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História Breathless - Exames Chunnin


Escrita por: AlyHatake

Notas do Autor


gente desculpa por postar nesse horario! È q eu sou da madruga! kkk
Boa leitura!

Capítulo 20 - Exames Chunnin


Pulei novamente me desviando da sombra. Suor escorria pela minha testa, já faz quase três minutos! Como ele pode manter seu Jutsu por tanto tempo? Somos apenas Gennins! Minhas ideias para escapar daquilo já estavam acabando. Ouvi um barulho atrás de mim e vi que era Ino.

 

– E então? Conseguiu? – falei entre a respiração ofegante. Ela estava com uma expressão que dava medo, parecia bem frustrada.

 

– Argh! Estou quase desistindo! Estou ficando cansada demais pra me desviar daquela bola humana! – mesmo que ela estivesse irritada, eu ri. Aquele treinamento parecia uma brincadeira.

 

    Tivemos que pular pra trás assim que vimos Chouji vindo em nossa direção com o Jutsu de Expansão. Quase que eu caio, preciso melhorar minhas aterrissagens. Mas quando ia me mexer... eu não consegui. Não tinha mais controle sobre meu corpo. Essa não! Fui pega! Olhei para frente vendo Shikamaru fazendo o selo do Possessão das Sombras. Ele estava rindo.

 

– Acabou pra você Emi. Foi pega, de novo – Ah! Eu posso ter perdido mais vezes.. mas.. cadê o espírito esportivo daqui? 

 

– Bem... eu... tentei né? – queria dar de ombros, mas então lembrei que não podia mexer. De repente Ino apareceu atrás de Shika e lançou shurikens nele, acabou distraindo-o me dando liberdade. Foi a tempo de eu poder me desviar de Chou, que vinha rolando mais uma vez. Precisava de um plano, o treinamento só acabava quando uma dupla fosse pega juntamente. Precisávamos lidar com Shika primeiro e depois com Chou.

     Corri até os dois e tentei ajudar Ino a ataca-lo, mas o Nara sempre se afastava ao maximo de nós. Não tenho permissão para reclamar, mas aquilo estava um tanto injusto. Shikamaru e Chouji contra eu e Ino, bem injusto. Shika pode nos paralisar com as sombras, Chou rola pra tudo quanto é lado e aí de quem estiver no caminho dele. Ino é boa em Taijutsu, mas precisamos de mais que isso. O jutsu dela, Transferência De Mente não era adequado pra aquele tipo de situação, já eu não consigo usar meu Kekkei Genkai... quer dizer, consigo ativar, mas não fazer algo que ajude. É decepcionante saber que meu poder funciona em horas inesperadas, mas quando eu quero, não ajuda em nada. Plano, plano, plano... vamos lá! Pense em alguma coisa Emi! Chequei minha bolsa de armas. Tinha poucas kunais, muitas shurikens, papéis bomba. Eita! Espera aí, acho que tive uma ideia...

– Ino! – chamei puxando-a para longe deles. Pulamos para um galho de arvore alto pra ter certeza de que não nos ouviriam. – Tive uma ideia!

 

– Qual? Fala aí!

 

– O que você tem de armas? – perguntei olhando ao redor. Os dois estavam lá em baixo, nos observando e falando alguma coisa.

 

– Hum... deixe-me ver – ela dizia enquanto revirava sua bolsa – gastei minhas kunais e shurikens no Shika, mas ainda tenho papéis bomba e ah... isso.

 

   Ela me mostrou uma espécie de corrente larga. Aquilo facilitava as coisas. Poderíamos usar com o Shika.

 

– Toma – falei entregando minhas kunais, shurikens e papéis bomba pra ela – junte com os seus e amarre os papéis às kunais.

 

– E?

 

– E quando eu der o sinal você joga. Eu vou distraí-los.

 

  Não esperei que ela dissesse mais nada, apenas desci do galho e encarei Shika e Chouji. Muito bem, você disse que ia distraí-los, mas a pergunta é como. Esta bem claro que Shika sabe que estamos armando, e vai pedir para Chouji atacar Ino, se eu impedi-lo, tenho que achar um jeito de driblar o Possessão das Sombras, se não, não vamos conseguir nada. Vamos observar os fortes. O Nara é bom em chegar de surpresa, mas não é muito hábil em Taijutsu, já o Chou é rápido, só que Ino esta no alto e ele não pode fazer muita coisa. Interrompi meus pensamentos para esquivar-me de Chouji que vinha a mil em minha direção, me levantei rapidamente e corri até Shika, impedindo-o de ir atrapalhar Ino.  Alias, bem que ela podia andar mais rápido com aquilo – não querendo pressionar, claro! –.  Preciso tomar cuidado com a área de batalha, todo Shinobi precisa saber analisar o território. No nosso caso, tinham poucos lugares seguros, lugares onde não tem sombra. Olhei para cima procurando Ino, ela estava parada. Sinalizava que já tinha acabado. Coloquei chakra nos pés e pulei para cima, voltando para o galho.

