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História Brighton College - Interativa - The beginning


Escrita por: obliquiaedissim

Notas do Autor


IMPORTANTE: Escolham o clube dos seus personagens! Vou deixar as opções nas notas finais!
Oi Oi Oi! Sei que foi rápido, esse era o objetivo, queria dar para vocês o gostinho do inicio já que agora vou levar mais que um dia para postar, tenho que desenvolver uma história e tudo mais, como todos me deram uma enorme assistência quis dar de presente para vocês esse capítulozinho inicial! Muitos personagens ainda não apareceram mas não se preocupem! Eles vão surgir! aushdauhds Boa leitura! xoxo <3

Capítulo 3 - The beginning


Ethan Parker: Point of view

07h15 a.m.

O barulho da moto cortando a estrada em alta velocidade era extremamente reconfortante.

Eu havia parado no meio do caminho para retirar o capacete e colocar meus óculos escuros, amo sentir o vento no meu rosto, dei uma leve risada de canto, minha mãe me mataria se soubesse.

 – I’m on highway to hell! –  cantei alto na longa avenida vazia acompanhando a música do AC/DC que estourava nos fones de ouvido – On the highway to hell!

Essa música não poderia simplificar a minha vida nesse momento de forma melhor, provavelmente pensaram em mim nessa situação enquanto escreviam a letra. Era inacreditável imaginar que tudo isso estava acontecendo por causa de uma garota. Uma garota que eu esperava nunca mais ver.

Os grandes portões de Brighton College surgiram ao longe, o lugar era imenso, mesmo estando distante conseguia enxergar a construção do enorme internato. Alguém realmente se matriculava nesse local por vontade própria? Estava mais para uma prisão disfarçada de internato.

Parei alguns metros antes de chegar à entrada, apenas para colocar meu capacete e seguir caminho, ninguém precisava pegar no meu pé no primeiro dia, nem nos outros que se seguissem, pelo menos eu espero.

Assim que atravessei os enormes portões consegui ver uma grande fileira de carros e limusines, vários estudantes desciam dos seus veículos, alguns acompanhados pelo que aparentava serem seus familiares e outros desciam sozinhos. O local em si até que é agradável aos olhos, ele é dividido em várias entradas para seus respectivos prédios, uma ala tinha uma seta escrita dormitórios, outra salas de aula e por último uma que direcionava a área de educação física, era um camping enorme. Janelas gigantes, que iam do teto até o meio da parede, adornavam-nas, elas eram aparentemente pintadas em alguns tons de marrom e por fim, um grande jardim enfeitava a entrada junto com uma placa que estava escrito “Brighton College”.

 – Ah! Você só pode estar brincando!  – escutei a voz estridente de uma garota enquanto estacionava a minha moto e me preparava para pegar as bagagens.

Uma garota loira, baixa de olhos azuis, com várias malas por sinal, brigava com um segurança que a barrava na entrada.

 – Algum problema por aqui?  –  perguntei me aproximando e retirando o capacete.

A garota me encarou por alguns segundos com as orelhas vermelhas, ela aparentava estar bem irritada com a situação.

 – Sim! Esse troglodita quer que eu mande a Kiara embora! De jeito nenhum! Ela vai ficar comigo –  a loira gesticulava nervosamente os braços no ar e foi aí que percebi que do seu lado direito havia um husky siberiano em tons alaranjados balançando rabo sem saber o que se passava.

Passei a mão nos cabelos e provavelmente fiz uma expressão confusa, aonde ela esperava enfiar aquele cachorro?

 – Quem é você?  – uma mão tocou meu ombro e uma voz masculina intimidante soou no meu ouvido.

 – Ah! Não começa Matthew! Ele só veio perguntar o que estava acontecendo, aparentemente esse idiota não quer deixar a Kiara ficar aqui – a garota encarou o segurança mais uma vez e a mão no meu ombro relaxou, mas apenas por alguns segundos, esse cara era o namorado dela?

 – Eu já disse mocinha, animais não são permitidos por aqui.  – O segurança de cabelos pretos raspados no estilo militar não aparentava estar muito calmo com a situação, na verdade parecia estar bem amedrontado com a garota que lhe lançava um olhar cortante, cena que arrancou uma risada baixa de mim.

 – Akemi, entregue ela para o nosso pai, ele ainda está por aqui resolvendo os papéis, você sabia que isso ia acontecer.  – o suposto Matthew a encarou sério, a loira suspirou e lançou os braços no ar e saiu bufando bem contrariada levando o cachorro consigo.

