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História Boss - Coragem para se levantar


Escrita por: AllyMannEvans

Notas do Autor


Sim, Boss está viva. Sim, eu estou viva. Não, eu não tava me sentindo vida até pouco tempo.
Então, gente. Foi bem foda. Não vou entrar em detalhes sobre o que tava acontecendo comigo nesse meio tempo, mas o que eu posso dizer? Esse foi de longe o pior trimestre escolar que eu já tive em tantos anos de escola. Pilhas e pilhas de trabalhos, leituras obrigatórias, provas enormes e extensas, dificuldades em algumas matérias. Pessoal, eu estava entrando em colapso. Dormindo mal, chorando e surtando todo santo dia. Férias de inverno eu mal dormi. EU passei fazendo trabalhos. Eu realmente não estava em condições de escrever, por esses e outros motivos pessoais, e eu espero que entendam. EU prefiro milhões de vezes escrever algo que preste e que vocês gostem do que escrever nada legal que só vai servir pra não demorar. O meu trimestre escolar acabou, graças aos céus, hoje, quinta-feira. Eu passei em todas as matérias, não peguei recuperação, meu esforço valeu a pena. Agora com esse tempinho, vou tentar postar mais frequentemente. Mas não vou garantir porque, chegando na parte boa da minha história: EU COMECEI A TRABALHAAAAAR!

* EENtão, tô trabalhando como professora de inglês para iniciantes numa escola de idiomas. Gente, tô adorando. Vocês não sabem a alegria que isso me dá.

* Seguindo em frente, eu quero agradecer muito ao apoio que recebi nos comentários do capítulo passado. Vocês são simplesmente incríveis. Eu amo vocês de paixão, não posso descrever. Obrigada <3

* Não vou me enrolar muito, vejo vocês no capítulo que vem.

* Comentem, favoritem, recomendem pros migos. Ah! Não surtem ;)

Capítulo 24 - Coragem para se levantar


    A agilidade usada para abrir meus olhos ao despertar de um pesadelo me deixa admirada na manhã do dia 02 de junho. Nele, eu assistia o funeral dos meus pais de longe, vendo todas as pessoas importantes para mim e para eles chorando sem me reconhecer. No sonho, o dia era cinzento tal qual os olhos de Draco e a chuva insistia em cair sobre as cabeças dos que ainda estavam vivos.

    Apesar disso, eu não me molhava. Uma grande figueira, típica da fazenda dos meus avós no interior da Inglaterra, me protegia das gotas grossas de chuva.

O Big Ben marcava 16:30. A hora que apaguei a memória deles.

    Não consegui chorar no sonho. De alguma forma, todas as lágrimas haviam secado e dado lugar ao que eu chamava de uma grande angústia. No final do pesadelo, quando os caixões baixaram e as pessoas começaram a se retirar silenciosamente, uma criança parou na minha frente.

    Com cabelos bagunçados, ele me lembrava ligeiramente Harry quando pequeno, não fosse o olhar maroto, talvez curioso, tão típico dos gêmeos Weasley e de Gina. James, é o nome que aparece na cabeça. Eu soube imediatamente que ele era o bebê que minha melhor amiga esperava.

    “Triste, não? Eles lá, enquanto você insiste em continuar esquecida.”.

    Foi tudo. Num salto, eu abri meus olhos e estava novamente na realidade onde me encontro agora, ainda um pouco assustada. Falta meia hora para o despertador tocar, é o que constato. Olho para fora e Londres ainda está um pouco escura, mas já consigo ouvir os sons típicos do início de dia: carros arrancando, as badaladas rítmicas, as conversas na rua.

    Quarta-feira, dia 02 de junho. Quase esqueço que a entrevista (que ainda me deixa com coração apertado) é hoje.

    Respiro fundo, arredando o cobertor fino para o lado e colocando os pés no chão gelado. Mal havia notado que o verão já estava para começar em Londres. O tempo quente já era notório e andar com os pés descalços no chão gelado parece confortável.

