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História Bring Back To Life - Thinking about you


Escrita por: loudestecho

Notas do Autor


OII BRASIL <3

Tradução do título: Pensando em você ou pensando sobre você.

Capítulo 21 - Thinking about you


Eu despertei super animada no dia seguinte. Primeira vez que literalmente pulei da cama. Vai ser bom ficar um pouco longe daqui, sem Justin, sem rachas, sem confusões. Eu estava esperando terminar de se arrumar e nós duas não conseguíamos parar de repetir o quanto estávamos ansiosas e animadas. Seria perfeito!

- O que aconteceu? - perguntei enquanto Lizzie desligava o celular. 

- Briguei com a minha mãe pra variar. - revirou os olhos. - Tinha me despedido dela ontem, mas parece que ela quer que eu vá logo. - disse. 

- Vá se despedir da Jenna, porque ela está indo hoje também. - Jason disse. Jenna vai tirar férias.

- Mas já? - perguntei e ele assentiu. - Ok. - falei indo até o quarto da Jenna. 

Fomos até o quarto e ela estava arrumando as suas malas toda sorridente. A Jenna tinha aproximadamente cinquenta anos, mas ainda era muito bonita e jovial. Eu até desconfiei de que ela conheceu um cara. 

- Que horas você vai? - perguntei fazendo um beiço, com a Lizzie do meu lado. 

- Amanhã cedo. - ela disse.

- Gata, você conheceu um gato? - Lizzie leu meus pensamentos e eu comecei a rir. A Jenna corou.

- Jenna, você está apaixonada! - falei abraçando ela. 

- Claro que não, menina. Eu sou velha, não tenho mais idade pra isso não! - disse.

- Velha? Você está um avião, gata. - Lizzie disse disse dando um tapa na bunda dela. 

- Que avião o que. - ela disse rindo toda envergonhada. 

- Jenna, eu quero que você volte quando eu estiver aqui. Eu amo você! - a abracei. 

- Também te amo, Hayley. - ela beijou minha testa. - Tchau Lizzie! - ela abraçou a Lizzie.

- Se cuida, Jenna. - Lizzie a apertou. 

- Quando você volta? - perguntei quando ela terminou de fazer as malas.

- Daqui alguns meses. - disse.

- Se você não voltar, eu te busco onde você estiver. - falei brava e ela riu. 

Terminei de arrumar minhas coisas, dei um último beijo na Jenna e Jason, Lizzie e eu fomos em direção ao colégio. Já havia me despedido de Jason, sem drama. Nós não éramos muito de demonstrar afeto, mesmo nos amando incondicionalmente. Seria um drama desnecessário se eu volto daqui seis meses e pode ter certeza que passa voando.  

Todas aquelas pessoas com uma mala enorme e a outra no tamanho médio, toda esbanjando alegria para onde passavam estavam me deixando ainda mais animada do que eu já estava. Eu dei um último abraço no Jason, assim como a Lizzie, então nós entramos naquele ônibus que ia direto para o aeroporto. Eu esperava que essa viagem mudasse alguma coisa na minha vida para algo realmente bom, porque eu estou cansada de viver por viver. Eu quero mais do que isso, quero mais, sempre quis. Sempre que me sinto assim, lembro da sensação de quando eu vou competir no racha. Nada se compara aquilo, nada se comparar àquela adrenalina, eu podia sentir meu sangue correndo nas minhas veias e não tinha sensação melhor do que essa.

Todos já estávamos no aeroporto e o check-in tinha sido feito online, então o que restou era despachar as malas. O processo foi bem rápido mesmo com a quantidade de alunos e me aliviei quando Lizzie e eu já estávamos sentadas em nossas poltronas no avião. Se eu fosse com a Candice, Kayla ou aquelas outras garotas não daria certo porque certamente íamos sair no tapa. Bom, deixa eu explicar como será o intercâmbio: nós vamos ficar em casa de uma família que nos aceitaram em Sydney e Lizzie e eu íamos ficar em três casas diferentes (mas juntas). Candice e Kayla ficariam em mais três e assim vai... Lizzie, eu e mais alguns meninos ficaríamos em Sydney, mas as outras  pessoas vão ficar espalhados pela Austrália. 

