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História Boy Toy - Complicated


Escrita por: Kpoplife

Notas do Autor


Primeiramente, gostaria de agradecer a todos que participaram da enquete.
Segundamente, esse capítulo é especialmente dedicado aos seguinte leitores: ~AllyPevensie, ~byMadCg, ~Taeminnieyo, ~Yuri_yan, ~PPhanda e ~TatiChoi que votaram no tópico vencedor. Parabéns galera!
Futuramente farei outras enquetes sobre as postagens. Como já disse, essa fic não é minha é nossa e, para que tenhamos um bom retorno, gostaria da colaboração de vocês para saber o que vocês estão achando e o que vocês gostariam de ler.
Fiquem agora com o novo capítulo.
OBS: CAPA PROVISÓRIA!!! KKKK

Capítulo 12 - Complicated


Fanfic / Fanfiction Boy Toy - Complicated

CAPÍTULO 11 – COMPLICATED

 

TAEMIN POV’S ON

- MinHo-ah... – Soluçava de prazer nos braços de MinHo.

- Taemin-ee... – Suspirava MinHo se desfazendo em mim...

 

- AH...! – Gritei acordando no meio da madrugada com o sonho.

- O que foi Taemin? – Perguntou Key acordando preocupado com meu grito.

- Não foi nada hyung, foi só um pesadelo... – Respondi tornando a me deitar.

- Aish..., você quase me matou de susto com esse grito. – Respondeu ele frustrado, se levantando e indo em direção à porta do quarto.

- A culpa é sua por me fazer assistir aquele monte de filme de terror. – Respondi me cobrindo ao perceber que meu membro estava ereto.

- Que seja... – Respondeu ele abrindo a porta.

- Você vai aonde hyung? – Perguntei curioso.

- Eu vou dormir na sala, não estou a fim de perder minha noite de sono por causa dos seus gritos na madrugada. – Respondeu ele nervoso saindo do quarto.

- Boa noite hyung! – Gritei para ele.

- Tá, tá... – Respondeu ele sem muito interesse fechando a porta em suas costas.

- Que merda... – Suspirei em frustração ao perceber que minha ereção estava muito visível. - Acho que terei de tomar um banho gelado para conseguir voltar a dormir. – Constatei me levantando da cama, indo em direção ao banheiro para tomar um banho a fim de acalmar meu “amiguinho”.

Assim que terminei o banho, retornei ao meu quarto e, com muita dificuldade voltei a dormir.

 

..................................................................

 

- Bom dia... – Disse Key hyung quando entrei na cozinha.

- Dia... – Respondi sem ânimo, coçando minha cabeça, sentando no balcão enquanto Key hyung estava em frente ao fogão preparando o café da manhã.

- Nossa, que ânimo heim... – Comentou ele colocando um pouco de arroz frito com kimchi no prato em minha frente.

- Estou com dor de cabeça, tive uma péssima noite de sono. – Respondi usando os hashis para pegar a comida.

- Seria por causa dos filmes de terror? – Perguntou Key se sentando à minha frente.

- Provavelmente... – Respondi, massageando minhas temporas que latejavam de dor.

- Bom, infelizmente eu tenho que retornar hoje para GwangJu. Você vai ficar bem aqui sozinho? – Perguntou Key me encarando.

- Uhum. Vai tranquilo. – Disse não querendo preocupá-lo ainda mais.

- Tudo bem, vou me arrumar. – Respondeu se levantando do balcão.

- Que horas é o seu voo? – Perguntei ao vê-lo se levantar.

- às 8:00hs. – Respondeu ele saindo da cozinha.

- Quer que eu lhe acompanhe? – Perguntei ainda sentado no balcão.

- Não precisa, você tem que ir para o escritório e eu já tenho uma carona. – Disse ele me deixando curioso.

- Quem...? – Perguntei curioso quando o interfone do meu apartamento tocou.

“- Pronto. – Respondi ao atender o interfone.”

“- Taemin-ah, é o SeHun. – Respondeu ele do outro lado do interfone”.

“- Tudo bem SeHun, o que houve? – Perguntei sem entender por que ele havia me interfonado tão cedo”.

“- Tem um carro de luxo aqui embaixo e... – Começou a falar, mas o interrompi”.

“- SeHun, se for o MinHo diga que estou ocupado e que não posso atendê-lo agora, diga pra ele que nos falamos no escritório. – Falei sem deixar que Shun terminasse de falar”.

“- Taemin, não é seu namorado... – Falava SeHun encabulado. - Quem está aqui é um tal de JongHyun. – Disse ele sendo novamente interrompido por mim”.

“- JongHyun...? – Perguntei em voz alta sendo interrompido por Key”.

- Essa é a minha deixa... – Disse Key indo para a porta.

- Como assim? – Perguntei tapando o telefone.

- Depois nos falamos. – Disse ele saindo pela porta, entrando no elevador.

“- Taemin você ainda está ai? – Escutei SeHun perguntar do outro lado da linha”.

“- Ah, sim estou... – Respondi voltando minha atenção para o interfone após trancar a porta”.

“- Então, eu posso deixar o cara subir? – Perguntou SeHun sobre JongHyun”.

“- Não precisa. – Respondi ainda sem saber o que estava acontecendo”.

