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História Boys don't cry - Chuva, cores, Jeongguk


Escrita por: Park-kouhai

Notas do Autor


Oláaaaaa, cheguei mais cedo de novo! Mas... dessa vez isso é um pedido de desculpas antecipado porque tô cheia de trabalhos pra fazer e a semana de provas tá chegando... é, talvez eu não poste o próximo no prazo :c

Gente, e esses tiros? Ainda tô desnorteada com os novos MV’s, a quantidade de Jikook ultimamente (adorooo) e os prêmios (ai que orgulho ;u; ). E não vou nem dizer nada sobre o Jimin, pq olha...

O capítulo não tá betado e tem só 3k de palavras, me desculpem por isso tbm.

E nossa, como eu tô feliz com os favoritos e comentários que tenho recebido! Sério, obrigada meu povo! ❤❤

Enfim, sem mais enrolações, aproveitem o capítulo <3

Capítulo 5 - Chuva, cores, Jeongguk


Fanfic / Fanfiction Boys don't cry - Chuva, cores, Jeongguk

Observei de longe, pela pequena janela na porta da sala 103, Jeongguk em frente ao quadro negro. Ele escrevia rapidamente respostas de algum exercício, e provavelmente estavam certas a julgar pelo sorriso da professora. 

Jeongguk realmente era inteligente e eu acreditava que havia algo a mais do que apenas fórmulas decoradas. Adquirir tal inteligência ou habilidade parecia impossível para mim. Sentia-me impotente.

Minhas aulas terminaram mais cedo e eu teria que esperar mais alguns minutos até que o sinal soasse e os alunos do segundo ano estivessem livres.

Encostei na parede gelada, com as mãos nos bolsos, chutando impacientemente o chão com a ponta do tênis.

Quando a aula finalmente terminou os alunos saíram da sala apressados, atropelando uns aos outros e comemorando por estarem livres do estudo. Eu teria que esperar mais uma hora para poder usufruir desta mesma liberdade.

Os estudantes passaram por mim e me fitaram dos pés à cabeça, com uma expressão de surpresa misturada com curiosidade.   

Esperei que quase todos tivessem ido embora, inclusive a professora, para falar com Jeongguk. Ele estava próximo à janela, guardando o material na mochila. O vento entrou pelo vidro aberto e balançou levemente seus cabelos negros.

O céu estava encoberto por nuvens escuras. A chuva, tão esperada, viria após vários dias secos e quentes.

Jeongguk me encarou, esperando que eu começasse a falar.

- Você pode, realmente, me ajudar a melhorar minhas notas?

Ele desviou os olhos ao ouvir meu pedido. Debruçou os braços no parapeito da janela, olhando para o lado de fora.

- Olha, Park Jimin, eu não sei por que me escolheram para isso. Eu não sou a única pessoa inteligente deste colégio.

- Convencido... – murmurei baixo - Você reclama de mim, mas eu estou me esforçando, sabia? - Sentia meu rosto quente e a pressão nos dedos ao apertar as laterais da carteira com força.

- Eu não reclamo de você, Jimin, apenas do modo como se comporta diante dos estudos. – Suspirou pesadamente e então continuou – Então... Vamos acabar logo com isso e-

- O que quer dizer com “acabar com isso”? – Meu corpo queimava por dentro, e a respiração entrecortante dificultava meu raciocínio. - Vai pedir ao diretor para colocar outra pessoa no seu lugar? E não diga que eu não ligo para os estudos, você não me conhece!

Empurrei a mochila dele de cima da carteira, de qualquer jeito, no momento de adrenalina. O som da mochila derrubando uma das cadeiras reverberou por toda a sala, e poderia ser ouvido em todos os andares.

Jeongguk, estagnado, com a respiração presa e olhos ligeiramente arregalados, olhou para mim assustado.

Na primeira dificuldade, no primeiro momento em que viu meus defeitos, daria as costas para mim? Eu era uma espécie de pedra no sapato dele?

Minha garganta parecia se comprimir e meu peito movimentava-se rapidamente à medida que minha respiração tornava-se ofegante.

- Jimin, não foi isso o que eu quis dizer, eu...

