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História Bring Back To Life - Love me like you do


Escrita por: loudestecho

Notas do Autor


OII GENTE <3

Boa leitura!

Capítulo 32 - Love me like you do


Ontem foi, definitivamente, o dia mais estranho que tive com Justin. Nós conversamos, rimos, nos beijando e no fim da noite, nós não transamos... apenas dormimos juntos e isso era tão estranho, diferente. Mas maravilhoso. Ele parecia um anjinho dormindo do meu lado, tão puro, tão inocente e eu amava vê-lo enquanto dormia. Ele nem parecia ser do jeito que é, e parecia que todo seu lado ruim ia embora, deixando apenas o bom. Fiquei o observando de longe com um pequeno sorriso no canto dos lábios, mas ele me surpreendeu colocando o travesseiro na frente do rosto. 

- Nossa! - falei fazendo uma cara de inconformada e fui tentar tirar o travesseiro da cara dele. 

Ele me surpreendeu com um beijo e subiu em cima de mim, me beijando ainda com mais intensidade. 

- Justin, que nojo! - falei empurrando ele. - Vou escovar os dentes, já volto. - falei pulando da cama. 

Vi que ele foi escovar também e fiquei atenta se Jason não estava no corredor. Depois que escovei os dentes, voltei para o quarto dele e Justin estava deitado de bunda pra cima e sem camisa. Deitei em cima dele, mas de bunda pra cima também e beijei seu pescoço, mas não deu nem tempo de eu estar no controle, porque ele me virou com tudo, ficando por cima de mim. 

- Você não cansa? - perguntei rindo sabendo que ele já estava animadinho. 

- Nunca. 

(...)

- Que porra é essa? - Justin perguntou segurando meu braço. Eu deveria ter vestido minha roupa novamente depois, droga. 

- O que? - perguntei. 

- Você tem tatuagem? - ele perguntou inconformado e eu comecei a rir. Por que ele se surpreendeu tanto?

- Sim. - falei rindo. - Tenho cinco. - sua boca se abriu em um perfeito O, e eu comecei a rir ainda mais. - Por que a surpresa? 

- Quais são as suas tatuagens? - perguntou. 

- Essa. - afastei o cabelo e mostrei o símbolo do infinito que tinha atrás da minha orelha. Poderia ser clichê, mas tinha um significado pra mim. 

- O que significa? - perguntou. 

- Meus pais. - falei. - Eles são eternos pra mim. - eu disse. - Tenho essa. - mostrei o coração em meu dedo mindinho. 

- O que caralhos significa essa? - ele ficou com ciúmes. Era um coração. 

- Eu fiz na época que namorava o Liam... - ele explodiu e eu comecei a rir. Começou a falar um monte de coisa, morrendo de ciúmes.

- Eu estou brincando! - falei ainda rindo. - Eu fiz com a Lizzie! 

- Se você tivesse algo que lembrasse do seu ex namorado tatuado no seu corpo, eu ia esfregar até sair nem que ficasse em carne viva. - disse.

- Ai credo! - falei fazendo cara de nojo e ele riu. - Tem essa - mostrei o meu pulso que estava tatuado "This is my oath to you" em uma letra linda. Eu não me arrependo de ter feito nenhuma delas.

- E qual o significado dessa? - perguntou olhando pro meu pulso. 

- Eu também fiz com a Lizzie. - respondi. - É a letra de música. - eu disse. - A dela está escrito "You got a home for now and forever" e a minha essa. - falei. Você tem um lar agora e pra sempre, este é o meu juramento a você. 

- Vocês tem um laço forte, não é? 

- Sim. Ele é tipo tudo pra mim. - falei. - Sempre me ajudou, principalmente quando meus pais morreram ou quando meu pai brigava comigo por causa de faculdade. 

- Como assim por causa de faculdade? 

