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História Bring Back To Life - He saved me again


Escrita por: loudestecho

Notas do Autor


Favoritem e comentem, ok? Boa leitura!

Capítulo 15 - He saved me again


- Allison! Acorda caralho! - é, foi assim que eu acordei em pleno sábado. 

- Que foi, porra? Hoje é sábado! - resmunguei para a Lizzie. 

- Já são três e meia. - ela disse e meus olhos se arregalaram.

- Ops. - fiz uma careta que a fez rir. - Então, o que a gente vai fazer hoje? - perguntei levantando da cama.

- Não sei. - disse. - A gente podia ir jogar boliche. - deu de ombros.

- Ou você poderia sair com o Daniel. - falei maliciosa e ela revirou os olhos. - Eu estou falando sério. Ele pediu pra sair com você hoje a tarde, né? - ela assentiu. - Então, vai! Larga de ser boba, ele é um gato. 

- Mas você vai ficar sozinha? - ela perguntou.

- Não tem problema. Até parece que você não me conhece. - falei.

- Eu conheço e sei que você não gosta de ficar sozinha. - disse. Droga, ela me pegou.

- Eu sei, mas se for pra você sair com um cara gato que está afim de você não tem problema. - falei. - Liga pra ele. - entreguei o celular dela.

Fui fazer minhas higienes enquanto ela ligava para o Daniel. Eu não gostava de ficar sozinha, admito, mas eu posso ir no shopping comprar algumas coisas ou assistir algum filme sozinha. Seria bem melhor com alguém claro, mas eu não importo. 

Me arrumei em menos de meia hora e fiquei esperando a Lizzie terminar. 

- Como estou? - ela perguntou. 

- Está linda. - falei. - Onde vocês vão se encontrar? - perguntei.

- Na frente do shopping perto daquela boate que a gente foi esses dias. - disse. 

- Ok, te levo lá. 

Peguei as chaves do carro e a minha bolsa, então eu e Lizzie fomos para o shopping. O Daniel estava esperando ela lá na frente e eu fugi de perto deles sem ao menos cumprimentar o Daniel.

A primeira coisa que fiz quando entrei no shopping foi comer alguma coisa já que estava morrendo de fome. Fui ver os filmes que estavam em cartaz, mas nenhum me interessava então fiquei meio perdida lá. Entrei em algumas lojas e experimentei algumas roupas, mas nada me agradava. 

Eu já estava cansada de ficar lá sem fazer nada, então resolvi ir embora. Fui para o estacionamento pegar o meu carro.

- Você por aqui? - ouvi uma voz grossa falar perto do meu ouvido que me fez gelar.

- Ethan? - o fuzilei com os olhos. - Veio me ameaçar pessoalmente agora? - perguntei irônica.

- Ameaçar? Da onde tirou essa ideia, gatinha? - disse.

- Você vai ver o gatinha. - falei o olhando com nojo. 

O Ethan era bonito, tinha um físico legal e era novo, mas ele era um idiota que eu tinha apenas nojo.

- Bom, se me der licença, eu vou encontrar a minha amiga. - falei saindo de perto dele, e o estranho é que ele me deixou ir.

- Não tão rápido, gatinha. - apareceu um outro cara na minha frente. Bati a cara no peitoral dele de tão enorme que ele era. 

Revirei os olhos e me afastei do cara.

- O que você vai fazer? Me matar? - perguntei ao Ethan.

- Eu não vou fazer nada. - ele disse. - Você está nas mãos dele. - falou olhando para o cara e saiu de perto de nós. Que porra estava acontecendo aqui? 

- Quem é você? - perguntei semicerrando os olhos pra ele.

- Se você não vir por bem, vai vir por mal. - foi a única coisa que ele disse antes de segurar o meu braço e me arrastar até uma Ferrari prata. 

- O que você está fazendo cara? O que eu fiz pra você? - resmunguei tentando soltar meu braço. 

- Entra no carro. - ordenou.

- Não vou entrar em porcaria nenhuma. - gritei tentando me soltar de seus braços.

Ele tirou um pano do bolso, sem me soltar claro. Ele pressionou o pano contra o meu nariz então de repente tudo ficou escuro e a última coisa que me lembro foi cair em seus braços. 

(...)

Acordei algumas horas ou dias depois, não tinha muita certeza. A minha cabeça girava, a claridade me deixava ainda mais tonta e com medo de abrir os olhos. Meu corpo inteiro doía, parecia que eu tinha sido atropelada por um caminhão ou pisoteada por um bando de elefantes. Tentei abrir a boca pra chamar alguém, mas não omitia nenhum som, eu estava quebrada. 

