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História Brain Aneurysm - ''Montanhas existem para que nós possamos remove-las''


Escrita por: brightz

Notas do Autor


Como diz eu sei lá quem: ''Quem está vivo, sempre aparece''. E com esse capítulo, eu quis muito fazer algo com a Selena e o Devon, porque ele parece ser um irmão chato, mas ele não é, ele é apenas um cara sério. Olhem para Alex Pettyfer (Ator que interpreta o Devon) de barbinha rala e vejam se ele tem cara de brincalhão, então, ele é mais serio e Psicólogo - Que costumam ser serinhos também -, mas ele é um amor e eu juro que é. A Vanessa sumiu na história, por isso eu decidi colocar ela novamente, pra infelicidade de alguns que já declararam que não gostam dela. Mas ela, sempre imaginei com par romântico do Devon - A Venessa Hudgens e Alex Pettyfer já fizeram filme juntos, e AAAA - e eu vou realizar isso. Mas não podia faltar Jelena, então teve sim, e eu espero que todos gostem. Esse capítulo, além de mostrar mais de Devon Gomez ou Amor da Minha Vida, serviu para a Selena assumir que está apaixonadinha, ou seja, foi bem chato, só serviu pra isso mesmo. Mas da mesma maneira eu espero que gostem.

Capítulo 16 - ''Montanhas existem para que nós possamos remove-las''


Fanfic / Fanfiction Brain Aneurysm - ''Montanhas existem para que nós possamos remove-las''

Selena Gomez Point Of View  

Dia Seguinte 

Duas e quarenta e dois PM 

A minha risada é contagiante, e alta, o que chama a atenção das poucas pessoas ao nosso redor; Devon se diverte – O conheço suficiente para afirmar tal coisa -, e o seu sorriso não esconde tal sentimento, enquanto ele ainda empurra o carrinho de compras, comigo dentro dele. Dividindo espaço com guloseimas, escolhidas todas por mim, e itens usados diariamente, escolhidos por Devon, o qual murmura coisas sobre eu não ter mais idade para agir como criança dentro de um supermercado. Ele repreende o nosso ato conjunto, mas ainda se diverte com ele, saltitando pelos corredores.  

-Você tem quase dezenove anos, e eu, vinte e quatro. Não acredito que temos ainda idade para fazer este tipo de coisa. -Ele ri, olhando-me com os olhos brilhantes. Sorrio, abrindo um dos pacotinhos   de doce que estavam ao meu lado, oferecendo-o, estendendo o meu braço o vendo pegar. -Mas tudo bem, somos os irmãos Gomez.  

Rio alto, retirando o meu celular do meu bolço jeans e o entregando, pedindo uma fotografia, a qual ele concorda em tirar - Após dizer o quanta vergonha estamos a passar -, se afastando de mim, indo ao começo do corredor e levantando o celular;  

-x. -Ele murmura com a voz rouca, voltando a se aproximar, entregando-me o aparelho. Sorrio, agradecendo e vendo a qualidade da foto. a qualidade da foto. Continuamos a fazer compras, conversando animadamente, até que a pergunta mais constrangedora que ele poderia me fazer, ele faz, com toda a naturalidade possível, me fazendo quase engasgar, já que ainda como. -E você, Selena Gomez, o que tem com Justin Bieber ? 

Penso no que dizer, por segundos, ou até mesmo minutos. Não sei o que dizer, mas Devon ainda tem o seu olhar sobre mim, esperando por uma resposta.  

-Não precisa responder se não quiser. -São as palavras que eu esperava, ou que ele desistisse da pergunta. Qualquer atitude seria útil para mim. -Eu sou quase seis anos mais velho que você, já passei pelo que você passa, inseguranças e medo, mas é algo momentâneo. Sou seu irmão mais velho, e sei da sua capacidade e inteligência, para que eu não precise ter aquela conversa constrangedora com você. Mas você sabe que pode confiar em mim, sempre fomos apenas eu e você,  então se precisar ter essa conversa, ou qualquer outra, eu estou aqui por você.  

