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História Brain Aneurysm - É linda mesmo, mas não mais que você.


Escrita por: brightz

Notas do Autor


Demorando quase um mês, aqui estou eu :)
Me desculpem a demora mesmo, sei que foi exagero, mas espero que gostem do capítulo <3

Capítulo 17 - É linda mesmo, mas não mais que você.


Fanfic / Fanfiction Brain Aneurysm - É linda mesmo, mas não mais que você.

Selena Gomez Point Of View  

No dia seguinte,  

Nove e Vinte A.M 

Transbordando pensamentos e opiniões, com pouca paciência, folheio o jornal desta manhã, a procura de uma coluna específica: As vagas disponíveis para um emprego que se encaixe na minha personalidade. O qual eu não odeie na mesma intensidade que odeio a ideia... Não que eu não queira trabalhar, apenas não me sinto preparada: Já que o planejado sempre fora de que eu me formasse antes de trabalhar. E Devon sempre me ''sustentou'', digamos assim, porque a minha faculdade é paga por um dinheiro deixado pela nossa mãe antes de sua morte, ou seja, antes do meu nascimento. Não sei muito sobre o assunto, já que meu irmão sempre o escondeu assim como nosso passado de mim, mas ontem, nós discutimos, como nunca antes.  

O motivo foi algo como ele se preocupar mais com a carreira do que com a família, que é composta apenas por mim... Eu nunca, em tantos anos de vida e de profissão que ele tem, pensei estas coisas, eu já estava acostumada: Mas na noite anterior, logo após de Justin me deixar e me beijar, dizendo que estava disposto a se arriscar comigo, Devon apareceu e eu surtei, um sentimento estranho e diferente se apossou de mim.  

E aqui eu estou, a procura de um emprego. A procura da minha independência ?... Não tenho experiência em nada além de organizar documentos, ajeitar agendas e outras coisas como isso, já que era o que fazia quando as vezes trabalhava no consultório de Devon. Ou seja, não terei tanta facilidade por ainda não ser "Ninguém".  

Levado em consideração os cinco anos precisos para que a Faculdade seja concluída, me faltam ainda três. Três longos anos para finalmente poder sem quem eu sempre sonhei.  

Distraída em pensamentos e a procura de algo bom, o que parece não existir já que existe vagas apenas como babá ou aquelas pessoas que passeiem com cachorros e recolham o seu cocô - O que definitivamente não é para mim -, demoro para atender o meu celular que toca alto.  

-Alô ? -Reconheço de imediato a voz de Justin, que se encontra rouca e calma. Como se acabara de acordar. Sorrio, deixando os pensamentos negativos de lado por alguns segundos, me concentrando em falar com ele. Respondo-o, com a mesma palavra, podendo perceber que ele sorri assim como eu no outro lado da linha. -Oi, Querida. -Talvez o meu corpo e pensamentos tenham estremecido ao escutar tal apelido, mas é apenas talvez. -Qual o horário em que você sai da Faculdade hoje ?  

-Estou em casa hoje. Não me senti bem o suficiente para sair. -Sou direta ao oferecer resposta, não estando a mentir também: Estou chateada pelo ocorrido. 

-Entendo. Mas o fato de que você não fora para a aula hoje, não significa que não nos veremos não é? -Suspiro fundo, me levantando com calma e sossego, seguindo para a sala e finalmente podendo me jogar no sofá, enquanto ainda escuto suas palavras. Como em câmera lenta.  

-Não, claro que não. Podemos nos ver quando quiser. 

-Irei levar você para almoçar no meu restaurante preferido. -Concordo com a ideia, adorando-a. -Posso também tirar o dia de folga, não tenho muito o que fazer além de assinar alguns papeis. Podemos sair também, ou passar a tarde jogados no sofá assistindo televisão. Você quem decide.  

-Depende. O que assistiríamos ? -Pergunto, em hipótese. Um pouco animada pela resposta.  

