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História Brave Heart - Tábua 3: O Chamado da Deusa


Escrita por: JessicaJHana e Rosetta01

Notas do Autor


Sasusakus 💖💖

Hoje o capítulo está quentíssimo. Sasusakus preparem o core e bora pra mais um capítulo.

Peço desculpas pela demora, mas voltei e graças a Inanna hoje temos um capítulo caloroso para compensar todo o atraso.



Boa leitura 🌸

Capítulo 4 - Tábua 3: O Chamado da Deusa


 “Salve grande Inana, rainha do céu! Toda honra e glória à personificação da divina lua! Sagrada Inana, que possamos ser sempre instrumentos de tua vontade! Que Tua luz eterna guie sempre nossos passos e ilumine o caminho de teu povo! Poderosa Inana, que possamos também nós passar pelos sete portais e encontrar a verdade mesmo na escuridão mais profunda da terra dos grandes caminhos!”

 

 

O peito de Sakura subia e descia de forma ritmada enquanto ela devolvia o olhar intenso que o rei Deus lhe lançava. Apesar da postura firme e da expressão absolutamente impassível estampada em sua face sempre serena, a grande sacerdotisa de Inana temia em seu íntimo o sorriso maldoso que havia se desenhado na face de Lugal-Dimmer-Ankía.

— Pois bem, grande serva da Deusa, escolhi-a para ir até o temido guardião da floresta que vem aterrorizando minhas terras. – Itachi disse. — Tua missão é simples, minha senhora. Deverás seduzi-lo, irás iniciá-lo de todas as formas nas artes do prazer e apresentá-lo também à civilização. Depois, tu vais trazê-lo até mim, para que finalmente eu possa matá-lo e expor a cabeça da besta-fera na ponta de uma lança! Pois ninguém, eu repito, ninguém desafia o poder do Lugal e sai impune!

A grande sacerdotisa sentiu a respiração falhar por um instante, tendo seus olhos esmeraldinos se arregalado por um brevíssimo instante.

— Meu Lugal, terei compreendido corretamente? Por acaso desejas que eu me deite com a besta selvagem da floresta? Que realize também com ele a cópula sagrada? – indagou a jovem rosada.

Itachi sorriu outra vez, lambendo os lábios de forma doentia.

— Exato, minha cara. – respondeu o rei, tomando entre os dedos longos e finos uma mecha perfumada e macia dos cabelos da sacerdotisa. — É claro que farei uma generosa oferta ao templo como pagamento pelos teus serviços; entretanto, peço que considere também essa como uma missão… civilizadora.

“Civilizadora…” a palavra preencheu a mente da sacerdotisa, e ela teve a certeza de que muito além do mero capricho daquele reizinho mimado, havia também naquela missão a vontade implícita da Deusa e o que poderia parecer, à seus olhos, uma grande prova de fé.

“Suprema Inana, como são misteriosos os teus caminhos…” pensou, enquanto sentia o temor inicial se dissipar totalmente em seu âmago. A mulher apenas tomou fôlego e sorriu, iluminando o salão com sua beleza extraordinária.

— Grande Lugal, considere realizado o vosso desejo! – proferiu, fazendo uma delicada reverência.

Itachi sorriu satisfeito e bateu palmas.

— Ótimo! – disse ele, e em seguida fez um gesto em direção ao caçador maltrapilho que estava de pé ao lado da rosada. — Este caçador a conduzirá até o lugar onde o monstro foi avistado pela última vez. Devereis partir imediatamente, pois anseio por ter o sangue desta besta em minhas mãos o quanto antes. Estão dispensados! – disse o rei, se dirigindo ao trono de pedra.

Sakura apenas fez uma mesura, para em seguida lançar um olhar ao caçador loiro de pé ao seu lado. Encarou-o de cima a baixo.

O jovem, que parecia totalmente hipnotizado, definitivamente não era um soldado treinado, possuía braços fortes, pernas torneadas e aparentemente uma boa condição física. Sakura pôde concluir que com um banho e algumas roupas limpas, aquele garoto poderia facilmente se passar por alguém da nobreza. Sim, ele mais do que bastaria para cumprir seu papel nessa missão.