“- Tudo bem... – Respondeu ele desconfiado de minha resposta”.

“- Estou desligando. – Disse desligando o interfone logo após”.

Terminei meu café da manhã, fui ao banheiro tomar um banho, vesti meu terno e saí do meu apartamento. Quando cheguei à portaria do prédio, dei de cara com LuHan que conversava com seu marido no balcão.

- E ai, bom dia! – Exclamou LuHan após me ver chegar à portaria.

- Bom dia, você veio me buscar ou buscar seu marido? – O provoquei.

- É óbvio que vim por você. – Disse ele aceitando a brincadeira.

- Ei, se você vai ter um caso pode, por favor, escolher uma pessoa que não seja próxima a nós... – Provocou SeHun também entrando na brincadeira.

- Não fica com ciúmes amor, eu o divido com você... – Dizia LuHan provocando SeHun.

- Muito obrigado, mas não. – Disse SeHun relativamente sério.

- Por quê? Você me acha feio? – Perguntei o provocando, cutucando seu braço.

- Não é que eu ache que você é feio, eu só não quero ter que encarar o seu enorme namorado ciumento. – Disse SeHun sério.

- Como assim? Que história é essa de namorado ciumento? – Perguntou LuHan provocativo, com um olhar travesso.

- Sabe o patrão de vocês, ele esteve aqui ontem... – Falava SeHun quando ele foi interrompido por LuHan.

- Como assim? Vocês já estão tendo esse tipo de relacionamento... Como você é rápido Taemin. Depois você quer falar que não está rolando nada entre vocês... – Dizia LuHan sem ao menos respirar.

- Não é bem assim, ele apareceu aqui do nada com um amigo. Você queria que eu o deixasse plantado à minha porta...? – Respondi sem rodeios.

- Nossa, e ele ainda trás amigos... As coisas estão mesmo sérias entre vocês. – Provocava LuHan sorrindo.

- Deixa de ser chato, já disse que ele apareceu aqui do nada. Não dava pra eu fazer nada. – Respondi sério.

- Mas amor, como você sabe que ele é ciumento? – Perguntou LuHan diretamente para SeHun curioso me ignorando totalmente.

- Bom... Quando me ligou durante o apagão... – Começou a dizer sendo novamente interrompido por LuHan.

- Uh... Apagão... – Me provocava me cutucando com o dedo quando foi repreendido por SeHun.

- Você vai me deixar terminar ou não? – Se zangou SeHun.

- Desculpa bebê, pode continuar. – Disse LuHan se desculpando fazendo uma reverência.

- Tudo bem... Quando me ligou durante o apagão para perguntar se eu sabia por que aquele apagão havia acontecido, ele usou um tom de voz muito possessivo e ciumento comigo. – Falou ele com certo receio na voz.

- Mas também, você tem a péssima mania de usar frases que possam ser mal interpretadas ao atender ao telefone. Já te falei que isso um dia te causaria problemas. – Disse LuHan nervoso com SeHun.

- Bom, eu acho melhor nós irmos se não vamos nos atrasar... – Comentei mudando de assunto.

- Também acho... A gente conversa mais tarde... – Disse LuHan para SeHun de uma forma que me deixou encabulado.

- Então vamos... – Chamei LuHan puxando seu braço para sairmos do prédio.

Assim que colocamos os pés para fora do prédio, o carro com motorista de MinHo me esperava na porta.

- Bom dia senhor Lee! – Disse Dean assim que parou o carro.

- Mmm... Senhor Lee... – Comentou LuHan baixinho me cutucando com o cotovelo.

- Bom dia Dean, Está Melhor? – Respondi a gentileza de Dean cutucando a costela de LuHan para que ele parasse com aquilo.

- Estou sim, obrigado por perguntar. – Respondeu Dean mostrando o curativo em sua testa - Está pronto pra ir? – Perguntou ele.

Eu não queria ser deselegante ou rude com Dean, ele era muito simpático e só cumpria ordens então, não tinha motivo para que eu lançasse sobre ele todas as minhas frustrações, mas também não tinha a mínima vontade de usar o carro e o motorista de MinHo.

- Obrigado, mas eu vou de metrô. Você pode ir se quiser. – Respondi polidamente.

- O senhor Choi disse que eu devo ficar a sua disposição o dia todo e, mesmo que você não use o carro, ele deixou expresso que é pra que eu o acompanhe até o término do dia e é isso que farei. – Respondeu ele.

Era um absurdo isso! MinHo não podia controlar a minha vida daquele jeito... Não sou uma propriedade dele para que ele haja assim. Além do mais, é muito desconfortante ter alguém te seguindo pra onde quer que você vá.

- Nãoprecisa, sério. – Disse forçando simpatia. Sei bem que aquilo não era culpa do pobre Dean, mas aquilo estava me deixando irritado.

- Desculpe, só cumpro ordens. – Respondeu ele se desculpando pelo inconveniente ao perceber que eu estava desconfortável com aquela situação.

- Olha só, vamos fazer o seguinte: Eu digo para o seu patrão que você fez exatamente o que ele mando e você vai resolver suas coisas e seguimos o nosso caminho, que tal? – Sugeri para ele recebendo um olhar negativo.