- É que o meu pai era meio rígido. - eu disse franzindo o nariz. - E ele queria que eu fizesse faculdade de medicina, mas eu nunca quis. - respondi. - E ele não gostava quando eu cantava ou tocava, mas eu amo fazer isso e posso dizer que um dos seus sonhos é esse. - falei olhando pra ele.

- Você tem esse sonho? - ele perguntou sorrindo.

- Sim. - respondi sorrindo e me arrumei na cama.

- Sabe tocar quais instrumentos? 

- Sei tocar violão, piano e bateria. 

- Bateria? Você está me surpreendendo, patricinha. - disse rindo e eu o acompanhei. - Por que seu pai te proibia de fazer o que gosta?

- Ele tinha medo que eu desistisse da faculdade de medicina pra fazer algo relacionado a música, mas sinceramente, eu nunca quis faculdade de medicina pra desistir. - dei de ombros e senti o olhar dele sobre os meus seios descobertos. Estávamos nus em cima da cama.

- Tem mais alguma coisa que eu não saiba sobre você? - perguntou.

- Tantas coisas, Bieber, tantas coisas. - falei e ele me olhou. - Você descobre com o tempo. - pisquei pra ele e ele riu me vendo levantar do cama. - Bom, eu vou tomar banho. - falei indo em direção ao banheiro.

- Gostosa! - gritou enquanto eu andava completamente nua.

- Idiota! - retruquei rindo. 

- Não eram cinco? - ele perguntou se referindo as minhas tatuagens.

- Ah é! - falei voltando pra perto dele. - E tem essa. - mostrei a minha costela que tinha uma frase.

- As vezes você tem que cair antes de voar. - ele leu e sorriu logo em seguida. Eu adorava essa frase "Sometimes you gotta fall before you fly". - Por que você as esconde? - eu as escondia com maquiagem, menos o coração e o símbolo do infinito.

- Porque ninguém sabe que eu as tenho. - falei. - Só a Lizzie e agora você. 

Justin ficou me olhando por longos segundos e me puxou pela cintura, mesmo estando sentado e eu abaixei a cabeça, e ele levantou a dele, então nos beijamos novamente e eu juro que esse foi o beijo mais sem malícia que já demos. Parecia que tinha algo mais, parecia que tinha sentimento. 

- Vou tomar banho, ok? - me afastei dele.

- Ok. - disse e me deu um selinho.

Tomei um banho rápido no banheiro dele mesmo, e ele só não entrou porque eu tranquei a porta, senão ele já estaria aqui todo safadinho pra cima de mim. 

- O Jason está em casa? - perguntei para o Justin quando sai do banheiro. 

- Não. Acabei de descer. - falou. - Não tem ninguém em casa. 

- Você não tem compromissos hoje? - perguntei estranhando ele estar aqui comigo. 

- Meu compromisso ontem, hoje e amanhã é você. - disse. 

- Por que? - perguntei. - Jason mandou você ficar de olho em mim? Mandou você sair comigo? 

- Sim. 

- E você obedece às coisas que ele te manda fazer?

- Eu já fiz muita merda com ele. 

- E por isso precisa fazer tudo o que ele mandar? - perguntei enquanto colocava minha calcinha que eu havia pego no meu quarto. 

- Eu não preciso. - disse levantando da cama. Franzi o cenho. - Eu quero. - disse e eu sorri enquanto ia até ele. 

- Você vem pelada pra cima de mim e quer que eu não faça nada? - disse enquanto me puxava pela cintura. Meus seios descobertos estavam se esfregando no meu peitoral também desnudo. 

- Ok. - falei rindo e coloquei meu sutiã, depois de ter afastado ele. 

Terminei de vestir a minha roupa, mas Justin permaneceu sem camisa. 

- Onde nós vamos? - perguntei. 

- Agora eu não sei. - disse. 

- Você está com fome? - perguntei e ele assentiu. - Ok, vamos almoçar. Onde você quer ir?

- Não sei. Pra mim tanto faz. - disse. 

