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História Brain Aneurysm - Como está sua vida depois dela? Nós soubemos


Escrita por: brightz

Notas do Autor


Oi Oi Raios de Sol, como estão? Eu, como diz o famoso ditado, quem está vivo sempre aparece, não é? Faz um mês que não atualizo e sei disso, e peço um milhão de desculpas, tudo bem? Acima de tudo, espero que gostem do capítulo, é o mais importante para mim :)

Capítulo 20 - Como está sua vida depois dela? Nós soubemos


Fanfic / Fanfiction Brain Aneurysm - Como está sua vida depois dela? Nós soubemos

Selena Gomez Point Of View  

Na manhã seguinte, Nove e Quinze A.M 

Me sinto extremamente confortável vestindo algum dos moletons de Justin, sendo ele, cinza. Uso também, um conjunto de roupa intima de Ashley, os quais encontrei ainda fechados e empacotados em seu quarto com Ryan. Invadi o mesmo ontem a noite, quando ambos não estavam, e espero que ela não se importe. Justin fora trabalhar, e antes de sair, logo depois de acordar, ele se sentou em sua cadeira e abriu o seu computador: Fingindo dormir, podia vê-lo escrevendo, lendo e escutando áudios através de um fone de ouvido que achou na sua gaveta. Seus olhos sempre estavam em mim, como se garantisse que eu não visse aquilo.  

Durante toda a noite eu acordava junto a ele, quando seu despertador tocava a cada duas horas: Uma da manhã, as três, as cinco, e finalmente, as sete, quando ele se levantou para logo depois ir trabalhar. Eu tinha vontade de sair e dormir em outro cômodo por ser acordada a cada hora quase, mas sabia que isso era necessário para ele, então não reclamava, ficava na minha e logo dormia mais uma vez: Ou é desta maneira, ou ele acorda no dia seguinte sem se lembrar de mim e mais nada. 

Mais cedo, quando o via fazer tais coisas, ignorei e pensei comigo mesma, para deixar mais tarde, e agora, sendo mais tarde, estou disposta a procurar por algo, qual eu mesma sei o que é. Os raios solares atravessam as cortinas presas a janelas, o que clareia todo o cômodo e não o deixa gélido, então, normalmente consigo me locomovem pelo mesmo suando apenas calcinha que cobre metade da minha nádega e um moletom.  

A primeira coisa que faço, é aproximar-me da sua estante e abrir alguma das gavetas ali.  

Os objetos ao serem empurrados e bagunçados na gaveta, fazem um barulho, até que ao fundo de tudo, escondido embaixo, encontro uma foto virada para baixo.. Sei que o que faço é errado, mas não me importo neste minuto. Respiro fundo me preparando para o que pode ser essa foto, e quando pego a mesma em mãos, a viro devagar pra mim, sorrindo fundo e sincero quando a vejo por inteira. Eu me lembro desse dia: Justin fora me buscar, e ele me pediu aquela foto. Estou surpresa, ele a guardou, de verdade. A guardo novamente, ajustando novamente os objetos, fechando a gaveta em seguida.  

Caminho desta vez para o notebook pousado sobre a escrivaninha. Indecisa sobre fazer isso ou não, me sento, aceitando a minha própria ideia e ligo o eletrônico, que não pede nenhum tipo de senha. Quando já ligado, instantaneamente algum aplicativo é aberto, e posso vê-lo cheio, repleto de notas cheias também. Todas com data e título. No canto superior direito, aparece algum tipo de aviso, dizendo para conectar o gravador. Até tento procurar o mesmo, mas quando não o encontro em local nenhum, fecho o aplicativo, lendo finalmente as mensagens que Justin me enviou a algum tempo.  

E a única qual prestei atenção, era a qual ele dizia que logo estaria aqui comigo. Mas da mesma maneira, não podia parar de pensar na carta e foto que achei quando fui procurar pelo gravador.  

As horas se passaram, e o meu tédio, aumentou a cada segundo. Só agora que encontrei algo menos chato a fazer: Jogar no meu celular. O barulho do chuveiro ecoa por todo o quarto, já que por agora, o loiro toma banho, dizendo que quando pronto, me levaria para onde eu quisesse, de minha casa até as estrelas. Foi romântico, para mim, mas eu ainda pensava em horas atrás. Sei que a culpa é minha, que não deveria ter mexido nas coisas dele e muito menos tenho o direito de ficar chateada. 

