História Boy meets Evil - " Too bad, but is too sweet " (HIATUS) - Boy meets Evil

Não sei como devo começar, não gosto muito dessas coisas de me apresentar, sinto que estou sendo exposta ou coisa do tipo, mas já que tenho que fazer isso.
Annyeonghaseyo, me chamo Sun Hee e tenho 20 anos de idade. Minha história não se inicia bem assim, bom, vou contar à vocês dês do início então.
Eu nasci na grande cidade de Seul, sempre fui muito alegre e tinha muitos amigos, meus pais eram felizes e prósperos, tínhamos uma boa condição e pelo fato de ser filha única sempre tive tudo o que queria.
Mas nada dura para sempre não é mesmo. 
Um belo dia acordei e ouvi minha omma chorando em um canto da casa, eu era muito nova mas ainda me lembro daquela cena. Me aproximei da mesma em passos lentos, não sabia o que estava acontecendo.

* Lembrança on *

- Omma, esta tudo bem ? 
Eu disse quando me aproximei bem da mesma apoiando minhas pequenas mãos em sua costa.
- Omo, Sun Hee, estou bem.
Ela disse limpando os olhos com as mãos e tentando me demonstrar que estava bem, mas mesmo com a minha pouca idade, eu sabia que não estava.
- Onde está o appa ? 
Perguntei ingênua, sem notar do que se tratava. Uma lágrima rolou em seu rosto. Rebelde.
- Ele volta logo.

* Lembrança off *

Mas ele nunca voltou, e eu, eu sempre o esperava. Passava noites acordada olhando para a janela do meu quarto apertado, esperando que ele aparecesse, mas foi em vão. Meu pai havia ido para nunca mais, ao lado de uma qualquer que se dizia amiga da minha omma. E eu só fui descobrir isso aos 13 anos, quando já havia cansado de esperar por um pai que não voltaria mais, nem ao menos para dizer que estava vivo. 
Graças a ele, eu desenvolvi um ódio que me consumia, não me deixando confiar em mais ninguém além de mim mesma. Esse ódio atingia principalmente o sexo oposto, já que me dediquei a acabar com cada rapaz que ousasse passar diante de mim.
Minha omma, sempre dedicada, cuidou de mim, me colocando em uma escola cara, para que pudesse ser alguém, que segundo ela mesma, não ser igual a ela que perdeu tudo por confiar na pessoa errada. E eu me dediquei a fazer da vida de todos um pequeno inferno. Já que qualquer resquício de felicidade me irritava.
Os homens, bem, eles caiam aos meus pés, e isso me dava alguns pontos de vantagens.
Uma das poucas coisas que me deixava realmente feliz era a dança. Isso eu também herdei da minha omma, que foi uma grande bailarina antes de se casar com meu pai que a proibiu de seguir seus sonhos por um ciúme besta.
Comigo não seria assim, eu me dedicava de mais para isso, eu consegui uma bolsa de estudos logo depois de sair do ensino médio na  "Korea National University of Arts" uma das maiores instituições de artes da Coréia. 
Não tinha amigos e nem namorado ou nada do tipo. Afinal o que mais quero é ser uma grande estrela na dança. 
Minha rotina é bem comum costumo acordar cedo, e ir me exercitar um pouco para manter minha boa forma e saúde, já que meu corpo é meu maior trunfo.
Depois da minha corrida matinal voltei para cada exausta e suada como sempre.
- Annyeong omma. 
Abracei minha mãe que estava na cozinha preparando nossa café.
- Omo menina, você está toda suada, vá se aprontar para comer.
Ela disse me dando um tapinha de leve na bunda.
- Aigoo, já vou omma.
Disse subindo rapidamente para meu quarto. Tomei um banho quentinho e relaxante, a água morna descia por minhas curvas enquanto eu me ensaboava, aquilo sem dúvida era uma das melhores sensações.
Terminei meu banho, vesti meu uniforme e desci para tomar o café com minha omma.
- Como estou ? 
Disse ao chegar no cômodo onde ela se encontrava.
- Linda como sempre.
Ela disse sorrindo, então sorri em resposta. Tomamos nosso café e nos dirigimos ao nosso destino, eu para o instituto e minha omma para o trabalho.
Eu costumava ir de carro com os idiotas iludidos que achavam que tinham chances comigo por terem carros, mas naquele dia fui de ônibus, não queria ter que aguentar nenhum deles no meu pé logo cedo, estava feliz de mais pra isso.
Ao chegar na portão da KNUA respirei fundo, soltei meus cabelos e entrei quase que em uma passarela. Eu sabia que no fundo eu era apenas uma garota que foi abandonada pelo pai e que precisava de proteção mas, quando estava na escola, o que eu mais queria era que tudo fosse para o quinto dos infernos. Eu era uma menina má, sem amigos e com muitos inimigos, meninas que eu roubei os namorados, meninos que eu iludi deixando com que achassem que ficaríamos pra sempre juntos.
Há, eu era a melhor no que eu fazia.
Fui para o vestiário me trocar já que a primeira aula seria de dança, coloquei um short curto como de costume, uma blusinha cortada na altura do umbigo, fazendo com que minha barriga lisinha aparece o suficiente, meus tênis de ensaio e sai.
- Lá vai a vadia.
Uma das minhas "colegas de sala" disse.
- Engraçado, foi assim que seu namorado te chamou quando estava comigo, temos algo em comum eu acho.
Pisquei e sai para a sala.
Sem demorar muito nosso querido professor Son Sungdeuk que era um dos poucos que eu gostava ali entrou trazendo com isso um moço mais alto e magro que ele. 
Muito bonito por sinal e com um sorriso encantador.
- Bom dia minhas crianças, antes da aula de hoje eu vou lhes apresentar nosso novo aluno. Por favor senhor Hoseok.
Ele disse apontando para a frente como se indicasse para que o menino iniciasse a apresentação.
- Annyeonghaseyo, sou Jung Hoseok, mais conhecido como J-Hope, e espero que sejamos amigos durante nossas aulas.
Seu olhar parou em minha direção e ele deu um sorriso de canto, que confesso que me fez corar.
Isso seria possível? Eu jamais me envergonhava diante dos homens, eu os desprezava, e isso era mais um dos pontos fortes que tinha sobre eles. E ele é apenas mais um como todos os outros que vou ter a questão de estraçalhar o pobre coração se entrar em meu caminho, Não é mesmo Hoseok.