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História Brave Heart - Prólogo


Escrita por: JessicaJHana e Rosetta01

Notas do Autor


Olá Sasusakus 💛

Trago com novamente mais uma gostosura de se ler, com parceria com a Rosetta01, mais uma fanfic. Essa repleta de surpresas, uma fic curta, mas que garanto que irá emocionar a todas vocês meus amores.

Bem esse é apenas um prólogo, logo mais ação e muita história para vocês.

Enjoy it!


Boa leitura. 💛

Capítulo 1 - Prólogo


 

Aquela seria outra manhã tranquila e comum para a garota, que logo cedo já estava de pé colocando sua mochila nas costas e se preparando para mais outro dia de aula. Qualquer um diria que aquela menina estava feliz, entretanto, suas feições diziam exatamente o contrário, pois a garota cujos olhos eram negros como a noite, fitava o seu reflexo no espelho com um desânimo e frustração quase palpáveis.

Seus pais mais uma a vez a deixariam com a sua avó e viajariam a trabalho por um longo período. Suspirou triste, ela já deveria estar acostumada, sempre fora assim, e não seria agora que mudaria. Fazer o quê? Era filha de arqueólogos…

É importante dizer que a jovem Sarada sempre foi uma menina um tanto diferente. Ela sempre tirou as melhores notas e a escola sempre pareceu fácil demais para seu intelecto superior. Nunca teve muitos amigos, pois considerava as outras crianças de sua idade imaturas demais e era considerada por elas – e até mesmo por seus professores – estranha demais, assim, acabou isolada.

Mas a pequena nunca se importou muito, pelo contrário, acabou aproveitando para dedicar-se quase inteiramente à pesquisa e aos estudos.

 Em apenas alguns meses, já conhecia profundamente a profissão dos pais. Logo depois, dedicou-se ao estudo de tudo que estaria relacionado ao trabalho deles e acabou por se apaixonar pelo aprendizado da linguística, tendo rapidamente aprendido por conta própria, vários idiomas e escritas antigas. Agora, aos doze anos de idade, já era fluente em ao menos três línguas mortas. Isso pelo que conseguia contar às seis da manhã…

Desceu dramaticamente a escada para a sala, como quem seguia o caminho para a execução, e encontrou os seus pais de pé a encarando. Perguntou-se o que havia de errado dessa vez ao ver os sorrisinhos tortos estampados em seus rostos. Por que já não haviam viajado? Estariam ali para se despedir dela? Para jogar em sua cara que ela ficaria em casa, enquanto eles viviam suas aventuras?

— Bom dia, meu amor. – Sua mãe saudou-a sorridente. — Dormiu bem?

Sarada suspirou.

— Sim, mãe… – respondeu em tom enfadonho e dramático. — Dormi bem, mas por que ainda estão aqui? Não vão mais viajar? – questionou curiosa, limpando as lentes dos óculos de armação avermelhada.

— Nós vamos… – a mãe respondeu e ela revirou os olhos. — Mas andamos pensando um pouco sobre você, minha querida. – Sarada sentiu o coração disparar e um arrepio de esperança lhe percorrer a espinha. — Você tirou notas altíssimas, já passou de ano e aprendeu sumeriano arcaico, sozinha… Coisa que até mesmo seu pai levou anos para fazer. – disse a última parte em um sorriso cúmplice, fazendo com que o marido remexesse os ombros, incomodado. — Por isso, decidimos levá-la conosco desta vez. – os olhos de Sarada brilhavam à medida que escutava o que sua mãe dizia. De repente, seus pais não eram mais nem um pouquinho chatos.

— Volto em cinco minutos! – declarou e saiu em disparada até seu quarto, para arrumar a mala.

A mulher se aproximou do marido e lhe estendeu uma caneca de café quente. Havia um sorriso satisfeito estampado em seu rosto perfeito.

