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História Breath - Único


Escrita por: yourhighness

Notas do Autor


Ok, notas iniciais. Faz tanto tempo que não escrevo e nem posto nada que acho que desaprendi como se faz isso.

Primeiramente gostaria de agradecer (e xingar) Edgar. Por ter me feito inscrever neste projeto lindo, e o ódio pelo mesmo motivo. Ele sabe o quão ruim eu sou com prazos, ainda mais por causa do trabalho e tudo o mais, mas ele me lembrou a cada dia que se passava os meus prazos e me ajudou bastante. Obrigada pela capa também! São sempre lindas <3
Em segundo lugar, gostaria de agradecer à minha Unnie (suzi, eu disse que ia falar de você aqui, olha só que lindo) que me ajudou nesse plot, que em nada tinha a ver com os milhões de ideias que eu tinha, mas que é muito melhor do que qualquer um e me fez escrever em menos de 12 horas mais de 3k. Emoção define, apenas.

Gostaria de agradecer também as meninas do projeto (cada uma do grupo do wpp, mesmo que eu não fale com nenhuma. Perdoem isto, juro que tento) que sempre se demonstraram tão prestativas com cada participante. Meninas vocês são ótimas, de verdade.
Agora, espero que gostem dessa fic tão doce que escrevi, e... Não sei mais o que dizer

Confiram as outras fics da tag (se vocês já não fizeram isso)
Por um mundo com mais fics do MinSok e é isso o//

Capítulo 1 - Único


Se nada der certo, respire fundo.

Desde bem pequeno, MinSeok era o tipo de criança que adorava mexer com água.

A maioria das crianças sempre tem essa ânsia de, molhar as pontinhas dos dedos na água, com a desculpa de tentar ajudar os pais em alguma tarefa doméstica, como lavar a louça ou as roupas, e o pequeno Kim não era uma exceção. Sempre que tinha a oportunidade, ele seguia sua mãe pela casa, com pacinhos pequenos e fazendo o possível para passar despercebido pelos olhos felinos de sua mãe, e assim conseguir meter suas mãos e barquinhos de brinquedo dentro do tanque onde ela lavava as roupas.

MinSeok gostava da sensação que tinha nas mãos quando, devagar, adentrava os dedos na água. Era engraçado sentir a película da água se rompendo para acomodar sua mão aos pouquinhos e, mesmo não sabendo ao certo o que era aquilo, o pequeno não deixava de se encantar. Sua mãe apenas ria da empolgação do filho ao brincar a beira da pia, ou com um balde de água até o limite porque “está muito quente mamãe, não custa nada deixar. Só as mãos por favor”, e curtir aos poucos as inúmeras sensações da água em seu pequeno corpo.

Conforme foi crescendo, a paixão que MinSeok tinha pela água cresceu junto consigo. Ele assistia competições de natação na TV e ficava fascinado desejando, algum dia, poder fazer o mesmo e ficar tão em conjunto com aquilo que tanto amava. Se tornar um só com a água, como já havia escutado alguma vez em um lugar o qual não lembrava ao certo onde. Em sua opinião, não existia coisa mais bonita do que ver o atleta concentrado em sua plataforma se preparando para mergulhar, os movimentos por eles executados com precisão invejável a partir do momento que os corpos venciam a barreira da água.

Nada para si era mais emocionante do que assistir horas a fio de competições, onde, um misero centésimo fazia toda a diferença entre o primeiro e o segundo lugar.

Foi por conta disso, e muita insistência de sua parte, que a mãe do pequeno Kim achou que não faria mal colocá-lo para ter algumas aulas de natação no clube perto de casa. Os professores eram sempre muito bem elogiados, e seria menos preocupante para ela mesma ter de lidar com a paixão de MinSeok pela água com ele já sabendo nadar, afinal, crianças sempre são muito imprevisíveis. Claro que no primeiro dia o pequeno estava tanto empolgado quanto com medo, mas era normal visto que era a primeira vez que encarava tanta água junta em um único lugar, assim, tão pertinho de si. Ele podia jurar que sentia seus olhinhos, sempre tão apertados e pequeninos como os da mãe, quase saltarem para fora enquanto da sua boca saia uma exclamação admirada.

