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História Bring Back To Life - Same mistake


Escrita por: loudestecho

Notas do Autor


Gente do céu, agora sim o circo vai pegar fogooooooo! Vou repetir: se preparem pscilogicamente, viu! Que dói e eu até já chorei, não é possível hahaha ai ai do deprê, mas sério, se preparem bjão

Capítulo 82 - Same mistake


Ele também entrou no carro e o silêncio reinou. Até que eu resolvi perguntar. 

- Por que você nunca me contou que era apaixonado por mim? 

- O que? - ele se engasgou. 

- Você me beijou, Cam. - falei. - Do nada. Eu sei que você gostava de mim. 

- Você namorava o Justin. - disse me olhando de relance. Na verdade, ainda não. - Quer dizer, você estava envolvida com ele. 

- E... - olhei pra ele. - Você ainda gosta? - perguntei olhando pra ele. Estávamos parados no sinal vermelho, e ele me olhou. 

- Você não faz ideia... - ele desviou o olhar. 

- Você me acharia louca se eu te beijasse? - perguntei me aproximando e pareceu até que ele esqueceu onde estava, ou quem Justin era. - Ou melhor, você deixaria? Sabe, eu...

E ele mesmo me beijou. No sinal vermelho. 

Me senti mal no segundo depois, mas não interrompi o beijo. Me senti muito mal. Ele era meu amigo, e eu estava brincando com ele por causa da minha maluquice. Gostava de como me sentia sabendo que ele ainda gostava de mim, que ainda faria de tudo por mim e por isso parei o beijo. 

- Me desculpa. - falei. Tampei o rosto. 

- Ah, Hayley... - ele suspirou em um tom meio apaixonado ou de "você ferrou a minha vida" (o que pode ser considerado o mesmo), e continuou dirigindo pois o sinal abriu. 

O fiz prometer que não contaria onde eu estava, mas que assim que eu quisesse ir embora, ligaria para ele. Eu só queria meus comprimidos de volta, que eu não faço ideia de como sumiram de meu sutiã. E dos meus bolsos da calça. 

Justin Bieber P.O.V

Não era preciso ser adivinho para saber aonde Hayley foi ao pular a janela. Ela não se importava em se divertir, só queria os comprimidos que sumiu de sua roupa. Só não esperava que fosse encontrá-la conversando com ninguém menos do que Ethan. Aquela filho da puta que se apaixonou pela minha namorada, mas que sempre quis me destruir. Percebi que ela não queria ficar de papo com ele, mas também percebi que ele não a encontrou por acaso ali, ele com certeza estava a vigiando, ou até cuidando ela de longe. Era até estranho imaginar que ele nem ao menos convivia com ela, mas que teve sentimentos que nunca nem iriam se realizar por um simples fato: ela me amava. E nunca ia amar mais ninguém. E eu sabia disso muito bem, por isso nunca me preocupei com os términos. 

Claro, até ver que Ethan estava tentando se aproveitar dela bêbada e ela cedendo. Cedendo tudo. Cedendo ao beijo que ele roubou dela, e de repente, me vi dando um soco na cara daquele otário que queria roubar a minha patricinha. 

- Ah Deus, que nojo! - ela se arrependeu, limpando a boca com força. Acho que ela até estava se machucando. 

- Hayley, vamos pra casa. Por favor. - disse. - Você está se perdendo, amor... - ela me olhou de um jeito diferente quando falei amor. 

- Eu não quero ouvir. Eu só quero aproveitar a minha vida! - disse. - Eu não ligo pra mais nada. Nada mais faz sentido, Justin, você não entende?! A minha própria irmã matou os meus pais, super normal não?! 

Não ia ficar contrariando. Apenas falei pro cara que estava com ela ontem, não deixá-la mais tomar aqueles comprimidos pra dormir pois ela tinha um problema de vício com eles, e ele assentiu rapidamente, como se a drogar fosse uma coisa absurda, como se importasse com ela sem nem conhecê-la. 

(...)

Dias e dias se passaram. Conversei com Jason e Lizzie, e combinamos que não íamos interferir nesse "tratamento" que a Hayley acha que é o certo pra ela. Claro que não deixamos ela tomar aquele remédio, mas ela agia meio fora de si e eu desconfiei de que ela estava conseguindo escondido. 