Lizzie e eu conversamos com a nossa primeira família e eles eram demais! Tinha apenas uma mãe que tinha dois filhos pequenos e eles eram um amores! Os três loiros dos olhos claros e eu ia me sentir uma intrusa lá, a única morena. A mãe, Carolynn, é super nova, tem trinta e cinco, mas tem dois filhos. O mais velho, Ashton, tem oito anos e a mais nova, Brianna, tem seis anos. 

- Alli! - Lizzie me chacoalhava e eu a encarei certamente com os olhos inchados de tanto dormir. 

- Hm? - murmurei. 

- Chegamos no Brasil. - ela disse. Nós saímos dos Estados Unidos bem cedo, e teria essa conexão no Brasil. 

- Que horas vai sair o próximo voo? - perguntei levantando e saímos do avião. 

- Daqui cinco horas. - disse. 

- Eu estou faminta. - falei. - Qual é o nome dessa cidade mesmo? - perguntei enquanto entrávamos no aeroporto mesmo. 

- Guarulhos...? - ela franziu o cenho. - É tão estranho ver tanta gente falado português. - disse rindo. Estava super lotado aqui! 

Fomos comer, porque ainda daria tempo de pegarmos as nossas malas e despejar novamente para o outro avião. Eu estava tão faminta e não sabia como pedir no Mc Donalds, porque a menina perguntou em português pra mim. 

- Big mac. - falei rindo e ela acabou rindo também. 

- Qual a bebida? - ela perguntou em inglês dessa vez. 

- Coca. 

- Batata média mesmo? - assenti. Ela me entregou um papelzinho e eu fui para a fila ao lado. 

O lanche daqui era meio diferente do que o dos Estados Unidos, mas também era gostoso. Terminamos de comer, então fomos pegar as nossas malas.

(...)

Ao todo, a viagem durou mais ou menos vinte horas, ou vinte e um. Sim, quase um dia! Nunca fiz uma viagem tão cansativa assim, e olha que já viajei bastante com os meus pais ou até com o Jason. Chegamos na Austrália por volta das três horas da tarde que nem foi do outro dia, foi um dia depois desse outro dia. Nossa senhora, foi muito, muito cansativo! Fiquei tão aliviada quando pisamos em terra firme, fiquei entediada naquele avião por tanto tempo e sem interrupções. Na verdade, nós paramos em uma cidade que não me lembro, mas foi bem rápido! 

- Olha lá! - Lizzie disse. Já tínhamos pego nossas malas e vi uma mulher loira dos olhos verdes segurando uma placa escrito "Hayley e Lizzie".

Lizzie e eu nos entreolhamos com sorrisos de orelha a orelha, então saímos correndo na direção da Carolynn e a abraçamos ao mesmo tempo. Ela nos abraçou tão forte também, me senti tão feliz naquele momento. Acho que imaginei que eu teria uma outra família por um tempo, com uma mãe. E na outra, também teria um pai, e isso seria bem diferente pra mim depois de tanto sozinha sem ter uma família de verdade. 

- Brianna, você é tão mais linda pessoalmente! - falei abraçando a Brianna e ela me abraçou de volta. - Você também, Ashton. - o abracei também. A Brianna parecia uma boneca de tão perfeita que era!

- Vocês devem estar exaustas! - Lynn disse e nós assentimos. - Vamos comer alguma coisa, então eu levo vocês pra casa pra vocês descansarem. 

Assentimos e entramos no carro dela. Eu estava realmente exausta, assim como a Lizzie. Enquanto íamos para a casa da Lynn, fiquei com a cabeça encostada no vidro do carro enquanto pensava na minha ultima noite com o Justin. Eu tentava de todas formas não ficar pensando nisso, mas as vezes apenas aparecia reflexos na minha cabeça daqueles momentos intensos que eu tenho certeza que nunca vou esquecer. Eu odiava pensar nele, porque eu podia sentir a confusão que se formava dentro de mim, na minha mente. Ele era o cara mais grosso, frio, insensível e idiota que eu já havia conhecido, mas todas as coisas boas que ele fez comigo ou por mim, mesmo que sejam coisas pequenas, significaram pra mim, e eu não quero pensar na possibilidade de sentir alguma coisa por ele. 

