1. Spirit Fanfics >
  2. Boss >
  3. Uma mulher majestosa

História Boss - Uma mulher majestosa


Escrita por: AllyMannEvans

Notas do Autor


Eaiiiiiii! Como cês tão? Geeente, foi doido escrever esse capítulo. Sinto em dizer, mas ninguém acertou qual seria a surpresa. Acho que vocês vão gostar!
* Obrigada pelos comentários do cap anterior, vocês são incríveis! ♡
* Bem-vindos, leitores novos! Ei, fantasmas! Podem comentar, juro que não mordo!
* Comentem, favoritem, leiam pras vós, divulgueeeem!
* Beijo, Beijo!

Capítulo 12 - Uma mulher majestosa


A noite foi desconfortável, mas não pela dor. Passei a madrugada tendo pesadelos parecidos com os que me acompanharam por um tempo depois da guerra. Cenas cortadas, sem muito nexo, onde eu sou uma mera espectadora.

Primeiro, uma música lenta. Tudo está escuro, mas consigo escutar a leveza que os saltos têm ao tocar o chão. Alguém dança. De repente, um clarão branco. A voz de Ronald ecoa com certo rancor o feitiço enquanto ouço alguém caindo. Pode parecer estranho, mas sinto a dor.

A luz desaparece e dá lugar à um consultório em tons cinza com branco. Alguém está de costas para mim, olhando pela janela a torre Eiffel, mas parece transtornado. Sei que é Draco. Sua voz ecoa na sala: “...sair por aí gritando sobre o meu fracasso em uma profissão para as pessoas…” e “comensal…”.

De repente, vejo uma mulher parecida com ele chorando na sala em que eu já fora torturada. Ela parece exausta e triste. Há uma bela árvore de natal atrás dela, e as decorações são encantadoras. Porém, o ambiente parece pesado. Sei que é Narcisa. Ouço minha voz, distante, como se fosse um gravador com pilha fraca: “Achei que passaria o natal com sua mãe…”.

A cena muda por uma última vez, estou no meu quarto, no escuro. Ouço gemidos na cama, penso que é Ronald. As luzes ligam, e de repente não estou mais parada num canto, e sim na cama em baixo do corpo de alguém que não é meu noivo. Draco me olha com seu corpo nu e olhos que nunca pareceram tão cinzas.

A voz de Harry ecoa: “só sua alma gêmea vai conseguir…”.

Malfoy se aproxima dos meus lábios, e eu instintivamente fecho os olhos. Sinto sua respiração em meus lábios, sinto meu coração acelerado. Eu quero isso. Eu quero que ele me beije. Mas ao abrir os olhos, os dele estão tristes.

Ele fala: “por que ainda vive uma mentira…?”.

Antes de pensar em responder, tudo fica escuro novamente.

Ao acordar, dou de cara com o rosto de Draco. Ele está adormecido numa cadeira ao lado da cama, com a cabeça em meu colchão. Uma de suas mãos segura a minha com força, mas duvido que ele tenha feito isso por consciência. Por algum motivo, não solto.

Lembro-me do sonho com o coração apertado. Pela primeira vez, enquanto ele dorme, olho para seus lábios e penso como deve ser beijá-lo. Várias garotas de Hogwarts morriam por ele, então não posso deixar de pensar que é respeitável. Seu cabelo está contra o rosto e sua boca entreaberta. Ele nunca saberia.

Mas algo me impede: o brilho do anel que Ronald me dera. Ainda sou compromissada com ele, nunca beijaria outra pessoa antes de terminar meu noivado. Olho para seu rosto, com certa raiva de Rony por tê-lo feito se preocupar comigo e por tentar acertá-lo. Passo a mão por seus cabelos e abro um sorriso de canto: eu gosto de cuidar dele.

- Malfoy… - sussurro - Ei…

Ele abre os olhos lentamente, mas não parece assimilar direito a ideia de que minha mão está em seu rosto. Draco me olha de volta, mas não fala nada. Somente fecha seus orbes novamente enquanto sente meu toque. Sorrio. Ele está totalmente cansado.

