História Bring Back To Life - Peace?

Depois de algumas horas, Justin e eu fomos carregados novamente e eu não fazia ideia de onde estávamos, mas pelo menos estávamos em terra firme. Tentei ouvir a conversa dos homens que dirigia o carro que estávamos, e eu quase desmaiei de verdade quando ouvi a palavra "Washington" no meio da conversa. 

- Estamos em Washington. - falei e Justin me olhou com o cenho franzido. - Justin, Washington! - quase gritei e Justin teve que tampar minha boca. - Acho que eles estão nos levando pra Força Especial! 

- Por que eles fariam isso? - Justin perguntou. Foi um pensamento alto. 

Depois de longos minutos, o carro parou e fomos carregados para um lugar que eu não fazia ideia do que era, mas tive certeza que estávamos na Força Especial. Parecia uma prisão. Tinha grades, podia ver pessoas ali ao ar livre. Tanto homens quanto mulheres e isso estava me assustando. Nos carregavam em cima de tipo uma maca, um do lado do outro e senti Justin entrelaçando nossas mãos fazendo eu me sentir bem mais segura. 

Percebi que tinham guardas espalhados por toda aquela prisão, e eu fiquei me perguntando que tipo de pessoas eram aquelas para terem tantos seguranças para os impedirem de fugir. Todos tinham cara de loucos, e uma delas quase avançou em mim e no Justin, mas o segurança a impediu. Isso porque estávamos "desmaiados". Pareciam animais selvagens que eram mantidos em cativeiro, e que devorariam tudo o que vissem pela frente quando verem pessoas e forem soltas. Qual é o objetivo disso tudo?! Essas pessoas me lembram o homem do filme "O massacre da serra elétrica", sério! Tipo, com certeza elas tiveram sérios problemas quando menores, tipo convivendo com abusos, pessoas loucas, assassinas e agora tem um parafuso a menos. 

Fomos jogados com força em um quarto e parecia aqueles quartos de hospícios. Bom, era parecido com o quarto de um hospício de uma série que eu costumava assistir. Assim que nos trancaram lá dentro, Justin levantou e veio na minha direção, para saber se eu estava bem. 

- Eu estou bem. - falei. - Você viu a quantidade de seguranças? Você viu como vai ser impossível nós sairmos daqui? - ele me olhou. - Justin, acho melhor a gente dormir um pouco. - falei. - Não vai ter como sair daqui, e precisamos estar bem quando eles abrirem a porta para dizer o que pretendem fazer. 

- Acho que não vou conseguir dormir. - disse. 

- Vem. - o chamei com o dedo indicador até a cama e ele veio na minha direção todo animadinho. - Vem dormir, seu safado! - falei rindo. - Por Deus, Justin, fomos sequestrados e você pensa em sexo. 

- Única coisa boa disso tudo. - disse. - Estamos presos no mesmo lugar. - disse deitando ao meu lado. Me aconcheguei em seu peitoral. 

- Desculpa ter ido. - murmurei. - Se eu tivesse ficado em casa, não estaríamos aqui agora. 

- Se ele estivesse planejando nos sequestrar, ele ia te buscar de qualquer jeito. - disse tentando me acalmar. Ele passava a mão no meu cabelo. 

- Mas talvez, você conseguisse sair a tempo. - falei. Estava me sentindo culpada, muito culpada. - Justin! - gritei e ele colocou a mão na minha boca. - Desculpa! - sussurrei colocando a mão na frente da boca com os olhos arregalados, fazendo Justin rir. - Eu estou com meu celular!

Tirei a jaqueta e tirei o meu celular do meu coldre. 

- Vou ligar pro Jason. - falei desbloqueando o celular. 

Depois de três bips, ele atendeu. 

- Hayley? Onde você está?! Me diz que vocês estão bem! - ele disse desesperado. 

- Estamos bem. - falei. - Owen nos pegou. Estamos em Washington. - eu disse. - Na Força Especial.