- Não posso senhor Lee, eu recebo para cumprir ordens, se eu não for capaz de cumprir com as ordens que me foram dadas, eu não tenho motivos e nem o direito de receber meu salário já que não estou cumprindo com o meu dever... – Se explicou Dean me deixando envergonhado pela minha falta de tato.

- Ah Taemin, chega de drama... Entra logo nesse carro e problema resolvido! – Disse LuHan abrindo a porta do carro fazendo com que Dean soltasse um leve sorriso.

- Seu amigo é bem prático, não...!? – Disse Dean achando graça da forma como LuHan agia.

- É, e bem intrometido também... – Comentei sendo ignorado por LuHan que dava atenção à Dean.

- Muito prazer, me chamo LuHan. – Disse ele estendendo a mão para cumprimentar Dean.

- Prazer, Dean. – Respondeu Dean como sempre educadamente.

- Anda Taemin... O que pode ser tão ruim em chegar ao escritório nesse carrão com esse cara maravilhoso dirigindo. – Continuava LuHan a falar me ignorando enquanto alisava os músculos do braço de Dean.

- É complicado... – Respondi vagamente sendo ignorado por LuHan que dava mais atenção à Dean.

- Então Dean, você tem alguém...? – Perguntou LuHan invasivo e curioso.

- Não é da sua conta Han. – Disse o puxando pelo braço.

- Nossa Taemin, como você é grosseiro, nem me deixa conversar com o cara. – Disse LuHan chateado.

- LuHan eu preciso te lembrar que o seu marido trabalha como porteiro nesse prédio? – Perguntei o fazendo repor sua compostura.

- Estraga prazeres... – Reclamou LuHan.

- De qualquer forma, não estou a fim de dar mais motivos para fofoca no escritório sobre mim e MinHo. – Respondi fechando a porta do carro.

- Olha só, se nós não aceitarmos a carona que seu gentil namorado resolveu nos dar, nós chegaremos mega atrasados para trabalhar. E se o caso é evitar ainda mais comentários sobre vocês, Dean pode muito bem estacionar o carro um quarteirão antes do escritório, assim ninguém nos verá descer do carro. – Disse LuHan reabrindo a porta do carro me guiando para dentro do veículo.

- Muito perspicaz de sua parte senhor LuHan. – Congratulou Dean sorrindo. Ele realmente ficava bem sorrindo.

- Mas... – Parei para contestar sendo interrompido por LuHan.

- Não tem mas, nem meio mas, a gente vai entrar nesse carro e ir trabalhar e fim de discussão. – Disse LuHan nervoso me empurrando a força para dentro do carro entrando logo em seguida, fechando a porta.

- Podemos ir? – Perguntou Dean.

- N... – Eu ia fala, mas fui interrompido por LuHan que tapou minha boca e segurou minhas mãos para que eu não pudesse abrir a porta do carro para sair.

- Pode! Pisa o pé nesse acelerador, pois já perdemos muito tempo discutindo e estamos atrasados. – Respondeu ele recebendo um sorriso de Dean em resposta.

Dean manobrou o carro e logo saímos para o transito. O transito hoje em Seoul não estava tão ruim, mas com certeza nós iríamos chegar uns minutos atrasados por causa de toda aquela discussão na porta do meu prédio.

- Uau... Esse carro é maravilhoso... – Dizia LuHan encantado.

- Espero que esteja aproveitando. – Disse ríspido.

- Eu estou... Só o fato de não ter de encarar o metrô lotado em plena segunda-feira já revigora o meu ânimo. Tô até mais disposto para trabalhar hoje... – Comentou LuHan irônico, mas engraçado.

- Que bom... – Comentei encarando a janela do carro.

Depois de 30 minuto nós finalmente chegamos no quarteirão antes do escritório.

- Pronto rapazes... Chegamos... – Disse Dean estacionando próximo ao meio fio.

- Obrigado gatão! – Agradeceu LuHan abrindo a porta do carro e descendo.

- Obrigado... – Agradeci sem ânimo.

- Senhor Lee, o senhor me permite falar uma coisa? – Pediu Dean.

- É claro. – Respondi surpreso com a iniciativa dele.

- Bom, é que o senhor Choi se preocupa mesmo com você... Há muito tempo que não o vejo tão bem e tudo isso é graças a você... – Dizia ele, mas o interrompi.

- Me desculpe Dean, sei que você é muito devoto ao seu patrão e acredita que ele seja a melhor pessoa do mundo, mas ele não é assim... – Disse triste.

- Senhor Lee... – Dizia quando o interrompi novamente.

- Taemin, me chame de Taemin... Senhor Lee é muito formal e eu me sinto desconfortável com esse tipo de tratamento.

- Tudo bem... Se... Taemin. – Disse ele se corrigindo recebendo um sorriso leve de minha parte. - Taemin, o senhor Choi não é esse monstro que você pensa que ele é. Ele é um cara comum, cheio de inseguranças, medos e até mesmo muito inocente... Não sei o que pode ter ocorrido entre vocês para que você tenha essa impressão errada de que ele seja um cara mal, mas ele realmente é um cara legal, ele só não consegue expressar muito bem seus sentimentos. Dê um tempo a você mesmo e uma oportunidade para conhecê-lo e descobrir os seus encantos, prometo que o senhor não se arrependerá. O que quer que ele tenha acontecido entre vocês, o tempo e a convivência vão provar que ele não é assim, eu garanto. – Finalizou Dean me fazendo cair em profunda reflexão sobre MinHo e nosso “relacionamento”.

