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História Bring Back To Life - Little bit


Escrita por: loudestecho

Notas do Autor


OII Braaasil <3
Tradução do título: um pouco. (No sentindo de tipo, um pedacinho de você, sabe? hahaha)

Boa leitura!

Capítulo 24 - Little bit


Justin Bieber P.O.V 

Eu ainda não estava acreditando que a Hayley é irmã do Jason, é muita coincidência! Como isso pode ser possível?! Mesmo gostando de tê-la aqui, eu ainda sentia meu sangue ferver por lembrar de todas as coisas que ela já fez que me deixaram puto e eu sei que às vezes posso não ser capaz de controlar isso. Lizzie estava no quarto da Hayley e eu ouvi a gargalhada delas, mas então ouvi o nome de um garoto e fiquei alerto me aproximando da porta. 

- Você disse para o Justin que não pegou ninguém, sua mentirosa?! - Lizzie disse e eu realmente senti meu sangue ferver. Ela era minha, não podia ficar com outro, caralho. Querendo ou não, ela é minha. 

- Por que ele precisa saber? Isso é pessoal demais, além de que ele não se importa. Você sabe que é uma distração pra mim, assim como também é pra ele. 

- Hayley, você foi flagrada se pegando com o Nate na biblioteca! - Lizzie disse e Hayley caiu na gargalhada, assim como a Lizzie logo depois. - E aquela mulher quase te matou quando descobriu que você ficou com o filho dela. 

- Nem vem! Ele me agarrou! - Hayley disse. 

- É minha filha, mas ela não gostou muito de ver você sem blusa no quarto dele. 

- Eu já falei que ele me agarrou! 

- Mas você podia sair... - Lizzie disse maliciosa. 

- Nem vem falar de mim, porque você quebrou o guarda roupa do Ashton com o Luke! - Hayley disse e logo as duas caíram na gargalhada.

Senti vontade de quebrar essa porra de porta e acabar com a Hayley, assim como esses caras que Lizzie mencionou. Nossa, eu estava completando arrependido de ter perdido tempo sentindo falta dela. 

- Bom saber. - entrei no quarto. - Conta mais! - falei sarcástico e Hayley arregalou os olhos. 

- Eu acho melhor eu ir embora. - Lizzie disse e saiu do quarto depois de dar um beijo no rosto da Hayley. 

- Como foi ser uma vadia por seis meses? Ou por mais?

- Como você é idiota. - disse. - Vai dizer que você não fodeu com aquelas mulheres? - ela falou com raiva. Odiava ser chamada de vadia. 

- Você mentiu. 

- Foda-se se eu menti, Bieber! Nós não temos nada, você mesmo faz questão de me lembrar disso. - disse. - Eu posso ficar com quem eu quiser, assim como você. 

- Você é minha. 

- Sonha, Bieber, sonha! - disse. - Sai daqui. - não obedeci. - Sai! Ou eu vou chamar o Jason. - olha a criança. 

Dei as costas pra ela saindo de seu quarto e fechando a porta com força. Eu estava puto da vida com ela.

Hayley Mitchell P.O.V

Levantei da cama e como eu queria que tivesse um banheiro dentro do quarto. Abri a porta e fui até o banheiro rapidamente, não estava afim de sair e dar de cara com o Justin, mas foi isso que aconteceu. Eu trombei com ele, ficamos próximos por longos segundos e eu me senti completamente perdida por ver aqueles olhos cor de mel me encarando com tanta raiva. E, porra, ele estava sem camisa. 

- Vai ficar me encarando? - ele perguntou seco, grosso e ríspido. Típico dele. Ele é tão bipolar. 

Eu abaixei a cabeça, e fui indo na direção do meu quarto. Eu não vou aguentar ficar sendo tratada assim por ele, pelo menos não agora. Eu odeio ser odiada, principalmente por saber que a gente vai ter que conviver juntos por muito tempo. 

- Justin. - o chamei antes de entrar no quarto e ele se virou pra mim. - Olha, nós vamos ter que conviver nessa casa e eu não...

- Me poupe. - ele me interrompeu. - Não quero ter a porra de convivência nenhuma com você. 

- Ok. - falei simples e entrei no meu quarto antes que começasse a chorar na frente dele.

Eu acho que o fato de eu ter perdido a minha virgindade com ele me deixou um pouco mais fragilizada em relação a ele. Odiava estar sendo tratada assim.

Justin Bieber P.O.V

Eu estava puto da vida com a Hayley desde sempre, quando eu percebi que ela havia me deixado sem as porras roupas naquele quarto, minha raiva por ela aumentou de uma forma que eu nunca pensei que seria possível.

