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História Brave - Look at you


Escrita por: DraSnow

Notas do Autor


EU NÃO MORRI HAHAHA
desculpem-me pela demora, estava realmente dificil continuar e sei que vocês odiaram o capítulo anterior ahsauhsau masssssssssssssssssss tenho boas notícias nesse capítulo hahahha ou não.
Boa leitura!!

Capítulo 21 - Look at you


Fanfic / Fanfiction Brave - Look at you

Danielle acordou novamente, porém dessa vez, Grant já estava acordado e se sentava na cadeira ao lado de sua cama.
- Hey. Como você está? - Ele se aproximou rapidamente ao perceber que ela acordara.
- Estou me sentindo bem... E você?
- Estou preocupado com você.
Ao perceber o olhar dele, ela abaixou a cabeça.
- Grant... Me perdoa, eu não... Eu não...
- Não foi sua culpa, Dani.
- Eu não devia...- Ela continuou enquanto balançava a cabeça negativamente.
- Ei, ei, ei. Para. - Grant segurou o rosto dela carinhosamente, e o levantou, assim podendo olhar nos olhos dela. - Ninguém tem culpa. Ninguém, entendeu? Nós fizemos tudo o que podíamos. 
- Por quê? Estava tudo tão bem...
- Também não sei. Acho que nunca vamos entender realmente, mas... Temos que ser fortes. E ainda temos um ao outro.
- Certo. Vamos conseguir superar isso. - Danielle deu um meio sorriso e Grant apertou a mão dela com força. - Agora posso ir pra casa?
- Acho que sim. Vou chamar a doutora. 
Após conversar com a doutora, Danielle foi liberada e os dois saíram. Não bastando toda a situação, eles se lembraram que ainda tinham que manter segredo. 
- Certo. Não vou segurar sua mão, mas não precisamos sair separados. Você é minha amiga, passou mal e eu vim te visitar. Não há problema nisso.Vou ligar pra alguns seguranças, sabe como é. - Grant disse decidido.
Danielle concordou e se sentou numa cadeira da recepção, enquanto Grant ligava. Ele aproveitou e ligou para Carlos e depois para Mike, seu amigo, pra que ele fosse até a casa e tirasse tudo que lembrasse o bebê. 
- Pronto. Os seguranças estão vindo.
- Grant, não quero ir pra casa. Pra aquela casa.
Grant tentou não se abalar pelo modo que ela dissera "aquela casa", como se não fosse a casa dela... Tudo bem, ele entendia, seria bem difícil, até mesmo pra ele, mas era a casa deles.O único lugar onde podiam ficar sozinhos e sem se preocupar, sem tentar esconder nada de ninguém.
- Certo... Pra onde vamos então?
- Vou ficar no meu apartamento. E você vai pro seu.
- Mas... Você não pode ficar sozinha.
- Emily pode ficar comigo. Não se preocupe.
- Achei que lidaríamos com isso juntos. 
- E vamos. Mas hoje prefiro ficar sozinha. 
- Tudo bem. - Grant respondeu finalizando a conversa.
Nenhum deles disse nada até os seguranças chegarem. Nem mesmo até entrarem no carro ou dentro do carro. Não comentaram sobre os paparazzis, muito menos sobre o que falariam. Os dois continuaram em um completo silêncio, que em outras situações, seria ótimo e aconchegante pros dois, mas não ali. O clima estava tenso, e apesar de prometerem lidar com aquilo juntos, minutos atrás, agora, eles estavam o mais distante possível. Estavam tão próximos quanto dois estranhos pegando um táxi. 
Chegaram ao prédio de Danielle primeiro, e antes de sair do carro, os dois trocaram alguns olhares, então ela apertou a mão de Grant rapidamente. 
- Vai ficar tudo bem.
Antes que ele respondesse, ela saiu do carro e se foi. Logo, o celular dele tocou. Achou que fosse ela, mas não, era Carlos.
- Ei. 
- Oi.
- Tudo bem? Como ela está?
- Como ela poderia estar? Ela não está nada bem. E pra piorar, não quis que ficássemos juntos hoje.
- Sério? Você quer vir pra cá? Podemos conversar melhor... 
- Sim, eu preciso, Carlos. Estou indo aí.