- Obrigado Dean... – Agradeci pelas suas palavras e saí do carro, logo fechando a porta, vendo Dean manobrar e sair com o carro.

- Nossa, que demora para sair do carro. Tava se agarrando com Dean por acaso? – Perguntou LuHan nervoso e chateado.

- Você se ouve quando diz essas besteiras? – Perguntei indignado com o seu comentário.

- Não. – Respondeu curto e grosso.

- Percebi. – Disse dando um leve sorriso quando começamos andar em direção ao edifício onde trabalhávamos.

O que Dean havia dito me fez pensar em muitas coisas e em muitos aspectos de como minha vida e a vida de MinHo tinham se emaranhado nos levando ao ponto em que estávamos. Era difícil admitir, mas acho que eu fui muito rude sem motivos com MinHo noite passada. Não é como se eu não quisesse nada do que havia acontecido entre nós, mas eu estava me sentindo confuso... Sujo... E envergonhado com a forma que me comportei com ele desde o dia do avião.

Eu nunca fui esse cara atirado e menos ainda um cara que se joga em cima do primeiro que passa em sua frente ou pior, o que sai por ai transando com estranhos... Eu não era assim e era muito assustador para mim admitir que MinHo despertava sentimentos em mim que nem o Kai durante 5 anos de namoro havia despertado.

Pensando bem, desde que nos conhecemos, ele nunca foi o tipo de cara malvado ou mesquinho... Acho que todo aquele meu chilique era eu descontando minhas frustrações nele. Tá decidido, quando eu chegar ao escritório hoje eu vou me desculpar com ele pela forma como o tratei e tentar dar uma chance a esse louco e estranho relacionamento.

Ao chegarmos no edifício onde trabalhávamos, fomos direto para o elevador para subir para os nossos respectivos andares.

- Nossa Taemin, como você está pensativo... O que Dean disse que te deixou assim? – Disse LuHan quebrando o silêncio me fazendo sair do meu estado de transe filosófico.

- Ãnh... O que você disse? – Perguntei não entendendo bem a sua pergunta.

- Eu perguntei por que você ficou tão calado. – Repetiu a pergunta.

- Nada, só estava pensando em algumas coisas. – Respondi quando o elevador chegou ao térreo.

- Bom dia! – Gritou alguém atrás de nós nos abraçando.

- KangJoon-ah! – Gritamos surpresos e felizes em vê-lo.

- Do que as moças estão falando? – Perguntou ele nos guiando para dentro do elevador.

- Eu dizia a Taemin que ele está muito quieto hoje. – Respondeu LuHan assim que entramos no elevador.

- Mmmm... E esse silêncio se dá por quê? – Perguntou KangJoon se voltando para mim.

- Nada, são só algumas coisas que eu estou pensando. – Respondi vagamente sem dar muitos detalhes.

- Entendo... – Comentou ele sem tocar mais no assunto ao perceber que eu não estava muito a fim de papo.

- Até o almoço rapazes! – Disse LuHan ao chegar em seu andar, saindo do elevador.

- Até! – Respondemos antes da porta do elevador fechar e voltar a subir.

Continuamos subindo até nosso andar, saindo do elevador assim que ele parou em nosso andar.

- Até o almoço Taemin. – Disse KangJoon seguindo em direção à sua mesa.

- Até KangJoon. – Respondi indo para minha mesa.

Ao me sentar, comecei a me organizar para trabalhar, mas antes de mergulhar em meus papéis e plantas, interfonei para a secretária de MinHo para saber se ele já havia chegado ao escritório.

“- Presidência Comunity PRO, Luna, bom dia! – Disse a secretária ao atender ao telefone”.

“- Bom dia sou o funcionário Lee Taemin do setor de arquitetura. Gostaria de saber se o CEO Choi já chegou ao escritório? – Perguntei a ela”.

“- Senhor Lee, o CEO Choi ainda não chegou, gostaria de deixar algum recado? – Perguntou”.

“- Não, não... Você poderia perguntar se ele poderia me receber hoje na hora que ele chegar? – Pedi a ela”.

“- Tudo bem. Só isso? – Tornou a perguntar”.

“- Só, muito obrigado pela sua atenção e bom dia. – Agradeci desligando o telefone logo em seguida”.

Após a minha ligação, me concentrei em meus papéis e plantas que estavam espalhados sobre a mesa.

TAEMIN POV’S OFF

MINHO POV’S ON

Depois que saí do apartamento de Taemin, peguei o elevador até o térreo. Ao chegar a portaria, passei pelo porteiro em direção a saída.

- Boa noite senhor... O Senhor gostaria que eu lhe chamasse um táxi? – Perguntou o porteiro cuidadosamente.

- Obrigado, não precisa. – Respondi pegando meu celular do bolso.

“- Senhor Choi, boa noite. Precisa de algo? – Perguntou Dean do outro lado da linha”.

 “- Preciso que você me busque aqui no prédio onde Taemin mora. – Respondi sem rodeios”.

“- Sim senhor... Em 15 minutos estarei aí. – Respondeu ele desligando o telefone”.