Mas quando ouvi a Lizzie falando aquelas merdas, piorou ainda mais. Eu pensei que ela era virgem, mas parece que não e isso me deixou um pouco mais puto com ela. Na verdade, ela só é mais uma garota que fica de quatro pelo meu toque, mas não sei, parecia que eu nunca ia me livrar dela e de alguma forma eu gostava disso, mas ontem tudo isso mudou. Eu só conseguia sentir raiva dela, ela estava brincando com fogo, ela estava brincando comigo e o caralho a quatro. 

- Me poupe. - eu a interrompi de ficar falando essas porras de melhorar a convivência. Ela acha que eu sou idiota? - Não quero ter a porra de convivência nenhuma com você. 

- Ok. - ela disse simples e entrou no quarto e isso me deixou intrigado pra caralho. Por que ela não foi grossa? Não retrucou? Apenas se rendeu? 

Hayley Mitchell P.O.V

Jason entrou no quarto quando já estava de noite e imaginei que ele ia me contar o que precisava.

- Faça as suas perguntas. - ele disse sentando na cama. 

- Há quanto tempo você está nisso? - perguntei. 

- Longos anos. - disse. - No começo, eu apenas roubava carros e peças para arrumar os que estavam estragados, para o racha, mas agora... - disse. - Agora são coisas maiores. 

- Longos anos quanto, Jason? - eu queria respostas exatas. 

- Oito anos. - arregalei os olhos. 

- E quando você conheceu o Justin? - perguntei. Ele franziu o cenho. - E os outros garotos? - concertei. 

- Ryan, Chaz e Ryan cinco anos atrás. - disse. - E o Justin, três anos atrás. - falou. - Justin estava na sua época horrível, quando a sua namorada morreu. - tentei não demonstrar diferença, mas... caralho! Ela tinha uma namorada, e a namorada dele morreu! Por isso ele era assim! - Então, nos conhecemos em um racha. 

- Conta tudo. 

- Descobrimos que Justin trabalhava na polícia, e se infiltrou na nossa gangue para nos pegar. - minha boca se abriu em um perfeito O. Como assim o Bieber era da polícia? - Ele sempre gostou de velocidade, dos rachas e quando descobrimos, ele deixou a polícia, mas ficamos muito tempo putos com ele. - falou. - Justin perdeu o pai, então ele foi embora de Atlanta e isso facilitou porque realmente queríamos matá-lo. 

Meus olhos estavam arregalados e minha boca aberta até agora. 

- Então, ele voltou. - disse. - Ele tem essa fama de assassino, mas só matou homens que fizeram coisas cruéis com pessoas inocentes. - não entendi porque ele estava falando tanto do Justin. - Alguns dias depois que você foi para a Austrália, eu e Justin apostamos que se eu vencesse a corrida, ele sumiria de Atlanta e nunca mais íamos nos ver, mas se ele ganhasse... 

- Se ele ganhasse, vocês iriam perdoá-lo e iam voltar a "trabalhar" juntos. - adivinhei e ele assentiu. 

- Tudo o que nós fizermos a partir de agora vai ser pra proteger você. - Jason disse. - Por isso precisávamos sempre ficar de olho em você. Os caras sabem que você é minha irmã, sabe que você é importante pra nós. Sabe que você é tudo que nós temos. 

- Eu... eu não entendo a gravidade do assunto. - falei. - Quem são "eles"? - perguntei. 

- Mafiosos. - disse. 

- Jason, você pode sair por favor? Eu estou cansada. - ele assentiu. 

- Boa noite. - ele beijou minha testa e saiu do quarto. 

- Com licença, Hayley, o jantar está pronto. - Melinda entrou depois de alguns minutos e eu assenti levantando. 

Desci as escadas e como eu esperava Justin não é o tipo de cara que janta "em família", deve estar em alguma boate fodendo alguma garota por aí. Eu comi devagar, mas quando vi o Justin passar por nós, eu acelerei pra terminar logo e ir para o quarto para não precisar ter qualquer tipo de contato visual com ele. 

- Já vou dormir. - levantei. - Obrigada. - agradeci não sei pelo que exatamente, mas agradeci.

Fui lavar as louças que havia sujado, mas a Melinda não deixou, e os meninos foram dormir. 

Os meninos fizeram a maior bagunça quando cheguei, me abraçam, me jogaram pra cima e pelos menos quatro deles me amavam. 

- Justin é o garoto mais grosso, frio e ríspido que eu já tive que lidar. - Melinda disse do nada e eu a olhei. - Ele não se importa com ninguém. - disse e eu assenti. - Mas ele nem sempre foi assim.