Eu consegui abrir os olhos e agora tive certeza, eu estava em um hospital. O que diabos tinha acontecido? Eu estava sozinha naquele quarto branco que me dava arrepios, eu odiava hospital. 

- Você acordou. - uma enfermeira entrou no quarto e eu a olhei torto. 

- O que aconteceu? - perguntei com a voz falha e bem rouca.

- Eu acho melhor algum de seus familiares explicar a você. - ela disse.

- Tem parente meu aqui? - perguntei.

- Tem uma garota loira que não saiu daqui desde que você deu entrada, ela já tentou entrar aqui mil vezes, mas não está permitido por enquanto. - disse. Era a Lizzie.

- Lizzie. - falei.

- Também tem alguns homens. - disse e eu franzo o cenho. Quais homens?

- Quem?

- Daqui a pouco vai liberar o horário de visita. - disse.

- Ok. Obrigada. - desconectei aqueles tubos, mas a enfermeira me parou.

- Não, não, não. Você não pode levantar da cama. - disse. - Precisa ficar de repouso. 

Eu olhei para os meus braços que estavam cobertos por uma blusa de manga comprida e levantei as mangas me deparando com dezenas de hematomas. Cheio de roxos, machucados que ficaram em carne viva e por todo o meu braço. Estava muito dolorido. O que diabos aconteceu comigo?

Justin Bieber P.O.V

Eu estava nessa porra de hospital por dois dias seguidos esperando eles darem alguma notícia de que ela estava bem. É claro que eu fui pra casa dormir, tomar banho, mas fiquei aqui a maior parte do tempo com a Lizzie e com Michael, Rob, Tom e Rick.

- Ela não acorda, eu estou começando a ficar preocupada. - Lizzie disse e o Michael a abraçou. Ela chorava toda hora.

- Você está preocupada desde que passou por essa porta. - impliquei.

- Não estou muito diferente de você. - retrucou e eu a encarei.

- Vocês estão acompanhando a Hayley Mitchell, correto? - o doutor apareceu com uma prancheta. 

- Sim! Ela está bem? Me diz que sim pelo amor de Deus! - Lizzie disse rápido.

- Ela está bem na medida do possível. - o velho disse. - Está cheia de hematomas, por todo o corpo. E creio que ainda não consegue firmar o pé no chão. - falou.

- E quando nós podemos ir vê-la? - Lizzie perguntou.

- Agora. - respondeu. - Pode ir dois de cada vez. 

- Eu vou. - Lizzie disse levantando as mãos. - Quem vai comigo? 

Todos olharam pra mim, exceto a Lizzie, que me odeia. 

- Eu vou com você. - um moleque que tava com a Lizzie disse. Acho que era Daniel o nome dele.

- Ok. - ela disse e puxou o Daniel pra lá.

- Quem vai depois? - perguntei.

- Eu e Michael. - Rob disse. 

Assenti.

Lizzie e Daniel saíram do quarto depois de uns vinte minutos. Lizzie estava chorando pra caralho, e isso me deixou aflito. 

- O que aconteceu lá dentro, porra? - perguntei aflito por ver ela assim.

- Ela está horrível! - ela disse chorando. - Ela está com marcas por todo o corpo! - ela me deu inúmeros tapas no braço e no peito. - Isso é culpa sua, seu babaca! - ela veio pra cima de mim, mas o Michael a segurou e ela voltou a chorar feito louca. Acho que a Hayley estava realmente péssima. 

- Próximos a irem vê-la. - uma enfermeira gostosa chamou.

- Pode ir, Rob. Vou ficar aqui. - Michael disse tentando consolar a Lizzie.

Rob e Tom entraram.

O Rob e o Tom já tinham saído e o Rick e o Michael tinham acabado de entrar. Rob disse que ela estava realmente péssima, não dava nem pra reconhecer direito de tão sem vida que estava. Normalmente, ela é cheia de vida, sempre sorrindo - quando está longe de mim, claro - e deixando todos de cara com aquele corpo.

- Tem mais gente para entrar? - a enfermeira perguntou quando Rick e Michael saíram. 

- Eu não contei pra ela o que aconteceu. - Lizzie disse. - Nenhum de nós contou. Isso é com você. - falou pra mim.

- Eu vou entrar. - falei ignorando a Lizzie. 