Fiquei sentado na portaria esperando Dean chegar e pensando no que eu tinha feito de tão errado para que Taemin reagisse daquela forma. Quando Dean chegou, me dirigi para a saída do prédio, entrei no carro e fui em silêncio até minha casa.

Assim que cheguei em casa, desci do carro.

- Me desculpe fazê-lo trabalhar no seu dia de folga. – Me desculpei com Dean.

- Não tem problema senhor... – Respondeu Dean simpático como sempre.

- Semana que vem você pode tirar o fim de semana de folga. – Disse fechando a porta do carro, subindo as escadas da entrada enquanto Dean manobrava o carro.

Assim que entrei em casa fui recebido pela senhora Kim, minha governanta.

- Boa noite senhor, precisa de algo? – Me perguntou assim que entrei na sala, ainda de uniforme.

- Não, obrigado, pode ir se deitar. – Disse para ela que fez uma reverência, se retirando da sala.

Fui até o mini bar e preparei um Whisky, me sentei no sofá e bebi aquele líquido amargo, mas refrescante. Assim que terminei meu Whisky, subi as escadas e fui para o minha suíte, tirei minhas roupas, tomei um banho, me enxuguei e fui me deitar para dormir, o dia de hoje havia sido muito longo, principalmente a parte da noite.

 

.............................................................

 

Assim que amanheceu, levantei-me de minha cama e fui até o banheiro fazer minha higiene matinal e percebi que estava com olheiras profundas.

- Que coisa mais horrível... – Resmunguei analisando minhas olheiras cortesia de uma noite mal dormida.

Depois de me banhar e cobrir um pouco as minhas olheiras com maquiagem, vesti meu terno risca de giz grafite e desci para tomar meu café da manhã.

- Bom dia senhor Choi. – Disse a senhora Kim assim que me sentei à mesa para comer.

- Bom dia. O Senhor Kim retornou para casa ontem? – Perguntei a ela enquanto retirava o meu terno e o pendurava na cadeira.

- Sim senhor, ele chegou de madrugada. – Respondeu ela.

- Ele já levantou? – Perguntei pegando uma torrada.

- Ainda não, senhor. – Respondeu à senhora Kim me servindo o café.

- Obrigado. – Agradeci a ela.

- O senhor levantou bem cedo hoje. – Constatou ela.

- Tenho muitos papéis para revisar hoje. – Respondi mentindo. A verdade é que eu não havia conseguido dormir à noite com minha mente em um turbilhão de pensamentos.

O telefone começou a tocar e a senhora Kim foi atendê-lo.

- Senhor, é da clinica onde sua irmã está internada... – Disse ela com um olhar assustado e uma voz trêmula.

- Me dá. – Pedi o telefone preocupado, largando a torrada no prato.

“- Senhor Choi, quem fala é o Dr. Cha da emergência da clínica The Hills. – Disse o Senhor ao telefone”.

“- Claro o que houve? – Perguntei preocupado”.

“- Senhor, sinto lhe informar que sua irmão acabou de ser hospitalizada, pois ela cometeu uma tentativa de suicídio essa madrugada. – Respondeu o médico do outro lado da linha”.

“- O QUÊ!? ELA ESTÁ BEM!? – Gritei em desespero me levantando da mesa, já pegando meu casaco para sair”.

“- Não precisa se preocupar senhor, nós conseguimos chegar a tempo para socorrê-la. No momento ela se encontra sedada e internada em um dos leitos da emergência e sendo tratada. – Respondeu o médico da emergência”.

“- Doutor, eu posso ir vê-la? – Perguntei nervoso e preocupado”.

“- Pode, mas ela ficará sedada por um tempo então o senhor não conseguira conversar com ela hoje. – Respondeu o médio”.

“- Muito obrigado. Estou a caminho – Respondi desligando o telefone terminando de colocar o terno”.

- Senhora Kim, me desculpe, mas não poderei terminar meu café. Tenho que correr para o hospital. Quando JongHyun acordar, peça que ele vá ao meu escritório, pois preciso falar com ele. – Instruí a senhora Kim.

- Pode deixar meu menino, eu aviso sim... – Respondeu ela enquanto eu saía correndo.

Peguei a chave do meu carro e comecei a dirigir em direção à clínica onde Sulli estava internada para tratamento. Ao chegar lá, fui correndo ao centro de emergências para saber mais informações e visitá-la.

- Bom dia, me chamo Choi MinHo, sou o irmão e tutor da paciente Choi Sulli. – Disse à recepcionista que estava no balcão quando um médico me abordou.

- Bom dia senhor Choi, eu me chamo Cha In Pyo, eu sou o médico que atendeu a sua irmã na emergência e quem lhe telefonou mais cedo. – Disse o médico estendendo sua mão para mim.

- A sim, muito prazer. – Respondi afoito balançando o braço dele com muita força. - Como está a minha irmã? Qual o estado dela? – Perguntei em desespero.

- Como já havia lhe dito por telefone ela, no momento, está sedada. Conseguimos estabilizá-la com algumas transfusões de sangue e fizemos curativos em seus pulsos. Ela está um pouco pálida, mas passa bem e já está estável e respondendo bem ao tratamento. – Me informou o médico me deixando um pouco mais aliviado.