Tudo ocorreu bem na primeira aula, apesar da breve tristeza que abateu o pequeno quando sua mãe lhe disse que não poderia ficar para assistir ele finalmente nadando, mas nada do que algumas corridas ao redor da piscina e umas amizades rapidamente feitas não o tivessem distraído. No final da tarde, quando voltou para buscar o filho, senhora Kim não sabia se continha o menino que pulava animadamente ao seu redor enquanto pingava água, ou se respondia aos inúmeros “mamãe eu consegui boiar. Mamãe a senhora está me ouvindo, eu boiei e o professor disse que eu fui muito bem. Mamãe.” que o menor soltava a cada poucos minutos.

As semanas corriam bem, e após a quinta ou sexta aula de MinSeok, ele já podia se considerar um nadador com futuro. Claro que os vários elogios do professor o ajudavam a ficar orgulhoso de si mesmo e, em uma noite enquanto jantava com os pais, o pequeno disse que quando crescesse se tornaria um nadador olímpico e traria muitas medalhas para casa. Como de se esperar, o jovem Kim recebeu várias palavras de incentivo e ouviu que “se você se esforçar o suficiente, conseguirá alcançar tudo o que desejar” e aquilo o animou extremamente a ponto de se esforçar o máximo para ser o melhor da sua turma na natação.

A primeira competição que participou, não era exatamente uma competição. Somente os pais de seus amigos estavam presentes, e sua própria mãe estava sentada na primeira fila torcendo por si e apontando orgulhosamente que aquele era seu menino, e seria apenas uma competição amigável entre as crianças para que tivessem uma noção do que poderia, ou não, acontecer futuramente e, claro, melhorarem os próprios tempos e serem os mais rápidos. MinSeok ficou radiante quando lhe disseram que havia sido o primeiro colocado, com uma diferença de tempo até que razoável de seus companheiros e, enquanto recebia inúmeros beijos na bochecha de sua mãe que dizia o quanto estava orgulhosa, o pequeno Kim pensou que talvez ele conseguisse ser o melhor nadador do mundo.

Mas estas idéias permaneceram em sua cabeça somente até o fim de semana seguinte, onde os Kim decidiram ir a praia para um passeio pois, dentre os tantos motivos, a frase “mas mamãe eu nunca vi o mar” perseguiu o senhor Kim por uns dias até ele tomar a decisão. MinSeok ficou o caminho todo, até chegarem a praia, dizendo o quanto estava animado com a idéia de poder construir castelinhos de areia e catar conchinhas a beira mar, como sua mãe havia dito que gostava de fazer quando mais jovem. Seus olhinhos brilhavam em expectativa e seus pais se divertiam com a animação tão aparente de seu pequeno.

O dia fora extremamente proveitoso, e o pequeno Kim havia construído tantos castelinhos de areia quanto seus braços agüentaram e, havia também, se admirado completamente com a imensidão do oceano e o som das ondas arrebentando nas pedras da encosta próxima a onde estavam. Conforme o dia foi se aproximando do final, o mar começara a mudar enquanto a maré subia e o céu se tingia de laranja e alguns tons de roxo, MinSeok arrastou sua mãe pela mão para que ela o ajudasse a encher seu baldinho com conchinhas de todas as cores possíveis para que ele se lembrasse sempre daquele dia tão bonito e divertido.

O balde estava pela metade quando o pequeno acabou se soltando do agarro de sua mãe dizendo que havia encontrado a concha perfeita, mas que estava um pouco mais longe da beira onde estavam e apesar dos chamados de sua mãe para que não se afastasse tanto assim de perto dela, MinSeok encheu o peito de coragem e foi até onde a conchinha estava, afinal o mar não estava tão perto assim e ele conseguiria se virar de qualquer maneira. Foi o tempo do pequeno se abaixar e segurar a conchinha em mãos, até que uma onda viesse e cobrisse seu corpo.