 

– Joga.

 

    Ela mal me esperou terminar de falar e já lançou as kunais com os papéis acoplados para o solo. Os meninos se desviaram, mas só foram perceber as bombas quando já era tarde demais. O som da explosão foi assustador, mas fez o efeito que eu queria: fumaça. A poeira que se levantou foi densa, não dava pra ver direito.

 

– Nem precisa falar mais nada, já saquei aonde você esta querendo chegar. – Ino disse pegando a corrente – Vamos nessa!

 

   Tomamos cuidado ao descer dessa vez. Ativei o Shirudoora para conseguir ver através da fumaça e levei Ino até onde deveria estar conforme o plano. Esperamos até que a névoa de poeira se dissipasse e lancei a ultima shuriken que me restava para chamar a atenção daqueles dois, assim que me localizaram Chouji usou a expansão e começou a rolar até mim. Não vi Shika, isso era bom, significava que estava dando certo. Agora eu só tinha que correr, e foi o que fiz. Logo visualizei a corrente jogada no chão, passei rapidamente por ela, mas claro, tropecei a caí no chão... normal. Pelos menos fiz isso assim que passei pelo objeto de metal. Fechei os olhos por impulso assim que vi Chou se aproximar de mim, mas assim que os abri, ele não estava se movendo.. estava parado imóvel, preso pela corrente encharcada de chakra. Deu certo, um já foi.

 

– Haha, quem vai esmagar quem agora Chouji? – Ino zombou enquanto mantinha suas mãos na corrente, banhando-a com seu chakra para mantê-lo preso. Pensei nisso assim que me lembrei de que Ino havia aderido à ideia de fazer armadilhas de chakra.

 

      Entretanto meu Kekkei Genkai me alertou de uma presença atrás de mim, com certeza era o Shika. Fiz os devidos selos para o Jutsu de Substituição e imaginei a quantos metros ele estaria. Senti o efeito do jutsu e vi que tinha me teletransportado para o lugar certo. Peguei uma kunai do chão e coloquei-a em seu pescoço.

 

– Acabou.

 

    Finalmente, depois de duas partidas perdidas, havíamos ganho uma. Acho que eu até posso ser eficiente pra montar esquemas e estratégias e... espera..por que o Shika esta rindo?

 

– Ei, vocês perderam! Qual é a graça? – Ino gritou. Minha respiração falhou. Essa não!

 

– Acabou.. mas pra vocês.

 

   Do nada, Shikamaru sumiu em uma nuvem de fumaça. Aí não! Um clone! Onde será que esta o verdadeiro? Como ele fez aquilo..?!

 

– O que?! Não pode ser.. um clone!

 

– Aqui. – ouvimos sua voz. Ele estava no mesmo galho que estávamos anteriormente. Já tínhamos o Chou agora temos que... AH NÃO! Não consigo me mexer.. de novo não! Olhei para o chão e percebi sua armação. As kunais que tínhamos jogado pra fazer a fumaça era o que fazia sombras  e ligavam seu jutsu até meus pé e os de Ino, ele conseguiu pegar nós duas. – Estão acabadas.

 

– Até parece! Esqueceu que só vence quem estiver com a equipe completa também? Pegamos o Chou caso você não..

 

   E então o Chou também se desfez em fumaça. Outro clone, não acredito. Vimos Chouji aparecer rindo de nós ao lado de Shika lá em cima.  

 

– Vocês acham mesmo que eu tinha esquecido isso? Bela tentativa suas problemáticas, mas foram derrotadas. Pela terceira e ultima vez hoje.

 

   Perdemos de novo.. ainda estou abismada. Shika é mesmo incrível, sua inteligência e raciocínio são impressionantes. Mesmo que eu e Ino tivéssemos planejado longe demais para que ele ouvisse, ele conseguiu descobrir tudo.

 

– Como fez isso Shika? – perguntei observando as kunais e o jeito como as sombras se conectavam.

 

– Foi um grande erro terem feito toda aquela bagunça, eu vi na hora que as kunais iriam servir às minhas sombras e a fumaça ia nos dar tempo para fazer o Jutsu Clone das Sombras, então era só deixar o clone de Chouji fazer o serviço.

