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História Breathless - Panico na Floresta: A coragem de Emi.


Escrita por: AlyHatake

Notas do Autor


Cap 29! Em um horario bom! Hallelujah!
muito obrigada a todos que acompanham, leem, comentam, q só leem!
Vcs são meus cupcakes com cobertura de Nutella! Enfim,
Boa leitura!

Capítulo 29 - Panico na Floresta: A coragem de Emi.


   E quando eu não achava que minha situação pudesse melhorar, Temari me salvou. Ela, a menina da Arai, irmã daquele ruivo que quase me esmagou dias antes dos exames. Minha preocupação maior era com minha equipe, estou colocando toda a minha fé em Kaede, ele com certeza achou um jeito de tirar Haruo daquela névoa. Mas eu também me sentia egoísta por ter saído de lá e esquecido dele. Tinha tanta coisa se passando pela minha cabeça nesse momento que eu mal conseguia acompanhar o ritmo de Temari. Ela era rápida, e parecia ser muito habilidosa com aquele leque gigante. Nota mental: tomar cuidado com os ninjas da Areia.

 

– Aperte o passo Emi! Você esta lenta demais! – Ela disse meio alto. Peguei mais impulso nos galhos em que pisava pra tentar ficar ao seu lado.

 

– Desculpe. Mas.. como você sabe meu nome? – tinha essa duvida, eu não me lembro de ter-me apresentado para ela em momento algum.

 

– Não foi difícil descobrir, considerando que seus amiguinhos falam de você o tempo todo. E tem muita pessoa querendo te enfrentar.

 

   Pessoas querendo me enfrentar? Como era possível se quase ninguém me conhece? Acho que ela esta errada sobre isso.

 

– Como assim? Ninguém sequer me conhece.

 

– Olhe em volta garota, a maioria aqui quer oponentes que deem trabalho. Não se esqueça de que você é a ultima de um clã famoso, ou filha de um famoso pelo menos.

 

– E como eles iriam saber disso?

 

– Todos sabem disso. Você e o garoto Uchiha são os destaques, a lenda de Isao Arai é contada em quase todas as aldeias.

  Isso foi um choque, será que foi por minha causa que aqueles Genins da Névoa nos atacaram? Acho que não. Aliás, isso quer dizer que Sasuke também esta sendo perseguido? Me preocupo, Sakura e Naruto podem acabar se machucando. Temari disse que a lenda do meu pai era contada em varias aldeias, ainda não consigo acreditar nisso. Mas não devo pensar nisso agora, achar Kaede e Haruo é mais importante. Imagino qual será a reação deles ao descobrir que consegui o pergaminho do céu.

     Embora fosse estranho para mim, Temari era bem amigável. Apenas um pouco mais franca e convencida, mas era algo com o que eu já estava acostumada, afinal era amiga de Ino. A Kunoichi da Areia conversou sobre varias coisas, sua vila, o que ela achava da nossa e até me falou de seus jutsus. Só não contou nada sobre seus irmãos, mas tudo bem.

 

– Ei Temari... Se vocês já conseguiram os pergaminhos, por que não foram direto para a torre?

 

– Estávamos indo até que eu senti uma energia muito forte, fui checar e lá estava você. Com aquele escudo enorme, é o Shirudoora não é?

 

– Sim, nunca esteve tão forte assim.

 

   Aquele momento fora quase insano. Achei que minha defesa fosse se quebrar, mas ela apenas aumentou. Nunca senti tanta coragem para enfrentar alguém, ainda mais alguém como Kimi, que carrega tanto ódio. Eu me perguntava o que foi que aconteceu com ela.

     De repente Temari parou, pareceu sentir alguma coisa. Meu coração acelerou, ainda não estava totalmente recuperada, mas não ia usar o jutsu medico, estava poupando pra caso Kaede e Haruo estejam machucados.

 

– Temari o que foi? – perguntei temendo a resposta.

 

– Vem.

 

   Ela nem me deu tempo para falar nada, apenas virou-se para a direção contraria a qual íamos e saiu em disparada. Corri para alcança-la, o que será que ela tinha visto? Outra equipe?

 

– O que esta aconte... – não terminei de falar porque tinha paralisado. Já sei o que ela viu, seus irmãos.

     Estavam parados no meio da floresta. Gelei, teria que ir até lá? Acho que Temari esqueceu que foi seu irmão que me atacou sem motivos. Flashes daquela noite se passaram por minha mente, os olhos frios me encarando eram os mesmos que me olham agora. Pareciam enxergar a alma.