Acompanhei a enfermeira até o quarto que a Hayley estava e quando eu entrei lá recuei um pouco ao vê-la. Um de seus olhos estavam roxos, seu supercílio estava com um corte e seus lábios estavam sem cor alguma com um corte no canto. O resto do seu corpo estava coberto e eu estava com receio de ver.

- O que você está fazendo aqui? - ela tentou ser firme, mas sua voz estava fraca e mais rouca que o normal. 

- Sua amiga recorreu a mim quando viu a sua situação. - respondi.

- Tá, agora me conta o que aconteceu.

Flashback on: 

- Velho, para com isso. - Michael dizia. 

Eu e os moleques estávamos na minha casa jogando poker e o Rob começou a zoar o Michael com a Lizzie, mas eu fiquei quieto porque ele ia não ia parar de falar na Hayley depois.

- Foi mal cara, mas você precisa ser menos óbvio. - Tom zoou.

Meu celular começou a tocar e eu fui atender.

- Cala a boca, caralho. - falei pra eles antes de atender. - Alô? - falei quando atendi.

- Justin, pelo amor de Deus - demorei pra reconhecer a voz, mas logo sabia que era a Lizzie. - Vem pro estacionamento do shopping perto daquela sua boate. 

- O que? Por que? 

- A Alli, Justin! Ela está desmaiada aqui e eu não sei o que fazer! - ela estava meio que sussurrando mas desesperada. - Ele está tentando colocar ela no carro, mas agora está no telefone. 

- Enrola, tenta impedir ele de sair de ai. Eu estou chegando. - desliguei e sai correndo indo pegar a chave do carro.

- O que aconteceu, Sr. Bieber? - Rob perguntou levantando e os moleques levantaram com ele.

- Tão tentando sequestrar a Hayley, caralho. - falei indo pra garagem. 

Rob e Michael entraram no meu carro e o Tom e Rick foram em outro carro. Eu sai cantando pneu de lá, estava puto com o Ethan. Sabia que isso era coisa dele. 

- Fala o que aconteceu! - Rob disse. 

O ignorei e quando percebi já estávamos entrando no estacionamento. Eu sai do carro correndo e saquei o revólver, já com o dedo no gatilho. Me deparei com a cena da Lizzie tentando derrubar um cara. Porra, era o Adam. Ela estava nas costas dele, e ele estava puto da vida tentando tirá-la, mas ela estava grudada nele. A Hayley estava desmaiada no chão, com o cabelo cobrindo o seu rosto.

- Nem pense em fazer isso. - eu disse entre dentes quando ele derrubou a Lizzie no chão e apontou a arma para a mesma. 

- Se você está pedindo. - ele guardou a arma e a Lizzie tentou acordar a Hayley.

- Lizzie, vem pra cá. - Michael ordenou.

- Não vou deixar a minha amiga sozinha. - ela disse.

- Vem pra cá agora, caralho. - falei puto da vida por ela querer complicar as coisas. 

Ela saiu correndo para os braços do Michael que a abraçou de volta. Ela estava desesperada. Tinha um garoto perto da Lizzie que olhava tudo com uma confusão nos olhos. Adam pegou a Hayley no colo, e eu senti meu sangue ferver.

- Adam, deixa ela ir. - falei com calma, e estava com uma arma. 

- Ir como, Bieber? Ela não pode andar. - ele estava brincando comigo e eu já estava vermelho de raiva. - Talvez devemos fazer ela acordar para ficar mais interessante.

Ele a jogou com tudo no chão, que me fez ameaçar ir até lá. Eu entendi o que ele ia fazer.

- Adam, não...

Tarde demais, ele deu um chute com tudo na barriga dela. Ele vai fazer ela acordar com porrada. 

- Não! Para! - Lizzie gritou desesperada e começou a chorar. Ela ia até lá, mas o Michael a segurou.

- Parar com o que, princesa? Só estou fazendo ela acordar. - ele deu outro chute nela, seguido por um soco no rosto.

- Adam, para! - aumentei a voz. 

- Deixem suas armas no chão. - disse. - Todos. - falou. Obedecemos. - Chutem pra cá. - chutamos as armas pra perto dele. 

O filho da puta deu um chute com tudo na barriga da Hayley fazendo ela bater a cabeça no carro, isso estava doendo em mim.

- Seu filho da puta! - eu estava quase indo até lá quando um de seus capangas apontaram a arma pra mim. 

- Não! - a Lizzie deu uma cotovelada na boca do estômago do Michael e saiu correndo até lá.

Eu vi a Hayley se mover, ela abriu os olhos, mas permaneceu deitada.

