História Brain Aneurysm - ''Você pode ficar aqui esta noite. Comigo.''

Selena Gomez Point Of View  

Algumas semanas depois 

Sete e cinquenta P.M 

Leio pela quarta ou quinta vez a mesma mensagem, a qual fora enviada por Ryan para o meu número de celular. São informações, todas sobre a festa de Ashley, a qual nós dois estamos organizando há certo tempo. Ela não sabe, não mesmo, então significa que é uma festa surpresa, a qual ela não recebe há muitos anos. Neste exato momento, Ashley está siando de um avião, já que há três dias atrás, fora visitar sua mãe no Colorado. E aproveitamos bem a situação de sua volta para a darmos um grande e inesquecível presente.  

''Selena, Ashley está saindo neste exato momento, organize as últimas coisas e oriente os convidados, chame Justin, peça-o para comprar mais cervejas. Estamos chegando, dez minutos. Reze, não se esqueça de como nos dedicamos para essa noite acontecer''  

Rodo o meu corpo, vendo-o ali, encostado em algum canto, mexendo de maneira concentrada em seu celular.  Caminho de maneira simples e calma, ainda fazendo barulho com os meus sapatos de salto, mas eu não me importo, e muito menos ele. Fico estática a sua frente, esperando que ele me note ali, o que não demora.  Está confuso, percebo pela sua feição.  

-Oi, Justin. -Tenho vontade de rir, para disfarçar a minha vergonha em dizer algo para ele depois de semanas, depois daquela noite. -Sou Selena, amiga de Ashley. -Já perdi as contas de quantas vezes já disse essa mesma frase para ele, foram milhares, mas ainda, insisto em fazer com que ele se lembre de mim como alguém a mais que amiga de Ashley, caso ele ao menos se lembrar disto. -Estive organizando a festa com Ryan, e ele me mandou uma mensagem pedindo para que eu o avise que ele deseja que você compre mais cervejas. -Não sei o que dizer a mais, é apenas isso, então já me preparo para me virar e pedir para que todos se preparem porque Ashley pode aparecer a qualquer segundo.  

-Eu me lembro de você, Selena Gomez. Existia uma fotografia sua colada a tela do meu computador, mas Ryan o tirou de mim. -Ele guarda seu celular em um dos bolsos do seu jeans escuro, voltando a conversas comigo. -Sei que fui um idiota com você, não que eu me lembre muito sobre, mas sei que eu tenho que pedir desculpas por qualquer bobagem que eu possa ter dito ou até mesmo feito.  -Quando tais palavras soam, instantaneamente, me lembro daquela noite, a qual eu percebi que qualquer um pode quebrar o seu coração. Respiro fundo, concordando. -Então, me desculpe caso eu tenha sido um idiota.  

-Você foi um idiota. -Confirmo as suas expectativas ou ideias, rindo baixo em seguida, tentando disfarçar qualquer feição de mágoa que eu possa ter expressado. - Mas eu estou acostumada, vivo cercada de milhares deles todos os dias.  

-Oh, tudo bem, vou comprar o que Ryan me pediu. -Pareceu envergonhado, antes de sumir das minhas vistas. Sei que ele fugiu.  

Voltando por onde vim, desligo o aparelho de som, que tocava em alto volume,  Twenty One Pilots, e assim, capturo a atenção das dezenas de pessoas presentes, sendo eles tão amigos de Ashley, tanto quanto de Ryan. Apenas um deles, eu conheço. Sorrio e o aceno, recebendo o mesmo ato como resposta.  

-Sei que ninguém se importa em saber quem eu sou ou o que faço aqui, querem apenas que eu ligue novamente a música. Mas sinto muito em dizer, a aniversariante está chegando, então todos escondam-se. -Corro, seguindo para a porta, aonde apago todas as luzes da casa –Sendo a casa de Ashley -, e antes de poder correr novamente para finalmente me esconder, uma mão grossa segura o meu braço, puxando-me.  