— Ela ficou tão feliz. Não é, Sasuke-kun? – A rosada indagou, enlaçando seu braço ao do moreno, que apenas lhe sorriu torto, olhando orgulhoso na direção do quarto da filha.

 — A Sarada ainda irá nos superar, Sakura. Isso me assusta. – confessou num átimo. Sakura apenas sorriu e o abraçou, aninhando-se um pouco mais em seus braços.

— Pois é, pois é…


 

Cinco dias depois, sítio arqueológico de Uruk, Iraque…

 

 

A viagem de Konoha até Bagdad e finalmente até o bendito sítio de Uruk levou cinco longos dias. Mas nada mais importava, porque finalmente estavam ali, na Mesopotâmia, naquela terra quase lendária entre os rios Tigre e Eufrates.

A rosada suspirou levemente ao se lembrar que as brigas entre Boruto, filho de Naruto, e Sarada, sua filha, foram mais frequentes do que ela desejava. Tão raros eram os momentos em que eles se davam bem, quanto eram as chuvas naquele deserto.

Sacudiu os cabelos ao pensar que naquela expedição toda a equipe de pesquisa das áreas de Arqueologia e História Antiga da Universidade de Tóquio foi reunida. Pois, para esse projeto de grande porte, investigariam uma civilização muito antiga, cuja cultura e sociedade ainda não foram completamente entendidas.

 Se tudo corresse como planejavam, tinham certeza de que encontrariam algo realmente relevante e talvez até mesmo revolucionário para o conhecimento da história da humanidade.

— Vamos averiguar o local em duplas. – proclamou o moreno alto, cujos longos cabelos negros estavam presos num rabo de cavalo baixo, tirando-a de seu universo de considerações. — Sasuke e Sakura, vocês vão para o norte, Naruto e Hinata, para o Sul, Sarada e Boruto vão para oeste e Tsunade e eu vamos para o leste.

A menina bufou irritada. Ajeitando os óculos rubros e fazendo um bico enorme.

— Por que eu tenho que ir junto com o Boruto, tio Itachi? Ele é tão… Irritante! – a pequena disse indignada.

O homem sorriu diabolicamente.

— Porque vocês são bons meninos e não vão atrapalhar a investigação. Não é mesmo, querida sobrinha? – Itachi retrucou, lançando-lhe um olhar tão assustador que ela sentiu todo o seu corpo se arrepiar.

Sarada negou, balançando freneticamente a cabeça, encolhendo-se sob a sombra extensa do Uchiha mais velho.

— Claro que não, tio… – Sarada deu um sorriso forçado e olhou feio para o garoto, que apenas se divertia com a situação. — Boruto, juro que se você não se calar, eu mesma enterrarei você na primeira tumba que encontrar. – ela falou baixo e em tom ameaçador, para que apenas o loiro, que estava ao seu lado ouvisse.

— Chega de falação e vamos ao trabalho!  – Tsunade se pronunciou, chamando a atenção de todos ao pegar sua mochila e partir na direção que lhe havia sido designada. — Não sei se as mocinhas perceberam, mas temos uma cidade inteira para escavar!

— Concordo com vovó Tsunade! – Naruto disse, ou melhor, berrou. Como sempre fazia. — Vamos, Hina-chan! E você Boruto, se comporte. Dê orgulho ao seu incrível pai! – e os dois sorriram e fizeram um cumprimento, batendo as mãos.

— Pode deixar, pai!

— Sarada, sei que não irá me decepcionar… – Sakura disse à filha, que sorriu e olhou para o pai, o qual apenas lhe sorriu torto e acenou com a cabeça.

A morena não teve tempo de responder, pois Boruto logo a puxou pela mão, não deixando que ela sequer se despedisse dos pais.