— Caro caçador, preciso buscar os pertences necessários para essa missão em meus aposentos no templo Eanna. Acompanhe-me por gentileza. – disse ela em tom amigável, fingindo não notar a pequena trilha de baba que escorria pelo canto da boca do rapaz.

Naruto, por outro lado, estava em estado de graça. Tanto que nem percebeu o longo percurso que fez a pé até o templo, tão extasiado que estava com a memória do rebolar suave dos quadris da sacerdotisa ao vê-la executar todos os pequenos trejeitos da acomodação feminina enquanto subia em sua liteira erguida por quatro fortes servos para ser levada de volta ao templo.

O loiro quase foi ao céu ao pensar nos dias que passaria ao lado da doce Sakura, em pensar que ela teria somente a ele para dirigir à palavra durante a viagem, em pensar que…

Foi então que ele percebeu o cheiro suave de jasmim e mirra no ar, o murmurar suave das sacerdotisas e o canto melodioso de suas vozes enquanto trabalhavam no templo. Uma em especial lhe chamou a atenção; a morena de cabelos preto azulados e olhos tão claros que lhe pareceram perolados.

Os seios fartos subiam e desciam de forma ritmada enquanto ela defumava a grande estátua da deusa com incenso perfumado. Porém, seu pensamento foi totalmente interrompido quando a voz de Sakura ecoou pelo salão, fazendo com que seus olhos encontrassem os dela rapidamente e a morena lhe sorrisse com ternura.

Oh sim! Definitivamente gastaria todo o seu dinheiro no templo com ela, caso voltasse vivo desta missão. Com certeza!

— Por favor, Hinata, prepare minhas coisas. Devo partir imediatamente para a floresta, pois o rei escolheu-me para executar o rito do casamento sagrado com o monstro que guarda aquele bosque e trazê-lo até a cidade para que possa ser morto. – a grande sacerdotisa disse com naturalidade, fazendo com que a morena derrubasse o incensário e seu rosto delicado fosse tomado pelo horror.

— Pela graça de Inana! – exclamou Hinata, fazendo com que mais mulheres se aproximassem, entre elas a lendária sacerdotisa Tsunade, de cuja beleza ele só havia ouvido falar. — Por acaso o Lugal deseja matar-te, Sakura?

— Isso é um absurdo, Sakura. Não é possível que tenhas aceitado um ultraje como esse! – exclamou Tsunade.

Entretanto, Sakura apenas sorriu de forma piedosa.

— Está tudo bem, irmãs. Tenho fé no chamado da Deusa por trás dessa missão. Além do mais, contarei com este jovem caçador para me acompanhar!

Os olhos de todas ali presentes se arregalaram com a fala destemida da grande sacerdotisa e suas feições se amenizaram um bocado.

— Por isso és a amada de Inana, minha querida! Tua fé nos inspira! – apenas Tsunade se pronunciou, envolvendo a antiga discípula em um abraço maternal. Em seguida, ela se voltou para o caçador. — Cuide bem de minha senhora, meu caro, e tenha certeza de que será muito bem cuidado por todas nós quando retornar…

Naruto sorriu triunfante e bateu no peito, mal podendo acreditar em todas as delícias que lhe aguardavam quando finalmente voltasse.

— Farei o meu melhor, senhora!

Já fora dos portões da cidade, Naruto conduzia orgulhoso Apil, um humilde burrinho recém-ganho em uma partida do jogo dos vinte cubos, que por sua vez trazia em suas costas a belíssima Sakura.

Caminharam durante horas sem se falar diretamente, pois Naruto preferia sete vezes continuar ouvindo o inebriante mantra que Sakura entoava, a abrir a própria boca e despejar suas asneiras sobre a mulher mais bela de toda a Suméria.

 

“Sim, eu sou a primeira e a última.

Sou a honrada e a desdenhada.