Os segundos seguintes foram os piores da vida, da senhora Kim e de MinSeok também, este que tentava a todo custo se lembrar das aulas de natação enquanto fazia de tudo para boiar e voltar para a superfície, mas além de a correnteza ser muito forte para que uma simples criança a vencesse, o sal presente na água lhe queimava os olhos e o nariz, deixando-o desesperado e sem conseguir pensar direito no que quer que fosse além do medo. Para quem estava de fora da situação, o evento não durou muito mais do que meio minuto até que a senhora Kim conseguisse pegar o próprio filho pelo braço e o embalar em seu colo, enquanto o pequeno chorava copiosamente com a cabeça encostada em seu ombro, e tossia dolorosamente por causa da água salgada.

E enquanto estava sendo mimado pelos pais, com cada um ao seu lado lhe afagando os cabelos e as bochechas, e sentia as lágrimas descerem pelo rostinho e o nariz e a garganta arderem, MinSeok jurou que nunca mais entraria na água.

 

***

 

MinSeok, aquela tarde especificamente, não sabia se mantinha sua atenção no celular que apitava a cada dois minutos com novos e-mails de seus chefes, ou no que a garotinha que lhe puxava pela mão dizia tão animadamente sem parar. No final, ele acabava por não prestar atenção em nenhuma das duas coisas e seu cérebro chegava a dar nós enquanto pensamentos aleatórios demais para a situação lhe surgiam a mente.

A semana estava na metade e MinSeok tentava lembrar se havia ou não comprado leite na manhã anterior, ao mesmo tempo que a voz de sua ex gritava estridente em sua lembrança com os dizeres “não se atrase ao levar Lin para a natação, você sabe o quanto isso é importante para ela”. Não era a primeira vez, e nem seria a última, que ele levava a filha para a natação e aquilo de uma maneira dolorosa lhe causava nostalgia. Várias foram as vezes que MinSeok vontade de voltar a nadar, mas as lembranças daquela tarde onde o mar quase lhe levara embora, ainda eram vividas demais em sua mente.

Se fechasse os olhos ele era capaz de sentir a correnteza arrastando seu corpo e a água salgada tentando entrar em seu nariz, independente do esforço que fazia para manter a respiração presa.

Ele ainda era apaixonado pela água, e a beleza que visualizava quando assistia competições de nado quando era menor ainda era vista. Seus olhos, tão felinos quanto os de sua mãe, brilhavam de maneira quase infantil quando assistia competições pela TV e levar Lin as aulas também o deixavam da mesma forma. Sua pequena havia herdado sua paixão e talento, isso ele não poderia negar, e a única coisa que ele poderia fazer no momento atual de sua vida era apoiar sua menina para que esta seguisse os próprios sonhos, coisa que ele não fez quando tinha a idade dela.

Parte de sua consciência estava tranqüila. Era um bom pai, como os seus próprios haviam lhe ensinado, fora um bom marido até que seu casamento com SunHee parar de funcionar da maneira como queriam. Mas, ainda tinha uma parte de si, mesmo que pequena, que lembrava de um garotinho de olhos pequenos e bochechas redondas que dizia a altos brados, com o peito estufado de orgulho, que seria campeão olímpico e... Ele sentia falta daquele garoto mais vezes do que se lembrava, mas apesar disso, ele sabia que havia orgulhado sua família se tornando o homem que era atualmente.

Tinha esperanças que Lin seguisse e realizasse seu sonho por si, pois ela sim era digna de receber título de campeã. Sua pequena não era tão pequena assim em comparação com as meninas de sua classe, mas ela nunca demonstrara aborrecimento com a situação e dizia, com tanto orgulho quanto o próprio MinSeok de anos atrás, que fazia natação e que seria a melhor do mundo. Várias foram as vezes que a jovem Kim dizia à seu pai, as vezes depois das aulas ou durante os finais de semana que passavam no pequeno apartamento que lhe pertencia, que o ‘tio Dae’ como chamava seu professor dizia que “eu sou a mais rápida da turma papai, tem de ver. Tio Dae fala que terei um futuro muito bom no esporte se me esforçar”.

MinSeok concordava com as palavras do professor de natação de sua filha, e mais de uma vez havia ficado encantado com a forma como o rapaz ensinava as crianças. O jovem não devia ter muito mais do que sua própria idade, apesar de aparentar ser mais novo do que julgava, e seu jeito paciente e compreensivo com as crianças cativava o, agora, senhor Kim.