Senti meus olhos ficando embaçados. Estava irritado demais, mas não queria demonstrar isso através de lágrimas. Pisquei várias vezes, tentando evitar que elas rolassem por meu rosto.

Finalmente decidi abandonar a sala e apressei o passo para deixar aquele ambiente sufocante – e Jeongguk – para trás.

 

-

 

 “Ele é irritante demais, Tae”

 

“Fica calmo, Jiminie

 ele é apenas um garoto do segundo ano hahaha”

 

“Exatamente!

E nem me trata como se eu fosse mais velho!!!”

 

Bloqueei a tela do celular e o coloquei sobre o peito. Me sentia patético com a imagem da cadeira na sala de aula sendo lançada ao chão por minha culpa, que insistia em voltar a rondar minha mente. Fui infantil a ponto de empurrar a mochila de Jeongguk, como se toda a minha frustração fosse sumir com o ato. 

O celular vibrou, mas decidi ignorar.

Era ainda mais idiota por ficar desabafando tudo isso com Taehyung. 

O celular vibrou novamente, e de novo, e dessa vez desbloqueei a tela para verificar as novas mensagens.

 

“Vem jogar video game na minha casa na quarta-feira

 Você vai se sentir melhor arrebentando os zumbis, hahahaha

 

Mudando de assunto, você falou com o Hoseok?”

 

“Eu falei...

Posso fazer uma pergunta?”

 

“É bom mesmo!

Diga...”

 

“Quando é que você conheceu o Hoseok?

E por que é tão próximo dele?”

 

“Está com ciúmes, Park Jimin?”

 

“É claro que não

 Idiota!”

 

“Hahahahahaha

Não faz muito tempo que eu conheci ele e eu só...

Tive vontade de me aproximar dele e agora somos amigos. Só isso.”

 

“Vontade de se aproximar do Hoseok? Hm...”

 

“Você tá com ciúmes!

Hahahahahaha

Fica tranquilo que nunca vou deixar de te atormentar, Jiminie <3

todos os dias, para sempre

hahahahahha”

 

Interessado em Hoseok... Meu amigo era realmente uma incógnita.

Depositei o celular sobre a mesinha ao lado da cama e fechei os olhos para tentar dormir. E não consegui.

Mais uma vez a imagem de Jeongguk invadiu meus pensamentos e automaticamente comecei a listar todos os seus defeitos.

A começar pelo modo como me tratava informalmente, como se eu não fosse mais velho e ele não me devesse nenhum respeito nesse sentido.

Me irritou algumas vezes – poucas, mas que não foram perdoadas – quando riu da minha falta de inteligência para resolver exercícios de matemática.

Ou daquela vez em que quase engasgou de tanto rir quando tentei ligar a tomada do ventilador de teto e não alcancei mesmo estando na ponta dos pés.

O modo desafiador como levantava uma das sobrancelhas me irritava profundamente. E o corte de cabelo simétrico na região da nuca. E também os olhos pequenos e sérios, cheios de mistério... que por vezes mostravam-se infantis e curiosos sempre que ele sorria ou ria de alguma coisa.

Seu sorriso zombeteiro, de dentes branquinhos e grandes, e... os lábios avermelhados que pareciam ser tão...

Que droga. Foi apenas um pensamento incômodo e passageiro.

Não poderia achar bonito alguém com um nariz tão grande.

Ah, Jeon Jeongguk simplesmente atormentava meus pensamentos.

 

-

 

Uma moto grande e bonita, majestosa em todas as suas peças, parou em frente ao portão principal do colégio. Jeongguk, que até então segurava na cintura do outro, desceu da moto, retirando o capacete e o garoto acima dela fez o mesmo, bagunçando seus cabelos de uma cor azul-esverdeada bastante diferente.

Passei próximo aos dois desacelerando os passos e pude ouvir o que diziam.

- Vou me atrasar por sua causa, Kook.

- Desculpe – Jeongguk respondeu, entregando o capacete ao outro.

- Você está saindo tarde do colégio ultimamente. O que está acontecendo?

O garoto de pele ainda mais clara que a de Jeongguk pareceu notar minha presença ali e meus ouvidos curiosos. Virou em minha direção e com os olhos bem delineados me encarou atentamente, me avaliando dos pés à cabeça.