Me assusto, mas não grito, já que em segundos reconheço o toque. É Joshua, sei que sim, e sorrio, mesmo que ele não veja.  

-Podemos conversar depois, agora quero apenas pedir que não se magoe com qualquer comentário que Asheley possa fazer com você. Ela pode ser minha melhor amiga, mas não pode selecionar as pessoas com quem posso ou não me relacionar. Da última vez, não deu certo. -Não comento com quem fora, ele apenas concorda, me puxando mais para si, para poder ficar escondida já que Ashley acabara de chegar.  

Todos sabemos, já que o som do motor do carro de Ryan faz barulho ao lado de fora. Não demora para que a loira abra a porta, e todos gritem ''parabéns'', até que e as lágrimas escorrem com desespero pela sua face.  

-Eu vou te matar por não me contar nada, Selena Marie Gomez. -Sou a última a abraça-la.  

-Eu não poderia estragar a surpresa, me dediquei muito para esta noite acontecer, junto com Ryan. Aproveite o seu dia, bebê. -Ela concorda, se afastando com Ryan.   

Olho para todo o meu redor, não encontrando nenhum rosto conhecido, vejo apenas corpos se movimentando conforme a música toca alta.  

-Eu quero dançar com você esta noite. -A voz rouca do homem loiro soa em meu ouvido, colocando seus braços em minha cintura, guiando-me para a pista de dança alugada e improvisada. Atualmente, alguma música eletrônica que eu não identifico toca, e junto, dançamos.  

Observo o seu sorriso, e percebo que eu o acho o mais bonito. Amo esse sorriso, mesmo que não exista o memso sentimento para o dono dele.  

Duas horas e meia depois  

Lavo o meu rosto pela quinta vez, tentando esconder o vermelho e tentar impedir que as lágrimas escorram. O que é impossível. Enxugo a minha pele, e antes de poder limpar novamente as lágrimas, a porta é aberta com pressa, o que me assusta. Olho com desespero para a porta, vendo Justin parado ali, posso ver a sua feição mudar de ''Eu preciso usar o banheiro, me desculpe por não bater'' para '''Você está bem ?''. Abaixo a cabeça, querendo sair do banheiro, mas sou impedida pelo seu corpo, que entra a frente da porta; 

-Eu juro que não te deixo air daqui se você não me contar o que aconteceu. -Ele se aproxima o suficiente para fechar a porta atrás de si. Talvez ele queira mais privacidade para uma talvez conversa, apesar de que a festa já deve ter acabado. Estou aqui há muito tempo para saber. -Não quero perder o tempo que temos , dizendo que a gente não se conhece mas que você pode confiar em mim, porque apesar de tudo, a escolha é sua. Posso ajudar você, mas apenas se me for permitido. -Suas mãos se penduram em meu ombro, massageando o local, querendo assim, me passar confiança.  

Respiro fundo, me recuperando. E antes de pronunciar a primeira palavra, as lágrimas escorrem novamente. Meu corpo é puxado novamente, em sua direção, me abraçando em seguida. Seus braços me seguram de uma maneira confortável, assim podendo me deixar mais confortável. Estou de olhos fechados, mas escuto que ele mesmo abre a porta e me guia em seus braços,. Quando finalmente abro os olhos – Quando escuto outra porta ser fechada - , e reconheço o local, um dos quartos de hospedes, o qual já dormi algumas vezes.   

 Me sento na cama de casal aqui presente, respirando fundo e começando a dizer. Já que ele está sentado no chão, a minha frente. Penso em boas palavras, as que expliquem a situação, mesmo que seja quase impossível. Ele praticamente me traiu, jogou toda a verdade na minha cara, o que me chateou em alto nível, o suficiente para que eu sinta vergonha de contar sobre.  

Joshua é um idiota, e eu sei disso.  

-Não tenho certeza se você quer mesmo saber sobre a minha vida amorosa fracassada. -Rio, limpando pela milésima vez os meus olhos molhados.  

