicador na cabeça como se pedisse para eu pensar-vamos.-a poucos passos de distância dela abri a porta de vidro sentando nos degraus que davam para a grama, Demetria fez o mesmo tirando uma caixa grande de dentro da sacola, estava embrulhada em um papel vermelho com vários cupidos.-eu odeio esse dia, olha que papel ridículo-resmungou e eu sorri fraco.-comprei hoje.-completou me entregando a grande caixa, rasguei todo o papel de presente sobre o olhar atendo de Demetria, encarei a caixa por alguns segundos vendo que era uma nova guitarra de Xbox exatamente igual a que eu tinha, desviei o olhar para ela que repousou a mão em minha bochecha.-não sou sua mãe mas... esse também terá um valor sentimental-disse baixinho roçando nossos lábios, selando-os em um beijo calmo, segurei na gola de sua camisa sentindo as caricias em meu rosto enquanto Demetria pedia passagem, que prontamente dei, ela  quebrou mesmo antes da famosa falta de ar como se não fosse um beijo desesperado e sim... carinhoso, abracei seu pescoço com força enquanto seus braços entrelaçavam em minhas cintura.-eu disse que compraria uma nova-falou baixinho em meu ouvido, o que me arrepiou, desfiz o abraço abrindo a caixa.

-Obrigada, eu gostei muito-sorri sincera vendo-a franzir o cenho.

-Que pijama fofo.-resmungou.

-Você não gostou? Sei que odeia coisas fofas.-lembrei enquanto arrumava o capuz.

-Combina com você.-confessou arrumando os botões.-mas nunca usaria um.-sorri vendo que ela não havia detestado e abracei sua cintura, enterrando me rosto em seu pescoço, Demetria olhou para cima apoiando a cabeça na minha, puxou o capuz cheirando meu cabelo depositando um beijo em seguida-a lua está bonita hoje...

-Sim, ela está.-brinquei com a gola de sua camisa.

-Igual você.-corei abaixando a cabeça.-não precisa desviar o olhar, eu não disse nada demais-negou segurando meu queixo e o levantando.

-Eu sei, é só que...-suspirei.

-Só que o que?

-Você sabe que me deixa corada facilmente e mesmo assim faz isso.

-E você sabe que gosto quando isso acontece-olhou fundo em meus olhos ao dizer, seu tom avermelhado de sempre agora estava mais para mel.-está tarde, queria apenas lhe entregar isso.-jogou a franja soltando minha cintura.

-Não.-Demetria virou para mim no mesmo instante-passarei a noite sozinha hoje Demetria, queria que ficasse.

Demi P.O.V

Essa expressão, a de um cachorro abandonado, geralmente não funciona comigo, contudo hoje é uma noite diferente, me explique então porque nesse exato momento cedi a ela subindo para seu quarto? “Você já quer tirar a roupa da menina?” esses não eram os meus planos, essa noite queria distancia dela porque senti necessidade de vê-la, e isso não pode ser normal, não para mim, e olha onde estou, sentada na cama com ela que está agarrada em minha cintura com a cabeça apoiada em meu ombro, como isso chegou a tal ponto?

Acho que para mim não importa mais tanto assim, talvez no outro dia eu me arrependa disso tudo, mas agora nada realmente importa, nem em meus piores pesadelos faria carinho no cabelo de uma pirralha enquanto não dizemos nada, apenas ficamos em silencio, nem Buddy deitado em sua cama no canto do quarto me incomoda mais.

Peguei o controle do seu aparelho de som ao lado da cama que estava junto com aquele doce em formato de coração, colocando alguma música, (seu nome) faz playlists para datas comemorativas, então selecionei a do dia de hoje e o som de Fix you-Coldplay soou pelo quarto com um volume mediano.

-Por que montou aquela barraca?-questionei baixo mesmo sabendo porque, mesmo assim queria ouvir dela.

-As vezes é bom ajudar as pessoas.-deu de ombros.

-Não tinha outra maneira?-perguntei alisando sua cintura com o polegar.

-Eu não sei cozinhar, não queria incomodar minha mãe com isso.

A música mudou agora tocando The scientist-Coldlay, a lista foi feita por bandas e acabei cantando um trecho da música baixinho.

Come up to meet you, tell you I'm sorry

You don't know how lovely you are

I had to find you, tell you I need you

And tell you I set you apart”

“Vim pra lhe encontrar, dizer que sinto muito

Você não sabe o quão amável você é

Tenho que lhe achar, dizer que preciso de você

E te dizer que eu escolhi você”

-Essa musica é bonita-ouvi sua voz dizer.

-Eu não gosto muito, mas você gosta de me ouvir cantar garotinha.-afirmei, ela assentiu fraco, (seu nome) tinha a respiração leve o que significa que estava relaxa.

-Seu coração está batendo muito rápido.-quebrou o quase silêncio arranhando meu abdômen ao dizer.

-Está?-travei a mandíbula-Não, não está.-neguei, por um instante a ideia me pareceu boa, mas sem dúvidas não é.

-Tudo bem.-ela sorriu de olhos fechados assentindo-Ele não está, se você não quiser.

Quando (Seu nome) tirou a mão de dentro da minha camisa percebi que em seu dedo havia um anel, levantei minha mão direita que estava sobre suas costas e percebi que usava um igual, por que eu coloquei o anel que ela tacou em mim mesmo hoje? Levantei sua mão e por um segundo quase ia as entrelaçando com as minhas, antes que fizesse essa burrice senti um choque que me fez paticamente arranca-la dali, tirar a mão de perto com certa brutalidade.

Mas o que foi isso?

Para que não acontecesse de novo apenas alisei sua mão indo diretamente para o dedo anelar onde estava o anel, tirei lentamente girando-o entre meus dedos.

