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História Brigadeiros em Azul (One-Shot) - "Unique"


Escrita por: Acomerta

Notas do Autor


Enquanto eu espera minha mãe resolver alguns assuntos dela no shopping, eu peguei meu computador (Que eu havia levado, por que sabia que iria demorar lá) , coloquei meus fones e deixei as músicas soarem aleatórias. Eu vi essa moça, ela me chamou a atenção, e eu não resisti a devanear uma história para ela.

É a primeira vez que eu escrevo em 3º pessoa, então desculpem qualquer coisa, e isso vale para qualquer erro ortográfico que passou despercebido.

A-YO

Boa Leitura :3

Capítulo 1 - "Unique"


Fanfic / Fanfiction Brigadeiros em Azul (One-Shot) - "Unique"

Sophie trabalhava em um pequeno quiosque de doces, que ficava em um shopping não tão movimentado, não que a localização do shopping fosse ruim, pelo contrario, ficava próximo da área nobre da cidade, mas há poucos meses, não tão longe dali havia sido inaugurado um shopping. Ele era mais novo, moderno e tinha lojas de marcas inéditas na cidade, isso sem dúvida era péssimo para os negócios.

A situação não estava sendo fácil, e só havia piorado desde que a loja de brinquedos faliu, tinha perdido boa parte da sua fiel clientela de crianças. Mas não podia reclamar de muita coisa, em meio à crise que assombrava o país seu emprego ainda estava sendo mantido, “Por hora”, às vezes pensava, assustava-se com essa ideia e xingava a si mesma quando esses pensamentos negativos rondavam sua mente.

Para ela estava fora de questão perder aquele emprego, era sua única fonte de renda, e mesmo que estudasse em uma faculdade federal e seu pai a ajuda-se a pagar parte do aluguel do seu pequeno apartamento, os problemas financeiros ainda eram um antagonista constante na vida da jovem de 20 anos e meio.

Suspirou fundo, entediada. O movimento estava realmente lento naquela noite de quinta-feira, e também estava sozinha, já que sua colega de trabalho precisou de uma folga para ajudar seu irmão caçula problemático, em mais alguma confusão que o garoto havia se metido. Sophie não gostava do irmão de Marina, sua colega, Carlos toda vez que a via jogava cantadas e piadas indecentes para cima da mesma, que apenas se sujeitava a revirar os olhos em sinal de desgosto.

Ajeitou os óculos quadrados no rosto, que ultimamente insistiam em ficar deslizando por seu nariz, seu sabonete para o rosto havia acabado e não tinha tido tempo para passar na drogaria e comprar mais, em contrapartida seu rosto estava começando a ficar muito oleoso. Saiu de seus devaneios, quando um casal de namorados aproximou-se do pequeno quiosque, entrou no modo vendedora e fez o seu melhor para “vender o seu produto”, no final conseguiu que o casal levasse alguns brigadeiros e uma generosa fatia de bolo de chocolate com morango. Algumas pessoas curiosas passavam perto do quiosque, que convenhamos era uma graça e realmente chamava atenção, algumas compravam alguma coisa outras ficavam apenas no “olhar”.

Agora bebericava sem pressa um copo de chá verde bem quente, na tentativa de se esquentar um pouco do frio do shopping, seu uniforme consistia de um jeans preto, uma camisa de mangas curtas e um avental cor de chocolate com o logótipo do quiosque, aquilo de forma alguma séria o suficiente para se esquentar naquela noite gelada com forte ameaça de chuva.

Sentada na sua cadeira ao lado da gaveta/caixa registradora, passava os olhos pelas mesas da praça de alimentação que ficava logo à frente. Várias pessoas a aproveitavam da sua refeição rápida, mas o que lha chamou a atenção foi jovem rapaz que estava sozinho, na sua mesa se encontrava apenas uma porção quase intacta de batatas-fritas e seu computador cheio de adesivos aleatórios.

Ele parecia estar muito concentrado no que escrevia no seu computador, mas de repente levantou o olhar, e rondou a sua volta sem realmente prestar atenção nos detalhes. Bruno fazia isso quando estava escrevendo, às vezes parava, olhava em volta e quando a inspiração voltava, seus dedos retornavam ao seu ritmo acelerado enquanto digitava as palavras.

Depois de levantar o rosto pela quarta ou quinta vez em busca de inspiração, notou um pequeno e singelo quiosque azul pouco mais a frente, mas também conseguiu notar, a quase imperceptível garota. Ela olhava para si, sorriu, mas para ele mesmo. Bruno não era um galã, não recebia tantos olhares das garotas, mas gostava da sua aparência de universitário desleixado.

Assim que Sophie viu que ele a olhava de volta, desviou o olhar fingindo limpar seus óculos. Sophie era muito menos acostumada a receber olhares dos garotos, com a exceção de Carlos que era uma total relevância para a garota. Bruno salvou o arquivo do texto que estava trabalhando para seu curso de literatura e fechou seu computador, guardando-o na mochila em seguida.

Ele ia fazer uma coisa que da qual realmente não tinha muita prática, flertar. Não podemos culpa-lo, ele é um jovem, e Sophie tem sua graciosidade, e ele pelo pensou ter enxergado isso na garota. Aproximou-se do quiosque e Sophie se levantou para atendê-lo, o modo vendedora estava ativado... Parcialmente.

— Boa noite, bem-vindo ao, “Brigadeiros em Azul” — Disse Sophie formalmente, afinal estava trabalhando. Bruno riu nasalmente.

— Belo nome — Ironizou, a garota riu, também sempre o nome muito nada haver — Sou Bruno — Estendeu a mão para a garota. Que paralisou por alguns segundos, mas retribuiu o gesto firmando um aperto de mão.

— Sophie... — Disse seguido de um sorrido tímido.

E ali naquele lugar quase esquecido pelo resto da cidade, os dois jovens amantes das artes trocaram seu primeiro sorriso.


Notas Finais


Eu quase falei para essa moça que eu estava escrevendo algo "sobre" ela, mas eu fiquei com muita vergonha. Quem sabe eu volte lá um dia, o shopping é realmente pouco movimentado, mas o meu dentista fica na torre ao lado :333


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