1. Spirit Fanfics >
  2. Breathe Me >
  3. Dad, True Story, Police

História Breathe Me - Dad, True Story, Police


Escrita por: darksoulgirl

Notas do Autor


GALERA, ESSE CAPÍTULO FICOU ENORME, ACHO QUE VALEU A ESPERA FJDGHFG. EU ESTAVA EM DUVIDA EM UMA PARTE DO CAPÍTULO, MAS A FLEEW2 ME AJUDOU. ME DESCULPEM A DEMORA, EU NÃO SABIA BEM COMO ESCREVER ESSE CAPÍTULO, MAS ESTÁ AI. AH, LEIAM AS NOTAS FINAIS.

*O nome do patrão do Justin é Johnny, acho que mencionei o nome dele em algum capítulo da fic, mas esqueci o nome dele e fiquei com preguiça de procurar então coloquei o nome dele de Johnny.

Capítulo 30 - Dad, True Story, Police


Fanfic / Fanfiction Breathe Me - Dad, True Story, Police

Sai da sala após o sinal tocar, era o último horário. Tentei sair o mais rápido possível da escola, mas aquele mar de pessoas querendo sair atrapalhava. Teria que chegar rápido em casa e também não quero me encontrar com Brooke. Ela que fique acreditando em ser alheio e não no namorado.

Eu estava para atravessar a rua quando a ouvi gritar meu nome, mas fingi que não escutei e continuei andando e depois a ouvi me chamando de novo e me puxando pelo braço.

- Que foi?

- Por que você está me ignorando?

- Não estou te ignorando.

- Você não parou quando eu te chamei.

- Você me chamou? – ela assentiu – Eu não ouvi.

- Hum... Ok. Aonde vai com essa pressa? – Incrível como ela consegue fazer minha raiva por ela sumir.

- Vou ir visitar meu pai, quero chegar em casa logo, almoçar e ainda tenho que conversar com o meu patrão para ele me deixar ir no presídio. Tenho que ir, tchau.

- Tchau.

Sai perto dela andando rápido. Logo depois que cheguei no ponto o ônibus chegou e lotado o que não é novidade. Coloquei meus fones de ouvido e entrei no ônibus.

[...]

- Hey, Johnny – chamei meu patrão

- Sim, Justin.

- Eu quero visitar meu pai no presídio hoje, o horário de visita é das duas da tarde até às três.

- Olha Justin... – o interrompi

- É meu horário de trabalho aqui, eu sei, mas preciso me encontrar com ele. Ele disse através de uma conhecida que quer conversar comigo. Você sabe que eu não gosto muito dele, mas eu preciso. – Johnny respirou fundo fechando os olhos e depois os abriu me encarando.

- Ok Justin, ok. Você tem folgas acumuladas e férias também. – sorriu simpático.

- Obrigado, Johnny.

Eu já estava pronto pra ir visitar meu pai, sai da auto mecânica e fui até o ponto de ônibus.

Nota psicológica: Juntar dinheiro para comprar um carro porque essa vida de pegar ônibus não é legal.

Minutos depois eu tava na porta do presídio, alguns presos podiam receber visitas a qualquer hora, presos que não tinham cometido nenhum crime bárbaro como o meu pai, mas decidi vir no dia que todos os presos, sem exceção , podiam receber visitas. Esse presídio não é de segurança máxima, não é para presos que cometeram crimes altamente perigosos, por isso meu pai estava aqui. Ele é só um bêbado idiota que acabou matando um homem de bem ao dirigir um carro, isso é segundo os juízes e como os outros o vêem, eu não o vejo assim.

Como eu estava dizendo: hoje é dia de todos os presos receberem visitas, então tinha muita gente pra entrar e fazer o procedimento para conseguir entrar. Eu estava na enorme fila esperando minha vez de fazer o procedimento e entrar. Andei pesquisando e sei o que eles fazem no procedimento. Os policias perguntam o nome e olham no computador se a pessoa tem passagem pela policia e por que. Eles revistam as pessoas para verem se estão “limpas”, perguntam quem fomos visitar e qual é o grau de parentesco com o presidiário e depois nos liberam e outros policiais nos guiam até o pátio onde todos os presos esperam as visitas.