- Você vai dirigir, então você escolhe. - falei olhando pra ele. - Ou quer que eu dirija? - brinquei. 

- Não, eu vou. - disse franzindo o nariz e eu ri enquanto saíamos do quarto. 

(...)

Estávamos em um restaurante qualquer no centro da cidade e tinha um palco grande com uma menina um pouco mais velha que eu cantando musicas calmas para entreter os clientes, e eu senti uma saudade da sensação de estar em um palco. Quando eu era mais nova, eu fazia aula de canto no colégio mesmo e a minha mãe já me levou a diversas competições e eu definitivamente sinto falta da sensação de estar no palco. 

- O que você tanto olha? - Justin perguntou olhando pra trás. O palco estava atrás dele. 

- Eu sinto falta de cantar. 

- Mas você canta o tempo todo. - disse. - No chuveiro, quando está sozinha, quando está assistindo, ou antes de dormir. 

- Você escuta?

- Sim. 

- É que não sinto falta só de cantar, mas tipo, estar em um palco. - falei. - Quando eu era mais nova, minha mãe me levava a competições e a sensação de estar no palco, ouvindo aplausos, saber que tem gente que gosta da sua voz... é incrível. 

Quando ele ia responder, o garçom parou na nossa mesa e o cara deu em cima de mim descaradamente! Ficou perguntando se eu queria mais alguma coisa de um jeito malicioso e eu fiquei pensando... como pode ter gente não sem noção? Tudo bem que Justin e eu não somos namorados, mas meu, eu estou sozinha com um cara  em uma mesa. Meus pensamentos foram interrompidos pelo Justin dando um soco na cara dele.

- Justin! - gritei quando os dois caíram no chão. Íamos ser expulsos daqui, ainda bem que já tínhamos comido. - Para com isso! - falei puxando o braço dele. 

- Se situa, filho da puta. - Justin disse dando um último soco nele. 

Justin tirou dinheiro da carteira, deixou em cima da mesa, e eu o puxei para fora já sentindo o olhar de todo mundo sobre nós, e ainda fazendo comentários. 

- Você é louco! - falei quando saímos e dei um tapa no braço dele. - Pra que fazer isso? O cara era um idiota! 

- Ele mereceu. - disse simples. 

- Vamos pra casa? - perguntei quando entramos no carro. Ele não respondeu, apenas ligou o carro e saiu de lá. 

Chegamos na casa do Justin por volta das três e meia, e eu realmente queria dormir um pouco antes de sair com ele a noite. 

- Você quer fazer alguma coisa? - perguntei a ele. - Eu vou dormir. Se quiser sair... não precisa ficar o dia todo comigo. - falei. 

- Você fala demais. - disse me puxando pela cintura e me beijou intensamente como sempre fazia.

- Então, você vai dormir comigo? - perguntei. - Eu não estou te reconhecendo, Justin Bieber. - brinquei. 

Ele não era muito de falar e sim de fazer, e acho que isso era uma das coisas que eu mais gostava nele. A maioria dos caras apenas falam e falam, mas não são capazes de fazerem o que querem.

(...)

Já eram oito e meia da noite, e eu estava me arrumando pra Justin e eu sairmos. Eu estava com um vestido preto colado no corpo e com um salto preto também. Estava apenas com um delineador gatinho e um batom vermelho, mesmo sem nem saber direito onde nós íamos, mas eu ia insistir para que fôssemos a uma festa depois. 

- Wow. - ele disse quando me viu, mas parou por aí. 

- Você também está lindo. - ironizei por ele ser orgulhoso a ponto de querer fazer um elogio, mas não o fez. 

- Eu não estou. Eu sou. - disse dando uma piscadinha e eu revirei os olhos.

- Não, só isso! - falei quando ele tentou me beijar mais intensamente. - Eu estou com batom. 

- Foda-se o batom. - disse me puxando novamente. 