Sou a meretriz e a sagrada.

Sou a esposa e a virgem…”

 

Entretanto, uma dúvida tremenda começou a lhe consumir a alma, algo tão profundo que foi crescendo, crescendo, até quase tomar-lhe totalmente a razão.

— Er… Sakura? – indagou, parando de repente e fazendo com que Apil e a sacerdotisa parassem também. — Posso lhe fazer uma pergunta?

A mulher rosada apenas lhe fitou em silêncio e lançou-lhe um olhar intenso. Tão profundo que o loiro perdeu até mesmo a coragem para sanar a própria curiosidade e seguiu em frente. A sacerdotisa apenas deu de ombros e voltou a entoar seu mantra.

 

“Sou a voz cujo som reverbera e a palavra que se repete.

Sou a expressão vocal de meu nome.“


 

O sol finalmente se punha no deserto quando pararam em um pequeno oásis para passar a noite. Sakura executou novamente aqueles mesmos trejeitos que o deixavam completamente louco ao desmontar de Apil; enquanto ele, por outro lado, apenas tratou de retirar logo de seus ombros, o peso terrível daquelas flechas e arco requintados que o rei havia lhe dado.

“Os melhores da Suméria, pois sim…” pensou, enquanto Sakura se dirigia ao pequeno lago do oásis para se banhar. Foi o perfume que emanava de seu corpo que o arrancou dos próprios pensamentos.

— O que desejavas me perguntar, caçador? – indagou ela, sentando-se despreocupadamente sobre a relva verde.

Naruto virou-se incrédulo para fitá-la, enquanto a mesma escovava os cabelos rosados. Ele engoliu em seco.

— Po… Poderia me contar como… como foi a… você sabe, quem foi o seu primeiro?

As sobrancelhas da sacerdotisa se ergueram em surpresa, entretanto, em vez de simplesmente ignorar a curiosidade do caçador, ela apenas sorriu. Pois bem, se ele queria saber, ela contaria. Entretanto, como sacerdotisa que era, Sakura não abriria mão do requinte da invenção.

Pois Sakura, durante toda a sua vida, aprendeu a entender lendas como coisas vivas e reais, que não podem jamais estar presas a padrões e detalhes factuais.

“Ora, e o que é a minha história senão uma lenda também?” refletiu, ajeitando-se melhor sobre seu tapete de relva e fitando o caçador curioso.

— Naquele tempo eu era apenas uma pobre, inexperiente e assustada virgem, ainda para ser iniciada nos caminhos da Deusa. Então, após ouvir atentamente as instruções de minha mestra, caberia a mim receber o estranho. – disse ela enigmaticamente, com as mesmas expressões daquele dia longínquo tomando-lhe a face.

“Está a contar-me suas mais profundas confidências!” Naruto pensou, sem conseguir deixar de prestar atenção à fala da jovem rosada.

— E então…? – indagou o loiro.

Sakura sorriu matreira.

— Vi, pois, caírem diante de mim todas os ditos de meu aprendizado presunçoso. Ao ver aquele peregrino, pude compreender o que a grande deusa esperava de mim. Oh! Inana sagrada, como seus caminhos são repletos de mistério! – disse, para então explodir em uma sonora gargalhada.

O estranho a que a sacerdotisa se referia era exatamente como a palavra designara, um homem desconhecido vindo de longe, entretanto, que naquele momento assumia a identidade do Deus Peregrino, encarregado de realizar com ela o rito do casamento sagrado.

— E… quem era? – Naruto balbuciou.

As sobrancelhas de Sakura se uniram de súbito e, como a quem espanta uma mosca, ela meneou a cabeça em um gesto impaciente.

— Parvo! O estranho é o Deus. O estranho é sempre o Deus e é isto o que importa. – disse, e logo suas feições se aquietaram outra vez, e o sensual sorriso matreiro voltou ao seu rosto sempre sereno. — Mas devo confessar; a verdade é que meu primeiro Duzumi terreno apresentou-se a mim na forma imprevista de um homem de pele azulada e cicatrizes realmente repelentes em seu rosto.

