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História Boss (One Shot Jin - BTS) - Destiny?


Escrita por: FlopJinQueen e LadyK_Moniiebad

Notas do Autor


OIOIOIOIO

Resolvi postar essa porque já faz um tempo que está aqui pronta, a ideia do enredo não foi minha, mas sim da @LadyK_Moniiebad, e temos um projeto para uma fanfic que fututamente será postada tururururu~
A história não era originalmente com o Jin, mas eu achei que combinava mais com ele, enfim...Eu espero que gostem, perdoem os erros e a falta de assentos pois eu ainda não revisei, e nos falamos lá em baixo~

Capítulo 1 - Destiny?


Fanfic / Fanfiction Boss (One Shot Jin - BTS) - Destiny?

— Levanta unnie, sua preguiçosa! — Eu sacudia minha unnie.— Vamos nos atrasar...E eu preciso desse emprego. —Aish! Estou indo quer parar de pressa?— Ela bufou levantando e entrando no banheiro. Minha irmã e eu somos bem diferentes, sempre fomos assim. Discordamos uma da outra sempre, realmente não sei como aceitei vir morar aqui. Ela é mais velha e mais descuidada também, estamos morando sós há três meses e ela não conseguiu emprego ainda. Fomos até uma agência de empregos e tinha uma vaga para empregada, minha unnie não quis, ela se auto intitulou boa demais para aquilo, mas eu sim, eu preciso, nós precisamos. Me deram um endereço para procurar no dia seguinte às 6 horas em ponto, sem atraso, com roupa formal blablablà...Eu vou me esforçar, preciso desse emprego. Acabei indo para cama cedo. Me revirei na cama a noite inteira, mas não consegui dormir quase nada. A ansiedade me corroia por dentro. Levantei às 5, fui cambaleando de sono até o banheiro, onde tomei um banho longo. Estava sem apetite, ou melhor, nem tentei comer. Vesti uma camisa branca, saia justa social que ia até a altura dos meus joelhos, calcei um par de saltos pretos, fiz um coque, conferi pela última vez minha bolsa e deixei nossos ultimos trocados no balcão junto a uma lista de coisas para minha unnie ir comprar no super mercado. Caminhei apressadamente até o ponto de onibus. Depois de andar por uns vinte minutos por pegar o unibus errado, parei em frente a um prédio, não um simples prédio, era um bem sofisticado com portas de vidro e paredes em cor de ouro com mármore branco. Retirei o papel com o endereço para conferir. Eu imaginava algo diferente, como um apartamento de quatro comodos em um condominio no suburbio, e ter como patrões um casal que tem três filhos, e ter que limpar a bagunça deles duas vezes por semana. Adentrei o edificio e fui até a recepção. Uma moça sorridente me atendeu e após checar minha identidade me deu as chaves do apartamento. Meu novo patrão não estava em casa. Ele havia viajado e não tinha data para voltar, mas sabia sobre mim. Mais que depressa entrei no elevador encantada com todo glamour do lugar. Me imaginava morando em um lugar como aquele, acho que nem sairia de casa. Fui retirada dos meus devaneios quando alguém entrou no elevador. Olhei atentamente para o homem alto que trajava um terno preto, que lhe dava um ar sério, porém vestia também um jeans que o deixava com uma aparencia jovial, como um jovem que acaba de terminar a faculdade e ingressa no primeiro emprego. E talvez ele fosse isso, filho de algum dos moradores, ou talvez tenha ganhado o apartamento de presente dos pais. Desviei os olhos quando percebi que ele começou a me observar. Eu conseguia sentir seus olhos pairando em mim, sentia um incomodo em ser 'vigiada' daquela maneira. Não falamos nada, apenas sentia ele me olhar, e não tinha coragem de pronunciar uma palavra se quer. Enfim a porta se abriu e saímos ao mesmo do elevador, juntos... Legal, meu stalker mora no mesmo andar em que eu trabalho... Olhei o número na chave e andei vagarosamente pelo corredor, escutando o som dos passos dele se misturando aos barulhos dos meus saltos se chocando com o chão. Parei em frente a porta e coloquei a chave na fechadura. 

 — Onde conseguiu as chaves da minha casa? — O garoto, ou melhor, o homem do elevador estava parado ao meu lado com os braços cruzados. 

 — E-Eu...— Eu não sabia como responder, eu não cojitava a hipotese daquele homem ser meu patrão. Eu imaginava um senhor, de no minimo setenta anos, e que se eu fosse achar alguem naquela casa bonito, que fosse um dos seus filhos. 