- Quem você veio visitar, rapaz? – um senhor atrás de mim perguntou.

- Vim visitar meu pai, o idiota do meu pai.

- Idiota. Você não gosta dele?

- Ele nunca me deu razões para gostar dele. Sempre foi uma merda na vida e sempre vai ser. Nunca cuidou de mim. Ele que tinha ter sumido da minha vida e não a minha mãe.

- Se você o odeia o que está fazendo aqui?

- Ele disse que tem uma coisa importante pra me contar.

- Seu pai deve ter motivos para ser a merda que ele é como você diz.

-Eu acredito que não.

- Ele sempre foi uma merda?

- Ele começou a voltar a fazer as merdas depois que minha mãe nos abandonou.

- Então esse é o motivo, ele se tornou um merda por causa disso. Ele deve sentir falta dela.

- Talvez. – eu disse pensativo, mas não acredito muito nisso – E você? Por que o senhor está aqui?

- Vim visitar meu filho – sorriu simpático – Infelizmente ele estava no lugar errado e na hora errada, não tinha como provar inocência e agora está aqui e nós não tínhamos como contratar um bom advogado.

- E você acredita que ele estava na hora errada e no lugar errado? – perguntei debochadamente e com um sorriso debochado nos meus lábios também.

- Sim, rapaz. – ele respondeu ríspido – Eu o conheço bem, sei que ele é um homem de paz e tem um bom coração. – ri pelo nariz.

- Ok então.

Já era exatamente duas e quarenta da tarde e tinha uma pessoa na minha frente, essa pessoa fez o procedimento e foi liberada, depois chegou a minha vez, fiz tudo o que tinha que fazer, exatamente o que eu disse. Respirei fundo ao terminar o procedimento e ser levado com um grupo de pessoas até onde os presidiários nos esperavam. Molhei meus lábios com a língua e sentia ansiedade, meu coração batia rápido e fortemente contra o meu peito. Por que eu estava assim? Eu só ia ver meu pai. Viramos o corredor e me deparei com um enorme lugar arejado e bem iluminado onde tinha mesas e acentos de cimento.

- Procurem as pessoas que vieram visitar, vocês têm uma hora e vinte minutos para conversarem com os presidiários, após o horário terminar os policiais avisarão e todos terão que sair sem exceção. Entendido? – um policial nos avisou.

Alguns murmuraram um curto e breve ‘sim’ e outros só assentiram, eu não fiz e nem disse nada. Caminhei procurando pelo meu pai, eram muitas mesas, pessoas naquele lugar. Passei alguns minutos procurando até que eu consegui achar meu “coroa”. Jeremy apoiava seus braços na mesa e estava com a cabeça apoiada nos braços. Me sentei em sua frente sem dizer nada, ele percebeu minha presença e levantou a cabeça e olhou sem acreditar.

- Justin?

- É, sou eu.

- Eu estou... Muito feliz. Não esperava você vir aqui, eu nem mesmo esperava visitas. Faz dias que não recebo, até hoje só Julia veio aqui. Eu... – o interrompi. Ele parecia estar feliz por eu estar ali.

- Para de tagarelar – não demonstrei emoção - Vim aqui pra saber o que você quer comigo. – pensativo ele mordeu o lábio inferior

- Bem, tenho que te contar algumas coisas que você não sabe...

- Contar, por exemplo, que você é idiota, isso eu sei, não é segredo. – cruzei meus braços.

- Justin, para, por favor. – ele continuou a falar percebendo que eu ia ficar me silencio, respirou fundo – Certo. Vou te contar uma coisa que nunca te disse antes, eu disse uma mentira pra encobrir porque eu sabia que ia doer e estava doendo em mim. Eu estava sem chão... Eu... Eu não sabia o que fazer. Eu criei uma mentira e sustentei-a com o tempo. Fiz você acreditar nela. Eu... Eu sinto muito... Por tudo. – arquei as sobrancelhas, eu não estava entendendo nada. – Você não está entendendo nada, é claro, mas vou te explicar. Tudo começa duas semanas depois do seu aniversario de sete anos. Eu estava há setes anos sem beber, sem me drogar... Mas a relação entre eu e sua mãe estava a beira de um abismo. Sempre, sempre quando você não estava por perto eu e ela brigávamos. Ameaçávamos nos divorciar, mas sempre pensamos em você. Somos de interior e não queríamos você vivendo aquele drama de pais separados, um pouco na casa de um, um pouco na casa de outro...