Sim, pois a ela como uma prostituta sagrada, pouco importava a identidade do estranho com quem partilhava o leito sagrado, e menos ainda que ele conhecesse a sua; muito menos deveria importar-se com a aparência de seu parceiro.

— E o que houve? – Naruto indagou, ávido por mais.

Sakura fitou-o diretamente.

— Cumpriu-se o desejo da Deusa. Agora cumpramos nós o nosso pois o dever nos chama, meu caro caçador.

Partiram na manhã seguinte e alcançaram o limiar da floresta na manhã do outro dia. Sakura, ávida que estava por cumprir o seu dever tratou de embrenhar-se na mata cerrada, tendo o caçador sempre atrás de si.

Caminhava com a segurança, dignidade e determinação de uma Filha da Deusa, e seus pés delicados tateavam o solo úmido e musgoso com sutileza de uma caçadora experiente, movendo-se com fluidez entre as pedras.

— Cuidado sacerdotisa, pois ele tem os hábitos das feras! Além disso, está sempre junto às gazelas… – avisou Naruto pela centésima vez, já começando a irritá-la com sua preocupação excessiva.

Caminharam até a clareira, onde a temível besta havia sido vista pela última vez.

— É aqui! Aguardemos!

Sakura estava ansiosa com a experiência exótica. Era a primeira vez que ela ia ao encontro do parceiro e não o contrário. Pôs-se então a se enfeitar, banhou-se em um córrego ali perto e perfumou a pele com sândalo e jasmim, misturando o próprio odor ao da floresta, delineou os olhos com Kohl e pintou de âmbar a boca carnuda sem nunca deixar de recitar os mantras hipnóticos do templo.

 

“Quando para o touro selvagem, para o senhor, eu me tiver banhado,

Quando para o pastor Dumuzi, eu me tiver banhado,

Quando com âmbar minha boca eu tiver coberto,

Quando com ‘kohl’ meus olhos eu tiver pintado…”

 

Naruto, enquanto isso estava encarapitado no alto de uma árvore, estava receoso de deixar que seus instintos mais primitivos tomassem conta de si naquele momento.

— Apareça logo, monstro terrível! – murmurava, completamente esquecido da inutilidade de suas armas naquele momento.

Já era noite outra vez quando o tropel suave do bando de gazelas foi ouvido entre o capim alto.

— Sakura! É ele! Está aqui! – anunciou retesando o arco.

Entretanto, a belíssima cortesã se manteve absolutamente imperturbável, continuando a recitar sua canção sagrada.

 

“Então acariciarei meu senhor,

Um doce destino escolherei para ele,

Acariciarei o fiel pastor,

Um doce destino escolherei para ele,

Acariciarei suas costas,

Oh! Pastor de todas as terras…”

 

O tropel foi aumentando e Sakura se calou, misturando-se à relva por um instante, esperando com infinita paciência, enquanto a gazela farejava o ar em busca do cheiro ácido do predador. A sacerdotisa manteve-se imóvel enquanto o animal se aproximava cauteloso.

A iniciada nos prazeres virou-se com cuidado para o caçador, fazendo toda a sua autoridade presente em seu murmurar.

— Tu cumpriste a tua missão. Volta agora para Uruk e não ouse olhar para trás, pois é chegada a hora do ritual. E se ousares tentar espiar qualquer coisa, pagarás com a vida pela vil profanação! – dito isto, Sakura se virou outra vez, bem a tempo de avistar o grande lobo negro de chifres adentrar no capinzal.

Naruto se foi como ordenado e sem olhar para trás, enquanto a passos lentos, a fera se aproximava da grande sacerdotisa, que não se amedrontava diante de sua presença. Pelo contrário, se aproximou com um sorriso estampado na face.

Sasuke, por sua vez, estava desconfiado e intrigado ao mesmo tempo com aquele novo ser à sua frente. Sentia-se estranho em observá-la, pois aquela criatura era diferente de tudo o que já vira na floresta. Instigado pela curiosidade, deu mais um passo em sua direção.

