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História Bring Back To Life - I really like him


Escrita por: loudestecho

Notas do Autor


Oii Brasil <3
Tradução: eu realmente gosto dele.

Boa leitura!

Capítulo 26 - I really like him


Sexta Feira 

O Justin realmente estava agindo como se nada tivesse acontecido, assim como eu. Nem ao menos nos falamos depois daquele noite e não sei se fico feliz ou triste por isso. Nós tínhamos acabado de chegar em casa depois de ir na casa da Lizzie e para a minha sorte, a Lizzie veio pra cá comigo. Se eu aparecesse aqui com a Lizzie sem a permissão do Jason, o Justin ia arrumar um jeito de implicar comigo, mas se eu disser que meu irmão permitiu, tudo bem pra ele. 

- O que você ia me contar? - perguntei olhando pra Lizzie.

- Você primeiro. - disse. 

- Hoje quando eu fui no banheiro da sua casa e ouvi uma conversa muito suspeita do Jacob e do Brandon. - falei. - O Jacob dizia "Cara, se ele descobrir que eu to com você nessa, ele vai me caçar até no inferno" - disse. - "Ele não aceita quando seus capangas o traem, se ele descobrir o que está acontecendo, nós estamos ferrados" 

- E o que isso quer dizer? 

- Eu pensei tanto sobre isso. - falei. - E cheguei a uma conclusão. - eu disse. - Lembra quando Jacob disse que um garoto do colégio tinha o contratado para me espionar? - ela assentiu. - Bom, primeiro eu pensei que o garoto era o Brandon, mas ai eu liguei os pontos e percebi que não. - falei. - O Justin contratou o Jacob para me espionar. Para se certificar de que eu não contaria a ninguém sobre o que eu vi naquela noite. 

- Uau. Como você pensou nisso? - ela disse inconformada. 

- A conversa que eu vi entre eles, tinham palavras exatamente do Justin. Eu também já ouvi uma conversa estranha do Justin e ele chamou o cara do outro lado da linha pelo sobrenome "Ross". Foi só ligar os pontos. 

- Então agora o meu irmão está se envolvendo com o tráfico, mas com Brandon Harris, filho do Martin Harris, o cara que controla a máfia de Miami. - disse. - Acho que ele precisa rever as suas amizades. - disse irônica.

- Será que o Brandon sabe da rixa entre o Justin e o Martin? - perguntei. - Outra coisa: o Justin começou a ir até o colégio para investigar o Brandon e não totalmente resolver coisas com Zach.

- Sério?

- Sim! Ele queria saber se o Brandon estava envolvido na vingança do Martin. - falei. - E ele descobriu que Brandon não faz ideia da metade das coisas que o pai fez. 

- E agora ele simplesmente saiu como se nada tivesse acontecido. 

- É, ele costuma fazer isso. - falei dando de ombros. - O Brandon é um trouxa comparado com Justin, Ryan, Chaz, Jason Chris e Rob. - falei. - Ele sabe o que o pai faz, mas não quis se envolver com isso ainda. 

- Eu tenho medo do ponto que meu irmão pode chegar. - disse. 

- Não entendo porque ele faz isso. - falei. - Ele não é viciado em drogas, ele quer grana. 

- Sim, mas por que? Minha mãe sempre dá dinheiro pra ele quando ele pede.

- Talvez ele goste do perigo. - falei encarando a parede. 

- E talvez você deva parar de pensar no Justin em toda frase que fala.

- Eu não estava... 

- Não minta pra mim, Mitchell. - disse. - Eu sei muito bem o que você está pensando e queria dizer que vai ficar tudo bem. Você só precisa parar de ceder a ele.

- Você sabe que é impossível não ceder a ele. - murmurei. - E o pior de tudo isso não é eu estar pensando nele. O pior é eu estar sentindo falta.

- Você está sentindo falta do sexo, amiga. Não dele. - disse. - Você ficaria assim mesmo se sua primeira vez fosse com, sei lá, Brandon? - fiz cara de nojo. 

Meu celular começou a tocar e quase pulei quando vi o nome "Jenna" na tela.

- Jenna! - falei animada 

- Hayley, querida, como está?! - ela disse animada. 

- Eu estou bem. E você? Como estão as suas férias com o gato misterioso que você está apaixonada? - falei. 

- Eu estou bem. - disse rindo. - Não tem namorado nenhum, Hayley e Lizzie! - ela disse fazendo nós ritmos. 

- Estou com saudades. - fiz beicinho.

- Eu também, querida! Como estão as coisas por aí? - ela perguntou. 