 

– Uau.. isso foi... incrível. Enganou a gente direitinho! – falei fazendo-o rir.

 

– Tá! Ta! Agora que já acabou, tira a gente desse jutsu! – Ino disse irritada. Eu não conseguia ficar brava, só conseguia ficar orgulhosa do Nara. Com toda essa inteligência, já devia ser um Chunnin.

 

    Ah Chunnins! Ainda era um assunto um tanto que delicado pra mim, melhor continuar a me focar nos treinos. Preciso melhorar, o problema é que Kakashi ainda é o meu sensei oficial, isso significa que só vou poder prestar os exames se ele recomendar, o que nunca pode vir a acontecer mesmo que eu me torne mais forte. Talvez eu permaneça Gennin para sempre. Mas melhor não pensar nisso, se bem que faz um tempinho que não vejo meus colegas e... argh! Não pense nisso! Logo senti o controle de meu corpo retornar a mim, Shika havia retirado o jutsu e descido da arvore. Agora eu estava com fome, só que antes tínhamos que recolher as armas do chão. Eu confesso que estou melhorando, querendo ou não, deveria agradecer ao meu sensei por ter nos ensinado a controlar o chakra, isso me ajudou muito. Principalmente para evitar um ataque, onde posso concentrar o chakra nos pés para ficar mais rápida. Além de que, a equipe 10 esta ajudando muito com seus treinos. Shikamaru é o tipo de oponente na qual você tem a obrigação de pensar bem antes de realizar qualquer ato, Chouji é o tipo na qual você precisa ser rápido nas ações e Ino ajuda muito com o Taijutsu básico e sinalização de companheiro pra companheiro. Acredite ou não, isso é muito importante.

 

– Olá crianças! – só de sentir o cheiro de cigarro já sabíamos que era o Asuma-sensei – Como foi o treino?

 

– Em minha opinião, foi péssimo. Perdemos as três chances! – Ino desabafou.

 

– Perder nem sempre é tão ruim Ino, vocês podiam muito bem ter desistido na segunda chance, mas continuaram. Olha que grande progresso. – é né! Pensando por esse ângulo..

 

– É sensei! “grande progresso!” – ela zombou – A gente já pode ir comer?

 

– Geralmente é o Chouji que fala isso, mas... sim, vamos comer.

 

 

 

 

 

     

 

    Era inegável que o peixe grelhado daquele restaurante era incrível! O dono sempre acertava no ponto, sem falar do chá, também adoçado na medida correta. Nesse momento, nós estávamos almoçando por conta do Asuma-sensei, ele pagava o almoço após um treino duro. Eu devia ser a única que agradecia a atitude nobre dele enquanto os outros diziam que era sua responsabilidade fazer aquilo sempre. Era engraçada a sua relação com sua equipe. Foi um tanto estranho quando ele deixou que eu também fizesse parte dos treinamentos, Ino disse que eu estava com trauma de senseis, o que gerou uma bela crise de riso. Mas o mais estranho era que eu estava... me sentindo bem comigo mesma. Não conseguia mais me olhar no espelho e ter pensamentos ou dizer coisas negativas. Era bom, ter um pouco de paz emocionalmente e psicologicamente também. Sequer notava o dia que se passou, as piadas que fazia com meus amigos, os sorrisos verdadeiros que dava, só notava às vezes no meio da noite e ficava surpresa comigo mesma. Acho que tudo que eu realmente precisava era focar em mim mesma.

 

– Sensei! Quero mais! – pedia Chou com a boca cheia. Já foram duas tigelas de sopa, dois peixes e agora quer mais espetinhos. Espero que a carteira do Asuma-sensei esteja cheia.

 

– Hã... Chouji acho melhor ir com calma. Eu disse que pagava um almoço pra vocês e não um banquete.

 

– Mas.. mas.. eu estou almoçando! – o pior é que depois ele ainda vai querer batatinhas!

 

– Eu... acho melhor a gente ir – disse Asuma-sensei chamando nossa atenção – Bem, eu tenho um compromisso.

 

    Ino disse-me que ele andava tendo encontros românticos com uma Jounnin chamada Kurenai, e que era sensei do time 8. Eu acho que pode ser verdade, contando com o fato de que ele ficava envergonhado quando falávamos dela.

 

– Ah não me diga que vai se encontrar com a Kurenai-sensei? Vai levar o que hoje hein? Por que vamos combinar que você sempre leva flores! Devia tentar algo diferente! – Ino disse rindo. Sabia! Ele ia ficar envergonhado!

