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História Bring Back To Life - Shadows


Escrita por: loudestecho

Notas do Autor


Alô alô galeraaaaa ❤️❤️❤️

Capítulo 74 - Shadows


Duas semanas depois 

- Eu estou cansada disso! - falei jogando meu celular no colchão com força. Queria que ele se espatifasse no chão e que, com isso, "K" fosse embora pra sempre da minha vida, mas o celular nem ao menos caiu.

- O que ela mandou dessa vez? - Lizzie perguntou se aproximando.

- "Se assustou, pequena Hayley? Da próxima vez ficará sem rosto" - li a mensagem e senti um calafrio na mesma hora por ter ouvido aquilo em voz alta. - Eu já estou cheia disso. - falei. - Eu preciso acabar com essa pessoa logo de uma vez.

- Você não vai se encontrar com ela. - Lizzie disse.

- Eu preciso, ok? - falei. - Ela está ameaçando você, Justin, Jason, Chaz, Ryan e o Chris. - eu disse. 

- Ela poderia ter explodido aquele carro, Allison! E não era apenas você que teria morrido. Todas nós teria morrido. - disse. - Você não vai se encontrar com ela, Alli. Eu não vou deixar você fazer isso. - ela disse. - Ok?

- Mas...

- Mas nada! - ela me interrompeu. - Me promete. - disse. 

- Lizzi... 

- Me prometa, Allison. - disse. 

- Está bem. Eu prometo. - falei. - Você já vai jantar com sua mãe? - perguntei.

- Sim. - disse. - Tchau, amiga. Se cuida. - falou dando um beijo na minha cabeça e saiu do meu quarto.

Assim que tive certeza que ela havia descido as escadas, peguei meu celular e disquei o número do Chaz. Eu confiava nele, sabia que ele não abriria a boca pra ninguém. É... porque ele não sabe o que eu quero fazer com isso. Precisava que ele me desse alguma referencia de quem era essa pessoa, ou da onde vinha essas mensagens.

- Chaz? É a Hayley. - falei quando ele atendeu.

- Oi, Haylz. - disse. - Aconteceu alguma coisa? - perguntou. 

- Não, é que... - parei de falar. - Eu preciso que você me ajude com uma coisa. Muito, muito importante. - eu disse. 

- Tudo bem. Em que?

- Mas você precisa me prometer que vai manter segredo. - falei. 

- Ok. 

- Segredo mesmo, Chaz. Nem a Lizzie sabe, ok? Por favor. Me promete. 

- Eu prometo, Haylz. O que aconteceu? - perguntou.

- Você está ocupado? Onde você está?

- Estou no galpão. - disse. 

- Os meninos estão aí com você? - perguntei. 

- Não. - disse. - Eu estou resolvendo umas paradas aqui nos computadores e eles foram conversar com uns cara de NY. - falou. 

- Eles vão demorar pra voltar? - perguntei. 

- Provavelmente. - disse. 

- Ok. Eu estou indo pra ai. - falei e finalizei a ligação. 

Coloquei o celular dentro da bolsa, desci as escadas e fui até a garagem, pegando um dos carros do Justin. Ele poderia me matar, então peguei o que ele menos usava pra ele não ficar tão bravo comigo. Eu estava me sentindo péssima por mentir para a Lizzie e por omitir essa história toda dos meninos, mas eu precisava cuidar disso sozinha. A pessoa estava ameaçando a minha família e eu morreria mil vezes se fosse necessário para salvá-los. 

Encostei o carro na frente do galpão, é meio que sai correndo lá pra dentro. Estava desesperada. Chaz abriu a porta cheia de tecnologia e eu fui pegando meu celular para mostrar a ele. 

- Eu tenho recebido umas mensagens. - falei. - Número bloqueado. - eu disse. - E essa pessoa já deu algumas pistas dizendo que era mulher, mas eu não sei no que acreditar. - falei. - E, Chaz, eu preciso descobrir quem é ou da onde vem. Ela está ameaçando vocês. 

- Quando isso começou? - ele perguntou pegando meu celular e leu as mensagens.

- Um tempo depois do casamento de Jason. - falei. 

- Senta ai. - disse puxando a cadeira para eu sentar. 