Enrolado em uma toalha, Justin sai do banheiro, sorrindo para mim e seguindo para seu guarda-roupa, aonde se troca e ainda não falando comigo –Por não ter assunto e estar concentrado-, segue para a sua estante, procurando por algo na mesma gaveta quando abri mais cedo. Ele bagunça a mesma da mesma maneira qual fiz, e pega no mesmo que peguei. Finjo não prestar atenção, mas o vejo atravessando por mim novamente com a foto em mãos, pegando um porta retrato em cima de sua cômoda, tirando sua foto sozinha do mesmo e ali, coloca a nossa foto.  

-O que está fazendo? -Me pronuncio finalmente, querendo realmente saber o porque. Me sento na beira da cama por agora, o vendo fechando o porta retrato. Ele o vira para mim, sorrindo com o resultado.  

-O que achou? -Sua animação é contagiante, e não entendo o porque. Sei que é uma foto especial, mas continua sendo uma simples foto.  

-Por que a colocou aí? -Faço mais uma pergunta, meio que ignorando o que ele me disse anteriormente  

-Porque eu gosto dela, e também gosto de você. Não gostou? -Sua chateação se inicia em seu tom de voz, mesmo que ele tente não demonstrar. -Achei que fosse gostar, da mesma maneira qual eu vou ao poder olhar essa foto todos os dias. -Sorrio pequeno com isso. 

-Não é isso, eu gostei. -Justin sorri para mim, mas não sorrio de volta. Pensando, conto ou não conto sobre o que vi mais cedo?.. Sua mão segura a minha, me dando apoio para ficar de pé, bem a sua frente. -Mas porque não colocou a foto guardada na sua outra gaveta? Podia pendurar a carta também. -Não me controlo, mas não me arrependo como achei que seria.  

O olhar curioso e confundo de Justin se misturam em apenas um olhar e feição, como se me pedisse explicação sobre o que acabei de dizer, de maneira grossa, ainda acima.  

-Eu sei que não deveria mexer nas suas coisas, que invadi a sua privacidade, mas não pude me conter. Vi quando esteve mexendo nestas coisas esta manhã, e precisava saber sobre o que se tratava.  

-Então simplesmente decidiu mexer nas minhas coisas e ler o que não é da sua conta? -Seu tom de voz não é grosseiro, incrivelmente. Ele parece compreender o meu lado desta história, ou não. Concordo com a cabeça, o olhando ao fundo dos olhos. Assim como ele faz comigo. 

Seu corpo se vira, me deixando extremamente curiosa sobre o que vai fazer. Com pressa, a gaveta é aberta e a foto e carta qual citei, são achadas. Justin pega as mesmas, segurando-as na minha frente. Mesmo que ele tenha escrito a carta e tirado a foto, ele a lê mais uma vez, em seguida, voltando a me olhar. Sinto seu olhar queimando sobre mim.   

-Acredite em mim. O passado não me importa mais. -Finalmente, ele faz o que eu estava curiosa para fazer. Justin tira uma tesoura do porta lápis, e recorta em pedaços medianos, toda a foto, e com as próprias mãos, rasga a carta. Tudo é atirado no chão. -Eu gosto de você Selena, e acredite em mim quando digo que te quero do mesmo jeito que quero tentar. Por favor, só acredite em mim.  

-Eu acredito. Me desculpe. -Minhas palavras soam sinceras, da maneira que eu queria e deveria. Me atiro em seus braços, sendo recebida calorosamente ainda. Seus braços me rodeiam, e me protegem em um abraço apartado, o qual me passa segurança, carinho e amor, menos a certeza.  

Porque a certeza de um para sempre com ele, é a única coisa qual não posso apostar neste momento. Sobre o amanhã, eu não sei nada além de que tudo pode mudar.  

Sinto seus lábios sobre os meus, primeiramente, em um simples selinho, simbolizando paz e calmaria. Sou eu quem toma a atitude de aprofundar o ato, pedindo passagem, a qual ele cede sem pensar duas vezes. Não duramos nada além de dois minutos desta maneira, infelizmente para mim.  

-Podemos ir agora? -Seus dedos massageiam as minhas bochechas inchadas e logo colocam mechas do meu cabelo para trás da orelha. Concordo com a cabeça, sentindo desta vez seus lábios húmidos sobre a minha testa. Não tenho como não sorrir.  

Horas Depois  

-Alo? -Atendo o telefone, o segurando pressionado em meu ouvido e ombros. Procuro minhas chaves na bolsa, para que assim eu possa entrar na minha casa. -Justin, você me deixou em casa em menos de cinco minutos. -Dou risada, não sabendo o porque de me ligar agora.  

