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História Boy From Wonderland - Prologue


Escrita por: Fanta_Jess

Notas do Autor


Bom gente espero que gostem da minha nova fic.
Ela é baseada num filme, espero mesmo que gostem.

Capítulo 1 - Prologue


"Ao se tornarem adultos, as pessoas esquecem algumas memórias. E essas memórias esquecidas... Involuntariamente desaparecem.
Tenho uma vaga memória de que... uma vez, eu matei... uma pessoa."

Estava seguindo os passos de uma criança que ainda não tinha visto o rosto, quando entro com cuidado, mas não a ponto de observar onde colocava os pés. E foi por isso que pisei sem querer numa coisa que estava no chão. Assim que olho para baixo, vejo uma faca ensanguentada e por instinto agacho-me agarrando-a e voltando a me levantar. Assim que olho para a frente vejo dois corpos no chão completamente ensanguentados...

Changkyun abriu os olhos assustado com a visão que tinha tido e rapidamente acende velas e começa um ritual fazendo com que um boneco de palha sentisse quando o sobrinho do seu melhor amigo morresse. Na hora em que isso acontecesse, o boneco deveria cair, mas até lá, ficaria em pé num jarro com água. Após isso, Changkyun colocou um papel na água, vendo aparecerem coisas escritas nele.

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Kihyun abriu os olhos vendo o seu tio dormindo sentado ao lado da sua cama. Levantou-se e agarrou numa manta colocando por cima do mesmo, indo preparar-se para ir à escola. Kihyun tinha acabado de colocar a mesa quando viu Shownu entrar na cozinha um pouco sonolento.

- Ei tu não estás doente?- Shownu perguntou, vendo o seu sobrinho sorrir enquanto se aproximava.- Magoaste-te outra vez?- ele pergunta assim que vê que Kihyun tinha um penso curativo no seu dedo indicador.

- Está tudo bem, já que é pelas pessoas que amo.- Kihyun respondeu afastando a mão da do seu tio e sorri.

- Pessoas que amas? Porque sempre magoas as tuas mãos?- Shownu pergunta ao seu sobrinho olhando seriamente para o mesmo.

- Tio não disseste que hoje tinhas uma entrevista com a repórter Kim? Ainda tens tempo?- Kihyun pergunta tentando fugir às perguntas do seu tio.

- É amanhã! Ficaste de cama por três dias e agora nem sabes que dia é hoje.- Shownu afirma ainda sério, prevendo o que o sobrinho faria a seguir.

- Ah, sim?- Kihyun pergunta fazendo uma careta enquanto sorria e tirava o avental que tinha vestido para cozinhar e não sujar a roupa da escola.

- Não finjas que não tem problema! Ainda não estás bem. Ei, não podes ir à escola. Vamos passar no hospital.- Shownu começa a brigar com Kihyun observando-o a tirar o avental e ficar um pouco sem jeito

- Eu tenho um trabalho para entregar para a professora.- Kihyun afirma colocando o avental no lugar e agarrando nas suas coisas

- Não disseste que essa mulher é louca? Não te preocupes demais, mesmo se não trabalhares o tio pode cuidar de tudo.- Shownu tenta convencer Kihyun a ficar em casa, mas parecia que isso não funcionava

- Começou de novo. Vou chegar tarde novamente, bye bye!- Kihyun afirma dando um sorriso e correndo para fora de casa, sem ouvir o que o seu tio dizia. Assim que chegou à escola foi diretamente falar com a professora.

- Olha bem, eu dei-te uma simples tarefa como essa e por vários dias nem apareceu e agora queres mais tempo para terminar? A editora vai ficar a ligar-me e serei prejudicada!- a professora brigava com Kihyun enquanto o mesmo ficava de cabeça baixa.

- Desculpe, eu estava doente.- Kihyun afirma curvando-se, mas a sua professora não acreditou.

- Dê uma desculpa que faça sentido.- a professora diz e vendo que Kihyun não tinha percebido o que ela tinha dito continuou.- Ridículo! O teu cérebro não serve nem para inventar boas desculpas. Tu és preguiçoso, saí!- a professora manda e Kihyun saí de cabeça baixa, desistindo de tentar se proteger. Assim que entra na sua sala e se senta, uma rapariga da sua turma aproxima-se e começa a ler o que Kihyun tinha mostrado à professora.

- Sunbae, quando era pequeno que coisas lhe deixavam mais chateado? Qual é o personagem de contos de fada que mais gosta? Eu gosto da Alice. A única memória de infância que tenho é a de perseguir um cachorro.- a sua colega lê de maneira a que só ela e o Kihyun pudessem ouvir.