— Como pôde fazer isso?! Eu só diria tchau pra minha mãe, Boruto – ela gritou com o loiro, quando já estavam bem distantes do ponto de partida. — Que droga…

— Não temos tempo a perder, Sarada-chan! Quero que meu pai sinta orgulho de mim. Prometi que não o decepcionaria e que encontraria algo valioso hoje! – ele respondeu sério e com uma maturidade inédita para ela. A garota engoliu em seco, afinal, seu propósito era o mesmo.


 

Por horas, eles andaram dentro das ruínas daquelas antigas muralhas colossais, seguindo um mapa e cada um com uma lanterna na mão. Depois de um tempo, Boruto atirou-se no chão completamente exausto e abriu uma garrafa d'água. Sarada revirou os olhos, pois o loiro parava de cinco em cinco minutos para se hidratar. 

“Tsc! Quem mandou ficar jogando videogame o dia todo?”

— Não podemos ficar parando toda hora, Boruto! – disse ela impaciente, com as bochechas infladas de raiva e os braços cruzados sobre o peito.

O Uzumaki deu de ombros e apenas se acomodou mais sobre a areia batida.

— Se está com pressa, vá sozinha! – o garoto respondeu. — Você não nasceu colada comigo, não é mesmo?

Sarada apenas bufou irritada, porque apesar de ser filha do Grande Arqueólogo e professor Uchiha Sasuke, P.H.D em Estudos do Oriente Próximo; da Brilhante Uchiha Sakura, P.H.D em Religião e Cultura do Antigo Mediterrâneo e de ser sobrinha de Uchiha Itachi, o Chefe do Departamento de Pesquisa Arqueológica, Memória e Cultura da Universidade de Konoha, ela ainda achava aquela escuridão das ruínas realmente assustadora. Sabe-se lá que animais peçonhentos zanzavam por ali àquela hora, só esperando para fazer daqueles dois o seu jantar.

— Seu abusado. – disse. 

A garota apenas se virou de costas frustrada e iluminando com sua lanterna as ruínas da muralha à suas costas, continuou a caminhar devagar, ignorando os resmungos do Uzumaki, que cada vez iam ficando mais distantes.

Um sentimento estranho e delicioso brotou em seu peito, seus olhos brilharam e ela sorriu verdadeiramente ao se deparar com uma parede toda decorada, onde figuras fantásticas de enormes touros alados, Deuses, Homens e animais dançavam em um círculo mágico impressionante. O chamado ancestral clamava em sua mente, à medida que deslizava com cuidado sua mão pela parede, impelindo-a a seguir em frente.

A garota seguia andando distraída, admirada com aquelas imagens tão surpreendentemente bem preservadas, até que acabou por afundar uma pedra na parede, ao tocá-la com um pouco mais de força acionando um dispositivo antigo de passagem secreta.

 O chão se abriu de repente e tudo foi tão rápido que nem se pôde ouvir seu grito, abafado pela porta de pedra. Uma dor aguda lhe atingiu a cabeça, e a jovem exploradora desmaiou.


 

Alguns minutos depois…


 

Ainda meio tonta pela pancada, Sarada sentou-se devagar. No chão, a lanterna piscava falhando um pouco. Ela a pegou e deu umas batidas para ver se voltava a funcionar, mas foi em vão.

Com seus olhos já adaptados à aquela escuridão, Sarada encontrou na parede um archote de bronze, onde repousava uma tocha apagada e sacando o pequeno isqueiro em sua mochila, a acendeu, o que disparou qualquer outro mecanismo, que automaticamente fez com que mais cinco outras tochas acendessem sequencialmente, iluminando aquele ambiente estranho.

Ao seguir pelo que julgou ser um imenso corredor, a Uchiha se deparou com uma ampla câmara subterrânea, cujas paredes repletas de baixos-relevos representavam caçadas e grandes batalhas míticas de homens contra bestas e de exércitos de Deuses se enfrentando em suas carruagens no céu.

“Não acredito! É o Enuma Elish! As sete tábuas acádias do poema da criação! Acho que vou surtar!” Pensou ela, completamente maravilhada, já praticamente dançando pelo grande salão. Foi então que algo ainda mais suntuoso chamou sua atenção.