-Eu queria te chamar para fazer algo. -Ele é direto, parecendo esquecer sobre o que lhe disse mais cedo: Eu tinha coisas para fazer essa noite. Como lições e estudos. -É hoje a noite. -Eu lhe disse. -Sei que tem que estudar e esse tipo de coisa, mas você pode deixar isso pra depois. -Na verdade, é, eu posso. Mas não devo.  

Acho finalmente minhas chaves, e quando vou leva-la até a fechadura, Justin volta a se pronunciar, me fazendo-as derrubar no chão com a proposta.  

-Fui convidado para uma palestra esta noite, no observatório. Não é nada longo, eu prometo, mas eu quero muito que você me acompanhe, por favor. -Sua voz soa manhosa, ao ponto certo para que eu não consiga negar.  

-Tudo bem, tudo bem. Você me convenceu. -Já dentro de casa, atiro minha bolsa e chaves em um dos sofás e me atirando no outro, e com os meus próprios pés retiro os sapatos que calço. Escutando-o do outro lado da linha.  

-Obrigada, querida. -Querida. Ele sempre me chama desta maneira. -As sete e meia eu passo ai, tudo bem? -Concordo com um simples "Uhum". -Eu tenho que ir agora, mas obrigada mais uma vez, eu amo você. -Arregalo os olhos assustada pelas suas últimas palavras, e logo que ele percebe a tensão, se despede e desliga a chamada.  

Jogo o meu celular para longe também, no outro sofá, e grito de maneira fina, batendo os meus pés no conforto do sofá. Fico feliz com suas palavras, e não tem maneira de esconder isso nesse momento, mas a noite, teria que fazer com que essas palavras não tivessem saído de sua boca.   

As horas passam de vagar, porque eu estava ansiosa para vê-lo, estando sozinha e estudando acima de tudo, aproveitando o meu tempo livre. Faltando uma hora e meia para o horário qual combinado, é quando entro no banho para finalmente me arrumar, da maneira qual ele especificou. Uso um vestido preto, comum mas ainda bonito, principalmente em mim.  

Agora, a frente do espelho, sorrio com o resultado do meu vestido com a maquiagem qual eu mesma fiz, e não deixo de fotografar a mim mesma, estando feliz. O meu celular vibra na minha mão, quando recebo notificações sobre a foto postada por mim a poucos minutos, e quando apita em um diferente toque, sei que Justin está lá embaixo. "Estou aqui" é a sua mensagem, simples mas direta.  

Arrasto os meus olhos pelo quarto, a procura da minha pequena bolsa, e quando a acho, conferindo tudo dentro dela, saio de casa. E são cinco minutos até a porta do elevador se abrir já no Térreo. Me surpreendo quando Justin está bem vestido assim como eu, parado a frente do elevador a minha espera, e o seu sorriso é incrível assim que me vê. Sorrio de volta, percebendo o quão surpreso ele parece estar também.  

-Você está linda. -Suas mãos tocam a minha, levantando-a e em seguida, encosta os seus lábios nas costas da mesma, em um delicado ato. Quando se afasta, levo as mesmas para a sua nuca, o puxando mais uma vez em minha direção e finalmente, nos beijamos sério agora. Sua língua passeia por toda a extensão da minha boca, e eu gosto disso, sorrindo durante. Suas mãos prendem o meu corpo no seu, segurando minha cintura de maneira firme.  

-Estamos na frente do elevador, podemos atrapalhar a entrada ou saída de alguém. -O lembro, recebendo sua concordância. Nos afastamos finalmente e juntos, caminhamos por todo o térreo, até a saída e seu carro.  

O mais velho abre a porta para mim, e nada mais faço além de agradecer e entrar, me prendendo ao cinto de segurança. Pelo vidro, o vejo atravessando e segundos depois, entrando ao lado do motorista. Se acomoda como eu, mas antes de ligar o carro, se vira para mim.  

-Me desculpe por tira-la do seu espaço hoje, mas eu prometo que vale a pena. Apesar de que eu estou te levando para algo que não muito gosta. -Seus dedos me alcançam, massageando minha mão, como se me passasse segurança e um "Sinto muito"  

-Está tudo bem, eu irei gostar. -A companhia de um pequeno e simples sorriso, digo, tentando convencer a ele, ou na verdade, tentando convencer a mim mesma. Respiro fundo, lembrando que gostaria de estar em qualquer outro lugar do que aqui, mas se estou com ele, estou bem.  

