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História Breath Me (Before We Go) - Yeah, I think that we might break and die.


Escrita por: badwitcnl

Notas do Autor


Oláááárr, de novo eu com uma fic/oneshot JohnJae, isso mesmo. Dessa vez essa fanfic vai pra Nana, que gostou do plot, e xAmberx, que tá sempre querendo que eu escreva uma fanfic com muita ação, tiro porrada e bomba e muito drama, mas saiu apenas o "muito drama" porque eu não sirvo pra plotar plots muito complicados.
Eu, pra procrastinar escrever numa fanfic de capítulos que eu planejo postar em breve, resolvi escrever essa one em outro surto de inspiração.
O trigger warning na sinopse e na tag da fic é por eu ter me baseado em coisas trágicas que aconteceram lá nos EUA, e até mesmo aqui; alguns massacres que ocorreram em escolas. Onde alunos loucos conseguiram entrar armados e tudo mais. O mais famoso é o de Columbine... Vou tagarelar mais nas notas finais.
Como o SS ainda não permite links nas notas iniciais eu recomendo vocês lerem essa one enquanto escutam o instrumental de Breath Me, da Sia (que aliás a fic não tem nada a ver com a música, eu só ouvi o instrumental enquanto escrevia) é logo o primeiro vídeo que vai aparecer se você jogar "sia breathe me instrumental" no search do Youtube.
Enfim, boa leitura or nah.

Capítulo 1 - Yeah, I think that we might break and die.


Fanfic / Fanfiction Breath Me (Before We Go) - Yeah, I think that we might break and die.

Estava ali já faziam mais ou menos uns quinze minutos, seu corpo tremia, seu coração batia acelerado em seu peito e suava frio. Estava com um frio horrível na barriga por culpa da adrenalina, não sabia se era seguro continuar ou se era melhor sair e tentar fugir. Ouvia disparos vez ou outra e gritos de súplica e terror. Sinceramente Johnny não fazia ideia de como tinha conseguido escapar e se refugiar no armário do zelador, achou que esse seria um lugar que obviamente outros alunos procurariam para se esconder, mas era o único ali e o rapaz rezou para que ninguém mais pensasse assim, principalmente os atiradores que estavam em seu colégio.

Quando sua família se mudou para os Estados Unidos quando Johnny era apenas uma criança, esperavam por uma vida melhor e com mais oportunidades, e felizmente conseguiram isso, porém o adolescente sabia que o mundo era um lugar cruel, como seus pais sempre gostavam de o alertar e ele realmente sabia. Não era muito fã, mas sempre estava assistindo a noticiários por causa de seu pai e já havia visto notícias parecidas com o que estava acontecendo consigo no momento. Não apenas consigo, mas com todos os outros alunos inocente de sua escola.

Foi tirado de seus devaneios quando ouviu passos e conversas lá fora, sentindo o sangue gelar em suas veias e prendendo a respiração, conseguiu ouvir o que os psicopatas do outro lado da porta planejavam. Dois iriam para uma sala e executariam alguns alunos, fingiriam deixar algum escapar da morte escolhendo e dizendo que poderia ir e fugir, porém o terceiro estaria esperando o aluno ingênuo na porta principal do colégio, que era a única saída liberada no momento enquanto a polícia não chegava.

Johnny sentiu os olhos marejarem e o coração apertar, pensando em todos os seus amigos e colegas de classe que já deveriam estar mortos a essa hora ou que talvez cairiam nessa armadilha desses loucos, ele ao menos sabia se a polícia já tinha sido acionada ou não, se ele sobreviveria confinado ali naquele cubículo no qual estava enfiado ou se logo um dos três rapazes viria procurando por mais alunos para matar, não satisfeitos com a quantidade de vítimas que fizeram. Não demorando a ouvir os rapazes se afastando e em seguida tiros e gritos aterrorizados.

Ouviu passos apressados vindo do final do corredor e supôs que era algum aluno que eles teriam “liberado”, então, com muito receio, o garoto abriu uma fresta da porta para espiar e confirmou que era apenas um aluno. A adrenalina e a visão embaçada por causa de lágrimas que estavam se formando em seus olhos fez com que Johnny não reconhecesse quem estava vindo, porém isso não importava pois ele abriria e puxaria quem quer que fosse para seu esconderijo mesmo assim. Não era muito, mas era o mínimo que queria fazer se realmente fosse se salvar, salvar alguém também. Porém não poderia puxar muitos para dentro do armário do zelador, pois o lugar já era bastante pequeno.

Logo o fez, quando o aluno que vinha estava prestes a passar pela frente da porta, a abriu, agarrou a pessoa e a puxou sem muito cuidado, se preocupando apenas em fechar a porta sem fazer muito barulho, se tivessem sorte, apenas se tivessem sorte não seriam descobertos.

– Johnny! Meu deus, Johnny, a gente precisa sair daqui, por favor. – o garoto que parecia lhe conhecer falava apressado e em pânico e aos prantos, e Johnny o reconheceu assim que colocou os olhos nele. Mesmo o mais baixo sendo dois anos mais novo que si e de, obviamente, turmas e aulas diferentes, havia o conhecido e ficado amigo do mesmo devido à alguns amigos incomuns.