- O que diabos... - ela começou a falar e ficou sentada no chão, mas parou quando sentiu a dor dos chutes e socos do Adam.

Ela analisava a situação com cautela. Eu e os moleques sem as armas, o capanga do Adam apontando a arma pra mim e eu podia jurar que vi ela mover os lábios dizendo pra mim algo que eu não consegui entender. Eu só fiquei tentando entender o que ela disse, mas despertei quando Adam apontou a arma na cabeça da Lizzie enquanto Hayley levantava com dificuldade. 

- Entra no carro. - Adam ordenou para a Hayley.

Eu sorri sabendo que a Hayley ia dar foras nele até não querer mais, mas não, ela não fez isso. Ela apenas assentiu e entrou no carro. Por que ela fez isso? 

Como eu sou burro, claro que ela fez isso pela melhor amiga. Claro que ela preferia morrer do que deixar a Lizzie morrer, outra coisa que ela é extremamente diferente da Megan. Elas são totalmente o oposto, Megan nunca iria se sacrificar pra salvar alguém. Mesmo que ela gostasse da pessoa, ela não teria coragem porque sabia que eu faria por ela.

- Hayley, não! - a Lizzie dizia chorando.

Eu olhei para a Lizzie e movi os lábios sem sair nenhum som dizendo "Ele vai te soltar agora, vem pra cá sem lutar. Eu já sei o que fazer". Ela assentiu rapidamente, mas só falei isso pra acalmá-la, eu não sabia o que ia fazer. 

- Pode ir, princesa. - Adam disse soltando a Lizzie com um sorriso malicioso nos lábios.

Ela voltou pra trás do Michael e eu olhei para a Hayley dentro do carro, que me olhou também. Ela estava com medo, conseguia perceber isso olhando seus olhos de longe.

- Vai ficar tudo bem, eu vou te tirar dai. - movi os lábios sem sair nenhum som.

Ela negou com a cabeça e já percebi que ela ia fazer merda. Em um movimento rápido, ela abriu a porta do carro acertando com tudo no Adam fazendo ele cair no chão. Sorri surpreso e satisfeito com o que ela havia feito.

Ela saiu correndo para os meus braços, mas antes que ela chegasse perto de mim, o Adam segurou a perna dela fazendo ela cair com tudo no chão. Eu fui correndo até lá e apontei a arma na cabeça do Adam. Ajudei a Hayley a levantar, sem tirar a arma da cabeça do babaca. 

- Solta a arma ou a gente atira. - ouvi uma voz atrás de mim e quando olhei pra trás vi Michael, Tom, Rick, Rob e Lizzie na mira dos capangas do Ethan.

Porra, por que eles queriam tanto a Hayley? Eu vacilei e o Adam me imobilizou, deixando minha arma cair no chão. A Hayley era a única que estava "livre". 

- Hayley, vai pra perto do carro. - Adam ordenou e ela obedeceu. 

- Deitem no chão. - eles obedeceram. - Vejam se tem outras armas.

Eles revistaram os moleques e a Lizzie, o cara até se aproveitou pra pegar no corpo dela. Adam viu se eu tinha alguma arma, e quando se certificou de que todos estavam desarmados, seus capangas chutaram as armas pra perto da onde a Hayley estava, mas ela não ia ser louca de pegar alguma delas.

Os capangas deram um chute na perna de cada um dos moleques e foram pra perto do Adam.

- Não foi dessa vez que você vez que você salvou sua garota, Bieber. - Adam disse. - Espera! Nem da outra vez. - ele se referiu a Megan e depois soltou uma risada. Fiquei ainda mais puto, mas não me movi.

Ele me empurrou e eu fui parar perto do Michael.

- Vamos? - Adam disse e quando eu percebi a Hayley estava apontando uma arma pra ele. Porra, eu poderia dar um beijo nela agora.

- Se você se mover, eu atiro. - ela disse, mas suas mãos estavam tremendo.

Eles não queriam perder nenhum homem, porque se não estivessem ligando já teriam dado uma coronhada na cabeça dela.

- Porra, ela não tem nada a ver com a Megan mano. - Rob murmurou. Não mesmo. 

Em um ato rápido, Adam a imobilizou dando uma joelhada nas suas costas. Eu consegui ouvir o estralo das suas costas com a joelhada do Adam. Ela caiu de joelhos no chão, então Adam deu outro chute nela. Ele disse algo para alguns capangas e eles foram embora, deixando apenas Adam e mais dois homens.