Esse era outro motivo para eu querer estar aqui... talvez eu possa esquecê-lo, até conhecer outra pessoas mais decente que ele, mas eu precisava admitir que eu não queria mais ninguém. Ainda mais depois de ter me entregado pra ele daquela forma... ele não saia da minha cabeça.

Justin Bieber P.O.V

Caralho, aquela garota só me deixava ainda mais puto da vida com ela. Mas quanto mais eu ficava com raiva dela, mais ela me deixava intrigado e necessitado dela. Ela era tudo o que eu precisava agora, ela consegue me acalmar, ela consegue me manter nos eixos e sempre que eu preciso ela está aqui. Ela está aqui a qualquer hora, até pra ser capaz de se colocar na minha frente e se entregar para um cara dez vezes mais perigoso do que ela achava que eu era. Ela não saía da minha cabeça... tudo que ela fazia, tudo que ela falava, me deixava mais vidrado nela e o caralho a quatro.

Eu não sabia onde encontrá-la, nem ao menos sabia onde morava ou quem eram seus pais, mas eu precisava vê-lá. Depois da Megan, eu nunca pensei que sentiria novamente, mas ela estava fazendo isso aos poucos, eu sei que está e o pior é que eu gosto disso. 

- Onde vai, Sr. Bieber? - ouvi a voz de Michael. 

- Tentar resolver as coisas. - falei pegando as chaves do meu carro favorito e fui para o melhor lugar: ao racha. 

Sabia que Jason, Chaz, Ryan e Chris estariam lá, e eu vou resolver as coisas com eles. Eles sabem que eu ainda tenho a gravação de quando eles falavam do maior esquema que pretendiam fazer, mas eu ia resolver isso ali mesmo, depois da "guerra" que eu sabia que aconteceria. Os policiais descobriram sobre o racha, e estavam a caminho, mas só soube disso quando cheguei lá e vi o tumulto.

- Mas que porra está acontecendo? - um cara me perguntou. 

Não passou nem dez segundos e começou um tiroteio em fim. Fui para o lado dos corredores que estavam todos armados, e me abaixei enquanto pegava a minha arma. Saquei a mesma e mirei no policial Cooper que sempre foi um filho da puta comigo e com todo mundo, merecia morrer. Sempre cobria os podres dele, porque ele sabia que eu planejava deixar a polícia. Em menos de um minuto, tinha muitos capangas do Jason caídos no chão, assim como tinham muitos policiais. 

Fui agachado até uma parede que daria para eu proteger. Me escorei, e virei em direção aos caras atirando em quem ficasse por aqui. Os policiais desistiram, entraram em seus carros e saíram cantando pneu daqui, certamente pedindo reforço. 

Vi Jason com a mão direita no braço esquerdo, certamente havia levado um tiro e a sua camiseta estava toda rasgada por ele ter se jogado no chão uma das vezes. Me aproximei de Chaz, Ryan, Chris e Jason, que estavam encostados no carro, e entreguei o mini gravador a ele. 

- Não acha que é tarde demais? - Chaz disse. 

- Você ficou contra a polícia? - Ryan perguntou. 

- Pega. - estendi minha mão mais para o Jason que permanecia com a mão direita no braço esquerdo. - Eu nunca fiz nada com isso. Eu deixei a polícia um dia depois que vocês descobriram, vocês sabem disso. 

- E agora virou um assassino? Esse não é o nosso lance, Drew. - Chaz sempre me chamava de Drew quando éramos amigos, e percebi que ele rejeitou a palavra assim que viu que olhei pra ele.

- Eu não mato pessoas inocentes. - corrigi. - Mato pessoas que merecem morrer. 

- Ninguém merece morrer. - Chris disse. Arqueei uma das sobrancelhas, ele sabia que tinha gente que merecia morrer. - Tá, talvez algumas pessoas sim, mas isso não é motivo.

- Foi de raspão? - ignorei o que Chris disse e perguntei ao Jason. 

- Não foi um tiro. - Jason disse. Sua voz estava indicando que ele estava com muita raiva. - Quando caí entrou um pedaço do vidro quebrado do carro. - disse e entrou em seu carro. 