– Eles me liberaram, me disseram que eu podia ir embora, a gente precisa ir enquanto pode e.... – ele continuou tagarelando mais um pouco devido ao seu estado de nervosismo.

– Jay, Jay, JayJayJay, Jaehyun, por favor, fica calmo. – o rapaz pediu com a voz falha e num quase sussurro, segurando o mais novo pelos ombros e tentando acalmá-lo. Estava num misto de sentimentos, medo de ser pego pelos assassinos, alívio por ter salvado justo Jaehyun e muitas outras coisas, tanto que não sabia se queria que o menor ficasse calmo para lhe escutar ou apenas quieto por estar achando que ele estava falando alto demais. – Jay, fica quieto. Cala a boca e me escuta, por favor. – implorou, desta vez segurando o rosto do outro entre suas mãos para que ele lhe fitasse.

– Johnny... Eles mataram meu melhor amigo na minha frente e eu não pude fazer nada... – ele disse baixo, com a voz trêmula e os olhos se enchendo d’água e no mesmo instante ambos os meninos caíram num choro silencioso, pois o medo de serem ouvidos e descobertos ainda reinava.

O mais alto abraçou o mais novo com força, que lhe apertou de volta e escondeu o rosto em seu peito, abafando alguns poucos soluços e fungadas que escapavam, Johnny descansou sua bochecha no topo da cabeça alheia e fez o máximo para controlar seu choro e tentar confortar o outro. Após algum tempo quando notou que o mais jovem havia se acalmado, se afastou para o olhar. Mesmo naquela situação não conseguiu se impedir de admirar a beleza de Jaehyun, não era à toa que era considerado um dos garotos mais bonitos do colégio, e a bochecha, o nariz e os olhos avermelhados apenas o deixaram mais adorável ao seu ver, porém sabia que não gostaria de ver o menor chorando novamente, se tivesse a oportunidade.

– Nós não podemos sair, Jay. Tem outro deles esperando quem eles liberam na saída, eu os ouvi... – teve sua fala interrompida por um disparo que foi ouvido mais próximo e de uma direção deferente de onde estava a sala da qual Jaehyun escapou, fazendo-os saltar no lugar e estremecerem.

– Meu deus, Johnny, eu não quero morrer. – o mais novo suplicou num sussurro, cedendo seu peso nos braços do outro, talvez muito cansado e muito assustado para manter suas pernas, que bambeavam devido ao medo, firmes, o que causou que Johnny apoiasse suas costas na parede do local onde estavam e deslizasse ao chão junto com o menor.

– Eu sei, Jay, eu sei... – eu também não quero que você morra, eu também não quero morrer, eu queria que nada disso estivesse acontecendo quis acrescentar, porém estava meio ocupado aconchegando Jaehyun em seus braços e tentando acalmá-lo novamente.

Olhou o menor em seus braços enquanto passava os dedos pelos fios deste e se perdeu em devaneios novamente, ignorando os sons de mais disparos, gritos e o som fraco de sirenes bem distantes e abafadas no fundo.

Perguntava-se se iriam sobreviver e os “e se”. E se sobrevivessem? Será que Johnny teria coragem de confessar que aquela carta que o escreveu se confessando no dia dos namorados, como uma consequência de um desafio que não cumpriu em um jogo de verdade ou desafio, na verdade não era tão falsa assim? Que ele realmente nutria sentimentos pelo mais novo? E não era como a metade da população feminina da escola, que se confessavam aos montes apenas baseado em sua aparência. Não. Conhecia Jaehyun o suficiente para gostar de todas suas qualidades e defeitos, ele basicamente era perfeito aos seus olhos.

E se não sobrevivessem? Se a qualquer instante um dos psicopatas abrisse a porta do armário do zelador e os achasse ali e os matasse segundos antes da polícia chegar para os deter? Teria apenas esse momento para dizer o que sentia e não carregar isso para seu túmulo? Porém não parecia certo se declarar num momento tão turbulento e complicado como esse... Ou será que valeria a pena?

Antes que pudesse pensar em mais algo ou até mesmo pensar em algo, seus pensamentos foram abruptamente interrompidos com a porta sendo aberta com violência, pois havia sido trancada anteriormente.

– Achei!


Notas Finais


Então, e aí? O que acharam? Sentiram dor e o coração apertar? Arrenquei alguma lágrima de alguém? q
É minha primeira vez escrevendo um angst assim com um tema mais dark, então eu realmente queria opiniões de quem não passou reto por essa fic. ;;
Eu estava assistindo, por puro tédio e falta do que fazer, um vídeo sobre esse massacre de Columbine quando lembrei vagamente de ter lido uma fanfic que também foi baseada nisso. Não lembro se li em inglês ou pt se o ship foi yunjae ou krisyeol, mas lembro de ter lido algo com esse tema e fiquei com um aperto no peito de ter lembrado porque a fic me deixou essa sensação... E eu espero ter conseguido reproduzir. *risada malégna*
Obrigada pra quem leu até aqui. <3


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