Ele sentou também, e conectou meu celular com o computador. Abriu uma janela que eu não entendi porcaria nenhuma do que aquilo significava, mas ele começou a digitar algumas coisas, então o computador fazia alguns barulhos como se estivesse processando o que Chaz estava fazendo. 

- O que você pretende fazer com isso? - ele perguntou.

- Eu só quero saber se eu conheço a pessoa. - menti. 

Se passou uns quarenta minutos e eu estava ficando nervosa, mas ele disse: 

- Rua Breaklee. Centro da cidade. - disse.

- Como assim? Não é um telefone fixo! 

- Onde ele ou ela está agora. - disse. - E consegui o número do celular. - ele era muito foda. Anotei o número que ele me passou.

- Como você conseguiu?! - perguntei indignada. - Ok, não importa. Eu preciso ir. - falei. - Obrigada!

- Espera! Você vai atrás dela?! - ele disse levantando da cadeira. - Não, Hayley. Você não sabe quem é, pode ser perigoso! 

- Perigoso será se ele continuar ameaçando a minha família. - falei piscando pra ele e sai de lá. Só ouvi o barulho do salto se chocando no chão. Não sabia como conseguia andar tanto tempo com esse salto. - Ah, e se eu não voltar antes das dez, pode contar tudo a eles. Caso contrário, não. 

- Hayley! - ele estava vindo atrás de mim, mas eu já tinha saído cantando pneu de lá. 

Rua Breaklee, no centro da cidade. 

Espera! Foi a rua que eu e Justin nos conhecemos! Mas que porra é essa? Por que ela estava aqui? Isso é muita coincidência, não é possível. Não tinha tanta gente naquela rua, por isso fiquei apenas olhando de longe. Peguei meu celular, preparada para ligar para o número que Chaz havia conseguido, mas recebi uma mensagem. 

"Acha que será fácil assim, Haylz? As coisas não funcionam assim. Não tente vencer o MEU jogo. - K." 

Olhei pra frente, a procura de alguém suspeito e vi uma pessoa com um capuz preto. Estava toda de preto, na verdade. Parecia que tinha visão biônica, porque quando a vi e comecei a me apressar na direção dela, ela começou a andar mais rápido sem saber que eu tinha visto. 

- Ei! - gritei e comecei a correr mais rápido na direção dela, mas ela começou a correr ainda mais. 

A alcancei e segurei seu capuz com tudo, fazendo uma garota me olhar indignada. 

- O que diabos você está pensando?! - ela gritou furiosa. Quando olhei pra frente, a quantidade de gente na rua aumentou e tinham umas cinco passando com capuz preto.

- Me desculpa, eu... - fechei os olhos. - Me desculpa. 

Coloquei as mãos no bolso e fui apressando o passo até um lugar que eu não sabia qual. Vi um papel vermelho no chão, que me chamou atenção, e eu o peguei mesmo sem saber de quem era. 

"Rua Buckhead, 350. Amanhã a noite." 

A única coisa que estava escrito naquele papel. A pessoa jogou isso justamente para eu pegar ou ela deixou cair? Ou qualquer outra pessoa deixou cair? Tinha um fio de cabelo preto ali que me chamou atenção. Eu tinha que avaliar todas as pistas, certo? Bilhete vermelho, endereço, fio de cabelo preto e comprido. O único jeito de descobrir é indo nesse endereço amanhã a noite. 

- Oi? - falei assim que Chaz me ligou pela terceira vez.

- Oh Deus! - ele soltou um suspiro aliviado quando ouviu minha voz. - Você está bem? Descobriu quem é? Já está vindo pra casa? 

- Sim. Não. Sim. - falei rindo. - O pessoal está aí? - perguntei. - Jason, Ryan e Chris estão aqui. Tenta chegar antes do Justin, senão ele não vai parar de te fazer perguntas e vai ficar puto por você pegar o carro dele. - ele estava falando baixo. Acho que era para os meninos não ouvirem. 

- Ok. Eu já estou indo. - falei. - O que você disse para os meninos? - perguntei enquanto entrava no carro. 

- Que você saiu com a Lizzie e pra Lizzie, que me ligou porque você não atendia celular, falei que você tinha saído com Jason. 

