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História Brave Heart - Tábua 2: O Clamor do Caçador


Escrita por: JessicaJHana e Rosetta01

Notas do Autor


Sasusakus do meu coração ♥

Peço mil desculpas pela demora, a culpa foi minha e não da Rosseta. Minha inspiração resolveu me dá um perdido e daqueles bem longos...hahahaha... Mas estamos aqui leitores queridos com mais um capítulo emocionante.

Agradecemos a todos os comentários e favoritos.


Boa leitura 🌸

Capítulo 3 - Tábua 2: O Clamor do Caçador


 

 “Enlil, Governante de todos os céus! Divino senhor dentre todos os Deuses, senhor do ar! Ouça meu clamor! Que grande infâmia e pecado cometeram teus filhos para castigá-los com tal infortúnio? Proteja-nos, Ó, sagrado Enlil! Tenha piedade destes teus humildes e suplicantes servos que aspiram o pó de tua glória!”


 

Ele abriu lentamente os olhos pela primeira vez, preenchendo os pulmões com o ar agreste da mata virgem e fitando os raios velados que escapuliam matreiros por entre as folhas verdes das copas distantes das árvores.

“Levanta, Sasuke!” A voz feminina ecoou através do solo úmido de orvalho, ultrapassando o leito de folhas secas onde estava deitado, fazendo com que se erguesse em um pulo assustado. “Ora, não precisas ter medo de mim, parvo! Agora vai! Desperta para a existência! Vai seguir tua sina!”

O guardião endireitou a postura, lançando um olhar curioso para o próprio corpo. Encarou pela primeira vez a pelagem negra e grossa que o recobria, impedindo que as gotas frias de orvalho e o frio lhe castigassem à noite.

“Presta atenção, meu filho!” Chamou a voz suave que vinha da terra. “Se, por qualquer razão que seja, retirares esse teu casaco de pelos, então eu o tomarei para sempre de ti, perderás tua proteção contra o frio e as intempéries da natureza e passarás a ser como qualquer outro mortal.”

Sasuke bufou, rosnando baixo em concordância com os termos que lhe eram impostos. Em seguida, descobriu a palma macia e suave das próprias mãos e a pele estranhamente delicada e alva que as recobria, para logo depois levá-las à cabeça, onde logo se assustou ao descobrir o rígido par de chifres acinzentados que despontavam logo acima de sua testa.

“São para te proteger das bestas selvagens que atacam sem motivo, assim como o poder que tens em teus olhos.” Disse a voz. “Não de teus iguais da floresta, mas sim daqueles que vem destruir e derramar sangue neste solo sagrado!”

Sasuke não demorou muito para explorar o novo lar. Com o pelo negro sedoso, brilhante e incomum que tinha, logo fez amizade com as corsas e onagros, que acabavam por acolher em seu bando ocasionalmente.

Meteu-se também em problemas aqui e ali com alguns leões e hienas, mas nada que não pudesse ser resolvido com algumas mordidas e trocas de rosnados, logo, assumiu a supremacia na floresta e tornou-se o Senhor das Matas, era o protetor dos animais e das plantas que ali habitavam, tendo conquistado o respeito até mesmo do mais temível predador.

Um dia, durante uma de suas caminhadas matinais, o Guardião encontrou um estranho artefato, no qual estava preso um pequeno filhote de veado, cujo choro baixo e sofrido lhe cortou o coração. Tratou logo de libertar o bichinho, observando satisfeito enquanto o mesmo saltitava ao seu redor em agradecimento.

Um vento suave agitou levemente as folhas do capim alto da clareira, entretanto, em vez de servir de refresco, o cheiro impregnado na brisa fez com que o filhote de veado levantasse a cabeça assustado e corresse para a proteção da mata e do resto do bando que não deveria estar muito longe dali.

Sasuke se levantou curioso, pondo-se de pé sobre duas patas, para melhor farejar aquele estranho odor ferroso e ácido que preenchia suas narinas. A curiosidade atiçava seus instintos, instigando-o a buscar a origem daquele cheiro tão peculiar e, guiado pelo mais puro impulso, lançou-se em uma corrida naquela direção.

— Maldição! – rosnou o caçador desapontado. — A armadilha foi destruída de novo! O que eu vou fazer agora? Meu pai vai me matar! Dattebayo!