- O que?! Por que ele levou vocês pra ai? - perguntou. 

- Não faço ideia! Mas estamos bem, estamos juntos. - falei. 

- Saíremos daqui agora, David vai descolar um de seus jatinhos. Estaremos ai cedo. - disse. Eram duas e meia da manhã. 

- Jason, venham preparados. - falei. - Tem gente louca aqui! Uma garota quase avançou na gente! E é cercado por seguranças. - eu disse. - Venham preparados! 

- Ok. - disse. - Fiquem bem. Nos vemos daqui algumas horas. 

Finalizei a ligação e guardei meu celular no mesmo lugar. Já estava me sentindo bem melhor, talvez saber que estaríamos livres amanhã fez eu me sentir ainda melhor. Meu rosto ainda doía devido aos socos, mas meu corpo já não estava mais tão pesado. 

(...)

Duas horas depois

- Ei, tem alguém entrando! - murmurei ouvindo alguém mexer na porta. Não tínhamos mesmo conseguido dormir. 

- Nós precisamos tentar sair daqui. - disse. 

- Eu tenho isso. - entreguei a ele uma arma de choque e ele me encarou indignado. 

- Como você conseguiu isso?! Tá, foda-se. Vamos sair daqui. 

Me escondi atrás da porta, assim como Justin e assim que o cara abriu a porta, eu dei uma cotovelada em sua costela e Justin usou a arma de choque fazendo o cara cair duro no chão. Bom, não morto, mas sim desmaiado. 

- Vem. - ele segurou minha mão e saímos correndo por aquele corredor, tomando todo cuidado do mundo pra ninguém nos ver. Estava com meus saltos pendurados nos dedos. - Não entendo porque você vai de salto quando sabe que terá que lutar. - disse. 

- Vai querer mesmo discutir agora? - perguntei e ele bufou. - Porque se você quiser, eu estou...

Ele colocou a mão na frente do meu corpo, nos puxando pra trás e eu levei um susto do caramba. Tinham dois homens ali na frente. 

- Quando eu falar já, você pega o mais baixo e eu o mais alto. Ok?

- Vai gostar de pegar um homens mais altos, Bieber? - brinquei e ele me fuzilou. 

- Agora não é hora de brincadeira, patricinha. Por favor, né. - disse impaciente e eu ri enquanto dava um selinho nele. - Já. - disse. 

- Fica ai. - o impedi. - Eu sei o que fazer. - falei. - Vou distraí-los, então você pega os dois facinho. Ok?

Arrumei minha blusa, deixando um decote grande e Justin me olhou feio, me fazendo rir baixo. Joguei o cabelo pra frente, depois pra trás novamente e passei os dedos embaixo dos olhos para tirar o excesso de maquiagem. Sai de perto de Justin e fui até os homens, fazendo ambos me olharem com um ponto de interrogação no meio da cara.

- Eu... eu me perdi. - falei.

- Não é permitido a entrada de ninguém aqui, moça. Quem é você? - um deles perguntou. - As pessoas daqui são perigosas. - disse. Droga, eles eram boas pessoas. 

- Eu sei, eu também não sei como vir parar aqui. - falei. - Desmaiei e quando acordei estava em um quarto aqui. - eu disse. Tentei dar um jeito de eles ficarem de costas pro Justin e consegui. 

- Você acordou aqui? - um deles pareceu desconfiado. 

- Sim, foi estranho. Eu ape... - os dois caíram duros no chão devido ao choque Justin deu neles. 

- Agora entendo como faz amigos tão rápido. - disse. Revirei os olhos e ele me deu um selinho. - E eu acho que eles eram gays.

- Por que?! - perguntei.

- Eles não olharam pro seu decote. - disse. 

- Não é porque eles não olharam pro me decote que são gays, Justin! - falei. - Por que estamos falado sobre decotes e gays mesmo? - ele riu. 