-Não me importo, apensas quero que fique bem. -Uma das suas mãos encostam no meu joelho descoberto, massageando a região. -Estou aqui, a todos ouvidos para você. 

-Eu estava saindo com um cara, muito mais velho que eu, digamos assim;  ele tem trinta, ou mais que isso, não sei. Um homem importante, mas também idiota. Nós não tínhamos nada sério, saiamos mas vezes, aproveitar a vida que eu quero em uma fase como essa, dezoito anos. Mas então ele começou a agir como a idade que ele não tem, até que hoje, ele me deixou sozinha para ir com ela. Suzanne. Sua ex-mulher, a qual o ligou e o convidou pra ir vê-la. Isso significa que ele me traiu. Sei que não namorávamos, mas estávamos de certo modo juntos. -Isso me magoa, mesmo que eu não o amasse, mas eu nunca aceitei a ideia de ser trocada. -Joshua é um idiota.  

Quando o nome sai da minha boca, ele se assusta. Sabe que é o Joshua com qual mantém um contrato, porque ele juntou as informações quais citeis.  

-Para ter lhe deixado por qualquer outra mulher, eu concordo que ele é um idiota. -Ele se levanta do chão frio,  

-Você pode me levar para casa ? Joshua me levaria, mas foi embora e Devon, meu irmão, não pode vir me buscar. Não está na cidade, está fazendo trabalho voluntário. E você deve saber que Ashley está caindo de bêbada, e com certeza, Ryan ficará cuidando dela. -Peço, esperando que no fundo, ele aceite sem precisar que eu peça novamente, estou envergonhada demais para isso.  

-Não deixarei você sozinha em uma noite como essa, principalmente sabendo do seu estado atual –De verdade, não sei se ele se preocupa de verdade comigo. -Você pode ficar aqui esta noite. Comigo. Não irei para a minha casa esta noite- Ele prece envergonhado ao me fazer tal proposta. -Eu serei uma boa companhia, prometo. Podemos fazer qualquer coisa que você quiser, até mesmo assistir filmes românticos, os quais eu irei odiar mas irei fingir gostar apenas para te deixar feliz. 

Rio, pela primeira vez em horas, concordando, sem pensar muito. Acorde Selena, seja você mesma, se arrisque como sempre faz. É isso o que faço, aceito sua ''proposta'', rindo e inventando desculpas pelo sim que dei, mesmo sabendo que não é preciso. 

Quarenta e cinco minutos depois    

Atentamente, o observo. Distraído, assistindo o filme que é reproduzido na televisão a frente da casa que dividimos, cada um em seu canto. Sua feição é algo que representa a sua confusão perante o filme, Diário de uma Paixão, filme qual já assisti um milhão de vezes. Não gosto muito de filmes românticos, mas este, é o qual não posso deixar de amar. Prefiro filmes de ficção científica, ou relacionados a este tema. Não assisto, sei todas as cenas e falas, estou concentrada em olha-lo.  

Ao perceber que tem a minha atenção, ele me olha de volta, sorrindo envergonhado, começando a me observar também, dentro dos meus olhos. Olho os seus, percebendo que poderia amar mil e um azuis, mas ainda preferiria a imensidão de seus castanhos.   

Fico paralisada de certo modo, quando ele se movimenta e se aproxima. Deixando o seu rosto, próximo o suficiente do meu. Posso sentir as minhas bochechas se avermelharem, e como em câmera lenta, o vejo se aproximar mais de mim, e assim, os seus lábios ficam em contato com os meus, em um movimento simples mas de certo modo, viciante. Nós nos beijamos, e o clichê se encaixa exatamente na situação, porque é como exatamente como sempre citado em filmes, a sua língua entra em contato com a minha, em uma boa e confortável massagem.  

Eu não gosto de ser clichê, mas não posso negar este momento.    

Sua mão se encaixa no meu corpo, coberto pelo short jeans preto escuro curto, que uso desde a festa, e um moletom dele, qual o mesmo me emprestou. Sou puxada, pela milésima vez hoje, colando o seu corpo mais no meu. Ainda nos beijamos, e quando percebo, eu estou em cima de si, mesmo que ambos ainda estejamos deitados.  