- Draco, você tá todo desconfortável aí. - digo, quando ele decide por fim levantar a cabeça para ver se algo estava acontecendo - Tem bastante espaço na cama, você pode dormir aqui. Não é traição cuidar de um amigo. - ele sorri.

- Está com fome?

- Você me ignorou. É sério, é cedo ainda. Pode voltar a dormir.

- E por que você não dorme? - ele levanta uma sobrancelha em desafio. Desvio o olhar.

- Sonhos ruins.

- Eu tenho uma poção para sono sem sonhos no andar de baixo. Quer?

- Eu sonhei com sua mãe. Por minha causa não poderá vê-la hoje. - mudo o assunto, pois não quero poção nenhuma.

Ele não me responde. Na realidade, sequer me olha. Desvia seus olhos cinzentos para bem longe, e isso aperta meu coração. Ele está lutando tanto contra algo, mas não consigo ver o que é. Ele tem tanta facilidade de me decifrar, mas eu ainda tenho tanta dificuldade para ver através de sua máscara. Draco levanta e deixa o quarto por alguns minutos, voltando com bandagens e mais ditamno. Ele pega uma toalha molhada no banheiro, sentando-se na beira da cama com uma aparência mais cansada que antes.

- Então... – começo – Apartamento legal.

Ele sorri.

- Usei o resto do dinheiro dos Malfoy nele. Digamos que ele é meu. Comprei, não aluguei. Como se fosse minha casa.

- Então a família Malfoy está falida?  

Não consegui me controlar, admito. Quando vi, a pergunta já havia saído. Mas ah, na verdade eu realmente quero saber já faz um tempo o motivo de Malfoy precisar tanto do emprego. Oras, eles sempre tiveram tudo do bom e do melhor. Se vendessem um prato daquela mansão, conseguiriam comida suficiente por um ano inteiro.

           Penso que ele vai ficar bravo com minha pergunta. Mas não. Ele tira as bandagens do meu braço enquanto ri do que falei. Depois, me olha.

           - É, acho que podemos dizer que estamos. A maior parte dos objetos de valor que tínhamos em casa foram apreendidos porque não eram do lado bom da força, propriamente ditos.- fala sem graça, passando a toalha no meu machucado parcialmente cicatrizado e passando mais algumas gotas de ditamno – Sente algum desconforto fora do normal?

           - Além de sentir como se tivesse sido rasgada por um chifre de unicórnio de cima a baixo? Tudo ótimo. – ele revira os olhos rindo, começando a passar as bandagens novamente – Então você resolveu tentar vida na França como medi-bruxo.

           - As coisas são mais complicadas do que parecem. – fala, terminando com as bandagens e olhando fundo nos meus olhos – Hora de te deixar a par do que está acontecendo com você.  Como eu falei de madrugada, o ligamento entre escápula e úmero foi rompido no estrunchamento. Os cortes na barriga e costas ainda estão cicatrizando, o que quer dizer que você não poderá aparatar por pelo menos uma semana.

           - Não tem como. Preciso trabalhar. – falo – Por favor, deve haver alguma maneira de conseguir aparatar.

           - Não seja teimosa. Ligue para Harry, tem um telefone bem ao seu lado e um na sala. Apartamentos trouxas. Nunca usei, mas acho que você pode. Explique o que aconteceu, diga que está bem. Vou passar no ministério hoje à tarde para avisar Kingsley para alguém lhe substituir e vou pedir também uma semana de folga. Sou medi-bruxo, estou te dando uma licença

           - Draco...

           - O ministério está cheio de gente capacitada para o seu trabalho. Sem discutir. Você não está em condições.

           Devo admitir que apesar de eu odiar faltar no trabalho, ele está correto. Estou com dor e com o braço enfaixado, simplesmente não posso dar uma de louca e resolver do nada que devo aparatar de volta para Londres.