- Duvido. - soltei uma risada sem dúvida. - Vou dormir, Melinda. - falei. - Boa noite. 

Subi as escadas, entrei no meu quarto e me aconcheguei embaixo das cobertas pronta pra dormir. 

Eu duvido muito que o Justin já tenha tido com um coração. Ele é tão frio, grosso, temperamental que eu me pergunto como é possível ser tudo isso ao mesmo tempo. Como assim ele amava uma garota e ela morreu, e perdeu o pai quase que ao mesmo tempo? Eu não estava acreditando nisso. E como assim ele era um policial? Era possível que ele já tenha trabalhado no outro lado da lei?!

(...)

Acordei no dia seguinte as dez horas da manhã, então resolvi nem ir mais para a casa da Lizzie como tinha combinado com ela. Quando acordei, eu pensei que estava na minha cama, na minha casa e que tudo o que aconteceu foi apenas um pesadelo (ou um sonho), mas não. Eu realmente estava morando na mesma casa que o Justin, ele me odiava ainda mais agora, eu estava morando no mesmo teto que ele. Ai caralho! Meu irmão considera o Justin um irmão, assim como os outros e eu também considero Ryan, Chaz e Chris meus irmãos mais velhos, mas o Justin? Ele não vai ser meu "irmão" nem aqui, nem em outro planeta.

- Bom dia, Melinda. - falei sentando na bancada da cozinha, depois de ter feito minhas higienes e trocado de roupa.

- Bom dia, menina. - disse sorrindo. 

- Você empresta sua cozinha pra eu fazer um omelete? - brinquei. Jason disse que a Melinda sempre fala que a cozinha é só dela.

- Que isso, Hayley! Deixa que eu faço. - disse. 

- Ok, obrigada. - sorri. 

Ela pegou os ingredientes e começou a fazer o omelete, enquanto eu fiquei olhando pro teto.

- O J-justin está em casa? - por que eu gaguejei? Não sei. 

- Não. - disse. - Esse ai sai de manhã e só volta de madrugada.

- Melinda, você poderia não falar pra ninguém sobre as coisas que você sabe?

- Não vou dizer nada, Hayley, pode deixar. - disse sorrindo. 

- Então, você vai ser a minha confidente daqui dessa casa. - falei sorrindo e ela soltou uma risada divertida.

- Vá conhecer a casa um pouco melhor, menina. Quando estiver pronto, eu a chamo. - disse e eu assenti sorrindo.

Desci da bancada e quando estava passando na frente do escritório do Justin, dei de cara com um garoto que eu ainda não tinha levantando o rosto pra ver quem era. 

- O que ainda está fazendo aqui? - ele disse grosso e eu o encarei indignada. O babaca nem me conhecia, e fala nesse tom comigo? 

- Quem você pensa que é pra falar assim comigo, seu idiota? - disparei o encarando com raiva.

- Estou te tratando como merece. - disse no mesmo tom. - O Bieber deixa o dinheiro junto com as roupas, se ele te ver aqui vai ficar puto. 

- Espera, o que? - falei olhando pra ele. - Você acha que eu sou uma prostituta?! 

- E você não é? 

- Claro que não, seu idiota! - comecei a rir, não me senti ofendida. 

- Sua roupa diz ao contrário. - parei de rir na mesma hora. Não me surpreende que ele seja amigo do Justin. Não sei como Ryan, Chaz, Chris e Jason são. 

- Olha aqui, seu idiota, me respeita antes que... 

- Antes que o que? - ele segurou o meu pulso, já que eu estava com a mão perto do rosto dele. 

- O que está acontecendo aqui? - ouvi a voz do Justin e novamente fui salva por ele. Que ironia. 

Puxei meu braço com tudo, e me afastei rapidamente do garoto. 

- Depois não diz que eu não avisei. - o garoto disse pra mim quando viu o jeito que Justin me olhava. 

- Eu. Não. Sou. Prostituta! - falei pausadamente puta da vida com esse babaca. 

- Quem é ela, Bieber? 

- Eu sou irmã do Jason. - falei.

- Espera, vocês são tipo irmãos também? - eles levavam a sério esse negócio de irmandade. 

- Não! - quase gritei. - Quem é você? - coloquei em ênfase em você. 

- Dylan, prazer. - ele estendeu a mão. Bipolar? Claro que não.

O fuzilei com os olhos e passei no meio dos dois, dando um empurrão no braço do Dylan. Fui em direção às escadas, mas podia sentir o olhar dos dois sobre mim. 