- Pois é, cara... - ouvi a voz do Ryan e antes que eu me afastasse eles nos olharam assustados. 

Pela graça de Deus, Jason não estava aqui, apenas Ryan e Chaz. Não sabia que Ryan já tinha voltado. 

- Deus, vocês me mataram de susto! - falei com a mão no coração pensando que era o Jason. - Pensei que ainda estava viajando, Ryan. 

- Eu vou voltar hoje mesmo. - disse. 

- Vem cá, vocês estão juntos? - Chaz perguntou. 

- Não. - respondi. - Bom, nós precisamos sair. - falei puxando o Justin pra fugir dali. - Tchau meninos. - mandei um beijo pra eles e saímos de casa.

Entramos no carro do Justin e ele foi dirigindo pra algum lugar que eu não sabia. 

- Pra onde está me levando? - perguntei. 

- Feche os olhos. - disse. Ele disse isso com um pouco de frieza na voz. É mesmo típico dele. 

- O que?! - perguntei surpresa 

- Apenas feche. - disse. Obedeci.

Ele parou o carro, mas eu permaneci com os olhos fechados. Eu estava louca pra espionar, mas ao mesmo tempo eu estava gostando disso. Isso não era o Justin, não mesmo! Ele me ajudou a sair do carro, e eu fui abrir os olhos, mas ele mandou eu permanecer com os olhos fechados. 

- Pra onde você está me levando? - perguntei enquanto ele me guiava, segurando minha mão. 

Ele me ignorou e paramos em algum lugar. Pude ouvir uma mulher cantando e eu fiquei ainda mais confusa. 

- Pode abrir. 

Abri os olhos e nós realmente estávamos no karaokê mais famoso da cidade. Não era um simples karaokê, tinha um palco alto e grande onde as pessoas que cantavam, na maioria das vezes, realmente sabiam cantar. Olhei pro Justin com vontade de enchê-lo de beijos, mas ao mesmo tempo fiquei sem reação. Ele só está fazendo eu me apaixonar mais por ele. 

- Você... - olhei pra ele novamente. - Awn. - falei segurando seu rosto e lhe dei um selinho demorado. - Por que você... nossa, eu estou impressionada. 

- Não esperava? - perguntou enquanto me puxava pela cintura. 

- Não mesmo! - falei. - Você está me surpreendendo. - eu disse. 

Uma mulher cantava Don't you worry, child em uma versão mais lenta e, realmente, as pessoas já estavam acostumadas com o palco ali. Ela interagia, agia como se fosse uma cantora mesmo e isso era muito legal. As pessoas ficavam perto do palco, batendo palmas e dando gritos, realmente parecia um show. E quando ela terminou de cantar todos aplaudiram.

- Você é fofo. - falei pro Justin e ele revirou os olhos. 

Sentamos em uma das mesas e eu pedi apenas um refrigerante porque estava sem fome. 

- E aí? Quem será o próximo? - um homem gritou lá do palco quando a menina parou de cantar.  

- Você vai? - Justin perguntou. 

- Óbvio! - falei levantando da cadeira. - Já volto, baby. - brinquei dando um selinho nele e fui até o DJ. 

- O que vai ser? - o DJ perguntou. 

- Eu não sei... - falei. - Escolhe você. - sorri. 

Fui até o palco com o microfone na mão e eu comecei a vibrar quando ouvi o toque de "How to be a heartbreaker". Serio isso? Olhei pro DJ rindo e ele piscou pra mim. 

Rule number one is that you gotta have fun

(Regra número um: você precisa ter diversão)

But baby when you're done

(Mas querido, quando você terminar)

You gotta be the first to run

(tem de ser o primeiro a correr)

Rule number two: Just don't get attached to

(Regra número dois: não se apegue)

Somebody you could lose

(A alguém que você pode perder)

So le-let me tell you

(Então, deixe-me lhe contar)

Comecei a cantar sem vergonha alguma e olhando para um ponto fixo na minha frente. Começou o toque do refrão, mas estava mais lento do que a música original e eu amei isso.