           - Tudo bem. – digo – Mas me recuso a descontar do seu salário. Vou pagar certinho por cuidar de mim. – Draco revira os olhos, porém não contesta.

           - Vou sair para comprar comida. Não tem absolutamente nada para o café da manhã, nem almoço, nem janta, nem nada. Depois vou para Londres falar com Kingsley e pegar mais algumas roupas. Você sabe meu número, qualquer coisa ligue. Não tenho seu celular aqui, mas você pode usar o telefone.

           - Sem problemas. Posso levantar? – pergunto e ele me olha, por uns segundos, como se pensasse.

           - Acho que não tem problema. – fala – Só cuide para não fazer movimentos bruscos, okay?

           - Sim, senhor! – rio enquanto me levanto calmamente – Ei... Eu esqueci. – falo – Feliz natal.

           Draco sorri, pegando um casaco na mala que Luna trouxera e vestindo junto com botas.

           - Aqui na França neva, não posso esquecer. – bota luvas e um cachecol – Me pergunto onde vou arranjar um mercado aberto. Não custa tentar. – termina colocando uma touca e olhando para mim – Me sinto um pinguim. – revira os olhos – Feliz natal, Hermione. Acho que café ainda tem na cozinha.

           É tudo que fala antes de aparatar.

 

           ***

 

           O apartamento de Draco é enorme, diga-se de passagem. Deve ocupar dois andares inteiros de um prédio de uns trinta andares, pelo que consegui ver pela janela do quarto. Está situado nos últimos andares, tendo uma vista privilegiada da França inteira.

           O andar de cima se baseia em um longo corredor com uma janela com cortinas brancas no final. O corredor tem quatro portas que imagino que sejam do banheiro, quarto do Draco, quarto de hóspedes e, talvez, escritório. As tinturas e tons da casa são sempre uma mistura de cinza, preto e branco, porém o apartamento é muito bem iluminado.

           A escada desce em forma de L grudada à parede. Os degraus são de vidro muito bem polido e o corrimão é de madeira pintada em tom café. A parte de baixo é ainda mais majestosa, se é que isso é possível. A sala tem uma parede formada somente por vidraças que dão acesso a uma varanda com grades de ferro bem desenhadas.

           Ele tem um sofá de couro preto e duas poltronas do mesmo tom em um outro canto. Há tapetes peludos cinza na frente do sofá e entre as poltronas, junto com uma mesa de centro de olmo polido e pintado em preto. Tem televisão, um piano num canto e uma lareira no canto da poltrona. Ao lado da escada um telefone, intocado, de linha. Duvido muito que Draco saiba que posso ouvir suas conversas lá do quarto enquanto ele fala no telefone na sala. Benefícios de ser trouxa.

           - É, os Malfoy acabam falindo, mas nunca abandonam o luxo. – murmuro, abrindo um pouco mais as persianas da sala e observando a neve.

           França é um dos países mais fascinantes no inverno, devo admitir, mas a frieza com que os franceses tratam o natal não é nem digno daqueles filmes de Hollywood. Nunca vi eles dando muita bola pro natal como os filmes fazem parecer.

           Percebo que há uma mesinha ao lado da porta de entrada, no caminho de um corredor que leva para o que eu imagino que deva ser a cozinha. Na parede atrás dessa mesinha há um espelho que uso para tentar prender meus cabelos, sem muito sucesso: usar uma mão não é fácil.

           Suspiro, seguindo até o final do corredor e entrando na cozinha impecável de Draco. Uma típica cozinha trouxa, com geladeira, fogão, forno, etc. Encontro uma cafeteira em cima do balcão e café dentro dos armários aéreos.

           São 09h30min da manhã e a nevasca está terrível do lado de fora. Porém, o aquecedor de Draco é tão bom que me permite andar só com uma calça moletom cinza e uma regata amarela girassol com tecido muito leve. Tudo de Luna.