- Hayley! Está pronto! - ouvi a voz da Melinda.

Dei meia volta, e passei pelos dois novamente sem dizer nada. 

- Caralho velho, por que você não me disse que sua irmã era tão gostosa? E que o Jason tinha uma irmã? - ouvi Dylan dizer.

- Se liga, seu vacilão. - Justin deu um tapa na cabeça do Dylan. - E ela não é nada minha.

- Espera, já saquei tudo. - disse. - Rolou um incesto? - brincou.

- Não! - gritei me virando pra eles. Dylan começou a rir e Justin apenas me encarava. 

É errado eu admitir que estava com vontade de ir até ele e agarrá-lo? Fiquei meio que hipnotizada por longos segundos, que nem percebi quando o Dylan saiu pela porta dos fundos deixando nós sozinhos. 

- Eu deixei ali em cima da mesa, vou ao mercado. - Melinda passou por nós. E a Melinda também saiu de casa e Justin e eu nem ao menos nos movemos. Mantínhamos o olhar cravado um no outro. 

Não consegui me segurar. Fui andando na direção dele e segurei seu rosto entre em minhas mãos, e quando percebi nós estávamos nos beijando. Ele ficou um pouco surpreso no começo, mas logo senti a pegada que ele deu na minha cintura. 

Meu Deus, que merda eu estou fazendo? 

Me afastei de súbito do Justin com os olhos arregalados. 

- Desculpa, eu... - não sabia o que dizer. - Merda. - murmurei e dei as costas pra ele, mas antes que eu me afastei ele puxou meu braço e nossos corpos se chocaram.

Merda.

- Não. - balancei a cabeça. - Foi um grande erro. Você me odeia, Bieber, lembra? 

- A única coisa que eu lembro agora é como eu fico excitado quando você me chama de Bieber. - disse com uma voz sedutora e eu dei um tapa no meu braço, fazendo ele se esquivar e começar a rir.

- Para tudo! Justin Bieber está rindo? - brinquei. 

- Não se acostuma. - ele ficou sério novamente e eu ri enquanto balançava a cabeça. 

- Olha, só fala pro seu amigo que eu não sou prostituta e muito menos uma de suas vadias. 

- Acho que ele já entendeu isso. 

- Espero. 

Me afastei dele rapidamente e sai de perto dele indo pra cozinha. Onde eu estava com a cabeça?! Merda, merda, merda! Comi um pedaço do omelete bem devagar, querendo ficar ali naquela cozinha pra sempre e que o Justin não precisa vir aqui! Por que diabos eu o beijei? Porque você teve vontade, sua tonta! Eu sei que eu tive vontade, mas eu não podia simplesmente ir lá e atacar ele como se tivéssemos esse tipo de intimidade. 

- Menina, você está bem? - Melinda apareceu na cozinha me fazendo dar um pulo. Meu Deus. - Eu esqueci a carteira. - ela mostrou e saiu novamente. 

Quando terminei de comer, lavei o meu prato e o meu copo, então sentei no sofá da sala e liguei a televisão. Acho que o Justin saiu de casa, porque o único barulho que eu ouvia naquela casa era da chuva que caía no telhado. Se a Melinda foi a pé, deve estar toda encharcada agora. Meu celular começou a tocar freneticamente. 

- Nossa, graças a Deus que você atendeu! Pensei que o Justin tinha te mandando pro saco! - Lizzie disse assim que atendi. 

- Ainda não, amiga. Ainda não. - falei deitando direito no sofá. 

- Mas por que você não veio? - perguntou. Tínhamos combinado de eu ir na casa dela. 

- Acordei dez horas e eu não estava muito afim de ir, então fiquei aqui. - falei. - Ah... - lembrei de uma coisa. - Um amigo dele estava aqui hoje e me confundiu com uma prostituta. 

- Que babaca.

- E... - suspirei. - E eu meio que beijei o Justin.

- Você o que?! - ela gritou. - Hayley! 

- Eu sei, eu sei! Mas eu juro que não era eu. 

- Claro que não era você. - sabia que ela estava balançando a cabeça. - Caralho, que pé d'água. - disse. Parecia que estava correndo. 

- Pois é. To sozinha em casa. - falei. - Os meninos foram "trabalhar", a Melinda foi comprar algumas coisas e o Justin... sei lá onde está o Justin. 

- Eu até iria ai, mas minha mãe quer falar comigo e com o meu irmão. Vai saber. - disse. - Preciso ir. - falou. - Até amanhã, beijo.

- Boa sorte. Beijo.



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