This is how to be a heartbreaker

(É assim que você parte um coração)

Boys they like a little danger

(Os garotos gostam de um pouco de perigo)

We'll get him falling for a stranger

(Fazemos com que se apaixonem por uma qualquer)

A player, singing lo-lo-lo-love you

(Uma conquistadora, cantando que amo você)

How to be a heartbreaker

(Como partir um coração)

Boys they like the look of danger

(Os garotos gostam de um pouco de perigo)

We'll get him falling for a stranger

(Fazemos com que se apaixonem por uma qualquer)

A player, singing lo-lo-lo-love you

(Uma conquistadora, cantando que amo você)

At least I think I do

(Pelo menos, eu acho que sim)

Olhei pro Justin e ele estava me olhando com um sorrisinho e mordendo o lábio inferior. Tentei não me distrair, e voltei a olhar para o ponto fixo no fundo do local para não me perder. 

Quando a música acabou, comecei a sentir uma sensação incrível dentro de mim ao ouvir os aplausos de todos lá. Alguns até levantaram de suas cadeiras, e o Justin também! Fiquei tão realizada! Era pouco, claro que era, mas era suficiente pra mim agora. 

- Canta mais uma! - ouvi um coro gritando perto de onde estávamos e eu olhei para o DJ. 

Ele piscou pra mim novamente e comecei a ouvir o toque de Love me like you do. Deus, eu amava essa música!

You're the light, you're the night.

(Você é a luz, você é a noite) 

You're the color of my blood

(Você é da cor do meu sangue)

You're the cure, you're the pain

(Você é a cura, você é a dor)

You're the only thing I wanna touch

(Você é o único que eu quero tocar) 

Never knew that it could mean so much, so much

(Não sabia que isso poderia significar tanto)

Meu Deus, eu nunca tinha percebido que essa música tinha total a ver comigo e com o Justin. Eu estava ficando nervosa, porque ele também estava me encarando e não parava.

You're the fear, I don't care. 

(Você é o medo, mas eu não ligo)

'Cause I've never been so high

(Porque eu nunca estive tão extasiada)

Follow me to the dark.

(Me siga até a escuridão)

Let me take you past our satellites

(Deixa eu te levar além do céu)

You can see the world you brought to life, to life

(Você vai ver o mundo ganhar vida)

Justin me encarava sério, como se soubesse o que eu estava pensando. 

- So love me like you do, lo-lo-love me like you do. Love me like you do, lo-lo-love me like you do. Touch me like you do, to-to-touch me like you do. - tinha desviado o olhar do dele nessa parte. - What are you waiting for? 

Continuei cantando a segunda parte normalmente, tentando evitar o olhar dele, mas era impossível! 

A música acabou e eu pude ouvir mais aplausos e mais gritos, e eu agradeci meio envergonhada e desci do palco indo correndo em direção ao banheiro. Eu realmente não estava passando bem. 

- Você está bem? - a garota que estava no palco quando chegamos me perguntou. - Está pálida. 

- Sim... - respirei fundo. - Você canta muito bem! - falei sorrindo. 

- Você também. - disse sorrindo. - Tem certeza que está bem?

- Sim, foi... foi apenas uma tontura. - falei gesticulando as mãos. 

- Ok. - ela sorriu e saiu do banheiro. 

Fiquei um tempo lá dentro, mas depois sai e vi que Justin não estava na mesa onde estávamos sentados. O procurei por todo aquele lugar, mas não o encontrei, então paguei o que eu havia tomado e sai do local para tentando achá-lo do lado de fora. Bom, o carro estava lá. 

- Pelo amor de Deus, Justin, larga aquela vadia! - ouvi uma voz que por sorte eu não reconhecia. 

- Larga do meu pé, Jessica. - Justin disse e ela soltou uma risada de puta. 