-Algo incrível. Como um documentário sobre a Lua, ou seja, Selena em Grego. -Não esperava nem em um milhão de anos por tal resposta, mas não é a pior ideia. Algo diferente qual nunca fiz, mas isso não significa que seja algo ruim.  

-Tudo bem, pode ser. -Apesar de parecer desanimada, não soa desta maneira.  

-Ao meio dia estarei ai. Aguarde por mim. -Concordo, o escutando dizer outras coisas. Conversamos não muito mais, quando volto para a realidade, já nos despedimos. -Não se esqueça, eu adoro você.  

Assinto, um pouco decepcionada pelas palavras. Repito-as, desligando a chamada em seguida, deixando de lado os pensamentos. Voltando para a minha incansável procura.  

Fazendo a mesma coisa, em jornais ou pela internet, por aproximada uma hora e meia, até que a minha campainha toque. Confiro o horário, de certo modo aliviada por ainda não ser o horário dito por Justin. Falta muito ainda.  

Antes que quem esteja ao outro lado esperando, corro até a porta, olhando pelo ''olho mágico'', vendo Vanessa: Diferente da última vez que a vi. Com cabelos mais curtos e roupas diferentes das quais ela costumava.  

-Senti a sua falta garota. -Ela se atira em meus braços, quando abro para ela. Repito suas palavras, realmente sentindo. Faz semanas que não nos vemos, e não há motivo.  

-O que faz aqui ? -Pergunto, estranhando. Ela apareceu do nada. Não houve aviso ou marcação.  

-Devon me ligou, e eu surtei quando aconteceu. -Com intimidade o suficiente, ela entra e se senta no sofá, bufando de maneira apaixonada. Pelo meu irmão. -Confesso que me decepcionei quando ele disse que precisava apenas de um favor, que eu conversasse com você. Quase o mandei ir se foder, mas lembrei que a amizade que vocês compartilham é importante para você. -Sorrio, sabendo que há outros motivos juntos a esse.  

-E também, caso você realizasse o pedido, poderia ganhar pontos com ele. 

-É verdade, mas aprecio a amizade de vocês acima tudo. -Concordo, me sentando ao seu lado. Pedindo que continue. -Ele não me contou, desligou com pressa, mas disse que ligaria para agradecer mais tarde. -Vanessa sorri, abobada. -Então quero que você me conte.  

Sou eu quem bufo desta vez, tombando a cabeça em seu colo, sentindo seus dedos fazem carinho em meus fios de cabelo.  

-São apenas os motivos que ele não se importa com a família como deveria.  Ele parece dar mais atenção a clínica. -Fecho os olhos, gostando do contato que temos.  

-Você nunca parou para pensar que ele cuida de pessoas com problemas psicológicos ? As quais precisam da ajuda dele. E ele quer cuidar delas, porque quer impedir que a dor se instale nas famílias em que essas pessoas pertencem. -Escuto suas palavras com atenção. -Devon não quer que as boas pessoas sintam a dor em que ele sentiu vendo todos que amava se partindo. 

-É verdade, mas como eu fico ? Como eu me sinto vendo a única pessoa que tenho se afastando de mim com o tempo ? -Abro os meus olhos, olhando-a. Ela sorri fraco.  

-Apenas converse com ele. Vocês tem um ao outro, para sempre. Então conversem e se resolvam, porque eu não posso resolver os problemas que vocês possuem. Faça o que eu digo. -Concordo, não cogitando a ideia. -Apesar de brigada com o seu irmão, parece feliz .  

-Justin. Estamos caminhando, digamos assim. -Ela sorri, feliz por mim.  

-Ele disse que te ama, pelo menos ? -Dou risada, não seria Vanessa se não me enchesse de perguntas. Mas não, ele não disse.  

-Não, mas ele disse que me adora.  

Seu sorrio murcha, me olhando de maneira indecifrável.  