    Desço as escadas e coloco o café para passar enquanto encaro o céu mudando de tonalidade lentamente à medida que meu horário de acordar vai se aproximando. Paro em frente à janela, braços cruzados, observando. Lembro-me novamente da entrevista que tenho hoje e sinto o aperto no coração me fisgar. Pela primeira vez em um bom tempo, tenho vontade de saber como Draco está.

    Não para chorar depois, mas para saber se ele está conquistando o que almejava. Uma calma no coração me invade subitamente, porque percebo que passar esse tempo sem vê-lo fez minha mente clarear um pouco e perceber como fui egoísta. Faz quase meio ano que não falamos como os amigos que éramos e agora eu percebo que ele tentou.

    Pulo quando o alarme do quarto toca e eu percebo que o café já está pronto já faz um tempinho e que fiquei encarando o nada por mais do que gostaria. Subo para o segundo andar novamente para escovar os dentes, mas a visão da cama me faz parar.

    O pesadelo volta à minha mente. Os olhos do garoto, os mesmos olhos de Gina. Os caixões descendo, a chuva molhando a todos menos a mim. Num instante, penso como abrimos os olhos rápido aos nos depararmos com algo amedrontador. Tudo é desfocado quando acordamos lentamente.

    Respiro fundo, tentando esquecer o pesadelo e indo para o banheiro. Meu rosto tem uma coloração melhor depois que vi minha mãe, há mais de mês. Sei que é minha consciência me dizendo para fazer algo sobre as pessoas que amo quando sonhei aquilo, mas não quero escutar agora. Preciso me arrumar para uma entrevista e arranjar um candidato tão bom quanto Draco que, infelizmente, era um babaca bom no que fazia.

    Depois da minha higiene matinal e tomar um banho gelado para retirar um pouco do suor do pesadelo, encaro meu armário. Devo parecer elegante, porém profissional, na frente dos candidatos. Devo impor respeito, e eu sei muito bem que meu vestido preto de cetim seria perfeito para isso.

    Respiro fundo, pegando no tecido macio e vestindo. Olho para o espelho, mas a imagem parece desfocar-se aos poucos novamente, depois de ter minha visão clara por um breve período de tempo. O vestido é decotado, por isso consigo ver perfeitamente a cicatriz diagonal que eu não consigo aceitar.

    Me aproximo mais do espelho, tentando ver a Hermione que eu via antes, mas só consigo ver olhos úmidos. Passo o indicador por ela e sinto seu desnivelamento em relação ao resto da pele. Não chega a ser áspera, pois já está cicatrizada há tempos, mas a diferença de cor deixa notório que eu fui machucada pelo cara que deveria me proteger.

    Eu tenho um ferimento no peito para dois tipos de sentimentos: o físico e o emocional. Não é algo que eu deseje para alguém.

    Enquanto passo o dedo pela cicatriz, seu nome vem à minha mente. Ronald. O cara que amei por tantos anos. Eu estaria casada com ele nesse momento. Era possível que estivéssemos rindo dentro do quarto. Ou deitados, enrolando para levantar.

    A guerra nos mudou demais.

    Tiro rapidamente o vestido, colocando no cabide novamente, pendurado no mesmo canto de sempre. Não quero colocá-lo fora. Quero acreditar que ainda vou ter coragem de usar algo assim de novo. De voltar a ser eu mesma.

    Pego um vestido branco sem decote e com mangas curtas junto com um sapato de salto preto, uns 10 cm. Depois de alguns dias, consegui me adaptar bem com saltos dessa altura. Estou esperando ficar 100% confiante neles para tentar os mais altos, mas por enquanto só isso está maravilhoso.