— Mostre-me sua verdadeira face, guardião da floresta. – Sakura sussurrou as palavras calmamente, com seu tom repleto da autoridade de Inanna e, como que por obra dos Deuses, Sasuke se transformou em humano.

Sua pelagem negra ia sumindo aos poucos e não mais estava sobre as patas no chão, como fazem as feras, mas sim, se encontrava de pé à sua frente e sem qualquer tipo de veste, lhe encarando com a pureza quase infantil de uma criança presa em um corpo completamente adulto.

Sakura sorriu levemente com a imagem diante de si, pois Sasuke era um humano belo e muito bem avantajado, o perfeito Deus Peregrino materializado em carne, virilidade e sangue para aquele ritual.

Com cautela, a rosada se aproximou do guardião e tocou o seu peitoral definido, passando delicadamente as mãos pelo seu corpo. Sasuke sentiu um arrepio bom e uma sensação nova ao ser tocado por aquele ser extraordinário. Aquela fêmea era perfeita e jamais vira algo como ela em sua vida.

Num gesto bruto e súbito, Sasuke segurou o seu pulso num enlace firme e fitou os olhos verdes à sua frente; entretanto, ela não sentiu medo. Pelo contrário, mordeu o seu lábio inferior e segurou as mãos do homem-fera colocando-as sobre os seios, instigando-o a tocá-la.

O moreno não sabia explicar, mas sensações novas começavam a se apoderar de seu corpo e ele estava gostando de sentir tais sensações. Com mais força nas mãos, ele apertava seus mamilos por cima do fino tecido que a cobria.

A sacerdotisa sabia que ele era inexperiente e que por isso era preciso ter paciência; ela faria daquele momento único para ambos.

Sakura se afastou um pouco e segurou suas mãos levando-o até as águas do pequeno rio que corria ali, e em cuja margem havia enormes pedras. Em frente a uma delas, Sakura o empurrou com delicadeza fazendo-o se sentar.

Ali em sua frente a fêmea começou a dançar sensualmente a ele.

“Minha terra infinita jaz abandonada!

Oh, Sagrada Inanna!

Quem irá arar o meu campo alto?

Quem irá arar o meu solo úmido?” – a voz da sacerdotisa era hipnótica, fazendo qualquer coisa dentro de si despertar, fazendo com que o guardião passasse a entender o sentido daquelas palavras.

E a iniciada nos prazeres se aproximou, selando brevemente seus lábios com os dela, conferindo a ele o dom da fala.

“E no colo do Rei estava o Cedro que crescia,

Plantas crescem alto ao lado deles,

A grama cresce alta ao lado deles,

E os jardins floresciam luxuosamente.” – murmurou ela, junto ao seu ouvido. — Diga, Oh Pastor! Quem irá arar minha terra fértil? Diga! Diga!

E Sakura selou brevemente seus lábios com os dela novamente, conferindo a ele o dom da fala.

— E… Eu irei arar… – respondeu o guardião, ainda assustado com a própria capacidade.

Sasuke começou a sentir o seu corpo reagir a aquele ser na sua frente e, levando a mão até suas partes baixas, se viu excitado.

— Sou humana, guardião… Assim como Tu. És um homem e eu, uma mulher. – Sakura lhe disse calmamente passando as mãos pela sua face e sentando-se em seu colo. — E eu estou aqui para ser sua.

A rosada jamais sentira sensação como essa com homem algum. Entretanto, estar ali com aquele homem o ensinando e o instigando a tocá-la era excitante demais e o corpo da grande sacerdotisa fervia para entrar em contato com o dele, contudo, ela o levaria à loucura antes.

“Ele floresceu, Ele cresceu!

Ele é alface plantada na água,

Ele é aquele que meu útero ama mais!” – a rosada cantou.