-Te adorar é diferente de te amar. Não se esqueça. -Concordo, levantando minha cabeça de suas pernas. -Apenas tome cuidado.  

-Eu tomarei.  

Meio dia e Quarenta. 

Arrasto meus olhos pelos pratos escritos na folha dupla do cardápio, não fazendo ideia do que pedir. Sinto o olhar de Justin e o do garçom sobre mim, esperando por resposta.  

-Zero meia cinco. -Finalmente me decido, e o homem assente, após notar no pequeno celular minha escolha.  

Justin continua a me olhar, sorrindo para mim. Retribuo o ato, mas volto a usar o celular, ainda a procura de algo. Eu nunca, sequer pensei na dificuldade de encontrar algo descente para mim.  

Volto a olha-lo, quando seus dedos se estralam para chamar minha atenção.  

-O que está fazendo ? Sempre pensei que usar o celular quando se tem companhia é falta de educação. -Sorrio envergonhada e amarelo, abaixando o celular. -O que está fazendo, tão concentrada ? 

-Procurando um emprego. -Disfarço ao responde-lo, voltando a ler o cardápio. Querendo distrai-lo do assunto.  

-E por que disso ? Por que disso agora ?  

-Cansei de viver as custas de Devon. -Omito o detalhe principal: A nossa discussão. -Eu sempre pensei em ser independente, e sinto que essa é a hora.  

Justin sorri aberto e brilhante ao ouvir minhas palavras, me incentivando apenas com o gesto. 

-Aceita a minha opinião sobre a situação ? -Concordo, apoiando meu queixo em minha mão. Esperando por suas palavras. -Eu acho incrível a sua decisão, apesar de não ser nada fácil encontrar algo em que você se encaixe, ainda não é formada. Mas apesar disso, no quem tem experiência ? 

-E é exatamente por isso que estou distraída a procura. -Fecho os olhos, desejando encontrar. -Eu não tenho experiência em quase nada. Apenas nas coisas em que fazia com Devon, como organizar sua agenda e documentos. Esse tipo de coisa.. 

Justin concorda parecendo pensar. Nesse meio tempo, nossas bebidas chegam e somos informados que logo será a comida.  

-Você pode trabalhar aonde eu trabalho. -Tusso, parecendo não entender. -Meu pai está oferecendo estágios, e você pode concorrer a uma vaga. Pode trabalhar no mesmo setor em que fico, e assim, nos veremos o quanto eu desejo. -Sua mão rasteja até a minha, massageando a mesma. -Diga que sim.  

-Acredito que não seja uma boa ideia. Existem pessoas que precisam disto, dessa vaga, muito mais do que eu. -Ele sorri.  

-Por favor, aceite o que eu proponho e ai consigo algo que não atrapalhará outras pessoas. Falarei com meu pai e ele com certeza irá aceitar. Eu quero vê-la feliz, porque eu ficarei feliz. E ele quer me ver feliz, terá que aceitar, sabendo que você é a única que me deixa com esse sentimento.   

Como resposta, demonstro o meu sorriso e felicidade.  

Continuamos a conversar, e quando os pedidos chegam, nós comemos. E em aproximados sessenta e dois minutos depois, já estamos no apartamento que Justin divide com Ryan; O qual não sabe que aqui estou.  

-Espere por mim. -Concordo, observando a televisão que transmite em pausa, uma imagem da Lua. Estamos em seu quarto, e como ele mesmo disse horas atrás, vamos assistir o documentário qual ele citou. Não sei o que pensar.  

Justin volta pouco depois, se atirando na cama junto a mim. Ele não veste mais a roupa social, apenas uma calça de corrida preta e meias, as quais ele se negou a retirar. O mesmo aperta o play, se juntando ao meu corpo em uma posição confortável para ambos.. 

Quando penso me dizer algo, o olho primeiro, percebendo que ele deposita toda a sua atenção nas imagens e falas que são reproduzidas. Não consigo não sorrir, decidindo em seguida, não atrapalha-lo. Ele parece feliz em fazer isso.  