Assim que o caso se deu por resolvido me virei e fui em direção a minha moto para começar a pegar as minhas poucas coisas.

 – Qual é o seu nome?  –  Matthew foi atrás de mim, seu tom não era lá o que eu chamaria de amigável.

O encarei e vi uma expressão séria em seu rosto.

 – Se você está tentando me intimidar esse não é o caminho, já vi caras bem piores que você – respondi com desdém arqueando a sobrancelha e comecei a abrir os nós das cordas que prendiam as pequenas malas que eu trazia, precisamente duas.

 – Acredite, você ainda não viu nada –  ele tocou no meu ombro com um sorriso vitorioso no rosto e seguiu seu caminho em direção a entrada, mas antes parou para dar um último aviso  –  E fique longe da Akemi, ela é minha irmãzinha, se eu te vir perto dela outra vez te quebro em dois.

Revirei os olhos, mulheres eram verdadeiros ímãs de problema na minha vida.

O salão que eu me encontrava estava cheio, ele era definitivamente grande e havia sofás e poltronas espalhados de forma não uniforme pelo lugar. O carpete cinza cobria o piso e um grande candelabro estava posicionado no teto. Sem citar as decorações e quadros de antigas turmas pendurados nas paredes. No final da sala uma mesa enorme recebia um aluno novo por vez, aparentemente lhe dando algumas informações sobre o local e o dormitório que preencheria.

Soltei as duas malas no chão e me sentei o mais afastado de todos que pude, perto de uma janela e do bebedouro de mesa posicionado junto a uma pilha de copos descartáveis no canto da parede. Dessa forma consegui ter uma visão panorâmica e observar o ambiente, e as pessoas que estavam nele. Mais ou menos na minha frente, e um pouco a direita, uma garota com o cabelo de duas cores estava sentada entre dois homens. Um deles estava com uma expressão séria aguardando ser chamado enquanto o outro conversava com a menina que balançava as duas pernas em conjunto, ambas não tocavam o chão graças a sua estatura pequena, ela parecia estar cantarolando e concordando com algo que ele falava enquanto chupava o final de um pirulito em formato de coração. A menina fez uma expressão triste e o retirou na boca, aparentemente havia acabado, quando achei que ela iria jogá-lo fora simplesmente enfiou na boca novamente e continuou conversando com o homem ao seu lado. Também meio próxima a essa menina, havia uma mulher que olhava incansavelmente para o seu relógio de pulso, sua perna batia várias vezes no chão, ao seu lado uma garota loira estava sentada com uma nítida cara de mau humor, ela percebeu que eu a encarava e devolveu o olhar com fúria, o que fez eu me sentir intimidado pela primeira vez no dia, pigarreei e desviei  o olhar sem jeito, mas ainda conseguia sentir o peso dos seus olhos sobre mim.

No outro lado da sala, um garoto, com a camisa do uniforme bem aberto por assim dizer, estava sentado de forma largada na cadeira, ao seu lado um homem sério parecia dar um sermão nele que revirava os olhos castanhos repetidas vezes, provavelmente não gostando do que estava ouvindo, estava dando mais atenção a uma garota de cabelos negros usando um casaco de pelos branco. Essa estava sentada a algumas cadeiras dele, lixando as unhas e mascando um chiclete que ela estourava toda vez que a bola se formava. A mulher que estava sentada ao seu lado não me era estranha, eu tinha certeza absoluta que já havia a visto em algum filme, o que era estranho, pelo menos para mim.

 – Ei garoto –  uma voz feminina surgiu do meu lado junto ao “tump” que deu a ela se jogar no assento próximo a mim– Me dá um copo de água, por favor, minha cabeça está me matando.

Lancei um olhar sério para a garota que havia se atirado ao meu lado fazendo meu plano de ficar sozinho ser um fracasso, mas aparentemente ela não percebeu o olhar porque usava um óculos escuro enorme no rosto.

 – Você por acaso também não teria uma aspirina?  –  ela perguntou jogando a cabeça entre as mãos.

Suspirei e me levantei para pegar um copo de água gelada para ela, eu ia me negar, mas ela parecia já estar morrendo de qualquer jeito. Enchi o copo e me sentei novamente passando para ela.

 – Obrigada – ela respondeu pegando o plástico descartável da minha mão e bebendo o conteúdo –  Meu nome é Maya Smith

Ela estendeu a mão em uma apresentação amigável.

 –  Ethan Parker –  apertei a mão dela em um leve cumprimento.