    Beberico meu café calmamente no andar de baixo, notando que ainda tenho quinze minutos até chegar no Ministério. Eu poderia chegar mais cedo e anotar algumas coisas antes da seleção, mas o café de hoje está tão bom que decido ficar um pouco mais e ir bem no último momento mesmo. Enquanto isso, pago a coruja do Profeta para acompanhar as notícias junto do meu chá.

    A matéria de capa, para minha maldição, falava sobre a gravidez de Gina e o primeiro filho da família Potter depois de Voldemort. Leio a matéria por cima, mas o nome do bebê não é divulgado. Na realidade, a notícia mais parece fofoca do que informações concretas. Olho para a jornalista e não fico surpresa ao me deparar com o nome de Rita Skeeter. Respiro fundo revirando os olhos, largando a caneca num canto e passando os orbes pelas notícias rapidamente, para ver se há alguma coisa interessante. Nada.

    Dou de ombros, lembrando rapidamente do menino do sonho de novo, porém deletando da cabeça. Pego a bolsa, levanto e entro na lareira. Olho para o meu apartamento e, por algum motivo, sinto algo bom sobre ele.

    - Até de noite então. - murmuro de mim mesma para ele - Ministério da Magia!

 

    ***

 

    Chego no meu local de trabalho com leve pressa. Está lotado, como sempre. Quando o elevador se abre, porém, devo admitir que o destino conspira para certas coisas acontecerem: no meio de um Ministério lotado e com centenas de pessoas se movimentando como formigas de uma lado para outro, somente duas pessoas decidem entrar no elevador ao mesmo momento que eu.

    Harry e Rony não parecem ter combinado entre si para aparecer ao mesmo tempo, pois parecem tão surpresos quanto eu. Encaro primeiramente Rony.

    Deplorável, eu diria. O aspecto sujo e cansado do rosto mostra de forma concreta que ele não tem passado por um ano muito bom. Insônia, talvez? O que interessa é que seus cabelos, antes lustrosos e belos, estão ressecados e sem brilho algum, bem como seus olhos. Não parece o garoto teimoso que brigava comigo todo santo dia.

    Harry, por outro lado, tem um misto de emoções em sua feição. Não parece estar sofrendo de insônia, mas com certeza parece triste e feliz ao mesmo tempo. Consigo entendê-lo, pois o conheço como se fosse a mim mesma. Não há como sentir-se em todo triste quando o seu filho está perto de nascer.

    As portas do elevador se abrem ao passo que decido desviar o olhar com um leve cumprimento de cabeça. Entramos os três ao mesmo tempo, e por um breve momento me permito a sorrir e pensar que o trio de ouro estava reunido de novo.

    As portas se fecham e o movimento enjoativo inicia. Fecho os olhos, como de praxe, segurando bem a minha bolsa. Por algum motivo, a imagem do menino do meu sonho me vem à cabeça e eu abro os olhos imediatamente, olhando para Harry.

    - Como está Gina e James? - o instinto foi maior, a curiosidade foi grande, admito.

    Meu melhor amigo me olha surpreso, enquanto Rony permanece quieto atrás da gente. Os olhos de Harry brilham levemente por trás do óculos e ele olha para baixo confuso, olhando para mim logo depois.

    - Não me lembro de ter comentado sobre o nome dele com alguém.. - ele fala, não com a necessidade de fazer eu me sentir mal, mas sim com o intuito de descobrir como eu sabia o nome da criança.

    Arregalo os olhos em nervosismo. Não quero admitir para Harry que na realidade estou tendo sonhos relacionados aos meus antigos amigos e família. Coço o cabelo ansiosa, mesmo sabendo que Harry e muito provavelmente Rony perceberiam que eu mentiria. Eles era meus melhores amigos, afinal. Nós três desde que tenho doze anos.

    - Você comentou. Aquele dia no elevador.

    - Não comentei, não. - ele fala com um sorriso de canto, me olhando com um sorriso debochado bem no canto dos lábios, como se soubesse que eu escondia algo. E sabia.