- Ah, que alívio... Eu posso vê-la? – Pedi ao médico menos agitado.

- Claro! Enfermeira Oh, acompanhe o senhor Choi até o quarto 1003 para que ele possa visitar a sua irmã, por favor. – Pediu o médico à enfermeira enquanto pegava algumas pastas que estavam sobre o balcão de atendimento, provavelmente fichas de pacientes que ele estava acompanhando.

- Sim senhor... – Respondeu a enfermeira começando a andar, sendo prontamente seguida por mim.

- Ah, doutor. – Disse antes de prosseguir mais a diante.

- Sim...? – Perguntou ele se voltando para mim.

- Você sabe se o doutor Hyu, o médico responsável pelo tratamento de desintoxicação da minha irmã se encontra na clínica? É que eu preciso falar com ele. – Perguntei parado no corredor esperando pela resposta.

- Sim, ele está. Ele está na sala dele. – Respondeu o médico.

- Obrigado. – Agradeci voltando a seguir a enfermeira que havia voltado a andar em direção ao quarto de minha irmã.

Quando chegamos a porta do leito onde Sulli estava internada a enfermeira me indicou a entrada.

- Esse é o quarto Senhor... – Disse ela abrindo a porta para que eu entrasse.

- Obrigado. – Agradeci a ela.

- Eu só gostaria de pedir que o senhor não fizesse nenhum tipo de barulho que possa despertá-la, no momento ela precisa de descanso. – Recomendou a enfermeira.

- Tudo bem. – Disse entrando no quarto, me aproximando da cama onde Sulli estava deitada dormindo com os pulsos enfaixados com ataduras, com uma bolsa de sangue e uma de soro em Intra Venosa (IV) e um marcador de batimentos cardíacos a monitorando.

- Nossa, por que você fez isso Sulli. – Perguntei num sussurro sem entender o que poderia ter a levado àquilo.

Fiquei durante uns 10 minutos no quarto a observando, até que as enfermeiras pediram para que eu saísse, pois precisavam trocar o soro com medicamento e refazer os curativos de seus pulsos.

Saí do quarto de Sulli e fui à procura de seu médico para conseguir mais informações e, talvez uma resposta do porquê Sulli havia tentado se matar.

Quando finalmente cheguei a sala de seu médico, pedi autorização para que pudesse entre e conversar com ele, coisa que foi prontamente atendida.

- Bom dia Dr. Hyu. – Disse me sentando na poltrona em frente a sua mesa, desabotoando meu terno.

- Bom dia senhor Choi. – Respondeu ele cruzando os braços por sobre a mesa.

- Suponho que o senhor saiba por que eu estou aqui, não é mesmo? – Perguntei sem rodeios.

- Sei sim... Eu já o aguardava. – Respondeu o médico.

- Então Dr., na última vez em que estive aqui, o senhor havia me dito que minha irmã estava respondendo bem ao tratamento e que até estava participando voluntariamente do grupo de apoio para viciados em narcótico como parte do seu tratamento, além de fazer terapia em grupo. Então me diz o que aconteceu de errado que a levou a estar nessa situação? – Perguntei tentando entender o que estava acontecendo. Eu precisava de respostas.

- Senhor Choi, eu não vou mentir para o senhor. Quando percebemos que Sulli estava voluntariosa ao tratamento, depositamos um voto de confiança nela, porém, pelo que parece, ela começou a não tomar os antidepressivos e antipsicóticos receitados por mim para viabilizar o seu tratamento e, num de seus acessos psicóticos ela cortou ambos os pulsos. – Respondeu o médico me fornecendo algumas respostas.

- Então quer dizer que ela começou a cuspir os remédios...? – Perguntei a fim de entender direito as coisas.

- Lamento dizer, mas sim... – Disse o médico com decepção na voz.

- Sulli... – Lamentei baixinho.

- Senhor Choi, sua irmã sofreu graves danos cerebrais por causa do abuso de drogas e, por causa disso, ela acabou desenvolvendo um quadro de depressão, paranoia e psicose, além de problemas de irritabilidade e dificuldades de controlar a raiva. – Disse o médico. - Por causa disso, sua irmã não poderá nunca mais ficar sem seus remédios. Caso ela não cumpra certinho o tratamento, ela pode se tornar um perigo para si e para os outros. – Disse o médico me esclarecendo sobre os problemas de Sulli.

- Obrigado por me esclarecer isso doutor. – Agradeci.

- Mais uma coisa senhor Choi, de acordo com o tempo, o senhor terá de pensar em talvez interná-la em um asilo, pois ela tem grandes chances de desenvolver demência com o quadro que ela apresenta agora. – Me advertiu o médico.

- Obrigado por me informar sobre isso doutor. – Agradeci me levantando da poltrona para ir embora. - Doutor mais uma coisa. – Disse antes de sair.

- Sim? – Disse ele.

- Ela queria viajar para estudar no exterior assim que o seu tratamento aqui na clinica terminasse, o senhor acha que isso seria recomendável? – Perguntei curioso.

- Contanto que ela vá com alguém que a monitore a todo o momento e evite que ela tenha recaída com as drogas e o álcool e fiscalize se ela esta tomando seus remédios corretamente, não vejo por que não. – Respondeu o médico.