Três Horas Depois  

Dez e Meia P.M 

Sem exceção, cada musculo do meu corpo está exausto. Após duas horas e alguns minutos aqui dentro, tudo o que eu mais desejo é a minha casa e um chocolate quente. Eu estou com frio, e a roupa qual uso, não colabora muito comigo, e nem Justin, que não veio com nada que pudesse me cobrir. Um grande desastre de noite: Após uma caminhada ao propósito de conhecer o local, antes da palestra, houveram problemas técnicos a uma representação que seria feita, então tudo foi adiantado e quando acreditei que tudo estaria perdido, foi apenas o começo. Tudo começou a correr como o planejado, e independente de tudo, Justin pareceu gostar, até porque me diz sobre até agora.  

-Você viu aquilo? Como as estrelas estavam bem alinhadas ? -Concordo, rindo com a sua euforia. -Eu adorei, mas espero que você tenha gostado assim como eu. -Seu tom é sincero, reconheço.  

-Eu gostei. -Assinto com a cabeça e não minto, eu realmente gostei, mas não tanto como ele, apesar de ter sido bem legal, apesar de tudo. -Mas não há nada qual eu queria mais que uma cama quente. 

-Eu também. Vamos para a minha ou para a sua casa? -Não contenho a minha risada, sabendo o que eu responder. Ele está animado, enquanto caminhamos em fila para a saída.  

-Você vai para a sua, e eu, para a minha. -Não sou grossa, e ele entende, já que ri em seguida, chamando certa atenção para nós, o que me faz querer cala-lo, nem que seja grudando a minha boca na sua, ou até mesmo, grudando a minha mão no lugar da minha boca. -Não faça escanda-los. 

-Deixe que todos saibam que a minha garota faz piadas incríveis.  

-Eu estou falando sério, Justin. -Ainda não sou grossa, ele também não. Mantemos uma conversa em tom normal, caminhando calmamente. -Quero dormir.  

-Quem disse que não iremos dormir? -É a minha vez de rir, mas diferente dele, soa baixo e rápido. 

-Dormir até tarde Justin. -Não me refiro de maneira nenhuma ao fato do seu despertador tocar de duas em duas horas, isso não me incomoda, o que me incomoda realmente é o barulho que ele faz ao se arrumar para ir trabalhar. Ele sabe que é sobre isso que me refiro, pois deixo claro. -Você faz um maldito furacão quando se arruma.  

-Eu prometo, iremos apenas dormir e não farei barulho. Você não está assim por causa das coisas qual viu no meu quarto hoje, não é?-Penso sobre isso por alguns segundos, não aceitando na minha mente e negando o que ele disse sobre o que rasgou, porque antes de dizer algo, antes de poder responder, uma terceira voz soa entre nós.    

-Justin? Justin Bieber? -Ambos nos viramos para trás, vendo duas garotas de cabelo escuro, parecem irmãs. Elas sorriem animadas ao vê-lo.  

-Kendall, Kylie. -Sem muito, ele reconhece elas. A única coisa qual eu penso é como eles se conhecem. -Vocês estão diferentes, mas ainda incríveis.  

-Você quer dizer melhores não é, conquistador de loiras? -É a outra desta vez, a com uma grande bunda. O apelido parece incomoda-lo, o que isso significa? -Mas agora é conquistador de morenas. 

-Selena, essas são Kylie e Kendall, amigas do colegial, estudamos juntos de sempre, e garotas, essa é Selena, minha.. -Ele parece pensar no que dizer, já sorrio a este ponto, apesar do medo do que ele irá dizer. -Namorado, é, minha namorada. -Me tranquilizo. Mas elas não parecem gostarem tanto da noticia, possivelmente me consideraram como amiga ou qualquer outra coisa, como parente desconhecida.    

-Hum, sim. Prazer em conhece-la. -A mais magra sorri de maneira não tão sincera, beijando a minha bochecha. A outra faz o mesmo, recebendo como resposta, a mesma coisa. Me perco quando eles começam a trocar algumas palavras, não muitas, até uma pergunta ser feita.   

-Como está sua vida depois dela? Nós soubemos . -É a morena alta e mais magra qual se pronuncia, pegando na mão livre de Justin, enquanto a outra ele usa para segurar a minha, e massageia a mesma. As irmãs esperam, e Justin fica tenso, então, curiosa e talvez um pouco brava por agora, eu me viro e o olho também, deixo de encara-las para pressiona-lo a dizer alguma coisa. Estou curiosa da mesma maneira que elas.  

Curiosa, mas talvez não preparada. 


Notas Finais


Só para terem ideia, estou atualizando pelo computador da minha irmã, em semana de provas e eu estou com o capítulo a cada dia escrevendo um pouco, então me desculpem mais uma vez, ook? Amo vocês raios de sol..


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