 

– Temari, onde estava? E por que trouxe essa pirralha com você? – perguntou o garoto com desenhos roxos na cara.

 

– Da um tempo Kankuro. Ela não é ameaça. – Temari respondeu revirando os olhos.

 

– Não devia ter trazido ela – disse o ruivo. A voz dele me deu arrepios.

 

– A Emi foi separada da equipe, só quis ajudar.

 

– Quando foi que você se tornou tão altruísta? – provocou Kankuro. Eles têm razão, eu não devia estar aqui.

 

– Cale a boca idiota!

 

  Engoli meu medo para tomar alguma atitude.

 

– P-por favor.. não briguem.. Temari, eu não devia estar aqui..

 

– Tudo bem. Ignore o Kankuro como eu.

 

 

– Hey! Bando de estúpidos!

 

   Olhamos para frente vendo um grupo de ninjas mais velhos. Por instinto, eu recuei alguns passos. Agora tem mais pessoas assustadoras aqui, pra “melhorar” a situação.

 

– Fique atrás de mim. – disse Temari. Obedeci, o medo falava mais alto que tudo.

 

   Os estranhos estavam longe o suficiente para que eu não conseguisse enxergar as suas bandanas. Mas Temari, Kankuro e o outro nem sequer se mexiam. Na verdade, estavam relaxados até demais.

 

– Caiam fora, ou irão morrer – disse o ruivo. Se eu estivesse no lugar deles, já tinha corrido há muito tempo.

 

– Você acredita que essa turma esta nos desafiando? – disse um deles.

 

– É. É um bando de idiotas.  – o outro respondeu.

 

– Que pena garotos! Vocês deviam escolher melhor os seus oponentes, agora todos vão morrer!

 

– Já ouvi bastante de você – retrucou o ruivo. – Vamos resolver isso rápido. Não quero perder meu tempo com esse cara.

 

 Ele irá mata-los?

 

– Ei Gaara – então esse era o seu nome – Vamos embora, já conseguimos o que precisávamos. Será uma batalha desnecessária.

 

– Não me interessa. Esses caras me olharam feio, por isso vão morrer.

 

  Mas oque?! Ele realmente vai matar por isso?! O que há de errado com ele?

 

– Se você acha que pode nos matar... então tente! – o estranho disse pegando os guarda chuvas de madeira que carregava e os jogou no ar – Arte Ninja: Tempestade Senbon.

    Aquelas coisas começaram a girar no ar e então delas saíram varias senbons que foram em direção a Gaara. Fiquei aflita quando elas caíram sobre ele levantando poeira, mas logo abaixou, fiquei chocada. Tinha um circulo de areia ao redor dele que o defendeu de todas as senbons.

 

– É tudo que pode fazer?

 

– Não! Não pode ser... nenhum machucado... é impossível! – o cara fez o sinal de tigre e mais senbons desceram, mas pegaram na proteção dele. Como Gaara fazia isso?

 

– Uma tempestade Senbon? Eu tive uma ideia, é melhor fazermos chover sangue.

 

   O que?! Sangue?

 

– Ele criou um muro de areia?! – disse um dos estranhos.

 

– Exato. É uma defesa e nada consegue atravessa-la, ele carrega toda essa areia na cabaça em suas costas e quando é atacado usa o poder de seu chakra para fortalecer a areia. É um jutsu que só o Gaara pode fazer e acontece automaticamente, independente de sua vontade por isso, qualquer ataque contra ele é condenado ao fracasso.

 

    Mas.. para manter isso tem que ter um chakra imenso, um nível anormal. Seria uma herança de clã? Não pode ser.. Temari e Kankuro não têm isso. O que ele tem?

 

– É? Nós veremos! – desafiou o que parecia ser o líder daquela equipe.

 

– Admitam, vocês não têm chance de vencer o Gaara.

 

– Ah dá um tempo! – esse ninja é suicida! Só pode ser! Queria ter coragem para manda-los embora antes que seja tarde demais. Mas agora acho.. que já é tarde demais.

      O ninja veio correndo na direção de Gaara pronto para fazer um ataque, mas ele fez um sinal desconhecido por mim e estendeu a mão para o cara. A areia se agarrou ao pé dele.

 

– Caixão de Areia.