Suas palavras me atingem de maneira inesperada, e a única coisa que posso fazer é sorrir alegre, rodeando os meus braços ao seu redor, abraçando-o. Já que estou no chão, acabamos de guardar todas as sacolas em seu carro, quase entrando no mesmo, mas eu o seguro pelo braço, impedindo de caminhar para a porta.  

-Quando eu souber o que temos, ou perceber e achar o que eu quero, nós conversamos. Eu prometo, eu precisarei daquela conversa, e você poderá me dar ela.  

Como resposta, recebo seu sorriso sincero. E durante toda a viagem até o nosso apartamento, conversamos sobre assuntos variados, até mesmo, sobre o seu relacionamento com as garotas, enquanto eu arranjo uma maneira de o dizer que Vanessa se interessa nele, a seu pedido.  

-Eu conheço uma garota linda, inteligente, grande personalidade que está a fim de você. -Viro-me, apoiando a cabeça na minha mão, que possuem os cotovelos apoiados no couro que divide o seu banco de motorista do meu, de passageiro.   

-Vanessa. -Arregalo os olhos. -Ela sempre me tratou bem de mais para um desconhecido, chegou a uma vez fazer carinho nos meus cabelos Selena. -Ele ri, me fazendo acompanha-lo. -Se algum dia possuirmos chance de nos conhecermos de verdade, de eu perceber se ela é o que você diz ser, eu saberei o que sentiria por ela.  

Concordo, pensando em dizer, mas antes que consiga, sinto um impacto grande no meu corpo, que não se atira de maneira não tão forte para o vidro graças ao cinto de segurança. Devon bateu o carro. Ou alguém bateu no carro de Devon. Não sei, o meu corpo parece paralisado pela dor de cabeça que me atingiu pelo impacto que ocorrera.  

Observo meu irmão mais velho se certificar se eu estou bem, e quando tem a certeza de tal coisa, abre a sua porta e desce do carro, não me permitindo ver ou escutar o que lá fora acontece. Não penso muito, apenas faço o mesmo que o homem moreno há pouco tempo, saio de dentro do automóvel.  

-Justin ? -Me assusto por ver o homem parado, conversando de modo educado com o meu irmão. Estou surpresa, a um ponto maior do que assustada. Ele vira o rosto, me vendo, e assim fazendo a mesma pergunta que me fora feita a pouco atrás: 

-Você está bem ? -Concordo, ficando em boa postura ao lado do outro Gomez, encostando a cabeça em seus ombros, esperando pelo que eles irão dizer em seguida. Já que fora Justin quem fez errado, assim causando o pequeno acidente, o qual não causou nada sério a nenhum de nós três, apenas nos dois veículos. -Eu pagarei pelos carros, não se preocupe.  

A partir destas palavras, começo a não prestar mais atenção na conversa. Me distraio com as pessoas que observam-nos, percebendo o quão curiosas elas estão. Volto de certa forma a realidade, quando um dos telefones celulares tocam e o meu irmão se retira, se afastando para atender e conversar com um pouco mais de privacidade. Pareço envergonhada, agora sozinha com Justin, que logo puxa conversa comigo.  

-Oi, Selena. -Ele se aproxima, encaixando suas mãos, as duas, em meus braços cruzados, e imediatamente, meus pelos se arrepiam. -Você está bem mesmo ?-Concordo, levando minhas mãos ao meu nariz, esfregando o local. Não sabendo o que dizer.  

Antes de que eu o deixe desconfortável por não dizer absolutamente nada, apenas respirar de modo acelerado, Devon aparece entre nós novamente, tossindo de modo falso, fazendo Justin se afastar, voltando a manter postura.  