 

– M-mas do que você esta falando? Vamos logo! – ele diz atrapalhadamente e se levanta pondo o dinheiro em cima da mesa.

 

   Já havíamos terminado só o Chou que ficou enrolando por mais alguns minutos lá dentro. Quando finalmente conseguimos tira-la do restaurante tivemos uma surpresa ao sairmos: Asuma-sensei tinha sumido. Ok! Agora a possibilidade de ele ter um relacionamento com a Kurenai-sensei só aumentou. Pelo jeito que saiu todo apressado, só podia estar atrasado para um encontro.

“Se ele fosse certa pessoa, não estaria preocupado em se atrasar” Aff! Pare de pensar nisso Arai!

    Andamos juntos por um tempo enquanto ouvíamos Ino falar que Asuma-sensei deveria ser mais romântico e tal, que a Kurenai-sensei poderia ser legal demais pra ele. E Shika reclamava dizendo que relacionamentos são problemáticos. Que os dois Jounnins eram problemáticos. Fomos observas as nuvens enquanto comíamos batatinhas – o que era bizarro porque acabamos de almoçar. Acho que a fome insaciável de Chou poderia estar nos contagiando –. Ficamos juntos até o crepúsculo começar chegar, mas eu tinha que ir pra casa. Ontem eu tive que ajudar mamãe a colar o pé da mesa novamente nela. Ele quebrou quando meu Shirudoora despertou automaticamente e a jogou na parede.  Às vezes eu parava pra pensar nesse misterioso poder, eu descobri o nome pelo diário de meu pai, sim, minha mãe finalmente havia me permitido lê-lo. Mas eu, sendo eu, não tive coragem pra ler sem ser a primeira pagina, onde aparecia o nome de minha linhagem. Sentia-me um tanto bisbilhoteira, mas meu pai iria querer que eu visse isso, me motivava. Mas eu vou criar coragem pra ler!

 

– Esta ficando tarde.. melhor eu ir pra casa – eu disse enquanto descíamos as escadas da torre.

 

– Tudo bem amiga, vai com cuidado! Ainda não me esqueci de quando quase tomamos uma surra daqueles doidos! – Ino disse me dando um abraço de despedida.

 

– Hum! Melhor vocês admitirem, eu fui muito mais assustador correndo atrás de vocês do que eles! – eu ri e fiz um toca aqui com Chou.

 

– Com certeza Chou.

 

– É sério Emi. Vê se toma cuidado, os monstros do exame Chunnin estão por aí – Shika alertou. Dei um rápido abraço nele. Estava preocupado comigo! Que fofo!

 

– Eu sei. Vou me cuidar.

 

– E só pra constar, a sua estratégia não foi tão inútil assim.

 

   Eu ri e acenei um tchau. Ta bom, agora eu estou com um pouco de medo. Andar pela vila quando já estava quase anoitecendo era muito assustador, não posso me culpar. Vivi muito tempo longe da liberdade pra me acostumar com isso. Quer saber... é até bom eu tentar me livrar desses medos bobos que tenho. Tentei andar lentamente pra ver se conseguia me adaptar, mas quando ouvi um barulho comecei a correr desesperadamente. Correr, é melhor correr mesmo! Prefiro ficar com medo. Tudo estava me assustando, as poucas pessoas andando na rua, até os grilos! Onde é que eu fui me meter? Devia ter pedido ao Shika pra me acompanhar, agora é tarde por que eles já sumiram. Será que eu seria uma boa Anbu? Porque eu estou andando como uma espiã! Olhando pra tudo quanto é lado! De repente sinto uma pancada forte.. ah não! Espero que eu não tenha trombado com..... alguém! Meu Deus! Morri! Agora morri! Tinha um garoto me encarando de modo aterrorizante, seus cabelos eram vermelhos e ele tinha uma... tatuagem na testa? O Kanji de amor? Mas o que...?!

 

– O que faz na rua há essa hora? – sua voz fria me causou um frio na espinha. Os olhos dele pareciam hipnotizantes... eu podia sentir a fúria e o ódio de algo.

 

     Eu não conseguia responder, ficava gaguejando. Deu ruim, e ele não estava sozinho. Ao seu lado tinha uma cara de roupa toda preta com umas marcas de maquiagem roxa no rosto, com algo parecido com uma múmia nas costas e uma garota loira com um leque gigante em mãos que me olhava com pena.