 

  A areia subiu por todo o corpo do ninja envolvendo-o por completo. Nessa altura, meu coração já estava quase saindo pela boca. Os guarda-chuvas caíram perto de nós, só então reparei que estava tremendo. Eu sabia que havia chegado a hora, Gaara ia mata-lo. Ele pegou um guarda-chuva e o abriu ainda com o braço estendido.

 

– Tudo que tenho que fazer é cobrir sua boca e então estará morto, mas isso é muito fácil e muito chato – e então movimentou o braço fazendo com que o caixão de areia praticamente levitasse a vários metros do chão. Gaara o encarou por alguns segundos e então fechou o punho. Eu queria não ter visto aquela cena... Com apenas esse movimento, a areia esmagou o ninja. Eu quis chorar nesse momento, caía sangue misturado com areia na gente. – Não ouve dor. Eu o esmaguei com mais força do que o necessário, por isso ele morreu rápido.

       Que tipo de monstro ele é?

– As lagrimas vermelhas do cadáver se misturam com a interminável areia, alimentado o caos dentro de mim. Me tornando cada vez mais forte.

 

– T-toma o pergaminho! Pode pegar!

 

– É! Pode pegar! Só deixa a gente em paz!

 

   Gaara largou o guarda-chuva e estendeu os braços para os dois, logo a areia os cobria também. Tudo de novo.. as lagrimas já escorriam meu rosto. Aquele sangue caiu em mim. Senti que poderia desmaiar a qualquer momento.

 

– Ótimo. Agora vamos para a torre – disse Kankuro.

 

– Cala a boca. Ainda não terminei, não é o suficiente para mim. – Gaara olhava fixamente para a direção da mata. Quando reparei, entrei em pânico. Kiba, Hinata e Shino estavam escondidos ali. Não! Ele não vai mata-los!

– Vamos Gaara, vamos andando. – tentou Kankuro.

 

– Que foi? Esta com medo? Covarde.

 

– Olha Gaara, eu sei que essa prova não é problema pra você mas é perigoso para Temari e pra mim. Um jogo de pergaminhos é suficiente, pra nós passarmos.

 

   Gaara o ignorou e estendeu o braço para o time 8. Não!

 

– Perdedores, não me digam o que fazer.

 

   Kankuro perdeu o controle e agarrou o irmão pela roupa.

 

– Muito bem, chega! Você precisa escutar o que seu irmão mais velho diz.

 

– É uma pena que eu não o veja como meu irmão mais velho, se atravessar o meu caminho eu mato você. – ele respondeu empurrando Kankuro.

 

   Eu juro por Kami que se aquela areia tocar neles, eu o ataco sem hesitar.

 

– Espera! Só um minuto Gaara, você não precisa tratar a gente como se fossemos seus inimigos! Faça como um favor pra sua irmã, por favor! – Temari disse. Gaara não a ouviu, vi os grãos de areia indo em direção a meus amigos. Não mesmo! Eu prefiro morrer a deixar que ele os mate.

 

   Em segundos, eu estava entre a areia e Kiba e os outros. Se eu estava com medo, estava aterrorizada. Jamais senti isso nessa intensidade na vida, mas a cena do caixão de areia repetia-se por minha mente, era insuportável. Não vou o deixar fazer isso.

 

– Não! Gaara.. por favor não os machuque! – implorei sem me importar com o choro – Se quer tanto sangue assim, me mate! Mas não toque neles... eu te imploro.. são meus amigos!

 

   Temari e Kankuro estavam chocados com minha atitude. Tudo o que importava agora é Kiba, Hinata e Shino. Só conseguia pensar neles seguros enquanto encarava aqueles olhos verdes frios, que eu jurava que se suavizaram por alguns segundos. Vi sua mão tremendo, a areia estava a centímetros de mim. Eu repeti mentalmente que tudo iria ficar bem, que logo não haveria mais dor.

 

– GAARA! – gritou Temari desesperada. Gaara fechou o punho, mas ao invés da areia me matar, ela sumiu, como uma pequena explosão. Ouvi meu sangue bombear, o suor frio descendo-me a pele. Gaara baixou o braço e virou-se.

 

– Tudo bem, desta vez. – disse caminhando despreocupadamente.

 

   Suspirei, tentando acalmar meu coração. Quase não consigo acreditar.

 

– Emi, eu sinto muito – Temari disse vindo pra perto de mim.

 

– Tenho que admitir, você tem coragem, e sorte também. Gaara não cede pra qualquer um. – falou Kankuro. Talvez seja verdade.