- Será que a noite eles prendem os malucos nos quartos? - Justin perguntou. 

- Não sei. Mas acho que sim, né. - falei. - Você viu a aparência daquelas pessoas?! 

- Parece gente realmente louca.

- Psicopatas. - eu disse. - Seus olhos diziam que eles queriam nos devorar! Principalmente o daquela garota. 

- Eu estava pensando, será que eles não... - ele fez a mesma coisa de alguns minutos atrás, me puxando pra trás e vimos um homem enorme conversando com uma mulher. 

- Agora sem truque, apenas vamos atacar. - falei. - Você sabe que ficará com o grandão, né. - ele revirou os olhos. 

- Como você pode fazer piadinhas em um momento como esse?! - ele disse. - Nem eu consigo fazer piadinhas. 

- Desculpa. - murmurei. - Mas eu estou nervosa. E é bom descontrair. 

- É por isso que eu gosto de você. - disse me dando um selinho. Franzi o cenho. - Vai. 

Avancei primeiro, usando meu cotovelo claro. Dei uma cotovelada na cara da mulher, fazendo-a cambalear pra trás e tentar me bater, mas eu me esquivei e dei uma rasteira nela. Justin me jogou uma arma, certamente que estava com o homem que ele já havia eletrocutado e eu peguei a arma de choque certinho, logo vendo a mulher ser eletrocutada e desmaiar. 

- Yaaay! Dois pra gente! - falei levantando a mão e Justin riu enquanto fazíamos um Hi-5. 

- Você não existe. - disse enquanto tentávamos achar a saída desse lugar. 

Esse era o jeito que eu achava pra descontrair o nervosismo: fazer piadinhas sem graças. Eu estava tão nervosa. 

- Merda. - falei quando vi mais três pessoas conversando. Duas mulheres e outro grandão. Justin havia encontrado um pedaço de madeira e me entregou. 

- Vai. - disse. 

Dei uma madeirada na cabeça de uma das mulheres e a outra foi tentar me bater. Acho que elas precisavam saber lutar pra trabalhar aqui. Dei uma rasteira na outra mulher, então bati a madeira na cabeça dela sem tanta força pra ela apenas desmaiar e não morrer. Vi que o homem havia conseguido derrubar Justin no chão e eu entrei em desespero. 

Bati a madeira com tudo nas costas do homem, e ele olhou pra mim com os olhos queimando de ódio. Pulei nas costas dele com tudo, o que deu tempo pra Justin pegar a arma de choque. Vi o homem cair no chão, mas Justin me puxou antes que o homem caísse em cima de mim. 

- To na sua frente, derrubei duas. - falei. - E ainda te salvei. - eu disse. - Fala sério, Vince me ensinou direitinho.

- É. Você luta melhor que muito homem. - disse. - Mas melhor que eu não.

- Ai gente convencida... - falei revirando os olhos. - Ali! - apontei pra porta do local que tinha dois seguranças enorme. Caralho hein! - Agora vamos trocar. Você fica com a madeira e eu com a arma de choque. 

- Quando eu falar já. - Justin disse. - 1, 2...

Nem esperei. Avancei em um deles, já com a arma de choque vendo-o cair no chão eletrocutado e o outro avançou em mim, mas também vi ele cair porque Justin bateu com a madeira na cabeça dele.

- Toma. - peguei uma outra arma do homem desmaiado e joguei Justin que segurou certinho. 

- E se aqueles malucos estiverem soltos? - Justin perguntou enquanto ia na frente. 

Já tínhamos saído da parte coberta e isso realmente parecia aquela parte aberta da prisão. Onde tinha apenas aquelas cercas com segurança máxima. 

- Como você acha que sairemos daqui? - sussurrei enquanto andávamos naquele escuro. Entramos no meio da floresta! Que fazia parte daquele lugar e eu definitivamente estava morrendo de medo. - Você ouviu? - me encolhi pra mais perto de Justin. 