 

– Responda o que ele perguntou pirralha! – o garoto de preto disse. Senti algo em mim, dando coceira em minha pele. Quando olhei para baixo, quase não acreditei... AREIA! TINHA AREIA EM MIM! A areia saia de algo parecido com uma cabaça nas costas do ruivo e rodeava meu corpo. E o pior, estava me tirando do chão! Como aquilo era possível?!

 

   Aí Meu Kami-sama do céu! Tenha piedade de minha alma! Não me deixe morrer dessa forma!

 

– Por favor... me solta.. – estava com muita dificuldade pra falar e respirar, aquele monte de areia estava apertando de meu corpo cada vez mais.. ele não pode fazer isso.. não pode me mata! Eu não fiz nada!

 

   Esse cara... ainda esta me encarando com raiva. Ouço o seu rosnar, como se quisesse meu sangue. Já estava sem ar, podia sentir meus batimentos ficando um pouco mais fracos. Mas então, surpreendentemente, toda a areia me largou de uma vez só, fazendo-me cair no chão. Lutei pra recuperar meu ar enquanto eles diziam alguma coisa um para o outro, parecia mais  que a garota dizia algo para eles e os dois ignoravam completamente. Então o ruivo virou as costas e o de preto o seguiu.

 

– Ei, você esta bem? – tosci um pouco, mas assenti reunindo forças pra conseguir me sentar. – Sinto muito pelo meu irmão, ele nunca ataca alguém assim gratuitamente, como voc.... – queria ter fôlego pra dizer: Moça, eu fui atacada e até agora não entendi nada – Ouça, não queremos problemas, por agora, então você não pode contar a ninguém sobre o que aconteceu aqui. Entendeu?

 

    Assenti freneticamente temendo o olhar ameaçador que ela me lançava. A garota apenas murmurou um “ótimo” e seguiu a mesma direção que seus irmãos. Fiquei ali durante alguns minutos, sem nem me preocupar com a hora, o olhar daquele cara me traumatizou. Sempre tinha rápidos flashes de seus olhos me encarando... mas ainda sim! Eu tenho que me levantar! Fui alertada dos perigos de um exame Chunnin. Não adiantava chorar no leite derramado. Levantei-me mesmo com o corpo todo dolorido, precisava mais do que nunca chegar em casa.

 

 

 

 

 

 

 

    Assim que cheguei, tive que disfarçar as dores e falar para mamãe que encontramos outros Gennin que vinham prestar o exame e ficamos conversando por isso acabamos perdendo a noção do tempo. Realmente, a conversa tinha sido só comigo e bem mais ameaçadora. Do tipo prejudicial à vida, sabe? Fui cambaleando pro banheiro e tomei um banho quente pra ver se aliviava, não ajudou muito, mas me relaxou um pouquinho. Decidi tomar remédios para dormir de novo, amanhã teria que treinar e de alguma forma, eles também tinham um efeito anestesiante, e também tinha o fator encarada fria e traumatizante do ruivo que provavelmente não me deixaria dormir. Por isso tive que apelar.

     De manhã, eu já acordei pensando no acontecimento, tomei banho pensando no acontecimento, porque eu inventei na minha cabeça de que se aquele garoto encontrasse com algum dos meus amigos, o que iria acontecer? Eu tinha medo que se machucassem, e sentia necessidade de falar pra alguém sobre aquilo, estava entalado na minha garganta. E se tem algo que eu conheço sobre mim mesma, é que se algo de ruim acontece e eu não desabafo, coisas ruins acontecem comigo. Desci as escadas pronta para tomar um café quando notei uma coisa... O que o Iruka-sensei esta fazendo na minha casa?!

 

– Você tem visita, querida – minha mãe não parecia feliz com aquilo, mas forçou um sorriso.

 

– Ola Emi, quanto tempo! – eu ainda estou confusa, estou muito sem jeito! O que esta acontecendo afinal?

 

– Iruka-sensei, não aconteceu algo à Naruto ou aos outros né? – perguntei já imaginando coisas negativas, não consegui me conter.

 

– Não! Não é nada disso. É que tenho algo pra te falar – esta ficando cada vez mais estranho.

 

– O que sensei?

 

– Espero que não fique brava mas... se puder entender, eu tomei a liberdade de recomenda-la para o Exame Chunnin.

 

  ... O que?

   


Notas Finais


AEEE Iruka!! Te amamos! kkkkk
queria pedir desculpas de novo pelo horario da postagem. amanha provavelmente n irei postar pq é ano novo! alias, FELIZ ANO NOVO PESSOAL! q Deus abençoe Voces! e q tenham um show de fogos maravilhoso! pronto falei kkk #tretasdeBreathlessÀparte
ah e preciso comentar... Gaara sempre chega divando!


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