- Eu realmente não me lembro direito.- Kihyun afirma sem olhar para ela.

- Parece que te falta inocência e imaginação. Para ser um escritor de histórias infantis, deve ao menos ter doces lembranças de quando era pequeno.

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- Hyung, estou entediado.- a criança reclamou andando pelo corredor, enquanto Kihyun contorcia-se na cama.
- Kihyun...- Kihyun volta a agarrar na faca ensanguentada, ouvindo a voz- Kihyun, tu tens que morrer.

Os olhos de Kihyun abrem rapidamente e o mesmo vê um rosto assustador por cima de si, sentindo segundos depois mãos ensanguentadas apertando o seu pescoço. Na luta para tirar aquelas mãos do seu pescoço, Kihyun caí da cama ficando por cima e sem ver o rosto coloca as mãos no pescoço da pessoa até ela ficar sem ar. Kihyun assusta-se ao olhar para a pessoa e ver que ela era nem mais nem menos que a sua professora.

- KIHYUN.- Shownu grita assim que entra no quarto do sobrinho e o vê com as mãos ensanguentadas a esfregar uma na outra.- O que aconteceu? Estás magoado?- ele pergunta subindo acima da cama e agarrando nas mãos do sobrinho para observá-las.

- Tio, com estas mãos eu matei a minha professora.- Kihyun diz como se estivesse traumatizado sem saber para onde olhar.

- O quê?- Shownu pergunta sem entender

- Eu nunca tinha matado ninguém. Embora tenha visto mortes, nunca matei ninguém. Eu não posso matar pessoas. Tio, tu sabes disso. O que devo fazer?- Kihyun pergunta ainda parecendo traumatizado, mas desta vez olhando para Shownu que parece perceber o que estava acontecendo.

- Kihyun, absolutamente nada. Foi apenas um sonho.- Shownu tenta acalmar o sobrinho, mas o Kihyun não estava cem por cento acordado e muito menos escutando

- Cortar, eu tenho que cortar.- Kihyun afirma afastando-se do tio e agarra na faca que tinha em baixo da cama

-Kihyun. Não! Não!- Shownu tenta impedir até a faca ser espetada.

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- Está aqui.- Changkyun acorda de um sono estranho, mas sabia exatamente o que isso queria dizer, fazendo com que soltasse um longo suspiro e olhasse para o lado.- Eu devia ter partido para o Brasil ontem.- Changkyun afirma, mas é assustado pelo seu melhor amigo entrando de repente

- Ajuda o Kihyun. Na primeira vez, foram três dias de recuperação, mas desta vez passou uma semana e ele ainda não melhorou. Eu o levei ao hospital e disseram que ele não tinha nenhum problema. Se não há problema, porque ele fica doente até estar quase inconsciente? Ultimamente eu tenho medo que o Kihyun possa morrer.- Shownu diz quase sem respirar para o seu melhor amigo, chamando-lhe à atenção.

- Ah, tu és tão medroso.- Changkyun diz sem se importar.

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Alguma coisa estava errada. Changkyun sabia disso enquanto olhava para Kihyun adormecido na sua cama. Ele sentia. E isso veio-se a confirmar quando observou que duas mãos ensanguentadas faziam festas na cabeça de Kihyun. Subiu um pouco o olhar e viu um rapaz ensanguentado. Assim que o rapaz olhou para Changkyun, ele desviou o olhar, fechando os olhos e sussurrando umas coisas que ninguém entenderia para além dele. A sensação do olhar do rapaz em si deixava Changkyun mais assustado, mas assim que desapareceu, ele abriu os olhos observando à sua volta que o rapaz tinha desaparecido e depois pondo-se a observar o armário do quarto de Kihyun.

- Ei! É só para dares uma olhada. O que achas que és? Um bruxo?- Shownu pergunta assustando Changkyun e fazendo-o tirar a atenção do armário do quarto do Kihyun.

- Estou sempre junto de espíritos e fantasmas, sabes o quão frio é isso? Foi por isso que disse que vou para o Brasil. Eu deveria ter ido ontem, estava determinado a ir.- o Im afirma aproximando-se de Kihyun.- Se a condição for grave, o sangue dele vai indicar a presença de espíritos.- I.M afirma agarrando no pulso de Kihyun e fechando os olhos para descobrir se era grave ou não

Kihyun aproximava-se dos dois corpos mortos com a faca ensanguentada, com passos calmos e cuidadosos, até que reconhece um dos corpos sendo nem mais nem menos que o seu.


Notas Finais


Espero que tenham gostado.
O próximo capítulo saí em breve.
Até lá, beijos com nutella


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