    - Cale a boca, Potter. - resmungo quando as portas do elevador abrem em meu andar e eu saio daquela coisa mal arquitetada ao extremo - Você me disse e nem se lembra.

    Enquanto as grades fecham, ouço a risada de Harry. Porém, meus olhos focam nos azuis de Rony por um breve momento de três segundos, enquanto aquilo se afasta. Não sinto raiva. Sinto algo leve no coração, talvez. Meus olhos lacrimejam e eu coloco os dedos naquela cicatriz.

    Vou conseguir com que tudo volte ao normal.

 

    ***

 

    Minha sala está lotada por pessoas que irão fazer a entrevista, algumas são as mesmas que a entrevista anterior, outras novas. O que me chama muita atenção é que a grande maioria é mulher e nenhuma parece estar realmente nervosa. Dou bom dia e há com certeza um tom ameno em suas respostas.

    O clima parece melhor do que na entrevista anterior. Talvez mais otimista.

    Quando pressiono o botão e chamo a primeira pessoa, o tempo passa ligeiro. A primeira candidata, negra de belos olhos verde, tem uma postura impecável e exala confiança no que faz. O que sinto em relação àquela garota é a mesma coisa que senti na entrevista de Draco. Sei quase que imediatamente que ela será a escolhida.

    Após sua entrevista, o resto parece resto. Ninguém me chama muita atenção, apesar de ninguém parecer desesperado como parecia da última vez. Ouço todos com calma e dedicação, mas Evanna Monroe, a candidata número 1, não saiu de minha cabeça momento algum.

    Pelas 16:00 atendo a última pessoa. Alto de olhos verdes, é um homem extremamente parecido com Harry. Porém, ao contrário do meu melhor amigo, esse tem cabelos impecáveis com todos os fios no lugar. Ele sorri para mim, mas parece um pouco nervoso.

    - Tudo bem, Sr. Yawn?

    - Claro.

    - Parece nervoso. - admito.

    - É. Mudanças me fazem ficar levemente ansioso. Mas espero que as coisas voltem ao normal logo.

    Sorrio para ele assentindo e dou prosseguimento à entrevista. Porém, durante as perguntas inteiras, a frase dele fica em minha cabeça. Mudanças levam à ansiedade. Pode parecer estranho, mas quando ele vai embora, a frase fica martelando na minha cabeça por uns quinze minutos antes de eu conseguir resolver o meu anagrama mental que estava me corroendo por tanto tempo e afastando de todos.

    Para que tudo voltasse ao normal, eu precisava estar normal. Eu tenho que deixar a ansiedade passar para conseguir dar continuidade às mudanças para que tudo fique normal novamente.

    Respiro fundo, começando a resolver a primeira folha da imensa pilha de papéis em minha mesa. Carma é algo filho da puta. O primeiro processo envolve o nome de Draco, como parte do hospital mais conhecido do mundo bruxo. Leio superficialmente, mas não entendo direito o conteúdo.

    Meus olhos ficam voltando ao seu nome, de novo e de novo.

    Respiro fundo, sentindo a visão embaçar e ficar desfocada momentaneamente. Não estou cansada e nem chorando. Sinto que minha cabeça está entrando em colapso, o sangue está fluindo rápido demais. De repente, parece-me que resolver as coisas é prioridade nesse instante. Deixo o processo bobo de Draco de lado, levantando da minha cadeira e avisando ao setor que meu expediente terminaria mais cedo.

    Se der errado, pelo menos tentei. Devo acreditar que dará certo, mas se não der, a tentativa é válida. Após oito meses, eles merecem um pedido de desculpa por estar fora da casinha nos últimos meses.

    Olhando para o relógio, percebo que Harry só estará em casa com Gina pelas 18:30. Draco, por outro lado, deve acabar o expediente nesse horário e ir para sua própria casa, que eu nem sei onde fica. São 17 horas.