-Eu recebi uma ligação da mãe de Jackson, e ele está sob ataque, não tomou seus remédios. Preciso ir, agora. -Seus lábios tocam a minha testa, em um beijo doce e calmo, significando a sua despedida. -Você se importa em pegar um Táxi para a casa ? Na volta eu deixarei o carro na oficina e voltarei para casa de Táxi também.  

-Não, não me importo. -Viro-me para ele, vendo a sua feição agradecida mas ainda preocupada pela ligação. -Vá logo, não se preocupe comigo.  

-Tudo bem, obrigada e me desculpa. -Concordo, ele se vira, voltando para o carro, mas antes de entrar, posso escuta-lo gritar. -Eu amo você.  

Dez Minutos Depois 

Aperto o mediano botão vermelho, sentindo o cinto de segurança escorregar pelo meu corpo, assim, me libertando do banco passageiro. Abro a porta, descendo do automóvel, sorrindo quando me viro, agradecendo; Mas antes, leio a mensagem que recebo em me celular, que vibra em meu bolço do jeans. Para Justin, faço um simples gesto com a mão, o pedindo para esperar.  

Desbloqueio o aparelho com a senha, minha data de aniversário, abrindo a mensagem de Devon, que como sempre, diz a mesma coisa: Não voltarei cedo hoje. Me desculpe, sei que combinamos de sair como o dia dos irmãos, mas houve imprevistos por aqui e precisarei ficar. Me desculpe novamente, eu amo você. Mas é o meu trabalho. 

Não fico chateada, pelo menos, não da mesma maneira que costumava ficar no começo, apenas respondo algo como Tudo bem, eu entendo. Porque eu entendo, as pessoas precisam dele, precisam um pouco mais do que eu, como irmã e única família que ele possui.  

-Obrigada carona, Justin. -Sorrio, já guardando o celular aonde estava.  

-Tudo bem, acho que posso recompensar pelo fato de ter batido no carro do seu irmão, atrasando-os e fazendo-o não poder te trazer. -Eu rio, desencostando do carro. -Eu juro que lhe levaria para almoçar, mas eu não trouxe dinheiro ou cartão comigo, sai apenas para buscar exames. Então sinto muito. -Ele levanta os papeis e envelopes do banco traseiro, confirmando a sua história.  

Não que eu duvidasse da suas palavras.  

-Podemos cozinhar. Não que eu seja boa cozinheira, ou nada, mas podemos tentar. Eu não almocei até agora e acho que você também não. -Sugiro a primeira coisa que aparece na minha mente, e no mesmo segundo, a sua feição parece feliz e surpresa pela minha ideia. 

-Não me lembro da última vez que cozinhei, porque moro com Ryan, e ele possui um terrível medo que eu coloque fogo em toda a casa. Mas eu era um bom cozinheiro, admito que posso ter perdido as minhas habilidades.  

Concordo, aceitando da mesma maneira. Justin desliga o carro, fechando os vidros e trancando o veículo, me acompanhando então para dentro do prédio, até o meu apartamento. Não demoramos muito para prosseguir até a mediana cozinha, e procurar na internet alguma receita que ambos apreciamos –E que eu tenha os ingredientes, já que tudo o que comprei com Devon ficou em seu carro-, para assim, não muito depois, Justin me proibir de chegar perto do fogo, ou forno, desde que o contei de quando queimei-me no mês passado.  

Aceitei, sabendo que demoraria para tudo ficar pronto, escolhi algum programa na Televisão para assistirmos enquanto, mas nada deu certo, já que queimou e chegou ao estado de Lasanha, para algo queimado, duro e fedido. O resultado: Justin aceitou almoçar em um restaurante qualquer, pro minha conta. 

-Eu acredito que para recompensar esse almoço, eu deveria leva-la para sair esta noite. -Para responder, termino de mastigar a comida e engulo-a, já sabendo o que responder, mas não digo, ele me corta antes disto. -Podemos jogar golf, mas eu sou muito bom jogador, então você perderá, avisando desde agora.  