- Ok. Obrigada, Chaz. - finalizei a ligação. 

Sai cantando pneu de lá, com a intenção de fugir o mais rápido daquele lugar. Por mais que eu quisesse descobrir quem era e desvendar esse mistério logo de uma vez, eu tinha medo. Eu não sabia com quem estava lidando, não sabia quem queria colocar medo em mim. O que eu posso fazer além de tentar descobrir? Longe da polícia, porque se eu for até a polícia, até eu vou ser presa.

Coloquei o carro de Justin em seu devido lugar quando cheguei, mas engoli em seco quando vi o carro dele parado a alguns metros do que eu estava dirigindo. Eu estava ferrada, ainda mais por ter mais de cinco ligações perdidas dele. 

- Onde você estava? - assim que pisei em casa ele começou com o interrogatório.

- Com a Lizzie. - respondi. 

- Não minta pra mim, Hayley. - ele disse vindo até mim e segurando meu braço. - Eu liguei pra Lizzie falando que queria falar com você, e ela disse que você tinha saído com Jason. Mas Jason está aqui. - falou. 

Olhei pra Chaz disfarçadamente pedindo ajuda.

- Ok. - Chaz levantou. - Ela foi me ajudar a comprar uma coisa para fazer uma surpresa para Lizzie. - disse. Ele se enrolou um pouco, mas ficou meio convincente. 

- Sim. - sorri. - Isso mesmo! 

- Surpresa para a Lizzie? - Ryan e Jason falaram ao mesmo tempo. 

Justin me olhava, tentando me fazer olhar em seus olhos, mas eu não conseguia mentir olhando em seus olhos. 

- Sim. - falei. - É que Chaz quer pedi-la em namoro, e como eu a conheço melhor do que ninguém fui dar uma olhada em coisas que ela poderia gostar. - eu disse. - Não é, Chaz?

- S-sim. - ele gaguejou. 

- Bom, nós precisamos ir resolver umas paradas. - Jason disse. - Voltamos de madrugada, maninha. 

- E amanhã? - perguntei fazendo todos me olharem. - Vocês vão fazer alguma coisa amanhã a noite? 

- Sim. Voltaremos de madrugada também. Por que? - Ryan perguntou. 

- É, Hayley. Por que?! - Justin reforçou, me olhando e eu desviei o olhar. 

- Nada. - dei de ombros e pareceu bem convincente. 

Os meninos, exceto Justin, beijaram minha testa e saíram de casa. Justin ficou ali, me olhando, tentando desvendar os meus segredos, mas ele não ia conseguir descobrir nada. 

- Agora fala. - disse assim que os meninos saíram com o carro. 

- Falar o que? - perguntei me fazendo de desentendida. 

- Onde você estava e o que vai fazer amanhã a noite. - disse. 

- Fui ajudar o Chaz. Já falei. - eu disse. - E a amanhã? Amanhã eu não tenho nenhum plano. - falei. - Por que? Você quer me levar pra sair? - perguntei sorrindo colocando os braços em volta de seu pescoço. 

- Hayley, eu não estou brincando. - ele disse tirando os meus braços do pescoço dele, mas não soltou minhas mãos. 

- Por que acha que estou mentindo? - perguntei. Eu olhava para todo seu rosto, menos para seus olhos. 

- Você não é a única que percebe as coisas. Você também não olha nos meus olhos quando está mentindo ou escondendo algo. - disse. 

- Eu não estou escondendo nada. - falei. - Nem mentindo. 

Ele ia dizer algo, mas ouvimos um barulhão na parte de trás de casa. Eu e Justin nos entreolhamos, e ele tirou a arma da cintura. Fomos andando devagar até a porta de trás que ia para o quintal da casa, então ambos voltamos dois passos pra trás quando vimos que tinha mais de vinte garrafas de whisky no chão. 

- O que é isso?! - Justin disse indo até lá. Tinha uma árvore ali perto e eu pude jurar que vi aquilo se mexer. 

Meu celular vibrou no meu bolso. 

"Não jogue tudo fora, Haylz. Ele vai precisar para não surtar enquanto estiver se recuperando. - K." 

