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História Boy Meets Boy - NAMJIN - Our Apartment


Escrita por: kimjope

Notas do Autor


Olá!!
Mais um capítulo fofo para vocês porque acho que já deu de drama e tristeza né hahah
Boa leitura e aproveitem <3

Capítulo 18 - Our Apartment


            Acordei sentindo um peso leve sobre meu corpo, que não me incomodava, só era estranho sentir aquilo.

            Ao abrir um pouco os olhos, pude ver os cabelos castanhos de Jin logo abaixo do meu queixo, ele estava com a cabeça recostada sobre o meu peito e as pernas entrelaçadas nas minhas. Na mão ele tinha o meu celular, que ele havia instalado um jogo qualquer sem minha permissão e parecia estar mais concentrado do que nunca.

            Me permiti sorrir com a situação, com como ele estava confortável perto de mim, a ponto de se deitar no mesmo colchão que eu e usar meu celular sem ao menos pedir.

- Droga! – Ele sussurrou depois de ter perdido algo no jogo. Ele ainda falava baixo porque não havia notado que eu já estava acordado. Não sabia quanto tempo ele estava ali.

            Levei uma das minhas mãos até a altura da lombar de Jin e fiz uma carícia para que ele percebesse que eu já havia despertado.

- Bom dia, princesa.

            Ele olhou para cima com uma careta.

- Estava demorando. – Voltou imediatamente os olhos para o celular.

            Ri baixo em resposta a reação dele.

- Será que posso usar o meu celular? – Perguntei, dando ênfase nas últimas palavras.

- Não, estou usando agora. – Ele olhou para mim com um sorriso travesso. – Se quiser, vai ter que esperar.

            Revirei os olhos, embora fosse cedo, ele já parecia estar bem animado.

            Fiz com que ele saísse de cima do meu corpo e ficasse no colchão para que eu me levantasse. Me espreguicei e fui até o banheiro fazer a higiene matinal.

Depois de lavar bem o rosto, voltei ao quarto e percebi que Jin ainda jogava, então apenas o deixei lá e desci as escadas em direção a cozinha.

            Foi quando me deparei com meu pai. Eu não havia o visto ainda desde que chegara, já que era madrugada e ele tinha o sono pesado.

- Namjoon. – Ele abaixou o jornal que lia até então. – É bom te ver.

- Digo o mesmo. – Me sentei ao lado dele. – Como você está?

- Bem, mas cansado. – Ele olhou para o relógio que tinha nos pulsos. – Logo tenho que ir trabalhar.

- E eu partir. – Aquilo me deixou triste, o fato de que eu não teria mais do que alguns minutos para aproveitar da companhia de meu pai. – Vou voltar para os Estados Unidos logo, daqui uma hora. Será que não pode chegar um pouco atrasado hoje?

- Você sabe que não. – Ele também pareceu abatido. – Ainda estou longe de ter alguma autonomia naquela empresa.

- Entendo.

            Me levantei da cadeira e dei um demorado abraço em meu pai, que retribuiu e pareceu realmente emocionado.

- Aqui está o abraço que havia lhe prometido, meu filho.

            Sorri após ouvir aquilo e lembrar de nossa conversa pelo telefone. Fora mais um momento especial com meus pais, o que estava se tornando rotina. Não que eu esteja reclamando, na verdade, era algo que me fazia extremamente satisfeito.

            Subi as escadas afim de avisar Jin que logo teríamos que voltar para Seul. Mas as vezes eu esquecia o quão precavido o garoto era. Ao chegar no quarto, o mesmo já estava perfeitamente organizado, as malas feitas e o garoto com roupas minhas no corpo.

            Ele estava sentado na cama e no momento em que apareci na porta, ele se levantou rapidamente.

- Joonie, tem algo que preciso fazer, mas ainda não tive a oportunidade.

            Ele se aproximou lentamente de mim e segurou minhas mãos. Foi elevando-as até chegarem em meu pescoço. Eu sentia sua respiração quente se chocando com a minha, e ele mirava meus lábios com tanto desejo que me fez ficar envergonhado por um segundo.

            Foi intenso, longo, molhado e cheio de sentimentos. Fora um dos melhores beijos que Jin já havia me dado, era como se ele também compartilhasse da falta que aquilo havia me feito.