 — Eu acho que não fui claro, quem te deu isso? —Ele continuava com a expressão séria. 

 — A recepcionista.— Após pigarear consegui falar alguma coisa, mesmo que não tenha tido coragem para olhar em seus olhos.— Eu sou Kim HanNa... 

 — A nova diarista? — Ele se virou para mim semicerrando os olhos com um sorriso fechado. 

 — Sim...— Enfim levantei os olhos e encontrei os dele me fitando. 

 — Eu sou Kim Seokjin. Desculpa por isso...Eu imaginava outra pessoa. 

 — Eu também...— Falei baixo, ele me olhou confuso, mas logo deu de ombros e abriu a porta. Entrei observando-o enquanto o mesmo jogava o terno em cima do sofá, ficando com uma camisa branca. 

— Bom, apenas organize as coisas.— Ele sorriu e me fitou. — Nunca tive uma empregada que se vestisse assim tão bem. 

 — E-Eu não me visto dessa maneira. Foi apenas para causar uma boa impressão. — Falei corada vendo ele sorrir. 

 — Acredite, você causou uma otima impressão. —Ele sorriu. Acredito eu, que aquele sorriso tenha sido o mais bonito que eu vi em toda a minha vida.— Essa roupa não parece cconfortavel para trabalhar, pegue o uniforme em um dos armarios da lavanderia. 

— Sim, senhor.— Me curvei, vi ele se virar e entrar no que eu deduzi ser o escritório. Eu não sabia por onde começar. Como uma pessoa consegue morar sozinha em um lugar desse tamanho? Acho que se eu morasse ali com a minha unnie ainda sim acharia gigante. Depois de colocar o uniforme que me caiu como uma luva, comecei a organizar e limpar. Na verdade, ele era bastante organizado, quase não havia pó, quase não havia o que fazer. No fim do dia já havia arrumado a mesa do jantar, estava colocando as varias cadeiras em volta da mesa. 

— Hanna? — Ouvir aquela voz chamando meu nome foi tão...diferente. 

 — Sim senhor? — Me virei sorrindo. Ele me chamou para conversar no escritorio. Resolvemos as papeladas da minha contratação e eu não tinha motivos para reclamar. Me ofereceu um salário bom, bem mais alto do que as outras vagas na agência ofereciam. 

 Eu adorava trabalhar naquela casa, o senhor Kim... o Seokjin, esse era o modo como ele preferia que eu o chamasse, e eu nos tornamos um pouco mais intimos do que apenas um patrão e uma simples servente. Nós conversavamos, riamos das piadas um do outro e chegamos até a sair como amigos para beber depois do expediente. Seokjin precisou viajar por dois meses, foi resolver problemas da empresa na China, fazia questão de ligar todos os dias e me perguntar como estava meu dia, se eu havia alimentado ou peixes ou lustrado as pratarias que ele tanto amava, perguntava sempre as mesmas coisas sabendo que as respostas seriam sempre as mesmas.

 Hoje não seria diferente, ainda falta praticamente uma semana para sua volta, vou passar um sua casa e fazer o que preciso fazer. Me arrumei como de costume, subi até seu andar e coloquei a chave na fechadura. 

 — Eu senti tanto a sua falta. — Seokjin se levantou do sofá e veio na minha direção, me abraçando forte o suficente para que me tirar do chão. 

 — Eu também senti, Senhor. — Ele me largou imediatamente. 

 — Já falei, não me chama assim... Pareço um velho por acaso? 

 — Claro que não...— Ri e ajeitei meu uniforme. 

 — E tira esse uniforme. 

— Hm? — Olhei confusa. — Você foi promovida, parabéns.

— Ele sorriu. — Promovida? Eu? 

 — É, e sua primeira tarefa como minha secretaria será ... 

— Secretaria? — Continuei confusa, tentava processar as informações, mas ele falava tão rapido que era quase impossivel pensar. 

 — Você tem muito potencial, continuando...— Ele falava tudo aquilo com um enorme sorriso, e eu apenas concordava ainda incredula.

— Você vai me acompanhar a uma reunião de amigos hoje. 

 — E pra que precisaria de uma secretaria em uma festa? Eu nem se quer tenho carteira de motorista para te trazer de volta depois da bebedeira... 

— Vai como minha secretaria porque se eu te convidadesse como amiga recusaria. — Ele falou simples e se virou andando na direção de seu quarto. 

 — Espera...— Falei correndo atras dele—O que devo usar? 