Olhei para a árvore novamente e algo se mexendo.

- JUSTIN! CUIDADO! - gritei saindo correndo na direção dele e o empurrei com tudo pro chão, ouvindo um disparo logo em seguida.

Levantei de cima do Justin e sai correndo atrás daquela pessoa de capuz que agora corria por todo esse enorme quintal. Ela pulou a cerca, mas eu continuei correndo atrás dela até a floresta que tinha aqui perto de casa.

- Hayley, o que caralhos foi isso?! - Justin estava atrás de mim, completamente ofegante. - Como você sabia?

Eu estava ofegante também e quieta, encarando aquela floresta. 

- Hayley! - ele gritou chamando minha atenção. - O que está acontecendo, caralho?! 

Mostrei meu celular pra ele, com a mensagem.

- Quem é K? - ele perguntou. 

- Isso que eu vou descobrir amanhã a noite. - falei. 

- Essa pessoa tem mandado mensagens anônimas te ameaçando?! - perguntou. 

- Sim.

- Há quanto tempo? 

- Um tempo depois do casamento do Jason. - ele me olhou incrédulo por eu não ter contado a ele.

- E você não me contou?!

- Ela estava ameaçando você, ameaçando todos que eu me importo. 

- Ela?

- Sim. - falei. - Descobri a localização dela hoje e a vi de longe. - não ia colocar o Chaz nessa. Justin ficaria puto com ele. - Ela estava com um capuz, mas estava de salto e eu encontrei um bilhete escrito o nome de uma rua com um fio de cabelo longo e preto. 

- Você devia ter me contado, Hayley. - ele meio que brigou comigo. 

- Eu sinto muito. - falei sentindo o choro na minha garganta. - Eu estava com medo. Eu estou com medo. - comecei a chorar. - Ela quase matou você, Justin! E se ela... 

- Ei, ei. - ele colocou as mãos no meu rosto. Eu não estava olhando pra ele. - Olha pra mim. - obedeci. - Não vai acontecer nada comigo, com os caras, com a Lizzie e nem com você. 

- Mas e se ela quiser matar algum de vocês? - perguntei. - E se ela... e-eu não sei. - gaguejei e percebi que ia começar a chorar.

- Ei, não chora. - ele disse com a voz calma e me abraçou carinhosamente. Me senti segura. - Vai ficar tudo bem, ok? - disse me abraçando. 

- Não vai, Justin. - falei me separando dele. - Eu não sei o que ela quer! Ela quer me matar? Ela quer me assustar? O que ela quer?! - gritei a última parte. 

Ouvi meu celular apitar e eu e Justin nos entreolhamos. 

- "O que eu quero? Olhe pra frente, Haylz. Não está claro? - K." - li. Olhei pra frente e Justin estava na minha frente. - Ela está aqui. - falei desesperada. - Vamos sair daqui.

Saímos correndo pra dentro de casa.

- Ela quer você. - falei. - Por que ela quer você? É uma louca apaixonada por você que tem raiva por você me amar?! - perguntei indignada. 

- Não é isso. Tem mais do que isso. - disse. - Ela parece ser uma psicopata só pelo jeito que escreve, o jeito que suas ameaças soam. - falou. Eu havia mostrado todas as mensagens a ele. 

- Eu vou lá amanhã a noite. Não tem outro jeito de descobrir quem é e o que quer. 

- Você não vai. - disse. - Eu vou. 

- Não mesmo! - falei. - Nem você, nem os meninos. Eu! 

- Hayley, é uma garota. - disse. - Se eu e os caras formos armados, está resolvido. 

- Você subestima demais as pessoas, Justin. Não sei com quem estou lidando. - falei. - E se ela estiver preparada? E se ela tiver amigos?! 

- Nós vamos estar sempre um passo à frente. 

- Justin, por favor. Eu quero acabar com isso logo de uma vez. - falei.

- Não tem por favor dessa vez, Hayley. Você não vai. - disse simples e subiu as escadas. 

- Você não ia sair? 

- Não vou te deixar sozinha. - disse grosso, mas estava falando algo fofo. Vai entender. - Você disse que não mentiria mais pra mim, que não esconderia nada. Por que estava fazendo isso? 