- Pega, Jason. - entreguei a ele o gravador que assim que pegou, quebrou o mesmo com apenas uma das mãos. - Cara, eu realmente sinto muito. Vocês sabem que eu nunca mais voltaria pra minha vida, porque todos sabemos que esse lado da lei é bem melhor. 

- Você quer mesmo tentar concertar as coisas? - Jason perguntou olhando pra frente. E ele simplesmente tirou o caco de vidro que estava no seu braço e jogou no chão. 

- O que você acha? - falei. 

- Amanhã, esteja aqui ás dez horas. - disse. - Vamos fazer uma aposta.

- Continue. 

- Se eu ganhar a corrida, você deixa a gente em paz. Some da nossa vida, some de Atlanta. - disse. 

- E se eu ganhar? 

- Você escolhe. 

- Se eu ganhar, vocês vão me perdoar e voltaremos com a irmandade que sempre tivemos. - falei olhando pro Chaz, depois para Jason. 

- Fechado. - ele estendeu a mão com sangue. Apertei sua mão. 

Entrei no meu carro, e fui cantando pneu para a minha casa. Esses caras eram fodas, mesmo no mundo do crime, mesmo sendo perigosos pra caralho, nada era mais importante pra eles do que protegerem uns aos outros, e eles realmente seriam capazes de se matarem para ajudar o outro. Eles sempre ficavam um ao lado do outro. Eram brincadeiras, risadas e eu sentia muita falta disso, de estar no meio deles. Antes eu era um policial filho da puta que não sabia nada da vida, mas eles me ensinaram sobre lealdade, amizade e irmandade. Bom, agora, continuo sendo um filho da puta, mas um filho da puta sem amigos. 

E enquanto eu ia pra casa, aquela patricinha não saía da minha cabeça quando eu deveria estar pensando na corrida de manhã. Eu preciso ganhar, eu vou ganhar, mesmo Jason sendo o melhor no racha, eu vou ganhar.  E onde Hayley estaria agora? Droga, eu precisava vê-la. Mas como vou encontrá-la se nem sei onde ela mora? 

Hayley Mitchell P.O.V

Droga, eu precisava vê-lo. Ele não saía da minha cabeça em nenhum momento sequer, mesmo eu estando do outro lado do mundo, mesmo eu estando aqui para tirar aquelas coisas da minha cabeça. Talvez eu esteja assim porque perdi a minha virgindade com ele, mas eu sentia que tinha mais que isso. Droga, para de pensar merda, Hayley! Você está na Austrália, com pessoas novas e incríveis! Chega de pensar em coisa que só te faz andar pra trás. 

Aqui era exatamente 04h07min e vai ser tão ser difícil eu me acostumar com o fuso horário, acho que por isso ainda não consegui pegar no sono, assim como a Lizzie. 

- Que droga, eu quero dormir. - ela murmurou enquanto mexia no celular.

Estávamos dormindo no "nosso" quarto que a Lynn tinha decorado tudo de um jeito lindo que ficou a nossa cara! Ela e as crianças eram super legais, mas eu realmente queria voltar para Atlanta em algumas ocasiões. 

- Vamos tomar uma água. - falei levantando da cama. 

- Ok. - disse. 

Nós descemos as escadas, e sentamos perto da bancada enquanto tomávamos um copo de água. E mesmo assim, o Bieber não saía da minha cabeça. 

- Lizzie. - a chamei e ela me olhou. - O Justin não sai da minha cabeça. - custou pra eu admitir isso pra mim, imagina pra Lizzie. 

- Isso é normal, Alli. Você perdeu sua virgindade com ele. - ela sussurrou a última parte.

- Isso está me incomodando. - falei enquanto tomava um gole de água. 

- Logo logo você esquece isso ai. - disse. - Estamos na Austrália, querida! - ela disse levantando a mão e fizemos um Hi-5. 

Ficamos conversando mais um pouco depois que voltamos para o quarto e logo o sono apareceu, mas com isso já eram cinco e meia da manhã. Bom, pelo menos conseguimos dormir.


Notas Finais


Gente, comentem por faaaavor!

Beijos <3


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