 — Isso eu resolvo, agora vá pra casa descansar porque a noite vai ser longa. —Ele sorriu de lado e voltou a caminhar.— Deixa seu endereço anotado em algum lugar e eu te pego as oito. 

Me dei por vencida com aquelas palavras, voltei até o centro da sala e anotei em um bloquinho meu telefone, logo embaixo o nome da rua e os numeros do apartamento. Por algum motivo eu estava feliz, muito mesmo só não sabia se era por ter sido promovida ou por ter alguém tão bom ao meu lado. 

Seokjin sabia como me deixar sem palavras, ele era inacreditavel, de uma forma boa. Não consegui tirar o sorriso do rosto durante todo o trageto no onibus, primeiramente porque eu consegui uma promoção no emprego, e seja qual for o emprego uma promoção é sempre uma coisa boa. E também pelo fato de que "sair" com ele, mesmo que fosse profissionalmente, não seria nenhum pouco ruim...Nós saímos antes, mas dividir uma porção de petiscos e uma garrafa de vodka em barzinho não é nada se comparado a isso. 

 Passei o dia imaginando como a noite seria. Adormeci no sofá, minha unnie não estava em casa, então o silêncio e a paz reinavam, até meu celular tocar desesperadamente ao meu lado. Apenas uma mensagem, de um numero que eu conhecia, mas que não tive coragem de salvar. 

 -comprei uma coisa que você. 

 -Sabe que não é necessario. 

 -Somos amigos, quero te dar um presente e vou te dar. 

 - Já que não tenho escolha... 

 - Você vai gostar, te vejo daqui a pouco.

 Desviei os olhos para o relogio e levantei depressa. Fui até o banheiro e comecei um banho demorado, coloquei uma roupa simples e prendi meu cabelo em um coque.

 Um tempo depois a campainha tocou, respirei fundo e me levantei, soltei os cabelos numa tentativa de ficar mais apresentavel e abri a porta. 

— Boa Noite... — O que havia parado na minha frente era um Seokjin sorridente, bem vestido e com um perfume que era simplesmente viciante. 

 — Boa noite.— Dei espaço para ele passar. — Entra... 

— Com licença. — Ele entrou e eu fechei a porta em seguida, me sentei no sofá e dei batidinhas ao meu lado indicando que queria que ele se sentasse ali.— Eu espero que goste. — Ele estendeu a mão e me entregou uma sacola de papel. 

 — Ai meu Deus... Eu vou usar isso hoje? — Falei retirando de dentro da sacola um vestido que eu nunca imaginei que fosse ter. 

— Gostou? — Ele me olhou ansioso por uma resposta. 

— Eu adorei... Vou me vestir, espere aqui...ou se quiser alguma coisa a cozinha é a primeira porta a esquerda. — Me levantei levando comigo até o quarto a sacola.

 Coloquei o vestido deslumbrante. Ele era preto e ia até um palmo acima do joelho, não havia decote, mas resaltava minhas curvas de um modo incrivel, na parte de trás, nas costas, era rendado, e cada detalhe deixava a peça mais linda. Para complementar coloquei um par de saltos na cor beje e soltei os cabelos. Talvez nunca tenha caprichado tanto em maquiagem como hoje, se eu mesma não tivesse me visto fazendo aquio tudo nem me reconheceria. 

— Quero uma opinião sincera...— Falei parando a frente dele que ainda estava sentado no sofá. 

 — Você está maravilhosa...— Ele se levantou e me encarou sorrindo. 

— Obrigada mesmo pelo presente, eu realmente adorei. — Falei sorrindo e colocando uma mecha do cabelo atras da orelha. 

 — Esse não é o presente, eu disse que resolveria a questão da roupa, mas quando eu comprei isso, acabei encontrando outra coisa, que eu sei que não ficará bem em nenhuma outra mulher que não seja você. — Ele colocou uma mão no bolso e retirou uma pequena caixinha aveludada. 

 — Se isso for o que eu estou pensando... 

— Shh...— Ele colocou o indicador em meus labios.—Você vai gostar. — Ele abriu a caixinha e lá dentro havia um anel dourado com um brilhante transparente na parte superior. 

— Aigoo.. é tão lindo...— Falei encarando o anel. 

— Sabia que ia gostar.— Ele retirou o anel da caixinha e segurou minha mão direita.  

— Eu não posso aceitar...— Ele me olhou confuso.— Parece tão caro...eu não mereço tanto. 