Uma hora e dez minutos depois.  

 -Você viu, querida ? A Lua se afasta da Terra a uma velocidade um a três centímetros por ano e três metros por século. É incrível. -Concordo, contornando a tatuagem de cruz que ele contém no seu peito todo tatuado. -O que achou sobre o seu primeiro documentário sobre astronomia ?  

-Fora melhor do que eu imaginei. -Não minto, é o que penso de verdade. Minha voz soa baixa, estou quase dormindo. Não pelo fato de ter sido chato o que assistirmos, porque não foi.  

-Podemos assistir outro se quiser.  

-Estou cansada demais para isso, me desculpe. -Bocejo, mas logo coço os meus olhos, ambos. Querendo expulsar o sono que se apossa de mim.  

-Tudo bem. Descanse um pouco. As oito eu faço questão de mostra-la a Lua Cheia. -Sorrio com a proposta, aceitando-a.  

Seus dedos escorrem pelos meus cabelos, massageando os seus fios como fizera Vanessa mais cedo. E sobre seu toque, os meus olhos se fechas aos poucos. Perdendo assim, a noção do tempo.  

-Selena, acorde. -A voz de Justin é rouca, me acordando. -Está na hora.  

Demoro alguns minutos - Para mim pelo menos – para despertar finamente. Vejo o homem agora completamente vestido sentado a beira do colchão, me observando.   

-A Lua está linda. Mas acredite, você é mais brilhante que ela, na minha opinião. -Não consigo não sorrir ao escuta-lo. Sento-me com cuidado, esfregando o rosto. -Vá lavar o rosto e eu lhe espero lá fora. -Seus braços se estendem, me oferecendo um moletom de coloração escura.  

Aceito-o em seguida.  

Fazendo o que falado, levanto-me um pouco tonta ainda, seguindo para o banheiro. Me tranco no mesmo, ligando a torneira e esperando a água ficar morna. Quando no ponto que desejo, mergulho a minha mão, esfregando-as no meu rosto novamente, despertando finalmente.  

Seco-me, vestindo o moletom em seguida. Não demorando muito.  

Caminho descalço, sentindo o chão gélido, então acelero os meus passos até a varanda: Aonde Justin está. Ao lado direito, já que existem dois telescópios aqui. Como a sua sacada é recoberta por vidro, que é possível ser aberto - como agora - , e é aonde estão coladas fotografias, anotações e desenhos. Sigo até ele, distraído ajustando o grande objeto preto e branco.  

De trás dele, olho para o céu, vendo o que ele quer ver, mas eu a vejo pequena, e ele, grande.  

-Venha aqui, querida. -Sua mão pega na minha, me puxando para si. Quando nos encontramos, seus lábios se chocam com o meu, o que dura pouco tempo. -Veja se está bom para você.  

Suas mãos segura minha cintura, ajustando-me a frente do objeto. Antes de me inclinar para conseguir ver, observo todos as folhas presas nos vidros e paredes, e quando termino, faço o que ele pede. Minhas mãos que estavam depositadas em minha cocha, Justin segura e arrasta para o telescópio, sobre um pequeno botão.  

-Se o ângulo estiver ruim para você, ajuste-o por aqui. -Seus dedos giram ao redor do meu, demonstrando-me. -O que achou, querida ? -Percebo quantas vezes ele me chamou de tal maneira hoje. 

-É totalmente linda. -Nesse momento, tenho a visão do satélite deslumbrante e fechado por estrelas que brilham também.  

-É linda mesmo, mas não mais que você. 

Justin me abraça por trás: Posso sentir o seu hálito sobre o meu ombro, aonde um beijo molhado é depositado logo depois. 


Notas Finais


Momento perfeito para que um hot aconteça, mas como eu sou péssima em escreve-los, eu não tenho certeza :(


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