Escondido entre os arbustos, Sasuke observava admirado aquele ser tão diferente. O bicho misterioso andava somente sobre as patas traseiras, fazendo tanto barulho e algazarra que acabava espantando toda e qualquer forma de vida que estivesse por perto.

Tinha os cabelos amarelos, não tinha chifres, garras, ou dentes afiados. O guardião da floresta achou particularmente peculiar jeito engraçado e desengonçado como aquele animal estranho se movia sobre as finas patas traseiras.

“Claro! Nem ao menos uma cauda ele tem! Pobrezinho…” Pensou, observando-o enquanto o jovem frustrado resmungava e pisoteava raivoso o pouco que havia sobrado da armadilha destruída.

Intrigado, Sasuke se aproximou um passo, fazendo por descuido, um galho seco estalar sobre suas patas; denunciando a própria presença. O ser Loiro ergueu a cabeça assustado.

— Quem está aí? – indagou o caçador, empunhando o arco que trazia e armando uma flecha de forma desengonçada. — Saia logo! Eu vou atirar!

O odor de medo que emanava da criatura preencheu todo aquele espaço, fazendo Sasuke espirrar.

“Ah, ótimo… Muito bem, Sasuke seu idiota…” Pensou o guardião da floresta frustrado. Entretanto, achou melhor terminar de uma vez com aquela chatice e deu dois passos vagarosos à frente, se revelando ao homem agora completamente estático à sua frente.

— Pelos… Deuses… – Murmurou o caçador completamente em pânico, ao ver as orbes avermelhadas daquele monstro negro emergirem por entre os arbustos.

O lobo negro com enormes chifres o fitava curioso, rodeando-o, cheirando-o desconfiado; até que Naruto, o caçador, movido pela mais pura curiosidade, estendeu a mão para tocar o pelo lustroso e convidativo.

Entretanto, qual não foi sua surpresa ao ver o lobo negro de chifres recuar assustado e em seguida voltar com cautela, para então estender a pata e imitar o gesto do caçador.

Neste momento, o pavor tomou conta de Naruto, ao ver o animal começar a mudar de forma bem diante de seus olhos.

O loiro se arrastou na lama o quanto pôde até bater com as costas em uma enorme pedra enquanto o antes belíssimo lobo mudava monstruosamente de forma, até se parecer completamente humano.

A última coisa que viu antes daquele rosnado gutural e da pancada forte em sua cabeça, foi um par de olhos tão negros quanto o mais profundo buraco do submundo.

 

Confuso e com uma forte dor de cabeça, Naruto se levantou. Pôs a mão nos cabelos e foi abrindo os olhos devagar, por conta da claridade quase obscena do sol a pino. Observou ao seu redor e viu que ainda estava na floresta, entretanto, o enorme lobo de chifres havia sumido.

Levantou-se num salto e pegou seu arco ainda meio desengonçado e assustado. Olhou para todas as direções, mas nada encontrou. Achou por bem retornar à cidade o quanto antes e avisar ao rei sobre a monstruosidade que cerca os arredores da floresta.

Naruto correu como nunca antes e, ao chegar à praça central da cidade, onde ficava o mercado, viu-se num beco sem saída. Como um reles mortal como ele poderia solicitar uma audiência com um Rei Deus como Itachi? Na melhor das hipóteses conseguiria uma bela execução em praça pública, isso sim.

— Droga! – reclamou em voz alta, e logo muitos olhares de estranheza se voltaram para ele. O loiro disfarçou e se deu conta de que não adiantaria sair gritando por aí que conseguiria alcançar seu objetivo de falar com o rei.

No momento, o mais sensato a fazer era beber e ver o que poderia ser feito e já estava anoitecendo quando Naruto passou em frente ao bordel mais famoso do reino, porque até mesmo reles mortais como ele mereciam um pouquinho de diversão, certo?

“Eu também sou filho dos Deuses de um jeito ou de outro! Dattebayo!”