Jeongguk também me fitava e fiquei constrangido com a constatação de que estive ouvindo a conversa dos dois.

- Jimin – Jeongguk me chamou.

Fingi estar ocupado com outra coisa e corri para dentro do colégio.

Atravessei o pátio e pude ouvir passos atrás de mim. De repente senti uma mão segurando meu ombro.

- Nós precisamos conversar, Jimin.

-

 

O terraço do colégio era envolvido pelo ar gelado trazido pelas nuvens espessas que cobriam o céu. O horizonte acinzentado envolvia meus pensamentos e mais uma vez me sentia idiota pelo dia anterior.

- Sobre ontem... eu errei. Não quis te ofender e acho que acabei fazendo isso então... me desculpa.

Eu não poderia afirmar se a coloração rosada no rosto dele era por causa do frio ou por estar se desculpando. Mas poderia, com toda a certeza, jurar que nunca havia imaginado Jeongguk pedindo desculpas para mim, como se... realmente se importasse.

- E eu não quis dizer que não te ajudaria mais, quer dizer... eu sei que não estou te ajudando como deveria, e é por isso que disse que deveríamos “acabar logo com isso”. Nós precisamos ser francos e conversar sobre os estudos.

Jeongguk estava ao meu lado, sentado no chão áspero com as pernas cruzadas, cabeça encostada na parede e olhos fechados. O vento atingia seu rosto e a ponta do nariz tornava-se avermelhada. Os fios de cabelo balançavam incessantemente.

- Sabe, eu queria acabar com esse impasse que existe entre nós.

- Acho que entendo o que você quer dizer. Eu... me sinto impotente por ter tanta dificuldade para estudar. – Confessei, apesar da vergonha.

- Então estamos quites. Acho que acabei descontando em você a minha raiva.

- Como assim?

- A raiva que eu sinto por não saber como te ajudar nos estudos, não entender suas dificuldades e perder a paciência e... acho que eu também me sinto impotente com tudo isso.

Antes de ouvir o que ele tinha para falar imaginei que ele iria me dar alguma lição de moral por ser um péssimo estudante ou algo do tipo, o que me parecia bem provável vindo dele. No entanto, fui surpreendido com sua sinceridade.

Jeon tinha raiva por não conseguir ensinar, e eu tinha raiva de mim mesmo por não conseguir aprender.

Meus pensamentos se tornaram embaralhados e por um minuto não consegui pronunciar uma  palavra sequer.

Eu estava me deparando pela primeira vez com a fragilidade de Jeon Jeongguk.

- Você se lembra do dia da palestra?

- Sim, eu me lembro – respondi.

- Eu pensei sobre as palavras do Namjoon. Ele disse que quando queremos algo, nós corremos atrás disso. Então... se você realmente tiver um objetivo, vai conseguir alcançá-lo. Basta querer e se esforçar. No caso da escola... Se você realmente deseja que suas notas melhorem, você precisa se dedicar aos estudos.

Passei a mão pelos meus cabelos bagunçados, tentando mantê-los alinhados.

- E por que você estuda tanto? Você tem um objetivo para manter suas notas no topo?

- Sim. E eu preciso tirar notas boas para conseguir alcançar o que eu quero. – Ele abriu os olhos e se virou para mim - E você, Jimin, qual é seu objetivo? O que é que você mais deseja?

- Eu... – Eu realmente não sabia o que queria. Nunca havia pensado nisso antes, e até então, antes da imagem irritante de Jeongguk invadir minha mente até mesmo nos meus sonhos, nada prendia minha atenção.

Eu sabia que precisava correr atrás do prejuízo, precisava consertar as coisas ou ficaria com notas baixas como nas provas anteriores. Mas... Algo em meu interior tentava me dizer que meu esforço – que não era tão grande assim, para ser sincero – para melhorar nos estudos não era só por causa de notas.

- Eu realmente quero melhorar, Jeongguk.

- Melhorar em que?

- Nos estudos. Não é disso que estamos falando?