No centro da Grande Sala, havia o que ela julgou ser um altar. Ao se aproximar, e afastar um pouco a poeira, encontrou outras sete tábuas aparentemente de ouro maciço, repousando intocadas sobre a pedra finamente trabalhada com baixos-relevos e mosaicos.

Iluminou um pouco mais as tábuas douradas em busca de informação e um sorriso satisfeito brotou em seu rosto ao se deparar com inscrições bastante familiares sobre o metal dourado e reluzente.

— Essa escrita é cuneiforme. E as inscrições estão sumeriano arcaico… – murmurou, agradecendo internamente por ter decidido aprender essa língua no ano passado. — Uau! São escrituras realmente muito antigas! Devem datar da primeira ou segunda dinastias. Espere aí! Então… – a pequena estava admirada com a sua descoberta. — Calma, acho que aqui tem um nome. “Itachi, arrogante Itachi!” – Se suas teorias estivessem certas, tudo aquilo que ela mais venerou durante toda a sua vida, e que todos sempre disseram se tratar de uma lenda, acabava de ser confirmado bem ali, na frente dela. — Meu Deus!

Sarada nunca esteve tão eufórica como estava naquele instante, lendo as escrituras nas tábuas antigas.

“Ud rea,

Ud sura rea

Ji rea,

Ji bara rea

Mu rea

Mu sura rea.” 

Ela lia atentamente cada palavra, vendo as palavras tomarem forma em sua mente, o poema fluía tão naturalmente quanto sua língua mãe e tão suavemente quanto o grande rio Eufrates, que corria caudaloso e imponente, a poucos quilômetros dali. 

“Ud ul nijdue pa ed'aba

Ud ul nijdue mi zid dugga'aba

Esh kalammaka ninda shu'aba

Shurinna kalammaka nijtab ak'aba.” 

Ela não tinha muita certeza sobre a própria habilidade, mas estava convicta de que a tradução correta para aqueles versos tão familiares seria: 

“Naqueles dias, naqueles distantes dias. Naquelas noites, naquelas antigas noites. Naqueles anos; naqueles distantes anos. Naqueles distantes dias, quando todas as coisas foram criadas. Naquele tempo antigo, quando a todas as coisas foi dado o seu lugar. Quando o pão foi pela primeira vez provado nos templos sagrados do mundo. Quando os fogões foram acesos. Quando os céus foram separados da terra. Quando a terra foi separada dos céus. Quando a humanidade foi estabelecida…”

Sarada colocou, com algum esforço, a tábua de volta ao seu lugar e lançou um olhar em torno para ambiente em que estava. “Isto deve ser um templo… Mas de quem?” Até que a constatação lhe atingiu em cheio como uma pedrada, e ela caiu de joelhos de frente para o grande altar de pedra.

— Eu encontrei! – lágrimas corriam em seus olhos. — Encontrei os registros do reinado do Rei Deus Itachi e de seu sábio irmão Sasuke, o Guardião que foi moldado pelos Deuses a partir do barro da floresta, marido de Sakura a Grande Sacerdotisa da Deusa do Amor, a mulher mais bela do mundo! – ela já praticamente gritava de euforia. — Meu Deus! Preciso saber o que está escrito aqui! – apoiou a tocha em um archote próximo e se sentou sob o fogo, com uma das pesadas tábuas no chão, a seus pés. — Vou começar a traduzi-las do início. Vamos lá:  O Mau Pastor…

 

 

 

 

 


Notas Finais


Sasusaku 💛

O Mau Pastor... Continua no próximo capítulo.

Muita ação e romance SS vêm aí leitores fanáticos por Sasusaku e é claro, quem quer aqui ver o Deus Grego, todo poderoso, lindo e maravilhoso do Itachi levanta a mão...

Quero muito!



Até a próxima... Kisses da Julie'H ಌ


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