Uruk era uma cidade grande, pela qual passavam importantes rotas comerciais, fazendo dela uma parada obrigatória para caravanas de todos os lugares da terra, com isso, até mesmo os bordéis ofereciam aos seus clientes um tratamento diferenciado, em sua reles e plebeia concepção, muito melhor do que os serviços cheios de fricotes oferecidos pelas sacerdotisas de Inanna, pelos quais, diga-se de passagem, ele jamais poderia pagar…

Entrou no local e logo se dirigiu até o balcão, pedindo uma bebida bem forte. Virou-a de uma só vez batendo o copo de barro sobre a bancada de madeira e já se sentindo relaxado no ambiente, onde uma música sensual era tocada. O lugar estava cheio, homens de todos os cantos se divertiam com as prostitutas.

— Um brinde a essa beleza! – uma voz alta se pronunciou no meio do salão. — E mais uma rodada para mim!

Naruto virou um pouco a cabeça e avistou aquele que estava gritando e chamando a atenção de todos. Era Kakashi ou Utu-Abzu, um dos sete Apkalus¹, os conselheiros sagrados do rei e isso fez com que a resposta para seu dilema brotasse em sua cabeça.

“Como um mortal poderia solicitar uma audiência com o Rei Deus?”

— Espalhando um boato! – Naruto sussurrou para si mesmo, virando-se para frente e entornando mais um copo de bebida garganta abaixo. O loiro se levantou em seguida, orgulhoso da própria perspicácia e caminhou até um grupo de homens que conversavam próximos a Kakashi.

— Tenho algo de suma importância para lhes dizer. – começou o loiro. Rapidamente uma prostituta aparentemente egípcia sentou-se em seu colo.

— Qual foi a boa caçador? Vai nos dizer que encontrou um novo tipo de animal para copular? – caçoou um dos homens.

— Pior que isso. – Naruto falou em voz alta, de forma que todos ali pudessem ouvi-lo. Para que até mesmo Kakashi, o sábio conselheiro do rei, esticasse os ouvidos perfumados para ouvir seu relato.

O conselheiro, por outro lado, como não era bobo nem nada, achou por bem manter-se atualizado de qualquer fofoca que por ventura brotasse da boca daquele pobre caçador, já que sabia que quanto mais nas graças de sua Majestade estivesse, melhor para ele.

— Encontrei um monstro na floresta! Um lobo enorme de pelagem negra, com olhos vermelhos, chifres e era enorme! Mas pior que isso ele… Ele se transformou em humano na minha frente e possuía os olhos mais negros que já vi em toda a minha vida.

Todos na mesa e ao redor dela começaram a gargalhar com tamanho absurdo que o loiro contava, menos Kakashi que naquele instante não mais bebia e passava a ouvir o jovem caçador atentamente.

— Oras, caçador! Como consegue inventar tais histórias? – caçoou um homem que parecia ser da Núbia.

— Estou falando sério. O lobo possuí poderes, com certeza é um guardião da floresta! E ainda ouso afirmar: É tão forte que faria nosso rei, cuspo ante o seu nome, parecer uma reles criança briguenta perto de si.

Naquele instante ninguém se pronunciou e o silêncio imperou de imediato; pois o Itachi era temido por todos dentro e também muito além das muralhas da cidade, mesmo o mais forte sabia que jamais haveria alguém que se equiparasse em força ao Rei Deus de Uruk, aqueles homens sabiam que dizer que havia um ser mais forte do que o rei era pedir para morrer dolorosamente e de forma humilhante em praça pública.

Kakashi se levantou discretamente e saiu do local sem pronunciar uma palavra sequer, indo diretamente em direção ao Zigourate Real. Sua majestade deveria saber disso o quanto antes! Pois um Guardião das Florestas poderia não só ser uma ameaça a todos em Uruk, mas também sua chance definitiva de afastar Orochimaru, seu infame concorrente, das graças do rei.

Ele caminhava pelos corredores largos do palácio apressadamente até que, chegando às portas da sala do trono houve alguns ruídos suspeitos vindos do outro lado das grandes portas de carvalho entalhado.

Gemidos fortes e respirações aceleradas entregam a razão exata pela qual Sarutobi, o Adapa, outro dos sete conselheiros, havia lhe lançado olhares reprovadores quando lhe confessou que viria ao encontro de Itachi, alguns minutos atrás.

“Seja o que os Deuses quiserem…”

Tomando fôlego, empurra com força as portas e encontra sua majestade sentado no trono.