— Você merece isso e muito mais. Use apenas hoje...Por mim. — Assenti e ele colocou o anel em meu dedo. 

 Seokjin continuou segurando minha mão, seu olhar se encontrava com o meu e vacilava as vezes quando encava minha boca.  

— P-Podemos ir? — Tentei quebrar o silêncio que predominava o comôdo. 

— Podemos.— Ele continuou segurando minha mão, enquanto me guiava até o carro.

 Permaneci calada durante todo o tempo. O trajeto fui curto, mas parecia uma eternidade perante aquele silêncio mortal. Seokjin as vezes me olhava mas logo desviava o olhar e focava na estrada. Até que o carro parou, não era bem a festa que eu esperava... não era tão formal quanto imaginei, simplesmente era uma boate. Um manobrista pegou as chaves do carro após eu e Jin decermos do mesmo. Adentramos o local e haviam muitas pessoas dançando, bebidas, e luzinhas coloridas.

— Pensei que fosse uma reunião apenas para amigos intímos...— Falei alto por conta da musica que tocava no local. 

— Jimin tem muitos amigos...— Ele riu e se abaixou.— Vou buscar alguma coisa pra você beber.—Assenti e vi ele se afastar na direção do bar. 

Continuei parada lá por algum tempo, ouvia algumas cantadas hora ou outra, mas nada que me agradasse, até que senti ser abraçada pelos ombros.

— Alguem como você...sozinha? Não me lembro de ter te conhecido... 

— Talvez seja porquê realmente não me conhece.— Falei retirando o braço dele de cima dos meus ombros. 

— Uhh...Uma ...penetra? 

— Acompanhante de um convidado. — Noiva dele também? — Ele disse encarando o anel que eu usava.  

— Sim Jimin, minha noiva.— Seokjin segurava dois copos e olhava para o rapaz como se quisesse o fuzilar. Mas...Por que mentir sobre o nosso relacionamento, que nunca passou de algo profissional? 

 — Então está virando um cara sério? — O garoto me olhou e em seguida voltou o olhar Seokjin.— E desde quando você tem uma noiva? Eu nem sabia que tinha uma namorada.— Ele riu. 

 — Tecnicamente, não somos noivos ainda, eu iria fazer o pedido após a festa, mas por sua culpa eu estraguei a surpresa.— Jin riu e me olhou. 

 — Seokjin, precisamos conversar, agora. — Me virei e comecei a andar na direção da saida. 

— Hanna...— Ele correu para tentar me acompanhar, deixando Jimin sozinho. 

— Espera, eu posso te explicar... 

— Me trouxe aqui pra fazer esse teatrinho e fingir que temos algo? — Continuei andando. — Pra me usar?

 — Desculpa...eu não queria que fosse assim. — Ele segurou meu braço e me virou para si.— Jimin estava dando em cima de você. 

— E qual o problema?— O encarei.— Sou uma mulher solteira, livre. — Retirei sua mão do meu braço. 

— Esse é o problema.— Ele abaixou a cabeça e parou de tentar me alcançar.

 — O que? — Parei de andar e me virei pra ele. 

 — Eu queria ter te falado antes, eu juro.— Ele levantou a cabeça e buscou meus ohos enquanto se aproximava de mim.— Eu não achei oportunidade para te falar, ou melhor eu não falei quando havia alguma...Hanna, eu te amo. 

— Vo-Você o que? — Senti meu coração acelerar e aquelas famosas borboletas no estomago. 

— Eu te amo. — Ele se aproximou o suficiente para segurar minha mão. 

— Você é um completo idiota, Seokjin.— O abracei.— Faz tudo errado. 

 — Mas eu consegui consertar a tempo, certo?— Ele me apertou com força em seus braços. 

 — Certo...— Me afastei do abraço.— Mas por que disse só agora? 

 — Eu senti que ia te perder, e não suportaria isso. 

— Não vai me perder, nunca.— Vi outra vez aquele sorriso que eu amava e só ele tinha.— Eu te amo Seokjin. 

 Ele guiou uma das suas mãos até meu rosto, minha respiração ficou descompassada quando senti seu braço livre abraçar minha cintura e seu rosto se aproximar do meu e seus lábios macios selarem os meus e uns instantes depois ser aprofundado e conforme o ar veio a faltar foi separado. 

Eu parecia estar nas nuvens com tudo aquilo, nunca pensei que fosse possivel uma coisa assim acontecer comigo. Mas a verdade era que realmente estava acontecendo e eu não tinha do que reclamar.      


Notas Finais




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