Maya parecia pronta a dizer mais alguma coisa quando uma garota de cabelos azuis entrou na sala chamando a atenção de todos que estavam no local com o barulho alto das portas serem abertas.

 – Urla! Volta já aqui! Eu já te disse que você não vai ficar nesse internato – a suposta Urla, entrou na frente apressada com o rosto pegando fogo e uma mulher, provavelmente sua mãe, surgiu atrás dela arrastando uma garotinha pequena que carregava um unicórnio maior que ela.

A garota deu meia volta e sussurrou algo com raiva no ouvido da mulher, que fez uma careta de incrédula.

 – Vergonha de mim? Como assim vergonha de mim? Eu sou sua mãe Urla Myst Bernelle! É melhor que você não se sinta envergonhada comigo –  a mulher a seguiu pelo salão arrastando a pequena criança que quase tropeçava no unicórnio com a força em que era arrastada.

Porém, Urla perdeu a atenção quando um cara entrou rodeado de seguranças na sala, ele fez um gesto com a cabeça e os homens se dispensaram ficando atrás dele apenas uma pequena mulher com óculos que carregava uma agenda e apressava o passo preocupada para acompanhá-lo.

 – Ai meu Deus!  –  Maya sussurro do meu lado, retirando seus óculos e deixando a vista suas olheiras, agora eu entendi o motivo dos óculos escuros.  – Aquele é Jackson William?! Você só pode estar brincando!

Pela forma como todos o encaravam devia ser alguém famoso, mas eu nunca havia ouvido falar desse cara. Maya cutucou meu braço.

 –  Ethan! Me belisca agora!  – ela me encarou com uma expressão séria no rosto.

 – Quem é Jackson William?  – perguntei a Maya meio desconfortável.

 – Apenas o cantor mais famoso do país! Ele superou as vendas do Justin Bieber! Em que mundo você vive?  – Ela me olhou espantada, pegou sua bolsinha de mão e se levantou para tentar trocar algumas palavras com o famoso, mas foi barrada antes que conseguisse chegar perto.

 – Ethan Parker – a voz da diretora ecoou pelo salão fazendo todos olharem para todos os lados curiosos.

Respirei fundo e me levantei ignorando os olhares que pesavam sobre meu corpo, eu não gostava de chamar atenção, era extremamente desconfortável. Me sentei no assento que dava de frente para a mesa enorme da mulher de baixa estatura e acima do peso,seus cabelos loiros já eram quase grisalhos naquele coque que parecia causar um efeito de botox no seu rosto devido a força em que havia o prendido. Ela encarava minha ficha seriamente sem desviar os olhos dos papéis.

 – Você é Ethan Parker?  – a mulher perguntou finalmente retirando os olhos da ficha e estendendo sua mão para mim – Sou a diretora dessa instituição, pode me chamar de Senhora Campbell, estava analisando a sua matrícula e tudo parece estar em ordem, você vai dividir o dormitório com o senhor Éron Montagner, você já o conhece?

Balancei a cabeça negativamente esperando que não fosse um idiota.

 – Bom, é aquele garoto sentado ali a esquerda –  a mulher apontou com a cabeça e se virou para uma cômoda atrás de si retirando uma chave e entregando em minhas mãos –  A chave do seu dormitório, aguarde um pouco que logo um guia irá levar todos vocês para seus dormitórios, eles são mistos então ficam todos na mesma área.

Concordei com a cabeça e procurei com os olhos o meu novo colega de quarto, estava torcendo para não ser algum idiota. Suspirei ao descobrir que o meu novo “parceiro” era o garoto que antes quase comia com os olhos a dona do casaco de pelos brancos e exibia seu peitoral para o mundo. Voltei a me sentar decepcionado no fundo do salão e notei que a garota que antes lixava as unhas concentrada em estourar o chiclete em sua boca agora me analisava. Devolvi o olhar em um sorriso e desviei a atenção, eu realmente não queria problemas nesse internato, não de novo.

08h00min a.m.

 – Como vocês podem observar, aqui é o refeitório, vocês podem pegar seus almoços naquele – ignorei o homem que estava levando todos os alunos novos a um tour, não aguentava mais escutar a sua voz fanha, na verdade me cansei assim que ele falou por 2 minutos sobre a singela história do internato. Como se alguém quisesse saber.

Diminui o passo e fiquei atrás do grupo que também ignorava o que o homem tinha a dizer, a única pessoa interessada e que balançava a cabeça afirmativamente com tudo era a menina do cabelo de duas cores, ela sim parecia bem interessada.