A sacerdotisa o beijou. De início, Sasuke se assustou e ficou estático, mantendo os olhos bem abertos. Porém, ao ver que a mulher estava de olhos placidamente fechados, cerrou os seus, aproveitando dos doces toques que ela lhe proporcionava. Sasuke abriu a sua boca e Sakura aproveitou para dar-lhe um beijo mais ousado e com malícia, enquanto suas mãos percorriam o corpo másculo.

Sakura sentiu-o em seu quadril e rebolou em seu colo instigando-o ainda mais. Sasuke rugiu com tamanho desejo que sentia por aquele ser pequeno e rosado. Suas mãos apertavam a pele branca, perfumada e convidativa da mulher.

Lentamente, Sakura levantou-se de seu colo e ficou em pé a sua frente, balançando-se num ritmo sensual e atraente. Com suas delicadas mãos, ela conduziu as do guardião até seu ombro, onde estava o nó que segurava aquele pedaço de pano em seu corpo e o soltou, deixando o pano cair no chão, revelando a nudez hipnótica daquela Fêmea.

“Que a cama que alegra o coração seja preparada!

Que a cama que adoça as costas seja preparada!

Que a cama do rei seja preparada!

Que a cama da rainha seja preparada!

Que a cama da realeza seja preparada!” – proclamou a sacerdotisa, que caminhou até o moreno e o deitou sobre a pedra engatinhando por cima do mesmo.

Sasuke subiu um pouco mais na pedra grande e chata, não deixando, porém de fitar a mulher nem por um segundo.

Com suas mãos gentis, Sakura segurou o membro de Sasuke fazendo-o suspirar mais alto e gemer de prazer, principalmente ao sentir os lábios dela em sua virilidade. Como uma fera incontrolável, Sasuke sentou-se na pedra e segurou por instinto a cabeça de Sakura, instigando-a a ir mais fundo.

Jamais sentira tal sensação e sabia que aquilo era a melhor coisa que já havia provado e desejou sentir mais. Fitou a mulher e ela o lambia e o engolia inteiro, às vezes sorrindo-lhe maliciosa.

Insaciável a sacerdotisa o estimulou mais rápido, logo o levando ao clímax e deixando-o derramar-se em sua boca. Levou seu indicador nos lábios limpando-o e subiu pelo corpo másculo ficando por cima do homem-fera, que ainda estava inerte pela sensação do primeiro gozo.

— Guardião da floresta… – ela o chamou sensualmente enquanto o mordiscava a orelha, lambendo-lhe o lóbulo. — Venha! – ela deitou-se ao seu lado na pedra. — Deixe-me fazer-te sentir mais prazer que isso que acabas de sentir.

Sasuke não pensou duas vezes e ficou por cima do corpo feminino, fazendo-a estremecer com a sensação de senti-lo sob a sua pele.

Inexperiente, porém excitado pela mulher a sua frente, Sasuke explorou com as mãos os seios femininos, de forma bruta e selvagem, assim como ele era, arrancando um gemido de Sakura. O som que saiu dos lábios femininos o instigou a querer fazê-la gemer ainda mais por ele. E assim o fez, substituindo suas mãos pela sua boca, mordiscando os seus mamilos, nada muito gentil.

A pele branca logo ficara vermelha pelos apertos e mordidas que recebia e Sakura, estava indo a loucura apenas com aquele toque agreste dele.

Querendo-lhe mostrar que ele podia mais, Sakura o interrompeu e segurou a sua mão levando-a até a sua intimidade, fazendo movimentos circulares em seu clitóris, ensinando-o a lhe proporcionar prazer. Largou a sua mão e deixou com que ele a tocasse sozinho e assim ele fez, uma lição que o guardião estava mais do que disposto a aprender.

Seus dedos eram ágeis e estavam levando a sacerdotisa a loucura, Sakura gemia alto em meio a floresta. Sasuke sorriu e estava gostando de vê-la se retorcer abaixo de si, logo sentiu-se excitado novamente e viu seu membro ereto outra vez.