    Respirando fundo, decido aparatar no hospital.

 

    ***

 

    Anos desde que entrei pela última vez neste lugar. No fim da guerra, St. Mungus estava um caos de macas andando de um lado para outro, pessoas machucadas nas paredes do hospital, choros pela morte de amigos e familiares. Um ambiente de terror.

    Foi a última vez que botei os pés nos hospital.

    Hoje, está completamente diferente. Há pouquíssimas pessoas na recepção do local quando adentro as portas. O silêncio é mortífero e frustrante, me deixa ainda mais ansiosa pois dá espaço ao barulho de meus próprios batimentos.

    Chego na recepção com certa cautela, esperando não esbarrar em Draco do nada e ter que inventar uma desculpa para não falar o que quero na frente dos outros. Sorrio para a menina, mas ela não sorri de volta. De fato, ela parece estar extremamente entediada com seu próprio trabalho.

    - Posso ajudar? - pergunta sem o menor interesse em mim, continuando a escrever alguma coisa em algum tipo de caderno de pacientes. O nome de Draco me chama atenção, bem no topo da folha, ao lado de uma “Caroline”.

    - De fato pode… Eu preciso falar com o Doutor Malfoy. - digo com a voz levemente trêmula, coisa que ela não parece notar.

    - Todas precisam, meu bem. Faz bastante sucesso com as mulheres. Faz assim: fique doente e marque consulta, pode ser?

    Fecho a cara na hora, semicerrando meus olhos para a garota.

    - Eu não sei se você está entendendo, mas eu sou a pessoa que está cuidando do caso do processo colocado neste hospital, que pode colocar o emprego do Doutor Malfoy em risco, bem como o seu. Então se eu tivesse o mínimo de esperteza no meu intelecto, eu me deixaria passar agora, meu bem.

    Percebo que agora tenho toda sua atenção. Ela assente, levemente amedrontada, provavelmente percebendo que eu sou. Pega um telefone ao seu lado e disca um número de três dígitos.

    - Dr. Malfoy, há uma mulher na recepção precisando falar urgentemente contigo. Ela exige entrar.

    Percebo que ele fala alguma coisa do outro lado, mas quando ela desliga o aparelho estou autorizada. Respiro fundo agradecendo, peço a direção de sua sala e me encaminho lentamente até lá. O medo toma conta de mim.

    Os corredores parecem extremamente longos, as pessoas todas parecem saber o que vou fazer. Me sinto constrangida, me sinto ansiosa, me sinto aterrorizada. Tanto tempo não o vejo, não converso apropriadamente com ele. Ter medo de sua reação nunca foi algo que passou pela minha cabeça, mas cá estou eu, morrendo de medo de ser desprezada pelo cara que tentou de tudo para ter meu perdão.

    Não posso perdê-lo.

    Eu me pego pensando que não posso deixar que isso aconteça. Mas se acontecer, o que posso fazer? Não devo insistir. Afinal, quem está se desculpando depois das diversas tentativas frustradas dele sou eu.

    Chego na frente da porta de madeira grossa, polida e branca. A fechadura é longa e cabe perfeitamente na minha mão. As sensações parecem estar ao extremo agora. Ele está do outro lado, aguardando alguém que ele não sabe quem é. Posso desistir ainda. Posso desistir.

    Posso desistir. O metal do trinque está gelado.

Posso desistir. O sol que bate nas minhas costas é quente.

Posso desistir. Duas pessoas me olham confusas enquanto fico parada sem entrar.

Posso desistir. O corredor tem cheiro de pinho.

Posso desistir. A sala de Draco tem cheiro de café ao abrir a porta.

Ele me olha surpreso, eu o encaro trêmula.

Não posso desistir.

 

    

 


Notas Finais


E aí? O que tão achando da nossa Mione? Comentem aí! Saudades de vocês <3 Até o próximo capítulo! Beijo!


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