Estávamos fazendo a ronda pela área do refeitório, já havíamos conhecido as bibliotecas e a sala de informática, todas ficavam nas mesmas redondezas. Mais a minha esquerda Akemi reclamava e brigava com Matthew que a seguia para todo lado, eu tinha pena dela, com certeza iria passar maus bocados com seu irmão. Maya estava mais a frente procurando uma forma de se aproximar de Jackson que tentava cortar a garota de todas as formas possíveis. Um pouco próximo a mim havia um garoto, que assim como eu tentava fugir dessa atmosfera, ele possui cabelos escuros arrumados em uma franja em sua testa e um piercing na boca, balançava a cabeça ritmicamente ao som de uma música que aparentemente só ele escutava.

Respirei fundo, eu estava preso em um lugar com pessoas que eu não conhecia e muito menos queria conhecer.

 –  Ethan, certo?  –  observei a menina do casaco de pelos brancos se aproximar puxando sua mala de rodas rosa com alguns enfeites.  –  Sou Samira.

Ela parou bruscamente e estendeu sua mão para um cumprimento, olhei da sua cabeça aos pés, eu já conhecia o tipo de garota que ela era, o mesmo que me enfiou nessa bagunça. Assenti com a cabeça sem apertar a sua mão e voltei a caminhar deixando claro minha falta de interesse, ela bufou e apertou o passo para me alcançar.

 – Sabe, as pessoas não costumam me ignorar – eu podia ver a veia saltando em sua testa junto ao seu rosto de indignação.

 – Bem-vinda ao meu mundo – respondi com desdém e torci para ela desistir de falar comigo, mas não era o que Samira tinha em mente.

A mão de unhas compridas apertou meu braço me fazendo parar, virei meu rosto rapidamente com uma expressão de irritação para ela que me encarava com o mesmo sentimento.

 – Escuta aqui, Ethan –  ela disse se aproximando e fincando seus olhos esverdeados nos meus em uma tentativa fracassada de ler minha mente – Você vai se desculpar agora pela forma que me tratou e me cumprimentar como todos os garotos fazem.

Ela soltou a mala e cruzou os braços a frente do corpo esperando minha reação, não consegui conter os risos que saíram de forma sarcástica.

 – Ótimo, pode esperar sentada – respondi revirando os olhos e apressei o passo para alcançar o grupo deixando a garota irritada para trás, dessa vez ela desistiu.

 – Você não foi lá o que eu chamaria de muito simpático – um garoto ruivo comentou com desdém ao meu lado.

 – Obrigado, era esse o meu objetivo – respondi cansado, por que as pessoas insistem em interagir comigo?

 – Você fez bem, ela é o típico perfil de garota problema – o ruivo se afastou voltando a andar sozinho como fazia desde o inicio do tour.

Pelo visto eu não era o único estranho desse lugar.

10h30min a.m.

Após uma longa caminhada por todos os arredores do colégio (e eu ter selecionado mentalmente os lugares mais afastados para passar o tempo). Fomos dirigidos para a praça central, onde os alunos costumam ficar em seu tempo livre, é um local enorme com um grande gramado e caminhos de pedra, várias arvores e bancos distribuídos pelo lugar, além de algumas máquinas de refrigerantes e salgadinhos na parte que dá entrada para o prédio novamente.

Os veteranos estavam distribuindo panfletos sobre os clubes que haviam pelo internato. Aquele protótipo de praça estava lotado com mesinhas e veteranos por todo lugar, eles gritavam o mais alto possível e faziam competições entre si para ver quem chamava mais atenção.

 – Olá novatas! Venham ser líderes de torcida!  – uma garota de cabelos castanhos gritava do outro lado com seu uniforme curto (chamando mais a atenção dos meninos do grupo do que realmente as meninas) –  Me da um B! Me da um R! Me da um I! Me da um G! Me da um H! Me da um T! Me da um O! Me da um N! Brighton! Brighton!

Eu já falei como eu acho isso irritante?

 – Cala a boca Lisanna!  –  um garoto com uniforme de basquete gritou do outro lado apontando para a líder de torcida que fez uma expressão ofendida, mas continuou cantando da mesma forma, só que dessa vez com mais força.

 – Bom, essa é a ultima parada, depois de pegarem os panfletos de clubes, se dirijam para os seus dormitórios –  o guia comentou e seguiu caminho.


Notas Finais


Clubes:
Basquete
Luta
Líderes de torcida
Música


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