Eu quero que aconteça ? Sim, eu quero que aconteça.  

Não me concentro muito bom no que acontece, apenas em seu toque suave sobre a minha pele, não sei em que posição estou ou qual roupa ainda tenho no corpo. Sua voz soa baixa, perguntando algo se eu quero isso em um momento como esse, e respondo apenas com um ''Uhum'', quero voltar a beija-lo, sem perder tempo.  

Sinto as suas mãos subirem o seu próprio moletom, o qual eu visto, e não me importo, apenas o ajudo a retirar o pano. Acompanhando o seu ritmo, começo a descer com as mãos, a sua calça moletom – Emprestada de Ryan, o qual não sabe que eu estou aqui -, deixando-o de apenas box e camiseta. Antes que ele possa abrir o zíper do meu shorts, eu levanto a sua camiseta  de coloração preta, ficando de certo modo hipnotizada com a sua barriga descoberta. Não querendo ficar semi nu sozinho, o meu short escorrega pelas minhas pernas, e ele sorri, jogando todas as peças de roupas que retiramos para longe.  

 Justin toma iniciativa para virar nossos corpos, ficando finalmente, por cima de mim agora, escorregando suas mãos para o fecho do meu soutien roxo, abrindo o mesmo, assim, libertando os meus seios, os quais em questões de segundos, estão em contato com os seus lábios. Gemo, sentindo a sua ''carícia'' ali, através de seus lábios e língua. Sua agilidade me impressiona, e ao terminar sua ''atividade'' no local, ele retira a última peça do meu corpo; A calcinha. 

-Eu irei chupar você, mas faz tempo que não faço tal coisa, muito menos, faço sexo. Não sei se me sairei bem, mas eu prometo tentar fazer o melhor pra você. -Concordo, não tendo palavras para responder. Há um choque elétrico pelo meu corpo, me impedindo de qualquer coisa. Ele não me parecia inseguro, então, aguardo do melhor vindo dele.  

Seu corpo desce, a parte inferior do meu, e sinto o ar que sai da sua boca em contato com a minha vagina. Solto um ar pela minha, sabendo que ele acabara de começar. Enrosco os meus dedos em seu cabelo, o influenciando a continuar e medindo o seu ritmo.  

Ficamos nesta maneira por alguns minutos, até que pela primeira vez, o meu líquido escorre pelas minhas pernas, e o que consegue, ele engole. Já fiz isso uma vez, mas admito para mim mesma, que Justin superou as minhas expectativas... Abaixo a última peça que o resta, ficando perdida ao observar o seu pênis ereto, excitado. Quero o retribuir, antes do real sexo –Qual fiz apenas uma vez na minha vida, apenas para tentar manter um relacionamento já fracassado, mas no fundo, fora apenas uma tentativa falha. Perdi a virgindade a nada, digamos assim. 

Ao perceber o seu olhar duvidoso sobre mim, querendo entender se eu vou ou não, eu me pronuncio após tempos quietas.  

-Eu quero fazer, mas não sei como. -Não tenho vergonha em admitir, e muito menos ele em escutar. -Me mostre como. -Ele concorda, e assim faz.  

 Incontáveis minutos depois, fecho os meus olhos, sentindo-o me beijar nos lábios e afastar as minhas pernas. Estando finalmente, dentro de mim; Seus movimentos são inicialmente calmos, mas no momento em que ambos nos sentimos confortáveis com a situação, os movimentos se aceleram, e ficamos assim durante minutos. Quando finalmente gozo, poucas entocadas depois ele goza também.  

Não nos levantamos, apenas nos acomodamos e deitamos, ficando assim em uma boa posição: Estamos ambos nus, e eu, estou com metade do meu corpo em cima do seu, assim, contornando a cruz em que ele tem tatuada em seu peito. É linda, assim como ele.