JongDae tinha um jeito fácil de lidar com todos a sua volta, e seu espírito sempre brincalhão o ajudava a conquistar as crianças deixando seu trabalho muito mais fácil e proveitoso. O rapaz ainda era universitário e havia começado seu trabalho no clube de natação como salva vidas, mas com o passar do tempo a profissão de tutor das crianças lhe pareceu bem mais a sua cara e, depois de umas conversas com o dono da instituição e suas inúmeras tentativas de provar que era responsável suficiente para ensinar as crianças, o rapaz se tornou um dos mais queridos professores do lugar. Todos o adoravam, e isto incluía outros funcionários e pais de alunos que o achavam extremamente dedicado com o que fazia, e MinSeok se via incluído nesta lista.

O jovem pai era um dos poucos que permanecia no local enquanto a aula ocorria. Ele se lembrava bem de como se sentia triste quando sua mãe não podia vê-lo nadando fora das pequenas competições que participava, e ele tentava compensar isto com Lin, procurando nunca deixá-la triste quando podia evitar. A pequena Kim já havia sofrido muito durante seu divorcio, e ele ainda sentia-se devendo algo a menina mesmo que esta já lhe tenha dito várias vezes que sabia que tanto seu pai quanto sua mãe eram mais felizes morando em casas separadas do que quando estavam juntos. A MinSeok restava somente sorrir e se admirar, um pouquinho mais, com a maturidade de sua pequena Lin.

JongDae no começo estranhou a presença de MinSeok durante as aulas, pois ele em nada lembrava as mães histéricas que quase tinham ataques de pânico ao ver seus filhos mergulharem na água tão longe da sua proteção. O jovem universitário jamais entenderia aquele tipo de gente, afinal, se achavam tão ruim assim que os filhos se arriscassem não deveriam colocá-los para ter aulas de natação, mas ele não recebia para avaliar as pessoas, então logo desistia de seus pensamentos infundados. Mas, o jovem pai lhe atraia a atenção exatamente pelo oposto dos outros pais. Ele era sempre calmo e assistia a filha nadando com um brilho nos olhos que, na singela opinião de JongDae, ultrapassava qualquer orgulho.

Era como se aqueles olhos felinos, e tão bonitos, escondessem um segredo doloroso e uma vontade há muito sufocada, e o jovem professor se sentia curioso com relação a isto e a vontade de tentar se aproximar de MinSeok e conhecê-lo melhor falava alto demais.

E foi assim, no final de uma aula qualquer que, enquanto esperava Lin voltar do vestiário, MinSeok se viu sendo abordado por um jovem e contente professor que notavelmente não sabia como puxar assunto, acabando por trocar palavras e soltar algumas outras tantas meio gaguejadas, fazendo o jovem pai rir gostosamente enquanto acalmava o outro aos poucos; “Respire um pouco antes de falar, é como se você fosse se engasgar com as palavras”, o que fez JongDae corar notavelmente e começar da maneira certa daquela vez.

Lin acabou tomando as formalidades para si mesma quando viu seu querido ‘tio Dae’ tentando conversar com seu pai, e em sua cabeça uma amizade com os dois homens que tanto lhe incentivavam na vida poderia ser bonita e talvez, só talvez, ela visse vantagem em poder passar um pouco mais de tempo com o professor que sempre a elogiava. Os adultos sorriram um para o outro enquanto a pequena de bochechas rosadas os fazia apertar as mãos, e arrumava de qualquer jeito a franja molhada que lhe tapava os olhinhos redondos.

A conversa entre os dois fluía fácil, e a cada vez que se encontravam acabavam tendo assuntos intermináveis que os levava, em muitas das vezes, a terminarem a conversa iniciada no clube em algum outro ambiente que não fosse muito longe. A pouca diferença de idade entre eles ajudava na hora de conversarem, e eles se viam desabafando um com o outro muito mais vezes do que pensariam ser possível, devido ao pouco tempo que se conheciam e a intimidade que haviam adquirido um com o outro. Mas a personalidade dos dois era fácil de lidar e, o jeito extremamente prestativo e espontâneo de JongDae, a cada dia, conquistava mais e mais MinSeok.