- Estão... - engoli em seco. - Estão bem. - falei. - Só sinto falta da minha casa. - eu disse. Eu já havia contado a ela sobre temos perdido a casa.

- Os meses vão passar rapidinho. - disse. - Querida, preciso desligar. - falou. - Tchau, meninas. Amo vocês. Até logo. 

- Tchau, Jenna. Também te amamos e manda um beijo pro seu namorado gato e sarado. - falei e finalizamos a ligação. 

- Sabe sobre o que eu estava pensando esses dias? - Lizzie disse. Olhei pra ela. - Megan. Onde será que ela está? - perguntou. 

- Não faço ideia. - falei. - Vamos tentar ligar pra ela? - Lizzie assentiu. 

Disquei o número da Megan e fiquei eufórica quando chamou. Será que ela ia atender? Eu ia desmaiar se ouvisse a voz dela depois de tanto tempo. Onde será que ela está morando? E com quem? Será que ela está bem? Será que ela sente falta de mim e do Jason? Será que ela está feliz? 

- Ela recusou a chamada. - Lizzie disse quando deu caixa postal. - Esse ainda é o número dela. 

- Talvez ela não queira ser encontrada. - eu disse. 

- É. 

(...)

Lizzie já tinha ido embora, eu já tinha tomado banho e já eram quase oito horas da noite. A Melinda já tinha ido embora. Acho que eu estava sozinha em casa, ou talvez o Justin esteja aqui e eu não sei aonde. Fui até o escritório do Justin e abri a porta sem pedir permissão, não sabia que ele estaria lá. Foi apenas uma dedução e ele continuava encarando aquela foto. 

- Eu vou pedir uma pizza. Você quer? - perguntei. 

- Sim. - disse. 

- Qual sabor? - perguntei.

- Qualquer um. 

Sai do escritório e pedi uma pizza de calabresa. Coloquei uma coca pra gelar e fiquei assistindo televisão enquanto esperava. Ele parecia calmo quando falou comigo. Na verdade, ele parecia estar em outro planeta. Será que ele estava olhando a foto daquela namorada dele? Só de pensar do jeito que ele a tratava antes, e do jeito que ele a amava, sinto uma inveja me invadir. Eu sei que ela está morta, mas eu queria que ele sentisse por mim o mesmo que sentisse por ela. Mas como todos sabem, ele não sente mais nada. 

A pizza chegou uns quarenta minutos depois e eu nem precisei chamar o Justin. Peguei dois copos, a coca e sentei na cadeira, mas o Justin simplesmente pegou a pizza inteira e a levou para sala. Levantei da cadeira, enchi meu copo com coca e sentei no outro sofá um pouco longe do Justin. 

- Justin. - o chamei, mas ele me ignorou. Ambos já tínhamos terminado de comer. - Justin. - ele me olhou. - Eu estava pensando esses dias, e eu já conversei com Jason...

- Se você não está vendo, eu estou assistindo. - me interrompeu sem me olhar. 

- Ta bom, seu ignorante! Aposto que vai amar ter o Cameron aqui como meu guarda costas! - falei irônica e ele me olhou na mesma hora. Fiquei com vontade de rir, mas ele estava com uma cara de bravo. 

- Olha aqui, garota, nós vamos ter que ficar na mesma casa por tempo indeterminado e você ainda quer trazer o Williams pra cá? Nem fodendo! - disse.

- Por que?! Você nem ao menos vai vê-lo! É por mim. - falei. 

- A casa é minha, eu mando aqui. - disse. - E por mais que eu não queria ter porra de convivência nenhuma com você, Jason me pediu pra eu tomar conta de você, então fica na sua que eu fico na minha. - disse. 

- Por que você me trata assim? - perguntei sincera. Eu já fiz muitas coisas com ele, mas não a ponto de ele me odiar tanto a esse ponto. 

- Por que eu te trato assim? - ele riu sarcástico. - Talvez porque você já me fez matar mais de três caras, já me fez fugir de um dos meus inimigos, colocou meus capangas em perigo mais de uma vez por motivo desnecessário, me deixa trancado em um quarto sem roupa nenhuma, jogou vodka na minha cara duas vezes, transa comigo num dia e no outro não me conhece mais... 

- O que?! - quase gritei. - As outras são verdade, mas você fingiu que nada aconteceu! - falei. 

- Não quero saber, não importa. - disse. 