            Descolamos nossas bocas com um sonoro estalo. Mas com nossas cabeças ainda encostadas uma na outra, ele sorriu. Em seguida, abriu os olhos e nossos orbes se encontraram, seus olhos estavam tão brilhantes que pareciam pedras preciosas.

- Com licença. – Era a voz da minha mãe ao fundo do corredor.

            Jin me empurrou com tanta violência devido ao susto que quase fui ao chão. O garoto se sentou na cama e enterrou o rosto nas palmas das mãos novamente. Suas orelhas incrivelmente vermelhas denunciavam o seu constrangimento.

- Não quis atrapalhar, só vim entregar alguns lanches que fiz para vocês levarem para viagem.

            Agradeci minha mãe e coloquei os lanches dentro da mochila. Jin ainda estava na cama e parecia que jamais iria sair daquela concha que seu corpo formara.

- Ela já foi. – Disse enquanto sentava ao lado dele.

- Nunca mais vou conseguir encarar sua mãe depois dessa.

- Acho bom você conseguir porque daqui a pouco nós vamos partir e você terá que agradece-la por nos ajudar com um abraço bem forte.

            Jin se virou para mim com os olhos arregalados e eu soltei uma gargalhada tão alta que pareceu ecoar por todo o bairro.

            Ele me deu um tapa leve no ombro e se levantou, pegando as coisas necessárias para que fossemos embora.

            Por mais que a viagem fosse em uma hora, teríamos que ir caminhando até a estação de trem e ainda comprar a passagem.

            Descemos as escadas, nos despedimos e seguimos em direção ao nosso destino. Eu levava a mala que havia trazido enquanto Jin carregava nas costas uma mochila com mais algumas coisas que havíamos pegado em casa.

            Jin voltou a jogar em meu celular durante o caminho, mas quando estávamos a cerca de três quadras da estação, ele puxou minha camisa e me mostrou o aparelho.

- Tem várias mensagens dos garotos. Você não vai responde-los?

            Tive que espremer os olhos para conseguir lê-las devido ao reflexo na tela.

- Não. – Jin me olhou confuso. – Quero que seja uma surpresa.

            O garoto revirou os olhos e voltou ao seu jogo.

            Mas eu realmente queria ver como eles reagiriam quando Jin saísse do avião junto a mim. Aposto que Tae e Jimin irão chorar.

            Fomos até ao balcão e compramos nossas passagens com uma mulher de meia idade que fora desnecessariamente simpática com Jin, que retribuía a gentileza na mesma proporção.

- Por que você sempre faz isso? – Perguntei a ele quando sentamos nos bancos de espera dos vagões.

- Isso o quê? – Ele perguntou arqueando uma das sobrancelhas como se não soubesse do que eu estava falando, embora fosse puro teatro da parte dele.

- Você adora ver as pessoas babando por você, sempre se aproveita disso.

- E por que não me aproveitaria? O que é belo é para ser admirado, não acha?

- Que bom que disse isso. – Me debrucei em direção a ele e mantive meu rosto bem perto do dele. – Se tem uma coisa que eu adoro é admirar esse seu belo rosto.

            Jin fez uma careta e pareceu desconfortável com a proximidade. Suas bochechas começaram a corar e eu segurava o riso.

- Sai. – Ele tentou me afastar, mas eu enrijeci o corpo para que ele não conseguisse. – Namjoon, para.

- Viu. – Me afastei finalmente. – É assim que me sinto quando as pessoas estão te secando.

- E daí? Quando as pessoas te secam eu não falo nada.

- As pessoas não me secam.

- Você que pensa. Eu sei que você não tem a mesma confiança que eu, mas querendo ou não, você é um homem lindo, e sempre que andamos juntos as pessoas olham tanto para você quanto para mim. – Ele semicerrou os olhos. – Principalmente os garotos da universidade.

            Eu nunca havia percebido que as pessoas me secavam. Na realidade, não sabia se ele estava dizendo aquilo só porque reclamei ou se era de fato uma verdade.

- Não ligo, sempre deixo claro que já tenho uma princesa ao meu lado. – Passei um dos braços ao redor de seus ombros, mas ele tirou no mesmo instante.