Sua cabeça pendia para trás e o manto ornamentado que deveria cobrir seu corpo jazia abandonado num dos braços da grande cadeira de pedra, enquanto isso, Konan, uma moça na nobreza, filha de alguém que ele não se lembrava quem era, rebolava, completamente nua em seu colo.

Kakashi pigarreia receoso e a moça lhe sorri torto, com a respiração cansada. Aquela garota debochava dele, esfregando em sua cara o favoritismo de que desfrutava. O Utu-abzu de cabelos prateados apenas suspirou de forma melancólica, pois ele sabia que aquela pobre coitada seria enviada para algum outro reino bem longe de Uruk, tão logo Itachi se cansasse dela.

— Meu Lugal… – diz, se ajoelhando até a encostar a testa no chão.

— Espero que tenhas um bom motivo para me interromper, Kakashi. – o rei disse em tom descontente, expulsando a garota de cabelos azulados e fitando-o impaciente.

Kakashi se ergueu a tempo de ver a moça se retirar do salão completamente confusa.

— Majestade, sabes que sete vezes eu me curvo perante ti! Sabes de minha lealdade… – o prateado tocou a recitar todos os floreiros usuais do protocolo. Entretanto, foi bruscamente interrompido por um Itachi irado que o segurava pela gola da túnica.

— Vamos, parvo! Estou esperando! Aproveite que estou de bom humor e desembuches de uma vez! – o rei disse, voltando a se acomodar no trono, para em seguida acenar para um escravo lhe trazer uma taça de vinho e cobrir a própria nudez com o manto que estava no braço do grande trono.

— Estava no bordel do centro quando ouvi um boato de um caçador, meu Lugal…

E rapidamente o conselheiro tratou de contar ao rei tudo o que ouvira, inclusive que o caçador disse que o guardião seria mais poderoso que ele, com riqueza de detalhes surpreendentemente grande para alguém que supostamente havia bebido.

Nervoso e com o ódio consumindo-o por dentro Itachi se levantou e arremessou sua taça de ouro contra a parede.

— MALDIÇÃO! – vociferou. — Traga-me esse verme de caçador aqui imediatamente e vejamos se ele tem a audácia de repetir tal ofensa em minha presença!

Kakashi, sem pensar duas vezes, saiu rapidamente de Zigourate e foi até o bordel junto com alguns guardas em busca do jovem caçador. Seria divertido vê-lo implorar por sua vida depois que o Rei o condenasse à morte.

Entrou no bordel junto com seus soldados e o encontrou aos amassos com uma prostituta. Sem se importar, apontou discretamente em sua direção e logo os soldados o abordaram e o arrastaram até o Zigourate como um cão.

Naruto até tentava se livrar das mãos que o prendiam, mas em vão. Por todo o percurso ele gritava e tentava se livrar daqueles que haviam prendido sem qualquer explicação e, que agora os brutamontes o arrastavam em direção ao imponente palácio real.

Foi então que o jovem loiro se deu conta de que provavelmente conseguira sua tão almejada audiência com o rei. Apesar dos braços já dormentes, sorriu largo ao pensar que o seu plano tinha dado certo.

Quando foi jogado com brusquidão aos pés do trono e apesar de maravilhado com a imponente estrutura luxuosa do Zigourate, sentiu-se violentamente puxado de volta à terra quando uma voz calma se pronunciou.

— Estás diante de Itachi, Lugal-Dimmer-Ankía, Soberano do Entre os Rios, Senhor de Uruk! Curve-se diante de sua majestade! – Pronunciou com pompa o porta-voz do palácio.

Naruto foi forçado por um dos soldados a se ajoelhar e logo que ergueu sua visão pode contemplar, mesmo que por um segundo, bem de perto o Rei Deus de Uruk, Itachi, o soberano Uchiha.

— Diga-me, caçador… Por acaso disseste que um guardião da floresta mais forte que eu, vive nas profundezas da mata? – o rei o questionou, se aproximando vagarosamente, como um predador prestes a rasgar sua garganta, enquanto tudo o que o pobre loiro podia fazer era manter a testa bem presa ao chão, aspirando o pó levantado pelos pés reais.