- Ouviu o que? Para de paranoia! - sussurrou de volta. 

- Estamos indo pelo lugar errado! A floresta também faz parte do lugar! Vai ter a cerca de qualquer jeito. - sussurrei. - Vamos sair desse lugar. 

- Olha lá! - disse apontando. 

- O que?! - perguntei. 

- O portão. Da saída. - disse. - Tem uns quatro homens ali, mas conseguiremos sair. 

Fomos nos escondendo tentando chegar mais perto, mas a saída estava muito longe. E esse lugar parecia um labirinto, sério! Acho que nos perdemos mesmo sabendo pra onde precisávamos ir.

- Eu não entendo o fundamento desse lugar. - falei. - Eles querem criar pessoas loucas? - perguntei me encostando na árvore, já cansada. - Sério, parece que as pessoas que criaram são mais loucas do que as que... 

- Hayley, vem pra cá. - Justin disse olhando fixamente pra algo atrás de mim. Olhei pra trás e vi um homem enorme com cara de louco. 

Ele parecia um animal! Estava sem camisa, tinha uma cara de louco, estava descalço e me olhava como se quisesse me comer viva. 

- Hayley. - Justin me chamou. - Vem pra cá. Devagar. - será que essas pessoas falavam? 

Eu estava estática. Parecia que se eu fizesse qualquer movimento, ele ia avançar em nós. 

- Oi. - falei pro homem. - Eu sou Hayley. - queria saber se ele falava. Tem louco pra tudo, não é? - Qual o seu nome? - perguntei gentil. 

É. Comprovado. Ele não falava. Dava pra perceber pela confusão em seus olhos. 

- Hayley. - Justin sussurrou puto da vida. 

Fui pra atrás do Justin rapidamente, vendo o cara avançando no Justin e não em mim. Parecia que ele queria me salvar do Justin! Foi muito estranho! Ele estava em cima de Justin e ele batia igual humano mesmo. 

- Eu sinto muito. - murmurei, então dei dois tiros no homem. Um na perna e um no braço. A arma era silenciosa. 

Justin deu uma coronhada na cabeça dele com a arma, mas ele não desmaiou. Fiquei de cara! Justin deu mais duas coronhadas, então ele desmaiou. 

- Eles são animais! São criados como animais! - falei inconformada. - Ele não sabia falar! - eu estava com vontade de chorar. Como tinha gente tão maluca desse jeito?

- Ei, se acalma. - disse parando de andar e colocou as mãos no meu rosto. - Ok? - ele procurou meu olhar. 

- Eles estão soltos aqui! - falei. - Como ninguém sabe da existência disso?! 

- Vamos logo sair desse lugar. - disse me puxando pela mão. 

- Justin! - berrei, mas quando vi já tinham derrubado ele no chão. Por que só ele, meu Deus?! Eu estou aqui!

Esse homem era diferente. Ele também tinha cara de louco, mas parecia estar surtando. E foi isso que aconteceu. 

Peguei a madeira e bati com tudo nas costas do homem, fazendo-o me olhar com raiva, e avançar em mim. É, agora ele estava em cima de mim tentando me matar. Vi ele cair duro no chão do meu lado e Justin ainda apontava a arma pra ele. 

- Por Deus... - suspirei aliviada enquanto abraçava Justin me sentindo realmente aliviada. - Quanto mais vão aparecer? - sussurrei. - Devem ser quase seis da manhã! Era para eles estarem dormindo. 

- Já está quase amanhecendo. - disse olhando pro céu. - Precisamos ir logo. - disse. Fomos até o portão de saída, vendo aqueles quatro homens ainda lá, então nos preparamos para atirar neles.

Justin matou dois deles, e eu avancei com tudo eletrocutando um deles. O outro foi pegar a arma para atirar em Justin, mas eu dei uma madeirada nas costas dele, fazendo ele cair no chão. Pressionei meu pé em sua garganta enquanto apontava a arma pra ele. 