-Sempre pensei que as pistas para tal esporte fossem fechadas após as seis, principalmente em finais de semana. -Lembro-o, podendo estar errada, e estou, quando ele ri baixo e nasalmente, pronunciando a famosa frase ''Eu tenho um amigo''.

Durante o resto do almoço, eu pude observar todos os seus detalhes. Assim, percebendo que ele é lindo tanto por fora, quanto por dentro.   

Poucas horas Depois.  

Os pingos de chuva grossos caem sobre a minha cabeça e ombros, me fazendo gritar ardente pelo susto e frio. A chuva é repentina, e em poucos segundos, aumenta, me fazendo correr para debaixo de algo que possa me cobrir, logo sentindo o casaco de Justin sobre os meus ombros, com a intenção de proteger-me ou até esquentar-me.   

-Precisamos correr até o carro. -Concordo, saindo a sua frente, não me importando. Fazíamos uma pequena competição em uma das primeiras pistas ainda, ou seja, próximas a entrada. Então não demora mais de um minuto para que eu chegue ao carro, do lado de fora do local. Ainda são cinco e meia, chegamos há vinte minuto e ficaríamos até mais tarde, então sairmos juntos a outras pessoas, que assim como nós, tiveram o final de tarde arruinado. Apesar de que o local fecha daqui uma hora. Seis e meia.  

Ambos entramos no carro, molhados, mas Justin não se importa. Se preocupa em ligar o carro e sair daqui, seguindo caminho para o meu bairro, não tão longe. A viagem é silenciosa, o barulho de nosso dentes que se chocam são os únicos, o aquecedor não resolve o problema. Ao estacionar o carro, ele me acompanha, descendo como eu, mas antes, tendo tempo de me abrir a porta, segurando nas minhas mãos e dando-me apoio para ajuda. Agradeço, movimentando a cabeça. 

-Obrigada pelo dia, mas eu tenho que entrar.  Não quero morrer de frio aqui do lado de fora. -Ele concorda. Estamos abaixo da cobertura de entrada do prédio, mas impede apenas contato com a chuva, porque o frio é congelante.  

Não quero o deixar ir. Abraço-o, me despedindo, da minha maneira, da minha nova maneira. Ele retribui o ato, me apertando de modo confortável em seus braços, me deixando minimamente aquecida, logo me soltando, aproximando o seu rosto do meu;   

-Eu acho que estou apaixonada por você, mas tenho certeza que existem montanhas. -Libero minhas palavras no mesmo segundo que o afasto de mim, impedindo de me beijar. E em imediato, me sinto de certo modo arrependida. -Você sempre me chama para sair, e me trata como toda mulher deve ser tratada, você me faz pensar coisas que não existem, ou que nunca existirão. A sua personalidade me encantou, você me encantou, e eu não posso esconder isso, não mais. Você é inexplicável, é como a luz de esperança no meio da escuridão, é o que eu quero alcançar para me sentir bem, me sentir segura. Me sentir feliz. -Enrolo-me nas próprias palavras, não sabendo o que dizer. Ou não querendo dizer o que quero, o que penso. -Não quero ser a única a sentir, quero algo recíproco, e se você não pode me dar isso: Quero que vá embora, e não me procure.  

O silêncio se estala. Sua feição é de puro constrangimento, em mistura com a surpresa. Ele não sabe o que me responder, e nem precisa. Quando estou cansada de esperar uma pronuncia, viro-me, saindo, me afastando, antes de sentir suas mãos em meu braço esquerdo, puxando-me para trás: 

-Montanhas existem para que nós possamos remove-las. -São suas últimas palavras. As últimas antes que eu o sinta me beijar. Em algo doce, perfeito. Os seus lábios são perfeitos nos meus, assim como os meus sentimentos nos dele, é isso ?  

Isso significa estar apaixonada ?  


Notas Finais




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