FLASHBACK ON

- Jeremy, você é um idiota – Pattie disse com os olhos fechados e a voz calma. O casal acabará de brigar novamente

- EU? UM IDIOTA? TEM CERTEZA?

- SIM TENHO, TENHO MUITA CERTEZA. O QUE NOS MANTÉM JUNTOS É SÓ O JUSTIN, O NOSSO FILHO. SE NÃO FOSSE POR ELE EU JÁ TERIA ME SEPARADO DE VOCÊ HÁ MUITO TEMPO.

- E DAÍ? DEIXE ELE COMIGO E VAI EMBORA. ELE TEM SETE ANOS E NEM VAI SE LEMBRAR DE VOCÊ QUANDO CRESCER. DEIXE ELE COMIGO.

- NÃO VOU DEIXA-LO COM VOCÊ. VOCÊ É UM IDIOTA BÊBADO E DROGADO.

- VAMOS NOS DIVORCIAR E O JUSTIN FICA COMIGO.

- Isso não vai ser saudável pra ele, Jeremy. Essas brigas.

FLASHBACK OFF

- E também tinha o medo de um de nós querer a guarda e não deixar o outro chegar perto de você. Eu ameacei sua mãe com isso, ela me ameaçou. Isso não era nenhum pouco saudável. Quatro meses depois dessas brigas intensas eu tive uma recaída, voltei pro mundo do álcool e das drogas, gastei nossas economias, quase todo nosso dinheiro. O casamento com sua mãe estava mais instável ainda e não tinha como segurar isso tudo. Um dia – ele estava com lágrimas nos olhos e sua voz estava falha e mordia o lábio inferior para que não deixasse as lágrimas cair – Ela também bebeu, bebeu demais e era de noite, umas dez horas da noite. Você estava na casa de um amigo, o Ryan. Sorte sua de estar lá, ainda bem que estava.

FLASHBACK ON

- Pattie? – o homem levantou do sofá assim que viu sua esposa entrar pela porta principal totalmente bêbada.

- Sim, sou eu. O que é? – a mulher mal conseguia andar, ela tropeçava nos próprios pés.

- VOCÊ BEBEU PATTIE. VOCÊ É LOUCA?

- AGORA SÓ VOCÊ PODE BEBER AQUI?

- AINDA BEM QUE O JUSTIN NÃO ESTÁ AQUI PARA VER O SEU ESTADO. MAL CONSEGUE FICAR EM PÉ.

- VOCÊ ESTÁ FEDENDO BEBIDA TAMBÉM.

- EU BEBI MENOS QUE VOCÊ, PODE CRER.

- Eu odeio você. – a mulher que estava alterada cuspiu no rosto do homem à sua frente.

- SUA VADIA! – o homem pegou a mulher pelos braços e a chacoalhou.

- O QUE É? VAI ME BATER? ME SOLTA, ESCROTO. - a mulher se debatia tentando se soltar dos braços do homem, mas ela não tinha nenhuma força, a força do homem era bem maior que a dela.

 - Por que você está fazendo isso? – Jeremy a soltou.

- Porque eu não agüento mais. EU VOU IR EMBORA DESSA CASA.

- NÃO VAI IR MESMO PATTIE, NÃO VOU DEIXAR VOCÊ SAIR NESSE ESTADO.

- VOCÊ NÃO MANDA EM MIM. – a mulher saiu pela porta andando rápido em zigzag pela calçada.

- AONDE VOCÊ VAI?

- EU VOU IR NA CASA DO RYAN BUSCAR O JUSTIN E AI... E AI VAMOS PRA LONGE DE VOCÊ. VAMOS IR PRA LONGE DE VO...