           Quando vou colocar o pó dentro do filtro, ouço a campainha. Acho estranho: geralmente os porteiros chamam pelo interfone e só deixam subir quando a pessoa é conhecida. Suponho então que seja Draco ou Luna. Mas seria muito mais fácil simplesmente aparatar aqui dentro.

           A campainha toca novamente.

           - Já vai! – grito, ajeitando a calça e a regata e indo com calma até a porta e abrindo sem nem pensar que poderia ser alguém diferente.

           Mas é.

           Na minha frente está uma mulher que tenho certeza que já está com mais de quarenta, mas ainda aparenta ser tão jovem quanto trinta. Apesar da aparência jovial, seus olhos são cansados e de um azul opaco. Seus cabelos são inteiramente loiros atualmente, mas quando eu a vira no passado, ela tinha mechas pretas. Ela tem uma postura impecável e clássica com seu sobretudo preto e coque meticuloso. Usa maquiagem e não carrega nenhum tipo de sorriso no rosto. Na realidade, ela é bem intimidante e me faz desejar ter ajeitado meu cabelo e estar usando um vestido ao abrir a porta.

           - Sra. Malfoy... – digo um pouco mais surpresa do que desejava ter soado, mas se ela me achou digna de alguma risada, não expressou. Somente me olha no fundo dos olhos.

           - Ora, ora... – fala com uma voz levemente aveludada – Se não é a chefe de Draco.

           - Ahm... Entre. – digo sem saber muito bem como reagir à sua presença. Ela tilinta os saltos enquanto anda pelo piso bem polido do apartamento, sentando-se ereta e com pernas cruzadas no sofá de couro em frente à televisão, olhando o apartamento com curiosidade.

           - Ele sempre teve bom gosto. – murmura, largando a sua bolsa ao seu lado.

           - Que surpresa... – digo sem graça, tentando em vão ajeitar meu cabelo e roupas – Eu... Quer dizer... Draco teve que sair, alguns problemas aconteceram ontem, é... Bem... – ela arqueia uma sobrancelha para mim e eu noto que fazia muito tempo que eu não perdia a fala – Enfim. Sou Hermione Granger.

           - Ah, eu sei quem é. Eu me lembro de você. Na minha casa. – ela responde com olhos penetrantes, de modo que sei que ela fala do episódio em que fui torturada na sua frente.

           - É. Bem... Faz bastante tempo. – percebo que estou sem fôlego – Gostaria de um café? – pergunto e ela dá um sorriso de canto, como se soubesse muito bem o quão intimidante podia ser. Agora eu sei o motivo de Lúcio ter se apaixonado por ela. Ela nunca o envergonharia em público. Sempre manteria a postura.

           - Eu aceito. – responde – Meia colher de açúcar, por favor.

           Assinto, saindo da sala apressada e deixando-a sozinha. Ao chegar na cozinha, solto todo ar que nem percebera que estava prendendo. Ela é tudo que sempre falaram. Digna de um Malfoy, poderosa até mesmo quando está fazendo serviço comunitário. Apesar disso, sei que não me olha com a intenção de menosprezar. Só penso que após viver tantos anos com uma família ruim como a Black, depois com uma família pior, que são os Malfoy, ela deve ter adquirido hábitos que qualquer pessoa normal também teria nessas circunstâncias: esse tom sarcástico idêntico ao de Draco, além da postura e olhar de superioridade: ela aprendeu a ser assim.

           Faço o café com calma, decidida a voltar para a sala e continuar a conversa como faria se fosse com qualquer outra pessoa. São vinte para as dez e faz cerca de uma hora que Draco saiu. Ele disse não demoraria tanto tempo, só passar no ministério e comprar comida em algum lugar. Volto para a sala com uma postura mais apresentável que antes. Narcisa está de costas para mim, olhando a neve, mas se vira ao ouvir meus passos. Parece mais inofensiva agora que me acalmei. Ela sorri levemente, sentando-se na poltrona.