- Você está apaixonado por ela. - ela afirmou e começou a rir novamente. - Ai Justin, ela é uma pirralha! Nunca vai te satisfazer como eu. 

- Sai do meu pé, estou falando sério. Não estou com paciência pra aguentar vadia. - toooma puta. Mas fiquei com um pouco de raiva do Justin. Se ele veio aqui fora com ela, ele queria algo, certo? 

Passei por eles meio distante e fingindo que não tinha os visto e fui batendo o salto no chão até perto do carro. Liguei para a Lizzie. 

- Oi, amiga. - falei. 

- Ué, você não estava com o Justin? - perguntou.

- Sim, mas acho que ele me abandonou. - falei. - Vem cá, está afim de ir em uma festa? - perguntei. Estava escuro onde eles estavam. E eu estava falando assim porque sabia que ele estava ouvindo. 

- Opa! 

- Passa aqui, estou naquele karaokê que a minha mãe me trazia antes.- falei. - Estou afim de... 

Justin apareceu perto de mim e pegou o celular da minha mão.

- Nem pense em aparecer aqui, Lizzie. Não vai ser necessário. - ele finalizou a ligação e eu fiquei o encarando indignada. - Muito engraçada. - ele entendeu tudo. 

- Tchau, Justin. Adorei nosso tempinho. - a tal de Jessica disse pra me provocar. Será que tinha rolado alguma coisa antes de eu chegar?

- Volte pra sua esquina, obrigada. - retruquei e entrei no carro. Vi sua cara de indignada e comecei a rir, mas assim que Bieber entrou no carro, eu parei. 

Ficamos em silêncio por um bom tempo, e ele já tinha ligado o carro. 

- Você é incrível. - ele disse do nada e eu o encarei. 

- O que ela disse é verdade? - perguntei. - Você... - parei de falar. Não deveria deixá-lo contra a parede assim. 

- Não. - ele disse curto e grosso.

Virei a cabeça pro lado oposto do dele e fiquei assim o tempo todo. Claro que ele não estava, como ele poderia estar? Ele ainda pensa naquela garota que nem viva está mais! Que droga, como eu odeio isso! Não o culpo por ainda sofrer, mas caramba, já faz anos! Por que ele simplesmente não segue em frente?

Chegamos em casa por volta das onze e meia da noite e estava toda escura e silenciosa, óbvio que não tinha ninguém e Justin estava enrolando para ligar a luz. Acabei tropeçando para variar e fez um barulho. 

- Está sem energia. - Justin disse enquanto eu levantava. - Você caiu? 

- Sim. - respondi. - Que droga. - murmurei sabendo que íamos ter que ficar no escuro. 

A casa toda se iluminou devido a um raio e eu já entrei em pânico porque morro de medo de trovão. É um trauma de infância que não gosto de falar sobre isso. 

No momento que a casa se iluminou, pude ver Justin parado a alguns metros de mim e me olhando, mas não fazia nada. Não que eu quisesse que ele fizesse alguma coisa, mas estava um silêncio muito constrangedor lá fora. 

- Por que está brava comigo? - ele perguntou. 

- Não estou brava com você. - respondi dando de ombros, como se ele pudesse ver. - Eu só quero dormir, amanhã será o dia da festa. 

- É por que eu fui lá pra fora? - ele continuou insistindo. - Eu fui lá pra fora pelo mesmo motivo que você foi pra o banheiro, Hayley e aquela mulher apareceu lá. - fiquei com vontade de sair gritando, mas não fiz nada. 

- Então, pelo que está esperando? - era tão bom que ele não pudesse me ver agora, senão ele veria minhas bochechas vermelhas de vergonha. 

Assim que eu disse isso, senti ele se aproximar de mim rapidamente, colocando as mãos em meu rosto e me beijando já deixando minhas pernas bambas e meu coração batendo mais rápido. 


Notas Finais


Outro capítulo amorzinho pra vocêsss szszsz

Bjão


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