— Meu Lugal! Sete vezes curvo-me ante ti! Sabes que mais poderoso que vossa majestade não existe! – ele se corrigiu, com receio de que algo ruim acontecesse a si por ter dito tal infâmia ao rei. — Mas ele possui poderes e olhos vermelhos como nunca vi antes.

— Olhos vermelhos?! – questionou o rei, mais para si mesmo do que para qualquer um ali presente; pois ele sabia que somente uma linhagem na face da terra possuía essa característica: a sua. — Tens certeza, verme inútil? – indagou, vendo o caçador assentir ignobilmente.

Itachi suspirou fundo, o jovem de fato não parecia mentir. O rei caminhou de um lado para o outro da grande sala, até que uma ideia brilhante singrou sua mente.

— Kakashi, ordene que Sakura, Grande Sacerdotisa de Inanna venha até aqui imediatamente! Não perderei mais tempo. – disse, vendo o Utu-abzu desaparecer entre as colunas coloridas em um piscar de olhos. Em seguida, virou-se para o caçador. – Você, plebeu, conduzirá a sacerdotisa até a floresta onde encontrou o lobo. Nem mais, menos. Uma vez lá, Sakura saberá o que fazer, pois irei instruí-la pessoalmente. Receberá algumas armas para essa missão, mas só deverá usá-las em caso de vida ou morte e mesmo assim, nunca no maldito guardião! Caso tenha sucesso, poderá ficar com elas como recompensa pelo serviço bem-feito.

Tudo o que Naruto fez foi assentir silenciosamente.

— Muito obrigado, meu Lugal! A generosidade de vossa majestade não tem mesmo fim! – o Loiro disse.

Neste momento, um arauto adentra à sala do trono.

— A Grande Sacerdotisa e Utu-abzu estão aqui, meu senhor!

O caçador ergueu então um pouco a visão e pode contemplar a beleza sobre humana a sua frente, enquanto Sakura adentrava ao recinto caminhando regiamente. Estava acompanhada de Kakashi, que se mantinha dois passos sempre atrás da mulher rosada.

O rei apenas observou os olhares cobiçosos que o caçador lançava para a Grande Sacerdotista de Inanna.

— Linda, não é mesmo? – Itachi disse em tom malicioso, próximo ao loiro e finalmente o ergueu do chão.

— Devo confessar que é absolutamente perfeita, meu Lugal. – o loiro disse sem conseguir desgrudar os olhos da mulher.

Sakura trajava uma túnica de linho branco, presa aos ombros por dois broches grandes de ouro. O tecido não era transparente, entretanto, era fino o suficiente para ver cada curva de seu corpo escultural acentuadas pelo grande cinto de ouro, lápiz lázuli e ônix que pendia em seus quadris.

Sobre os seios simétricos havia um colar com o símbolo da Deusa, uma estrela de sete pontas; enquanto sobre seus cabelos repousava o delicado diadema de ouro adornado com as fases da lua.

— Parece ter sido esculpida pelas mãos da própria Inanna, majestade.

— E certamente foi… – o rei se afastou do caçador e parou em frente à Sakura, que o fitou confusa.

— Em que posso lhe ser útil, Grande Lugal? – indagou a mulher rosada, ignorando completamente os olhares pecaminosos sobre si. Em seu olhar, havia somente o olhar de doce inocência, que era capaz de enlouquecer qualquer homem.

— Tenho uma missão para ti, Amada da Deusa. – disse o rei, acercando-se da sensual sacerdotisa.

Sakura não sabia do que se tratava, mas não havia gostado nenhum um pouco do tom de voz que o rei utilizou para falar consigo. Certamente, nada de bom poderia sair dali e, confiando na vontade da Deusa por trás daquelas estranhas palavras, respondeu:

— Apenas peça, meu senhor, e esta humilde serva de Inanna cumprirá a tua vontade… 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Glossário:
¹ Apkalus = Sete sábios conselheiros do reino.


Como no capítulo de hoje mostramos o Sasuke finalmente... Louvemos..rsrs... Abaixo tem um link de como ele seria, mais ou menos, em sua forma de lobo.
http://orig07.deviantart.net/430c/f/2010/021/e/b/ebc73e65a6393cdfa89298df9eea9d74.jpg


Logo teremos Sasusaku meus amores, acalmem o coração.


Obrigada pelo carinho.
Kisses da Julie'H e da Rosseta 🌸


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