           - Draco foi procurar um lugar para comprar comida, a senhora gostaria que eu ligasse para ele? – por um momento, ela me olha com confusão sem responder nada, então noto que ela não tem nem ideia do que é ligar para alguém – Quero dizer, entre em contato?

           - Ah, não. Não é necessário. Acredito que ele não vá lhe deixar tanto tempo sozinha com esse braço. – responde enquanto eu me sento assentindo e esfregando minhas mãos nas coxas, nervosa novamente.

           - Certo. O café deve ficar pronto logo.

           - Sem problemas. – ela responde me analisando com seu batom vermelho e olhos que agora parecem ter um brilho inexistente anteriormente.

           Percebo que há certa malícia no brilho de seu olhar. Como se dissesse “Hum, meu netinhos virão e vai ser com ela? Pelo menos ela é bem sucedida.”. Não consigo evitar deixar uma risada constrangida

           - Eu sei o que está pensando. – falo.

           - Sei que sabe. Draco sempre falou muito que você é incrivelmente inteligente.

           - Falou...?

           - Ah, sim. Ele não conseguia entender como uma nascida trouxa conseguia ser melhor que ele em quase tudo. Foi parte da criação que Lúcio sempre insistiu em dar. Fez ele acreditar que quem não é sangue puro não consegue.

           - Eu entendo. – digo – Bem, Draco sempre foi muito inteligente. Aposto que ele é motivo de orgulho para você. Ontem ele salvou minha vida. – seus olhos ficam marejados e ela abre um sorriso singelo.

           - Ele é sim. Você sabe que... Depois da guerra, ele ficou detonado. – ela diz como se estivesse se lembrando de algo ruim – Não conseguia sair do próprio quarto. Mas arranjou uma força de não sei onde. Fez três anos de medi-bruxaria, abriu a clínica aqui, mas... Eu acho que ele achou que eu ficaria decepcionada ao ver que não fez sucesso. Ele desistiu sem nem ter persistido direito. E simplesmente não falou mais comigo. Já faz mais de ano.

           - Eu... Não sabia. Draco não fala muito sobre a vida pessoal comigo. – dou uma risada desanimada – Sendo sincera, ele passa mais tempo se preocupando comigo no que se preocupando com si mesmo.

           - Acho que faz parte de sua criação. Nunca vi Draco falando sobre seus sentimentos com ninguém, muito menos com uma... – ela olha para a meu braço enfaixado, onde estaria  cicatriz, e parece titubear – Bem, uma trouxa.

           - Sangue-ruim. – corrijo, pois sei que na verdade é o que ela queria ter dito – Tudo bem, sei que está tentando. Mas não é fácil lutar contra os vícios. O café deve estar pronto, vou pegar.

           - Você está bem? Está pálida. – Narcisa fala, e eu assinto sem dar muita bola para o leve desconforto que tenho na parte de trás da cabeça.

           - É o frio. – invento uma desculpa, me levantando para sair e indo com certa pressa até a cozinha, a pontada na cabeça aumentando.

           Quando sirvo a primeira xícara de café e coloco em cima de uma bandeja, sinto que Draco está chegando. Pego mais uma xícara e sirvo de café, escutando o tiquetaquear do relógio. São dez horas. Respiro fundo, colocando meia colher de açúcar e mexendo, sentindo mais e mais dor de cabeça. Minha visão fica turva quando pego a bandeja e me viro, me escorando no balcão por alguns segundos e fechando os olhos. Ouço o barulho de alguém aparatando no meio da sala, com risadas e vozes de um homem e uma mulher, que sei que são Luna e Draco. As vozes cessam do nada, deduzo que seja porque viram Narcisa. Ouço a voz de Draco dizendo alguma coisa, e eu dou impulso para ir para a sala e explicar a situação.

           Tudo fica escuro.  


Notas Finais


E aí? O que acharam? Espero comentários, hein? Senti falta de pessoas no capítulo anterior! Beijos! Até mais!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...