- Acho que já ficou claro quem é a princesa aqui. E tenho fotos para comprovar.

            Ele me lançou um sorriso sacana e eu não tive escolha a não ser continuar a brincadeira.

- Ok Jinnie, eu sou sua princesa. – Formei um bico e pisquei para ele.

- Você estragou, Namjoon. Você fez parecer estranho.

            Ri histericamente por vários minutos até nosso trem chegar.

            Entramos no vagão e eu recostei minha cabeça na janela para dormir durante as três longas horas de viagem. Pouco tempo depois, Jin fez o mesmo, só que em meu ombro. Olhei de lado e voltei a posição em que estava, por mais que estivesse descontável naquele banco gasto e parede de metal gelado, era sempre bom dormir com Jin ao meu lado, me trazia paz e calor.

 

 

            Estava difícil andar pelo aeroporto agora, isso porque eu consegui quebrar o puxador da mala e tinha que carregá-la no colo. O problema era que ela não estava nada leve, o que me obrigava a fazer pausas constantemente durante o caminho.

- Meu deus, Joonie! Você é muito fraco, deixa que eu levo. – Jin me provocara pela milésima vez.

- Ok. – Joguei a mala e ele foi rápido o suficiente para pegá-la, mas quase caiu de costas por causa do peso.

- Mas você leva a mochila então.

- Não, agora você vai levar as duas coisas para largar de ser reclamão.

            Continuei a andar sem dar ouvidos para os gritos de insatisfação de Jin atrás de mim.

            Já estávamos quase chegando ao portão onde nossos amigos iriam nos esperar. Eu não havia pedido, já que não respondia as mensagens deles, mas tinha certeza que eles estariam lá.

            Não havíamos andado nem meio metro quando escutei um som peculiar atrás de mim. Nem precisei olhar para saber que era ele.

            A mala abriu enquanto Jin carregava e todos os meus pertences caíram no chão do aeroporto.

            Segurei a risada porque sabia que se não o fizesse ele ficaria bravo comigo, mas as outras pessoas ao nosso redor não fizeram o mesmo. O garoto ficou extremamente vermelho e começou a recolher as coisas rapidamente.

            Fui até ele para ajudar. Me agachei e comecei a colocar as coisas para dentro da mala.

- Desculpa, eu deveria ter te ajudado. – Disse enquanto pegava minhas cuecas que agora o aeroporto inteiro havia visto.

            Ele apenas me olhou furioso e não respondeu.

            Quando pegamos a última peça de roupa da mala, ficamos ambos estáticos pelo que havia por baixo dela.

            Era o pingente do festival.

            Eu havia me esquecido que tinha levado ele comigo, e Jin provavelmente se lembrara que me devolver aquilo fora o fim definitivo de nosso relacionamento.

            Ele pareceu hesitar em pega-lo então eu mesmo o fiz.

- Acho que já pode voltar a usa isto. – Disse enquanto o entregava o cordão.

            Ele sorriu da maneira mais meiga possível.

            O garoto tentou colocar o acessório mas parecia não conseguir, então eu me levantei e fui para trás dele, para o ajudar com o feixe.

            Depois de colocado, Jin segurou e encarou o símbolo por alguns segundos.

- Tenho saudades desse dia. – Ele então olhou para mim. – Foi um dia bom.

- Foi um dia ótimo, Jinnie. Penso nele quase todos os dias.

- Eu também, todos os nossos dias poderiam ser como aquele.

- Talvez sejam. Não há como saber o que o futuro nos aguarda, não acha?

            Jin assentiu com a cabeça e nos levantamos juntos. Agora eu levava a mala e ele a mochila, ele já havia sofrido o suficiente com a maldita mala.

            Quando chegamos ao portão pude perceber que eu estava certo.

            Hobi começou a gritar histericamente ao nos avistar e os outros pularem e acenarem freneticamente.

            Quando passamos pelas catracas, Tae e Jimin choravam, como eu havia previsto.

            A única coisa que eu não havia premeditado ali era a mudança de cor do cabelo de Suga, que agora tinha tons acinzentados.