-Sam pediu para eu não tirar.-disse mais perto de meu ouvido por agora estar com a cabeça na curva do meu pescoço, uma perna sobre as minhas e a mão repousada em meu ombro.

-Ele não namora você garotinha.-(seu nome) levantou a cabeça me encarando por alguns segundos até se aproximar, nossos lábios como imãs já estavam se juntando e roçando.

-E você?-perguntou de olhos fechados.

-Eu o que?

-Não namora comigo mas está aqui.-coloquei a mão em seu pescoço com o polegar sobre sua mandíbula.

-Não, mas eu posso estar aqui e fazer isso.-acabei por fim com nossa distância, levantei um pouco a cabeça para procurar por mais contato com a outra mão em sua cintura, nossas línguas se encontraram novamente em um caloroso beijo calmo, as músicas continuavam tocando o que deixava o clima melhor.

Puxei sua coxa um pouco para cima trocando de posições já que ela estava quase sentada em cima de mim, quebrei o beijo olhando em seus olhos por tempo indeterminado enquanto a mesma fazia carinho em minha nuca, puxei lentamente seu lábio inferior com meus dentes esticando o braço e colocando o anel na cabeceira da cama, tirei o do meu dedo e coloquei lentamente em seu anelar de volta, desviando o olhar para seus olhos novamente, afundando nas profundezas dos mesmos.

-Isso não está acontecendo.-disse baixo tentando negar a mim mesma antes de selar nossos lábios sentindo ela subir minha camisa até a metade das costas onde arranhou levemente, subindo até meus ombros e os apertando por trás.

-Se está sentindo isso é porque é real.-disse olhando profundamente em meus olhos assim como eu fazia, referindo-se aos leves arranhões e apertos, estamos trocando muitos olhares profundos, isso é  sem dúvidas estranho.

-É um pesadelo (seu nome)...-neguei, tocando em seu rosto, vai que era um pesadelo mesmo.

-Se isso for um pesadelo, então também estou desacordada, se todos os pesadelos forem assim quero ser atormentada a minha vida inteira.-falou de maneira romântica, normalmente eu vomitaria.

-Sinto que consigo ver sua alma nessa imensidão azul, eu não quero ver isso.-(seu nome) levantou um pouco a cabeça beijando minha bochecha trilhando até me ouvido.

-Pode descobrir meus segredos, não vou me importar desde que continue assim.-praticamente pediu.

O que eu diria? Inferno, não sei o que dizer! 

Apoiei os cotovelos ao lado de seu corpo com meu peso todo sobre ela, tirei seu capuz lentamente colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha.

-Podemos ficar apenas assim se quiser-consegui formular uma frase certa para responde-la.-não quero que faça nada que não queira.

-Assim está bom.-afirmou sorrindo fraco-alguns beijos são o suficiente para mim agora-para mim também...

-Então ficaremos assim essa noite-falei baixo dando um selinho em seus lábios que se tornou outro beijo ao qual agora segurava seu queixo, durante alguns intervalos de beijos ouvi (seu nome) dizer "Se pudesse sorrir, sorriria?" de olhos fechados, respondi com beijos em seu pescoço seguidos de um não que ficou entalado na minha garganta, porém não saiu, bem que eu queria que tivesse saído, talvez assim tivesse acordado para a realidade.

-Acho que não quero acordar desse pesadelo-sussurrei em seu ouvido agora abrindo seu pijama, estávamos quentes demais e apesar de saber que não faria nada com ela, não porque ela não quer, mas porque eu não forçarei, aproveitei para distribuir beijos por seu colo.A playlist de (seu nome) não ajudava para que despertasse de meu transe, a música Pretending-Glee era bastante tensa, tirei a jaqueta de couro por um tempo já que não estava mais com frio, e antes que desse por minha consciência havia tirado a camisa, era uma noite fria mas nossos corpos juntos não permitiam que o calor escapasse.-Estou indo longe demais-afirmei baixo vestindo a camisa de volta mas não o casaco.

-Apenas não se empolgue muito.-droga (seu nome), olha para quem você está dizendo isso.

"Will we (oh oh) alaways (oh oh) be keeping secrets safe"

"Será que (oh oh) sempre (oh oh) mantemos segredos seguros"

Cantei como uma forma de pergunta para (seu nome) depois dela dizer que não se importa que eu descubra seus segredos, quando percebi estar tarde 1:00 a.m basicamente, ela já estaria cansada agora então deitei ao seu lado na mesma posição inicial, abraçando seu corpo contra o meu que tinha o rosto sobre meu peito e a mão em meu ombro.

Quando tocou Everybody Hurts cantei baixo até que ela dormisse, enquanto cantava de olhos fechados sentia que desmaiaria a qualquer instante, e talvez estivesse certa.

Em algum momento da noite acabamos dormindo, não sei se foi quando estava tocando Over again-One direction ou A Thousand years-Cristina Perri, talvez tenha sido na versão de Glee da música Keep Holding On, mas em algum momento cai no sono junto a garotinha, talvez tenha sido o efeito dessas músicas lentas, foi nessa noite que percebi que sou uma tola.

“Baby tell me what to change”

Querida, me diga o que tenho que mudar

“Maybe I just gotta wait”

Talvez eu só tenha que esperar

“Maybe this is a mistake”

Talvez isso seja um erro

“I'm a fool yeah, baby I'm just a fool yeah”

Eu sou um tolo, é, baby, eu sou só um tolo


Notas Finais


Hum... acho que não acaba por ai não "Miss Lovato vcê fez esse suspense todo não acredito que acaba assim" acalmem-se kkkkk nunca disse que seriam horas de valentine's Day.
Se quiserem os links das músicas é só falar que eu coloco aqui embaixo
Comentem, favoritem e divulguem se puderem :)


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