- O que eu fiz pra você, caralho? - Hayley murmurou com dor.

- Cala a porra da boca, senão vai ser pior pra você. - Adam disse.

- Já está sendo ruim mesmo. - ela retrucou. 

- Não tenho paciência. - ele disse e deu outro chute nela. 

Isso realmente estava doendo em mim. 

- Para, pelo amor de Deus! - Lizzie gritou e depois escondeu o rosto no peitoral do Michael.

O Adam começou a espancar a Hayley pra valer, eram inúmeros chutes, socos e coronhadas com a arma. Ela ainda estava consciente, mas não tinha mais forças pra lutar e olha que ela tentou. Porra, eu não acredito que tava vendo isso e não podia fazer nada. 

- Justin, faz ele parar por favor. - Lizzie disse pra mim e eu me senti perdido. Eu não sabia o que fazer pela primeira vez na minha vida. Pela primeira vez, literalmente. 

- Adam, já chega! - Rob disse meio desesperado . Eu estava imóvel.

Quando ele ameaçou dar um último chute nela, eu avancei sem ao menos pensas nas consequências. Peguei uma das armas no chão e atirei no pé do Adam e dos outros dos homens. Chutei a arma da mão deles, e quando olhei pra Hayley ela já havia desmaiado, o filho da puta tinha conseguido dar um último chute que foi na cabeça dela. 

- Deem um jeito neles. - falei pros moleques e peguei a Hayley no colo.

Seu rosto estava irreconhecível, ela havia sido espancada na maior frieza. Eu estava com o coração apertado, admito. 

- Michael, leva a Lizzie pro hospital depois. - falei.

- Não, eu vou com você. - ela disse.

- Cala a boca e fica com o Michael.

Coloquei a Hayley deitada no banco de trás e antes de fechar a porta, passei as costas da minha mão pelo seu rosto sem pensar e beijei sua testa. Sai cantando pneu dali, indo para o melhor hospital de Atlanta claro. 

(...)

Eu estava sozinho no hospital esperando ter alguma notícia da Hayley, mas ninguém falava nada.

- Doutou? Ela está viva? Ela está bem? - perguntei desesperado quando vi o doutor.

- Ela está viva, mas bem... - ele entortou a boca. - O acidente foi bem grave. - falou. Eu disse que foi um acidente de carro, porque pelos ferimentos realmente parecia. - Ela machucou ainda mais o tornozelo que já estava fragilizado e está cheia de hematomas por toda a parte do corpo. - como ele sabia que ela estava com hematomas no corpo todo? 

- Ela já acordou? - perguntei. 

- Ainda não. E duvido que ela acorde hoje. - disse. - Ela está realmente muito mal, por pouco não partiu dessa pra melhor. - senti meu estômago revirar, não aguentaria se ela morresse também. 

Essa garota está sendo tudo o que eu preciso agora. Por mais que eu me feche, por mais que eu tente fugir de um novo sentimento, eu não conseguia negar as coisas para mim mesmo. Meu coração está trancando as chaves sete, todos sabem disso, e ninguém tem a chave, mas por enquanto, aquela garota de apenas dezesseis anos estava sendo a porra da minha perdição e o que mais me atraía nela é que talvez ela esteja um pouco fora do meu limite. 

Flashback off

Hayley Mitchell P.O.V

- Você...  você avançou nele mesmo sabendo que podia ser baleado? - perguntei com a voz baixa e enquanto olhava pra ele cuidadosamente. Eu deitei mais pro lado e ele sentou na beirada da cama, perto de mim. 

- Você já se colocou na minha frente pra eu não ser baleado, certo? - perguntou. 

- Então, foi uma troca? - perguntei olhando pra baixo. Percebi que ele me olhava, mas eu não olhei pra ele. 

- Não, Hayley. - ele disse e eu o olhei. - Não foi uma troca. - ele disse isso me olhando nos olhos e eu fiquei com uma vontade imensa de abraça-lo. E eu fiz isso, e meu corpo doeu, mas quando ele me abraçou de volta pareceu que tudo tinha sumido. A dor. 

- Obrigada. - murmurei enquanto a gente se afastava e ele segurou meu rosto, mas quando pensei que ele beijaria minha boca, ele beijou a minha testa. 

- Hora de visita acabou. - um enfermeiro entrou no quarto. 

Justin levantou e saiu do quarto, me deixando sozinha naquele quarto discutindo comigo mesma sobre o que eu sentia por ele.


Notas Finais


Até o próximo capítulo! <3


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