- Espero que não tenha mudado a cor do cabelo pelo mesmo motivo que eu. – Disse ao chegar mais próximo dele.

- Não. – Respondeu Tae. – Ele só fez isso porque Jimin pediu, até porque Suga faz tudo que ele pede.

            Jin e eu nos olhamos no mesmo instante e mordemos o lábio inferior para não esboçar o sorriso malicioso que queríamos.

- Cala boca, Taehyung. – Suga soltou. – Como foi a viagem?

- Perturbada, mas estranho seria se não fosse. – Respondi.

- Você tem toda razão.

            Seguimos para a estação de metrô já que não pretendíamos nos espremer no carro de Kookie outra vez. Os garotos ficaram perguntando milhares de vezes para Jin por que ele havia ido embora, mas ele sempre dava um jeito de desviar o assunto.

            Tive que pedir para Hobi e Suga ajuda-lo, pedindo para que discretamente impedissem os mais novos de perguntar isto a todo momento.

            Do metrô fomos direto para a meu apartamento, e agora não tínhamos escolha, nós teríamos que dizer a eles que agora iríamos morar juntos. Mas qual seria o motivo para isso? Afinal, não iríamos contar sobre os problemas de Jin e seus pais para eles.

            Os garotos entraram no apartamento e eu dei um toque sutil em Jin para que ele esperasse do lado de fora para que conversássemos sobre isso. Felizmente, ele entendeu o recado.

- Jinnie, o que falaremos para eles? Quando perguntarem porque você vai morar comigo.

- Não sei, eu não quero contar sobre o que aconteceu. Você sabe como gosto de manter minha vida pessoal privada e tudo mais. – Ele respondeu claramente desconfortável. – Mas se você achar que não há outra maneira...

- Não, claro que não. Não te forçarei a nada, só conte se quiser.

- Ok. – Ficamos em silencio por alguns segundos. – Eu não quero.

            Sorri pequeno. Eu sabia que ele responderia aquilo, nem precisava daquele tempo para pensar.

- Tudo bem, não precisa contar. – Disse enquanto acariciava seu rosto. Ele sorriu com o meu toque. – Mas e se...

            Eu havia tido uma ideia agora, que sabia que era precipitava mais uma vez e que poderia estragar tudo novamente. Mas não custava nada tentar.

            Bom, na verdade custava. Custava tudo.

            Levei ambas as minhas mãos até a suas, fazendo com que nossos dedos se entrelaçassem.

            Respirei fundo e percebi a expressão confusa de Jin.

- Jinnie, você aceita ser meu namorado?

            Prendi a respiração ao emitir aquela frase, era como se a Terra tivesse parado naquele momento e eu juro que conseguia ouvir as batidas de meu coração.

            Ele arregalou os olhos e afrouxou o aperto de nossas mãos. Aquilo gerou uma pontada no meu peito e fiquei com medo de sua resposta.

            Mas não demorou muito para que ele voltasse a apertar minhas mãos, bem mais forte do que antes.

- É claro que aceito! – Ele respondeu entusiasmado.

            Ele pulou e me deu um abraço enquanto sorria tão grande que me fez entrar em um estado eufórico.

            Ele me deu vários selinhos seguidos e depois segurou meu rosto, me olhando fundo nos olhos.

- Agora somos oficialmente namorados? – Ele perguntou.

- Oficialmente, princesa.

            Ele se afastou de mim e fez uma cara de tédio.

- Você estragou o momento de novo.

            O garoto virou as costas e entrou no apartamento, me deixando para fora gargalhando.

            Os garotos badernavam como sempre, estavam gritando, dançando, pulando e sujando minha casa. Tivemos certa dificuldade para que eles parassem com tudo aquilo e prestassem atenção em nós.

- Temos um anúncio importante a fazer. – Disse com seriedade. – Jin irá morar aqui comigo a partir de agora.

- O quê? – Jimin gritou enquanto se levantava. – É a segunda vez que você me abandona em menos de um mês, Seokjin.

            Todos riram com a frase e Suga puxou o garoto pelo braço para que ele voltasse a se sentar.

- Isso porque agora nós somos... – Olhei para Jin que já me encarava com um sorriso enquanto eu falava. – Namorados.