- Obrigado novamente doutor, por tudo o que o senhor está fazendo para curar minha irmã. – Agradeci novamente apertando sua mão e saindo a clínica.

- Deus... – Disse desabando de chorar dentro do carro parado no estacionamento.

Depois de me recompor, liguei meu carro e dirigi para o escritório. Cheguei ao escritório por volta das 10 da manhã, subindo direto para minha sala.

- Bom dia senhor Choi. – Disse Luna ao me ver chegar no hall, se levantando de sua mesa com umas pastas e recados na mão.

- Bom dia, Luna. – Respondi seco, pegando as pastas de suas mãos.

- Senhor, o senhor precisa assinar essas autorizações e avaliar esses projetos. – Disse Luna me entregando os papéis.

Quando eu estava entrando em minha sala, Luna me chamou.

- Ah, senhor, O Senhor Lee do setor de arquitetura ligou mais cedo e pediu que eu o perguntasse se o senhor poderia atendê-lo.

- Ele disse o que queria? – Perguntei curioso. Ontem ele mal queria me ver e hoje ele estava a minha procura, isso estava estranho.

- Não senhor, ele só disse que precisava de uma reunião com o senhor. – Respondeu ela sem entender minha desconfiança.

- Tudo bem... Interfone para ele e peça para que ele suba a minha sala. – Pedi a ela.

- Tudo bem. – Confirmou ela voltando para sua mesa para interfonar para Taemin.

 Assim que entre em meu escritório, lancei sobre a mesa os papéis e fui direto para a janela observar a vista para tentar me concentrar em meu trabalho. Minha mente não estava para os negócios hoje.

Escutei a porta de minha sala se abrir, acreditando ser Taemin, me virei para atendê-lo.

- Bom dia Taemin-ee... – Dizia me virando e dando de cara com Krystal que havia entrado em minha sala sem se anunciar.

- Não ouse me confundir com aquela coisinha pálida... – Disse ela nervosa se sentando na cadeira em minha frente.

- O que você está fazendo aqui? Eu já não te disse para não vir a minha empresa, muito menos entrar na minha sala sem ser anunciada...? – Disse nervoso de forma grossa.

- E eu já te disse que você não manda em mim... Eu faço o que eu quero, na hora que eu quero. – Disse ela se levantando e vindo em minha direção.

- Saia de minha sala, agora! – Mandei de forma rude a agarrando pelo braço para pô-la para fora de minha sala quando ela me agarrou e me beijou.

- Mas que... – Disse depois de me separar dela olhando para ela furioso.

- Interrompo... – Escutei uma voz familiar na porta quando dei de cara com um chateado Taemin.

- Taemin... – Sussurrei nervoso ao vê-lo parado a porta.

- Até mais... – Disse Krystal de forma sugestiva, alisando meu rosto e encarando Taemin antes de sair da sala.

Ficamos em silêncio nos encarando até que Krystal saísse da sala.

MINHO POV’S OFF

 

TAEMIN POV’S ON

Fique focado em meu trabalho até que por volta de 10:30 da manhã recebi um telefonema da presidência.

“- Bom dia senhor Lee, quem fala é a Luna. – Disse a mulher do outro lado do telefone”.

“- Ah, sim, bom dia. – Respondi animado”.

“- Estou ligando sobre a reunião que o senhor pediu com o senhor Choi. – Disse ela me deixando mais animado”.

“- Sim... – Respondi esperando pela resposta”.

“- O senhor Choi pediu para que o senhor suba até sua sala. – Disse ela me passando o recado”.

“- Posso ir agora? – Perguntei a ela”.

“- Sim, ele está desocupado agora. – Respondeu ela”.

“- Muito obrigado... – Agradeci desligando o telefone”.

Minha ideia com aquela reunião era me desculpar com MinHo sobre a noite de ontem e pedir uma chance de conhecê-lo melhor... Minha conversa com Dean hoje cedo me fez perceber que eu estava sendo injusto com MinHo e que ele e eu merecíamos uma chance de dar certo. Eu não podia ficar me remoendo e me fazendo de prisioneiro por conta de um relacionamento desastroso do passado. Era hora de me reinventar... Ser mais ousado e tentar ser feliz.

Talvez meu relacionamento com Kai não tenha dado certo por causa de como eu me portava, mas eu estava disposto a mudar tudo aquilo e ter um relacionamento diferente com MinHo.

Levantei-me de minha mesa e fui em direção ao elevador, chamei o mesmo e entrei assim que ele chegou ao meu anda, apertei o botão para a cobertura, onde ficava a sala da presidência.

Ao chegar ao hall de entrada da presidência, notei que não havia ninguém ali, então resolvi esperar...

- Me desculpe, precisei sair por um momento. – Disse a secretária da presidência retornando para sua mesa, se sentando.

- Sem problemas. – Respondi ao vê-la se sentar. - Eu posso entrar...? – Perguntei a ela, apontando para a sala de MinHo.

- Claro, ele não está com ninguém no momento. – Respondeu ela acenando com a cabeça.

- Obrigado. – Agradeci indo em direção à porta.

Abri a porta e dei de cara com MinHo beijando uma mulher. Como aquilo era possível... Noite passada ele parecia querer estar comigo e agora ele está aos beijos com uma mulher, na sua sala. Eu não sei se eu me sentia mais enganado ou mais furioso por ser feito de bobo.