- Porque eu tenho medo, Justin! Ela mandou eu não contar pra você, nem pra ninguém. Ela mandou eu não contar sobre o seu pai, e estava me chantageando quanto a isso. 

- Eu sei, eu imagino. Mas nós poderíamos ter resolvido isso juntos, Hayley. - disse. - Caralho, você não precisa tentar me proteger. Eu sei cuidar de mim, eu sei cuidar de você. 

- Não ia deixar você, nem ninguém em perigo enquanto não descobrisse com o que eu estava lidando! - aumentei a voz. - Eu pensei que a morte da Lorrayne tinha sido relacionado a isso, mas eu estava enganada. 

- O que vocês foram fazer exatamente quando a Lorrayne morreu? E no dia do funeral dela?

- Eu e as meninas fomos nos encontrar com a K, no nosso colégio. Mas de repente, ouvi um barulho, e as minhas amigas estavam no carro. - falei. - Eu entrei em pânico, Justin! O carro já explodir, a perna da Kelsey ficou presa, a porta não abria de jeito nenhum! Tudo foi planejado! 

- Como assim?! Vocês esconderem isso da gente! 

- Eu quebrei o vidro, tirei a Lizzie e ela me ajudou a tirar a Nina e a Kelsey. - falei. - Depois nós fomos sair com a Ray, e vimos que ouviram uma garota gritar, então eu fui correndo pra floresta e encontramos dois garotos. Muitos suspeitos, por sinal. Um deles era amigo dela e o outro a encontrou. - falei. - Combinei de me encontrar com o que a encontrou para ter respostas sobre o assassinato, e fui com a Lizzie. Descobri que o Caleb matou a Ray, e gravei tudo. Mandei pra polícia.

- Ele foi preso, você sabia? 

- Você o conhecia?

- Sim. - disse. - Moleque viciado. 

- Ele usava drogas?! Agora tudo faz sentido! - falei. - Estava procurando motivos para ele ter feito isso com ela, mas agora está mais do que claro! 

- Eu ouvi uns boatos por aí. - disse. - Que ela descobriu que ele traficava, e terminou com ele. Mas ele não aceitou muito bem. 

- Ele parece ser bem nojento a esse ponto. - revirei os olhos. - Já foi o julgamento? Ele pegou quanto tempo de pena? Foi declarado homicídio doloso, certo? 

- Sim. - disse. - Mais de trinta anos de cadeia. 

- Poderia pegar prisão perpétua! Ninguém iria se importar! - falei. 

- Não pensa nisso não, tá? Isso não é você que decide, não pense nisso. - disse. - Eu sei que você perdeu uma amiga, mas... 

- Eu estou bem até quanto a isso. Ela não era uma amiga próxima, nem nada, mas o modo que ela morreu foi injusto. - falei. - Aliás, tudo é injusto se for pra olhar pra trás. 

- Eu sei. - ele se aproximou e colocou as mãos no meu rosto. - Mas vai melhorar. Sempre melhora.

- Justin, por que Deus faria algo bom acontecer na nossa vida se nós fazemos coisas erradas? - perguntei. - Nós já roubamos, já matamos. E nem adianta falar que as pessoas são inocentes porque ninguém merece morrer. 

E então, ele sorriu pra mim! Por que ele sorriu pra mim?! Eu estava tendo uma crise, e ele sorri pra mim?!

- Você é uma pessoa tão boa, Hayley. Eu me culpo todo dia por ter te trazido pra essa vida. - disse. 

- Não foi culpa sua, Justin. Foi escolha minha! Eu poderia ter ido pra longe daqui, mas não fui. Eu poderia ter ficado em Nova York, mas não fui. - falei. - Eu me sinto tão culpada às vezes. Claro que não mudaria nada, mas eu me sinto... suja. 

- Para com isso. Mesmo com tudo, você é a garota mais pura que eu conheço. 

- Pura, Justin? Sério? Não precisa dizer isso só pra me fazer sentir melhor. - falei. - Aliás, já vou dormir. E eu estou bem. Boa noite. - dei um selinho nele. 

- Boa noite. 


Notas Finais


Não se esqueçam de comentar hein, bjão ❤️❤️❤️


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