- Appa e omma, agora verdadeiramente oficializados. – Hobi gritou em meio a comemoração.

            A bagunça pós-anúncio ainda durou mais alguns minutos, mas logo todos voltaram aos seus jogos, conversas aleatórias e afins.

            Jin foi até a cozinha e começou a preparar o jantar, que seria macarrão instantâneo, já que toda a comida do meu apartamento estava estragada.

            Me sentei próximo a Suga que parecia querer dormir, visto que estava deitado e coberto em minha cama.

- Estou feliz por vocês. – Disse enquanto me sentava ao lado dele e tentava remover a coberta que ele se envolvia.

- Vocês quem? – Ele resmungou, tentando puxar a coberta de volta.

- Vai se fazer de desentendido? Eu sei que há algo entre você e Jimin.

            Suga levantou subitamente e levou a mão até minha boca.

- Fala baixo, idiota.

            Lancei um olhar confuso para o meu amigo.

- O quê? Você acha que eles não sabem? – Apontei para o resto dos garotos. – Você se lembra que está namorado Jiminie né? Você realmente acha que ele não contou para eles?

- Não estamos namorando. E bom, você tem razão, não havia pensado por esse lado.

- O que seria de você sem mim? Sempre esclarecendo essa cabecinha confusa né? – Disse enquanto bagunçava o cabelo de Suga, ato que era normalmente feito com os mais novos. Fiz aquilo com o objetivo de ofendê-lo mesmo.

- Vai se ferrar, Namjoon. – Ele levou a coberta até a cabeça esse virou para a parede.

            Passei pelos mais novos e Hobi, que pareciam jogar algum jogo de tabuleiro que haviam trazido consigo e fui até Jin, que ainda estava no fogão cozinhando.

- Quer ajuda? – Perguntei.

- Arrume a mesa e... – Ele parou por um segundo. – Ah... Não tem mesa aqui.

            O encarei com os olhos semicerrados.

- Está tirando sarro? Aqui também é sua casa agora.

- Eu não estava, juro. Eu apenas esqueci mesmo. – Ele pareceu realmente culpado.

- É brincadeira, Jinnie. – Dei um beijo suave em sua bochecha.

- Mas falando nisso, onde está o outro banco?

            Fui pego de surpresa. Não iria conta-lo sobre aquilo então apenas sorri e me afastei.

            Não demorou muito para o nosso delicioso jantar ficar pronto. Comemos todos no chão mesmo, sem nenhuma reclamação já que a comida estava tão boa que não houve tempo para pensar em outra coisa.

            Conversamos por horas, sem nos importar com o fato de que a maioria ali iria acordar cedo no dia seguinte. Os garotos pareciam ter sentido muito a falta de Jin, o queriam por perto o tempo todo.

            Aquilo fez com que ele ficasse verdadeiramente feliz, não foi capaz de desfazer seu lindo sorriso nem por um minuto.

            Era madrugada quando eles foram embora. Arrumamos a bagunça deixada por eles e logo nos deparamos com um problema que ainda não havíamos pensado.

- Como vamos caber aí? – Jin apontou para a minha cama de solteiro.

- Cabendo. – Me deitei e o chamei.

            Jin apagou a luz e se deitou ao meu lado.

            Começamos com um beijo que logo nos levou a outras coisas mais íntimas. Nossa noite foi completa e prazerosa, algo que não tínhamos a muito tempo.

            Nos envolvemos pela coberta em posições totalmente desconfortáveis, já que o espaço que tínhamos ali era bem limitado. Mas eu estava com tanto sono que nem me importei muito.

            Eu estava deitado abraçado a Jin, de modo que minha face ficava colada em suas costas largas, que de vez em outra era presenteada com alguns beijos suaves.

            Mas depois de um tempo, Jin decidiu se virar e ficar cara a cara. Ele parecia querer falar algo, então eu abri meus olhos para mira-lo.

- Joonie. – Ele disse e demorou alguns segundos para que voltasse a soltar as próximas palavras. – Eu te amo.


Notas Finais


Por que tantos bickering em namjin? Porque bts sem bickering não é bts!
Espero que tenham gostado desse tanto de romantismo que tentei colocar no capítulo...
Enfim, até maissss


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