 

    Eu não via mais Gaara, ele já tinha ido e agradeci por isso. Kiba, Hinata e Shino estavam salvos, obrigada meu Kami, por me dar forças.

 

– Respira. Você esta segura agora – Temari incentivou.

 

– Temari, temos que ir – Kankuro alertou. Ela me olhou preocupada, apenas assenti concordando.

 

– Pode ir. Eu vou ficar bem, não se preocupe.

 

– Então tá. Eu te vejo na torre!

 

   E então se foram. Ouvi passos vindo, mas nem precisei me virar pra ver quem era.

 

– Emi! – Kiba chamou.

 

– Esta tudo bem com vocês? – perguntei.

 

– S-sim. Estamos graças a você. Muito obrigada! – Hinata agradeceu.

 

– É, muito obrigado. Se não fosse por você estaríamos mortos – Shino disse. Balancei a cabeça tentando me livrar dessa cena.

 

– Não! Nem falem uma coisa dessas!

 

– Temos uma divida com você. – Kiba disse. Akamaru latiu.

 

– Não precisa, eu..

 

– Sem essa! Pode nos chamar sempre que precisar!

 

   Eu não queria pedir nada, considerava isso egoísmo meu. Mas estava necessitada, e precisava disso.

 

– Kiba, eu... queria saber se vocês podem me ajudar achar minha equipe. Tivemos uma batalha e acabamos nos perdendo um do outro.

 

   Eles sorriram amigavelmente.

 

– Moleza! Vamos nessa!  

 

 

   Estávamos pulando de galho em galho o mais rápido possível, já estava escurecendo. Estávamos em movimento a mais ou menos uma hora, Shino havia espalhado seus besouros pela Floresta para tentar achar Kaede e Haruo, Hinata tinha a visão do Byakugan – mas eu insisti para que ela só usasse de vez em quando, para manter seu chakra – e Kiba tinha um faro invejável. Inclusive, ele me disse que a areia de Gaara cheirava a sangue. Eu tentava esquecer aquilo embora ainda estivesse em estado de estresse pós-traumático depois do que aconteceu. Tentava esquecer aquilo, mas às vezes a cena invadia minha mente e me deixava em pânico.  Eu rezava internamente para não encontrar uma equipe inimiga, o time 8 já havia conseguido seus pergaminhos e eu sentia que estava os atrasando. Já deviam ter chegado à torre, mas Kiba me tranquilizava dizendo para eu não me preocupar com isso.

 

– E então Shino? Nada? – ele perguntou.

 

– Meus besouros estão em choque. – ele respondeu.

 

– O que isso significa? – perguntei. Será que alguém os atacou?

 

– Significa que onde eles estão, o rio, tem uma grande movimentação.

 

– Uma batalha? – sugeriu Hinata.

 

– Provavelmente.

 

– Então vamos para lá, a gente se aproxima e a Hinata usa o Byakugan pra ver se é o Kaede e o Haruo.

 

– Certo. – concordamos.

 

  O rio não ficava muito distante, uns dez metros ao oeste. Teve vezes em que ouvimos vozes e barulhos, então tivemos que nos afastar. Para poupar-nos de uma briga no meio do caminho, se fosse mesmo a minha equipe lá no rio e se estivessem em batalha é claro que eu iria ajuda-los. E segundo Kiba, eles também iriam. Não demorou muito para que ouvíssemos o barulho de água caindo. Fiquei surpresa de ver uma cachoeira lá.

 

– Cachoeira? Não me lembro da Anko ter citado uma! – disse Kiba.

 

– Deve ter se formado com o tempo, eu duvido que ela tenha vindo checar tudo antes de nos mandar pra cá. Kiba precisa pensar mais – respondeu Shino.

 

– Ah! Fica quieto seu..

 

– Cuidado!

 

   Puxei Kiba para outro galho e Hinata fez o mesmo com Shino. Pulamos antes que uma onda de todo tamanho nos atingisse, tinha uma batalha ali, aquilo definitivamente não era normal.

 

– Hinata!

 

– Byakugan – ela analisou o terreno – São eles.

 

   Meu desespero foi tanto que nem os esperei, pulei para os outros galhos cada vez mais perto da cachoeira. Empurrei as folhas para longe abrindo a visão. Eram eles, e como imaginei estavam lutando. O time 8 logo veio para o meu lado.

 

– Preciso chegar até eles, assim vão saber que não precisam mais lutar por pergaminhos – falei observando a cena.