- Mas você já percebeu que teve escolha em todas as coisas que disse, Bieber? Eu nunca te pedi pra fazer nada por mim. - falei. - Você poderia muito bem ter me deixado lá, mas escolheu matá-los. - eu disse. - Você poderia ter enfrentando o Ethan e aqueles caras, mas escolheu me salvar. - falei. - Você foi me salvar naquele dia no estacionamento porque quis, você poderia ter me deixado lá. 

- Foda-se tudo isso, Hayley. Se eu fiz ou não, foi tudo por sua culpa. - disse. - Você precisa parar com essa pose de puta enrustida. 

- O que?! 

- Sempre se faz de coitadinha e de santa na frente do Jason, mas vira outra pessoa quando está comigo. Ele sabe que você pulava o muro de casa para ir a festas? 

- Você não me conhece, seu idiota! Cala a boca! 

- O que eu mais odeio é que se façam de coitadinha pra cima de mim, ainda mais quando na verdade são vadias. - disse. - Você não passa de uma coitadinha que quer a atenção do Jason a qualquer custo, seus amigos deveriam saber o que você é de verdade. 

- O que Jason disse sobre mim, Bieber? - perguntei ignorando tudo o que ele disse. 

- O que eu preciso saber. - disse. 

- Você sabia que meus pais morreram quando eu tinha quinze anos? - perguntei. Não ia chorar nem ferrando. Não ia "me fazer de coitadinha". - Você sabia que minha irmã sumiu do mapa porque simplesmente cansou de viver com a gente? Sabia que ela não teve a decência de aparecer no funeral? 

Ele ficou quieto. 

- Você pode dizer qualquer coisa sobre mim, mas nunca diga que eu me fiz de coitadinha ou fui falsa sobre algo. 

- Se é o que você quer, eu não estou sentindo pena de você agora. 

- Você é um idiota! - falei dando um empurrão em seu peito, já que a esse ponto estávamos de pé. - Por que você age assim? Eu não tenho culpa pela morte dela, Justin! Ninguém tem!

Vi os olhos dele mudarem completamente. Agora estava me olhando com tanto ódio, que eu sentia que ele me atacar a qualquer momento. 

- Quem te contou isso? - ele queria me dar um soco na cara. Estava gritando totalmente. - Não fala sobre ela, porra!

- Ninguém. - falei. - Ninguém tem culpa pelo que aconteceu, Justin! Para de agir como se a culpa fosse das pessoas ao seu redor, elas só querem te ver bem. 

- Para de falar dela! - ele gritou. Ficou descontrolado. Parecia perturbado, um maluco. 

Ele me empurrou com tudo pra parede e eu sabia que ele ia explodir ainda mais a cada momento. 

- Ainda deve restar alguma humanidade em você, Justin. - falei. - Qual é, para de agir assim. Se ela não está mais aqui, a culpa não é minha e muito menos das pessoas que você trata com ignorância. - eu disse. - Era Megan o nome de...

- Cala a boca! -  ele gritou e levantou o punho com o cerrado quase acertando o meu rosto, mas quando eu fechei os olhos senti um estrondo atrás de mim. 

Ele havia socado a parede e havia quebrado. Ele continuava descontrolado e eu só queria acalmá-lo nesse momento. Realmente toquei em sua ferida e fiquei assustada por vê-lo assim. Em um minuto de loucura, eu segurei seu rosto entre minhas mãos e aproximei meu rosto dele. 

- Eu sinto muito. - murmurei. - Não queria ter te deixado assim. - falei. - Não vou mais falar nada, ok? - o abracei carinhosamente, sentindo seu coração diminuir o ritmo e eu sorri por saber que tinha acalmado o Justin, mas ele não me abraçou de volta. - Eu não vou mais tocar no nome dela. - falei quando me afastei. 

O abracei novamente, dessa vez colocando os braços ao redor de seu pescoço e ele abraçou a minha cintura também. Me senti tão aliviada por saber que ele estava correspondendo.

Se alguém me perguntasse agora porque eu gostava dele, eu não saberia o que responder, mas eu teria certeza de uma coisa: eu realmente gosto dele e talvez seja porque eu consigo ver bondade em todo seu pacote de maldade.


Notas Finais


Galerissss, eu sei que esse capítulo ficou parecido com um de Soul Rebel, mas meu, EU AMO ESSE CAPÍTULO, sério! Pra mim, é a mesma coisa se eu ter pego alguma cena de algum livro, porque Soul Rebel é um livro no meu coração (na verdade, vai virar livro né??? uhuuul) e eu amoooo esse negócio dela conseguir acalma-lo e tals.

Beijos <3


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