Os dois desligaram, e Grant avisou o motorista sobre a mudança de caminho. Assim, que chegou, Carlos o recebeu com um forte abraço e Grant só conseguia pensar em Danielle, em como ela estava.
- É normal, ela vai precisar de tempo. Vocês estavam tão animados, eu estava super animado. Mas faz parte, e lidar com isso vai ser difícil, mas vocês vão conseguir.
- É, eu sei. Meu coração está quebrado. Poxa, perdi meu filho...- Grant respirou fundo e se jogou no sofá, como se estivesse exausto. - Mas agora tenho a sensação de que perdi os dois.
- Grant...
- Carlos, só não entendi o porque dela querer ficar longe de mim hoje. Cara, eu também estou sofrendo com isso!
- Talvez seja por isso. Talvez ela tenha feito isso por você. Estando com ela, você teria que ser forte. E ela tentaria ser forte por você. Algo que nenhum dos dois consegue hoje, entende? Talvez só por hoje, vocês tenham que lidar com isso, cada um na sua. E sem contar, que tudo o que vocês fazem é em segredo, o que pra mim é o cúmulo do ridículo, mas vocês precisam, não é uma decisão de vocês, enfim, é muita coisa, Grant. 
- Ainda acho que lidaríamos melhor com isso se estivéssemos juntos. - Grant ouviu o toque de mensagem de seu celular e a abriu. - Mike não sabe o que fazer com as coisas do bebê... Eu, pior ainda. Acho que vou dizer pra ele jogar fora.
- Jogar fora? Você está louco? - Carlos disse indignado. - Não, não. São presentes. São coisas que vocês vão precisar no futuro, Grant. Certo? Está no plano de vocês, não está? Depois de se casarem, depois de terminarem a série... Se quiser, pode guardar essas coisas aqui por um tempo. Depois que tudo se acalmar, vocês guardam em outro lugar.
- Carlos... - Grant paralisou, como se lembrasse de algo. - Acho que tudo vai ficar ainda mais complicado.
- Como assim?
- Teremos que cancelar o casamento.
- O quê? Mas...Não, isso não faz sentido!
- Faz sim. Faz todo o sentido. Ela não vai querer se casar comigo, Carlos. 
- Grant, isso é bobagem da sua cabeça, você precisa descansar.
- Não, é sério. Você não estava com a gente ao sair do hospital. Ela... Ela nem ao menos olhava pra mim. Ela não me tocou nem um segundo, a não ser pra se despedir, e foi a coisa mais rápida do mundo. Não era como se ela quisesse segurar a minha mão, mas como se ela fosse obrigada a fazer aquilo. Eu senti isso, Carlos. Ela... Ela estava distante. Eu a conheço. E... Sei que ela não vai querer seguir com o casamento. 
Carlos não concordava com o amigo, mas tinha em mente que tudo podia acontecer. Sabia que Danielle amava Grant, o tanto que Grant a amava, mas também sabia que o trauma poderia ser grande o suficiente para fazê-la desistir de se casar.


Emily acariciava os cabelos de Danielle que estava deitada com a cabeça apoiada em seu colo, e tentava acalmar a amiga da melhor forma que conseguia.
- E Grant, como ele está?
- Péssimo. Ele tentou não demonstrar isso, mas eu o conheço. E quando eu disse que viria pra cá, me cortou o coração ainda mais. Ele... Ele ficou muito chateado. Mas eu não podia, Emily... Não conseguiria. Só de olhar pra ele... - Ela respirou fundo, tentando impedir que as lágrimas voltassem a rolar. - Foi demais. Eu não consigo... 
- Calma, Dani, isso é normal. Olhar pra ele deve ser como olhar para uma chupeta ou uma mamadeira... Mas dê um tempo a si mesma, logo isso vai passar. 
- Você acha que devo explicar pra ele?
- Acho que você deve parar de pensar nisso e descansar. Vou colocar algum filme engraçado pra assistirmos.

DUAS SEMANA DEPOIS
- Dani? - Grant tomou coragem e assim que terminaram de gravar a cena, ele correu até ela e chamou. Não podia mais deixar aquilo do jeito que estava. - Acho que é hora de conversarmos.
- Grant, eu não...
- Se passaram duas semanas. Você precisava de um tempo sozinha, eu te dei isso, fiz o máximo que pude pra ficar longe. Mas agora... 
- Tudo bem. Eu sinto muito... Eu disse que lidaríamos com isso juntos, e tudo o que fiz, foi me afastar de você. Eu realmente sinto muito... Mas é complicado. Olhar pra você...
Ela abaixou a cabeça e antes que continuasse, Grant deu um passo a frente, se aproximando, mas não soube o que fazer. Queria abraçá-la, mas algo o parou. Se sentiu de volta a faculdade, onde as dúvidas e medo de como ela reagiria, o impediam de prosseguir. Deu um passo para trás novamente.
- Eu entendo. Exatamente por isso, precisamos resolver. Vou desmarcar o casamento. Está chegando e nenhum de nós está no clima pra isso. 
Danielle se assustou, de tudo, aquilo era o que ela menos esperava.
- Oh. Certo. - Ela levantou a cabeça, e Grant a encarava. 
- Você concorda então? - Grant disse um pouco mais baixo do que o normal e com mais dificuldade do que esperava.
- Sim. É o melhor a fazer. 
Os dois continuaram se olhando por um momento, sem saber o que dizer, até que Carlos apareceu.
- Ei. Está tudo bem aqui? - Ele alternava o olhar entre os dois amigos enquanto esperava uma resposta.
- Claro, claro. - Grant respondeu. - E então, vamos?
- Na verdade, tem alguém lá querendo falar com vocês dois. E vocês estavam demorando, então resolvi vir ver se não tinham morrido ou ido embora escondido, sei lá...
- Quem está aí? - Danielle e Grant perguntaram juntos.
- Tyler Shields.
 


Notas Finais


E aí? Acham que isso vai os aproximar? hahahaahha
Comentem!
Obrigada e até o próximo!
Beijos,
Dra. Snow Allen


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