FLASHBACK OFF

- Ela disse a última frase rindo e separadamente, a idiota não viu o caminhão e atravessou a sua olhando pra mim e gritando. Ela não terminou de dizer a última frase... Ela... Ela... O caminhão a pegou, não deu tempo dela sair da frente, não deu tempo para o motorista parar o caminhão. Mesmo o caminhão estando em baixa velocidade ele fez um estrago grande. – eu sentia meus olhos marejarem  e Jeremy já chorava– Pattie morreu na hora, ela bateu a cabeça. No dia seguinte fui te buscar na casa do Ryan, eu estava drogado, bêbado, eu estava desesperado. Não sabia o que ia contar pra você quando você me perguntasse onde estava a sua mãe. Então... Ai então inventei a que ela tinha fugido, nos abandonado.

FLASHBACK ON

- Papai, onde está a mamãe? – o garoto dos olhos castanhos perguntou após correr a casa inteira procurando sua mãe. O homem encarou o filho, seus olhos se encheram de água. Como iria cuidar daquela criança sozinho?

- Ela se foi.

- Como assim?

- Ela nos abandonou, Justin, ela nos deixou sozinho aqui. Pattie nunca mais vai voltar, ela está por ai no mundo agora curtindo a vida dela.

- Ela não nos abandonou. Ela me ama. – o garotinho tinha a voz falha e seus olhos tristes deixavam as lágrimas escorrerem pelo rosto.

- Não, ela nos abandonou e ela não te ama. Se te amasse, ela não teria ido.

FLASHBACK OFF

- Você mentiu pra mim. – eu disse baixo enquanto engolia as informações, a história que meu pai me contava.

- Não... Eu...

- VOCÊ MENTIU PRA MIM. – me levantei da cadeira gritando com o homem a minha frente – VOCÊ ME ENGANOU A MINHA VIDA INTEIRA. VOCÊ DEIXOU UMA CRIANÇA SONHAR COM O DIA QUE A MÃE O TIRARIA DAQUELE INFERNO, EU SEMPRE SONHAVA E CRIAVA NA MINHA CABEÇA IMAGENS DELA INDO ME BUSCAR E FALANDO QUE ME AMAVA, ME TIRANDO O INFERNO QUE EU VIVIA. Mas aquilo nunca iria acontecer, porque na verdade ela estava morta, MORTA!

- Senhor, se acalme. – um policial pediu me segurando pelos braços já que eu tentava ir até meu pai, eu queria acabar com aquele filho da puta.

- ME ACALMAR É O CARALHO.

- FILHO...

- NÃO ME CHAMA DE FILHO. EU TE ODEIO.

[...]

Fui tirado do presídio pelos policiais. Eu queria acabar com a vida do Jeremy, ele mentiu pra mim a minha vida inteira. Ele falou que minha mãe não me amava, não tem dor maior que essa.

Agora eu tinha que cuidar de outro problema: a polícia, ela chegaria aqui a qualquer hora e eu já tinha as provas que me inocentavam. Passei o resto da tarde cuidado disso, mesmo de cabeça quente por conta do meu pa... Jeremy eu consegui pensar.

Ouvi baterem na porta do meu quarto, me levantei do sofá e abri a porta, era a policia.

- Justin Bieber?

- Sim.

- Pode nos acompanhar até a delegacia?

- Antes de tudo eu tenho como provar a minha inocência.

LEIAM AS NOTAS FINAIS*


Notas Finais


Espero que tenham gostado do capítulo.
AMORAS MINHAS, eu preciso da ajuda de vocês, quero uma mulher para fazer o papel principal na minha próxima fanfic, mas não sei quem eu coloco, a mulher tem que ter olhos claros, me indiquem famosas para eu escolher uma e colocar na fanfic.
Stalker está em hiatus, to pensando em deletar ela já que quase ninguém lê.
Nas notas finais do próximo capítulo irei falar mais da nova fanfic e o novo capítulo já está pronto, escrevi ele antes desse ficar pronto sdfghifog.
Qualquer coisa falem comigo no twitter @shitbieba ou no whatsapp +55 Telefone Removido.
Tchau e até a próxima postagem.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...