Ele analisou minha expressão confusa e, como se um botão estivesse sendo pressionado dentro de meu cérebro, alguns pontos começaram a se ligar e as coisas começaram a fazer mais sentido, ao mesmo tempo que me confundiram ainda mais.

Eu não tentava realmente me esforçar para conseguir resolver problemas matemáticos ou qualquer coisa do tipo. Eu estava sempre pensando em como Jeongguk avaliaria meu empenho, o que diria quando visse minhas respostas, o que ele esperava que eu escrevesse, e acabava esquecendo de realmente fazer os benditos exercícios.

Eu estava o tempo todo pensando em Jeongguk. Eu estava o tempo todo pensando em como gostaria de melhorar para que ele... para que ele... gostasse de mim.

Balancei a cabeça para os lados rapidamente, tentando abandonar os pensamentos idiotas e perturbadores que apareciam na minha mente.

Por que diabos eu iria querer a aprovação de Jeongguk? E por que minha mente fez questão de usar logo a palavra “gostar” para completar meu raciocínio?

Olhei para Jeongguk e ele me olhava confuso, provavelmente tentando entender o que eu estava fazendo ao apertar as têmporas com força.

- Está tudo bem?

- S-sim, está... Acho que o vento gelado está me dando dor de cabeça.

- Então vamos entrar.

Ele se levantou e abriu a porta de ferro do terraço.

Jeongguk havia me magoado com suas palavras ásperas, mas quando pediu desculpas foi como se ele estivesse descolorindo uma parte da imagem ruim que eu havia criado sobre ele.

Permanecemos no corredor esperando que os minutos perturbadores em que ficamos em silêncio passassem logo e o sinal tocasse indicando o início da segunda aula.

De repente ouvi o som de passos se aproximando. Não havia mais escapatória. Estávamos sentados entre o sexto e sétimo andar, nos degraus que davam para o terraço do colégio. A secretária do diretor passou por nós no final da escada e seu salto alto cessou o barulho irritante que fazia no chão.

Olhou para nós dois e mais uma vez eu sabia que estava ferrado.

 

-

 

As pernas de Jeongguk balançando freneticamente faziam o estofado reproduzir um som esquisito que me deixava ainda mais nervoso.

Me lembrei de Hoseok, quando disse que eu estava na lista daqueles que já haviam entrado na sala do diretor, mas desta vez quem estava ao meu lado era Jeongguk. Até o momento era impossível imaginá-lo levando uma bronca.

Recebemos permissão para entrar na sala e Jeongguk entrou logo atrás de mim, com os dedos entrelaçados e os polegares movendo-se ansiosamente.

O senhor bigodudo olhou para nós dois – primeiro para mim, e depois para Jeongguk – com sua expressão descontente.

- Pois bem. Os senhores sabem o motivo de estarem aqui, certo?

A princípio não respondi, como da primeira vez em que ouvi a mesma pergunta, e Jeongguk parecia nervoso demais para dizer qualquer coisa.

- Entre as regras impostas neste colégio, não matar aulas é uma das mais importantes. Senhor Jeongguk, - o garoto estremeceu e eu nunca pensei que o veria com a cabeça curvada para baixo - sabe que se não frequentar as aulas suas notas não serão muito boas, não sabe?

- S-sim senhor. – Aparentemente a única coisa que poderia abalar suas estruturas era ter os estudos prejudicados. E se levássemos uma suspensão, ele perderia várias aulas e consequentemente a matéria das aulas.

- E então, Park Jimin, qual foi o motivo de os dois estarem matando aula?

Por que ele fez a pergunta para mim? Por que, aparentemente, eu era o culpado?

- Nós...

- A culpa foi minha! – Jeongguk interviu. – Eu precisava de ajuda em uma matéria difícil e pedi para o Jimin me ajudar.

Jeongguk estava louco. Até parece que ele, o garoto inteligente, um dos melhores do colégio, iria pedir ajuda para mim, para estudar. Estudar! O diretor nunca iria acreditar nessa desculpa esfarrapada.

- Humanas. Tive dificuldade em uma matéria de humanas. – É claro que ele precisou frisar que a matéria era de humanas. Se dissesse que eu iria ajudá-lo em exatas seria a maior piada de todas.