Em uma das infinitas conversas que estavam tendo, desta vez em um bar no centro da cidade e em uma noite que MinSeok não precisaria ficar com Lin, o Kim mais velho –pois acabaram por descobrir que ambos tinham o mesmo sobrenome, o que causou em piadas vindas de JongDae dizendo que “vai ser mais fácil agora caso a gente decida se casar, pois o sobrenome já é igual”, o que rendeu o embaraço dos dois por alguns minutos- acabou dizendo o que tanto lhe atormentava desde a infância, e JongDae o escutou sem interromper até o final.

Em sua cabeça, agora, tudo se encaixava. A forma como MinSeok olhava a filha nadando, com uma admiração acima do normal no olhar, a vontade sempre constante de estar presente no local das aulas e os olhos melancólicos, que já havia flagrado vezes sem conta. Era notável como o mais velho sentia vontade de voltar a nadar, mas que não o fazia por medo de não conseguir se concentrar devidamente, como quando quase se afogou no mar, e JongDae acabou por se oferecendo a tentar ajudá-lo a superar o medo.

Primeiro, MinSeok teria de aprender a falar a respeito do incidente que tanto lhe afetara a infância, e que ainda o perseguia de certa forma, sem receio. Ele teria de ver que o que tinha acontecido havia sido muito pior em sua mente do que fora na vida real e que, uma mera lembrança, não podia impedi-lo de fazer o que gostava. JongDae também lhe disse que, a melhor forma de se concentrar seria aprender a controlar a respiração. Aprender ouvir a si mesmo e ignorar os sons ao redor, como os competidores que MinSeok tanto assistia na televisão faziam antes de entrar na água.

A fase final, seria entrar na água de novo depois de tantos anos.

Na teoria a prática era fácil, mas para o jovem pai aquilo acabava por se tornar um grande pesadelo. A primeira vez que tentara entrar em uma piscina novamente, as aulas das crianças haviam acabado e Lin ficara sentadinha na arquibancada, quentinha o suficiente em seu próprio roupão, enquanto via seu pai em roupas de banho resmungando com JongDae o quanto aquilo não daria certo. O universitário apenas tentava não rir muito alto do mais velho, pois mesmo sendo mais baixo MinSeok era inegavelmente mais forte, e ele não gostaria de apanhar tão cedo.

Os gritos de incentivo da pequena Kim se mostraram muito mais eficientes do que ela achava, pois a cada “vamos papai, você consegue”, MinSeok sentia seu medo diminuindo conforme dava braçadas na parte mais rasa da piscina. JongDae, como instrutor, era tão bom consigo quanto era com as crianças e a paciência, que era tão característica de si, se fazia presente a cada vez que o mais velho acabava se desesperando ao errar a respiração. Aos poucos o menor entre os adultos conseguiu voltar a conviver com o próprio corpo em contato com a água, e aquilo alegrava tanto a pequena Lin quanto a JongDae.

Conforme as semanas se passavam, MinSeok melhorava cada vez mais no nado e sua paixão pelo esporte cada vez mais vivida. Era ao ouvir os gritos de sua filha e do universitário, que o Kim se sentia cada vez mais animado em continuar tentando voltar a ser o que era antes. A cada conquista sua, a cada cinqüenta metros que acrescentava a seu record anterior, MinSeok se sentia mais e mais agradecido por ter quem não tenha desistido de si. Ele era cada vez mais agradecido a sua pequena Lin, por ser tão parecida consigo, e não ter deixado que seu amor pela natação se perdesse com os anos.

E também a JongDae, o jovem universitário bondoso e sorridente que lhe deu um sopro de esperança no coração e o auxiliou a correr atrás do que tanto gostava. Talvez já fosse tarde demais para tentar virar um campeão olímpico como sonhava quando era criança, mas junto do mais novo, MinSeok viu que valia a pena respirar um pouco mais fundo e mergulhar de cabeça.


Notas Finais


Isto não está, exatamente, como imaginei mas fiquei satisfeita da mesma forma.
Espero que quem leu tenha gostado. Não é um shipp que acompanho, mas eles incrivelmente se encaixaram certinho na ideia que eu tinha.
Comentem, favoritem, deem suporte e aguardem meu comeback -qqqqqqq


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