- Como abre o portão? - perguntei. - E nós não vamos deixar esses malucos sair, se é o que você está pensando. 

- Por favor, não me mate.

- Fala como abre, porra! - gritei. Justin tentava achar um jeito. 

- É com um cartão. Encontrei. - Justin disse. 

Atirei na perna do homem e o fiz desmaiar, então Justin abriu o portão fazendo um alarme disparar e eu entrei em pânico. Trancamos para os malucos não saírem, então saímos correndo por aquela inacabável pista de terra. Liguei para Jason e falei que tínhamos conseguido sair, e ele disse que já estavam em Washington, em uma estrada de terra e eu quase desmaiei quando vi uma van preta vindo na nossa direção, mas também quase desmaiei quando vi os seguranças vindo atrás de nós. 

- Vai, corre! - Justin gritou. A van do David tinha parado e tinham aberto a porta de trás. 

Justin me ajudou a subir e Jason o ajudou a subir, então depois de fecharmos a porta. Vi dezenas de tiros serem disparados contra a porta, mas o motorista já havia saído cantando pneu de lá. 

- Graças a Deus! - suspirei aliviada e abracei Justin com toda a força do mundo. - Aquelas pessoa são loucas! - falei abraçando Jason. - Totalmente loucas! - abracei Ryan.

- Ela não está brincando. Eles realmente são loucos. - Justin disse. Abracei Chaz. 

- Acho que eles foram criados como animais. - falei e abracei Chris. - Um deles não sabiam falar! Parecia aqueles animais que se fizer um movimento brusco, ele te ataca. - falei. Já não tinha mais ninguém pra abraçar. 

- David está completamente certo de destruir esse lugar. - Justin disse. - Estão criando monstros. 

- Não entendi porque eles sequestraram apenas vocês. - Ryan disse. 

- Nem porque você estava lá, senhorita Hayley! - Jason disse bravo. 

- Não vamos falar sobre isso, por favor! Nós acabamos de quase morrer, três vezes! Da um tempo, por favor. - falei respirando fundo. - E o Owen? - perguntei. 

Jason sorriu. Justin e eu nos entreolhamos e franzimos o cenho.

- Ele não foi com Washington com vocês. - Chris disse. 

- Como você sabem? - perguntei. 

- Porque Jason o matou. - Ryan disse. 

- Você só pode estar brincando com a minha cara. - falei aliviada. - Obrigada, Jason. Eu te amo. - nossos problemas tinham sido resolvidos. 

- Como? Você tem certeza que ele morreu? - Justin perguntou.

- Eu vi logo depois que ele colocou vocês na van. - disse. - Estava encurralado. Eu o executei. - senti um calafrio. - E nós mesmos o enterramos, então sim, temos certeza. - disse. 

- Que alivio. - falei. - David realmente precisa destruir esse lugar.

Me aproximei de Justin, deitando em seu peitoral novamente e eu ainda podia sentir seu coração acelerado. 

- Se acalma, amor. Está tudo bem. - falei pra ele e lhe dei um selinho. 

- Nós podíamos ter morrido, Hayley. Você podia ter morrido. - disse. 

- Mas não morremos! - falei.

Ele ficou quieto. 

- Kelsey está bem? - perguntei. 

- Ela quase infartou depois que você ligou dizendo que vocês foram sequestrados. - Chaz disse. 

- Ela estava se sentindo culpada. - Ryan disse. - E ela queria vir de qualquer jeito.  

- Droga, eu devia ter ouvido ela e ficado lá ontem. - murmurei. 

- É! - Jason disse e eu revirei os olhos. 

Bom, pelo menos isso tinha acabado. David ia destruir esse lugar, Owen estava morto, e agora tudo poderia ter um pouco de paz pelo menos por um tempo.