- Na verdade a culpa foi minha. Eu é que pedi a ajuda do Jeon para me ensinar algumas coisas, porque hoje vou precisar fazer um trabalho em sala e não entendi muito bem a matéria. – Minha capacidade de inventar desculpas sempre foi terrível. Mas pelo menos fazia mais sentido ele me ensinar alguma coisa, e não o contrário.

O diretor estreitou os olhos e nos analisou durante alguns minutos.

- Pois bem. Já que os dois assumiram a culpa e não tenho provas para saber quem está dizendo a verdade, os dois receberão uma punição.

Eu não estava surpreso, assustado ou preocupado. Mas Jeongguk parecia estar.

- Para que não se prejudiquem nos estudos, não vão ser suspensos. No entanto, receberão uma lista de tarefas para executar ao longo da semana, à partir de amanhã.

Revirei os olhos, imaginando a chatice que aquilo seria, enquanto o diretor escrevia algo em uma folha.

Jeongguk me olhou, confuso e receoso com as tais tarefas que o diretor havia dito, e eu dei de ombros.

E então ele nos entregou a folha com sua caligrafia formal, e disse que deveríamos trazer ela assinada. Me lembrei da folha que eu estava devendo, com a assinatura de minha avó, e aproveitei para entregá-la ao diretor.

Fomos dispensados e ao sair da sala reparei que Jeongguk parecia um pouco mais aliviado.

Quando fechei a porta atrás de mim, Jeon pronunciou em voz alta o que estava escrito na folha.

- “Os senhores Park Jimin e Jeon Jeongguk estão, durante os próximos dias, solicitados a cumprir a lista de tarefas à seguir, como punição referente ao descumprimento da regra do colégio que diz respeito ao compromisso de assistir as aulas.”

Me aproximei e analisei a folha nas mãos dele: Limpar o banheiro, a piscina, as salas de aula, arrumar o quartinho da quadra coberta e os livros da biblioteca.

 Além de estudar durante as aulas e mais um pouco depois delas, eu ainda teria que ficar no colégio fazendo aquelas coisas? Mas que droga! 

 

-

 

Vasculhei minha mochila e ao encontrar o livro o coloquei sobre a mesa. Me acomodei na carteira e abri na página dos exercícios.

- História é a sua matéria preferida? Então você provavelmente tem menos dificuldade nessa matéria...

- Eu não tenho matéria preferida.

- Então por que escolheu fazer os exercícios de História hoje?

- História... talvez eu esteja tentando entender a minha – murmurei.

- O que disse?

- Nada, eu só... me cansei de exatas, apenas isso. E a sua, qual é?

- Minha matéria preferida? Filosofia.

Continuei encarando ele, um pouco surpreso.

- O que foi? Por que está me olhando assim? – Ele disse e em seguida riu baixo.

- Por que você gosta de filosofia? – Eu estava realmente curioso.

Jeongguk levantou da cadeira e foi até a janela. Após alguns segundos respondeu.

- Eu gosto de pensar sobre a existência, sobre aquilo que não é dito nos livros ou aprisionado em teorias, sobre a natureza humana, sobre aquilo que não precisamos usar apenas palavras para expressar... como a música. Além disso, eu gosto mais das perguntas do que das respostas.

Jeon Joengguk... de repente parecia diferente.

Quem era aquele, vestido pelo uniforme, com sua presença marcante contrastando com a chuva que escorria do lado de fora da janela?

As gotas caíam em direção ao chão e desmanchavam-se. Assim como as cores e significados do mundo que eu enxergava.  

 

 

“Eu vou fazer o que é mais parecido comigo,

você faça o que é mais parecido com você

 

Se nós estivermos juntos, poderemos fazer qualquer coisa

Comece, vamos fazer história”


Notas Finais


Música: Young, wild & free – BAP

No próximo tem Vhope! Prometo! E os outros personagens vão começar a aparecer mais também... vcs ainda se lembram do Namjoon, né? ahushaushu

Olha só nosso Jeon aqui: http://funsizedcat.deviantart.com/art/Jungkook-553040720

Para conversar, chorar pelo Bangtan, ou afins:
https://ask.fm/Parkkouhai


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