 

    Kaede e Haruo estavam em cima de Katara, que se desviava dos tiros de água que os ninjas mais velhos, que tipo de jutsu era aquele?

 

– A gente distraí os caras e vocês dão o fora – disse Kiba. O olhei preocupada.

– Mas aí vocês terão que lutar com eles!

 

– Não se preocupe, vou usar minhas sanguessugas, elas irão tirar os sentidos deles enquanto batemos em retirada.

 

   Sé é assim.

 

– Então ta.

 

 

    Ajustamos-nos para atacar, Kiba e Akamaru foram para o lado oposto ao nosso, iriam usar um jutsu deles para distraí-los enquanto Shino convocava suas sanguessugas. Os ninjas que atacavam Kaede e Haruo usavam um tipo de jutsu jato de água ou algo assim, mas era bem potente já que os jatos conseguiam alcançar Katara, que estava a uns quinze metros do chão. Mas a altura da cachoeira – já que estávamos no topo dela – ajudava.

 

Gatsuga No Jutsu!

 

   Kiba e Akamaru pareciam ter virado tornados, e foram em direção aos ninjas mais, que claro, ficaram surpresos. Mais isso não os impediu de contra-atacar.

 

Suiton: Suindan No Jutsu! – exclamou um dos caras, e assim como Sasuke cospe suas bolas de fogo, ele cuspiu um jato d’água em Kiba e Akamaru. Que tiveram que retornar a sua forma normal.

 

   Era a minha deixa. Corri com Hinata em meu encalço, como retaguarda. Mas um entrou na minha frente, porém Hinata chegou primeiro e lhe acertou um golpe. Ao mesmo estilo de Neji, o cara pareceu ter paralisado. Os golpes dos Hyuugas atingem internamente. O leito do rio abaixava à medida que eu chagava perto da queda d’água, molhando apenas meus tornozelos. O terceiro membro da equipe de estranhos estava me perseguindo.

 

– Mimi! – disse Haruo me notando. Vi que Katara se aproximou da cachoeira. Eles queriam que eu pulasse? É, acho que eles queriam mesmo que eu pulasse.

 

   E também, não teria escolha mesmo. Apertei o passo sentindo o coração acelerar a medida que me aproximava do fim da cachoeira, o ninja se aproximava. Era a hora perfeita.

 

– Emi, anda! – ouvi Kaede gritar.

 

   Adicionei chakra aos pés e... simplesmente pulei. O ar rarefeito durante a queda me deu um frio na barriga. Fechei os olhos temendo encontrar a água gelada, mas ao invés disso só senti meu corpo se chocar fortemente contra algo macio. Abri os olhos vendo as penas brancas de Katara. Quase escorreguei, mas Haruo segurou meu braço.

 

– Opa, toma cuidado! – ele disse. Katara subiu novamente dando-nos a visão de cima da cachoeira. Os ninjas desconhecidos estavam caídos com algo no pescoço. As sanguessugas..

 

      Kiba, Hinata e Shino já haviam dado o fora. Eles tinham que ir para não correrem o risco de ataque, mas ainda sim eu queria ter tido a oportunidade de agradecer.

 

– Haruo! Kaede! – os abracei – Eu fiquei com tanto medo de vocês...

 

– Hey, a gente esta aqui agora. Esta tudo bem.

 

   Só havia uma pessoa na qual eu tinha sentido tanta falta em um só dia. Nunca mais quero me separar deles assim.

 

– Consegui o pergaminho! Olhem – mostrei o pergaminho do céu. Haruo, só faltou dançar de felicidade.

 

– Cara, eu queria ter uma câmera aqui para tirar foto desse momento! – brincou Haruo, eu ri.

 

– Valeu pessoal. Agora vamos descansar um pouco, amanhã partimos para a torre. – falou Kaede, concordei.

 

– É, boa ideia branquela. Estou com dor na coluna.

 

   Rimos.

 

– Que prova hein?

     

 


Notas Finais


Esse foi o cap, espero que tenham gostado! Eu amo o Gaara (não sei porque escrevi isso, mas sei lá, vale ressaltar)
quero agradecer de novo a todos que acompanham minha fic! amo vcs! Aí gente? Se vcs pudessem descrever a Emi em uma palavra, qual seria? Queria fazer essa brincadeira kk! comentem aí!
Enfim, por hj é só, uma noite mara pra vcs. Fikem com Deus e até o proximo! Tchau!


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