E para fazê-la gritar mais, o guardião, enquanto a estimulava, levou os seus lábios aos mamilos, mordendo-os e vendo-os ficarem entumecidos com seus toques. Sakura estava inebriada com as sensações que Sasuke a estava proporcionando e instigada a querer sentir mais, levou sua mão à dele que a tocava, tirou sua mão de lá e fez com que o dedo dele entrasse em sua intimidade ao mesmo tempo em que circulava o seu ponto mais sensível.

— Assim, meu rei… Agora bem rápido e forte dentro de mim… – ela não conseguiu completar a frase, pois logo revirou os olhos com o prazer que o moreno a estava proporcionando. — Isso, isso…

O guardião sentiu os seus dedos serem apertados pela intimidade da mulher e viu-a cair sobre os seus braços. Em sua doce face um sorriso se desenhava.

“Ele pôs suas mãos nas minhas,

Ele pôs suas mãos no meu coração,

Doce é o toque de mão com mão!

Doce é o toque de coração com coração!” – recitou a sacerdotisa, ofegante.

Excitado com a cena Sasuke subiu em cima do corpo feminino e Sakura abriu os olhos assustada. O guardião, louco de desejo por ela, beijou os seus lábios como ela fez consigo e se posicionou no meio de suas pernas. Estava imaginando como seria o seu membro dentro dela, ao invés de seus dedos.

E de uma vez se enterrou dentro dela arrancando um alto gemido da sacerdotisa, como vira os bichos da floresta fazerem inúmeras vezes. Sakura não esperava uma atitude dessas dele, mas sentiu-se completa naquele instante e nada mais importava.

— Oh, guardião!

A cada estocada mais forte, ela apertava as suas unhas sobre a pele de suas costas.

— Sasuke… – o guardião quase rosnou acima dela, olhando-a nos olhos. — Eu… Sasuke…

Ele gemeu estocando-a mais forte fazendo os seios femininos se balançarem e o excitarem ainda mais. Sakura gemia enlouquecida e não sabia mais o que falar, ou o que pensar. Jamais havia tido um parceiro tão insaciável e selvagem quanto aquele.

Sasuke saiu de dentro dela e a virou de costas puxando a sua cintura colando-a em seu corpo. O guardião levou sua mão até o seio feminino e beijou as costas da mulher que estava inebriada com o selvagem que a dominava.

— Chame… Me clame… – ele pediu em sua orelha.

Sakura entendeu o que ele queria e gemeu ao senti-lo entrar em si novamente, estocando-a de quatro, desta vez ele a amaria da maneira dele, selvagem, primitiva como os animais; fazendo-a redescobrir o prazer simples, diferente do rebuscamento e refinamento do Templo.

— Ah! Sasuke… Sasuke…

O guardião sorriu com o pedido atendido pela mulher e segurou com as duas mãos no quadril feminino, Sakura teve que se apoiar nas pedras abaixo de si e sentia que explodiria a qualquer instante.

Forte e rápido Sasuke investia em Sakura e numa última estocada Sakura atingiu seu ápice, tendo um forte orgasmo, caindo para a frente, mas o moreno a segurou pela cintura e com mais algumas estocadas chegou ao clímax, deitando ao lado da mulher que respirava ofegante.

A sacerdotisa não saberia explicar, mas sabia que esses dias ao lado de seu Duzumi selvagem seriam insaciáveis e deliciosamente, deliciosos.

— Ah, Divina Inanna, como ainda sei tão pouco de minha arte! 

 

 

 

 


Notas Finais


Referências dos Hinos:
Wolkstein, Diane e Kramer, Samuel Noah- Inanna: Queen of Heaven and Earth, Her stories and Hymns from Sumer,Harper & Row Publishers, New York, 1897, p. 37-42.

Após esse momento muito quente, podem aguardar, pois muito mais virá. Sasusaku 4rever!!

Meus amores novidades estão sempre a caminho, por isso, deem uma olhada no perfil da Rosetta01 e meu da JulieHaruno.


Em breve traremos a atualização.


Obrigada pelo carinho.
Kisses da Julie'H 🌸


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