Não queria acreditar que ele fosse um idiota, mas aquela cena havia me provado o contrário.

- Interrompo... – Perguntei, interrompendo aquela ceninha.

- Taemin... – Disse MinHo surpreso ao me ver entrar na sala.

- Até mais... – Escutei a mulher sussurrar para MinHo alisando seu rosto. Quando passou por mim, ela sorriu debochadamente me fazendo sentir mais raiva.

Esperei até que a mulher saísse encarando MinHo. Depois que ela saiu, respirei fundo e comecei a falar.

- É assim que você trabalha? – Perguntei nervoso.

- Taemin, não é isso que você está pensando... – Dizia ele tentando se explicar.

- Ah, não? Engraçado, por que acredito tê-lo visto beijando uma mulher quando entrei. – Disse a ele irritado.

- Ela é aquela maluca que lhe falei antes. – Falava ele nervosamente.

- Olha, nunca tinha visto antes alguém beijar uma perseguidora maluca da qual pretende se livrar. – Disse irônico.

- Eu não a beijei, ela quem me atacou! – Exclamou ele tentando me fazer entender toda aquela situação.

- Não foi isso o que me pareceu... – Disse irônico. - E eu que vim aqui na expectativa de me desculpar e nos dar uma nova chance... – Sussurrei baixo.

- Por acaso você está com ciúmes? – Perguntou ele curioso.

Ciúmes, eu...? Nunca... Só estava com raiva daquilo tudo.

- Isso não é ciúme... Eu só não gosto de ser feito de bobo. – Respondi irritado com a sua sugestão.

- E quem aqui está lhe fazendo de bobo? – Perguntou descarado.

- Você! – Respondi.

- Eu não o fiz de bobo. – Disse ele indignado.

- Que seja... Só peço que se você for fazer essas coisas, faça na privacidade da sua casa... Não quero ser taxado de corno. – Disse irritado.

- Ninguém nunca entra aqui sem permissão ou ser anunciado. – Disse MinHo.

- Então, isso significa que você deixou aquelazinha entrar aqui. – Respondi nervoso.

- Não, eu não deixei. – Respondeu ele se defendendo.

- Mas também não a expulsou. – Disse suspeito, desviando do seu olhar.

- Eu estava de costas para a porta quando ela entrou, achei que fosse você! – Respondeu ele vindo em minha direção.

- Sei... – Respondi, desviando dele.

- Por que você queria me ver? – Perguntou ele dando a volta na mesa e se sentando em sua cadeira.

- Nada, só queria perguntar se você pretende fazer o pronunciamento hoje sobre o nosso “relacionamento”? – Perguntei.

Eu, obviamente não tinha ido ali para isso, mas depois do que presenciei, não dava para simplesmente dizer: “- Oi, que tal eu fingir que não vi você agarrando uma mulher aqui em seu escritório e assumir um relacionamento real...”. Era impensável pra mim ser o corno manso.

- Foi só por isso? – Perguntou ele desconfiado.

- Sim. Não gosto da forma como as pessoas olham, cochicham, apontam e especulam sobre mim... Ouvi pessoas no banheiro dizendo que eu sou só mais um caça-dotes que só quer o seu dinheiro. Todos aqui pensam que eu que estou atrás de você por dinheiro, ninguém imagina que na verdade eu não quero isso e é você quem está me pressionando a manter esse relacionamento. – Desabafei.

- Relaxa Taemin, logo esse martírio vai acabar. Só precisamos aguentar mais uns três meses. – Disse ele se levantando da mesa.

- Espero que isso acabe logo... – Reclamei alisando minhas temporas.

- Você vem? – Perguntou ele abotoando seu terno, indo em direção a porta.

- Pra onde? – Perguntei  me levantando da cadeira e indo para a porta junto dele.

- Fazer o comunicado. – Respondeu ele abrindo a porta indicando a saída.

Passei pela porta sendo seguido por ele que, pressionava sua mão em minhas costas, me guiando.

- Senhor, me desculpe, eu precisei sair de minha mesa por uns minutos e não percebi que a senhorita Krystal havia entrado em sua sala. – Se desculpava sua secretária no momento em que nos aproximamos de sua mesa.

- Eu te disse... – Falou MinHo me cutucando com o dedo sendo encarado por sua secretária com um olhar confuso.

- Tanto faz... – Respondi sem interesse, mas sem nenhum pouco de vontade de admitir que ele havia sido injustiçado com meus comentários.

- Luna, Ligue para os responsáveis pelos setores e peça para que todos levem os funcionários sob sua supervisão para o salão, eu farei um comunicado. – Indicou ele.

- Só isso? –Perguntou ela.

- Sim... – Respondeu ele me guiando para o elevador.

Quando estávamos dentro do elevador, MinHo recebeu uma ligação.

- Alô...?

.

.

.

TAEMIN POV’S OFF


Notas Finais


Obrigado por ler, favorite e compartilhe com os amigo se gostaram e comentem o que acharam do capítulo...
Deixem suas sugestões para próximos capítulos.
Panfletagem:
https://www.youtube.com/channel/UCvu-BnRFNjRdUqDUQmnO4hw


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