Tentei falar com ela inúmeras vezes, mas ela nunca me ouvia e fiquei com medo de ela não voltasse mais a ser o que era antes. Pensei em desistir dela, pensei mesmo, mas eu queria que ela soubesse que eu estava pensando nisso, então fui naquela mesma boate que a seguia em todas as noites, e me certificava de que ela estava bem de longe. Era uma última tentativa. Se ela não viesse comigo, eu ia deixar nas mãos de Jason e Lizzie, porque se tem uma coisa que eu não sou bom, é em esperar. Ia acabar agindo por impulso e eu não quero nunca fazer isso com a Hayley. Pelo menos, não de novo. 

- Por que você vem aqui todos os dias? Se for pra me vigiar, fique sabendo que não preciso de outro guarda costas. - Hayley disse apontando para Cameron, que estava parado perto do bar olhando pra nós. 

- Ninguém está aqui pra te vigiar. Adoramos boates. - dei de ombros e ela me olhou com uma das sobrancelhas arqueadas.

- Muitas meninas lindas por aqui, não? - ela se apoiou em mim para arrumar o sapato. 

- Muitas. - ela revirou os olhos. - E você se importa? 

- Ah, não. Não mesmo. - ela deu de ombros. - Não estamos mais juntos, você pode olhar pra quem quiser. - fiquei olhando pra ela. - Que foi? 

- É que é até engraçado como você é medrosa. - balancei a cabeça. Estava decidido a levá-la pra conversar, mas se eu pedisse ela nunca iria. 

- Medrosa? E por que eu seria medrosa? - ela cruzou os braços. 

- Não quer falar comigo. Tem medo de não conseguir resistir? Ou tem medo de que eu te convença a perceber que o que está fazendo não é certo? 

- Então, esse é o jogo? Você está tentando me manipular? - ela me rodeou e parou atrás de mim. Me virei pra ela. - Muito inteligente. Sabe que isso é o meu ponto fraco. 

- Continua sendo seu ponto fraco? 

- Você tem dez minutos. - e saiu andando com os braços cruzados em direção a saída da boate. 

Sorri enquanto fazia um sinal para o Cameron e ele assentiu com a cabeça, então fui atrás da Hayley. 

- Qual será o lugar que vai tentar me fazer voltar? Karaokê? Por favor, não seja clichê. - ela disse entrando no banco passageiro do meu carro. 

Liguei o rádio, e a Hayley me encarou brava, logo abrindo a porta do carro. Ah, droga, poderia ter colocado todas menos essa. Que era a música que ela sempre dizia que era a nossa música. 

- Eu não vou voltar atrás, Justin! - ela disse enquanto eu ia atrás dela. - Nem adianta. Não vou mais entrar naquele carro com você! 

- Hayley! - ela me ignorou. - Patricinha, por favor, para de andar. 

Ela se virou pra mim com os braços cruzados e cara de brava. Ah, se ela soubesse o quanto ficava linda esse jeito. O quanto eu tinha vontade de pegá-la no colo e levar pra cuidar. 

- Sem chance. Não vou mais ir a lugar nenhum com você. - ela disse. 

- Que pena. - e a peguei pelas pernas, a colocando no meu ombro. 

E ela começou a dar socos na minha costas, mas nem liguei. 

- Justin, me colocava no chão! - ela gritou tentando se soltar. - E tira a mão boba da minha bunda! 

Ela já lutou contra mais de dois caras de dois metros de altura ao mesmo tempo. Poderia ter me chutado, me batido, ou me deixado desmaiado no meio do chão, mas não. Ela queria vir comigo. 

- Justin! - ela apertou a minha bunda também e eu comecei a rir. 

- Não vou te soltar, nem adianta.

A coloquei no banco passageiro do carro e ela tentou fugir, mas fui rápido e fechei a porta. 

Ela não parou de reclamar o caminho todo. Ia levá-la até um lugar que eu gostava muito e que sempre ia quando era pequeno, mas ela não ficava quieta, só ficava me xingando, dizendo que não tivesse dó, teria me matado e blá blá blá. 

- Me deixa ir embora! Mas que drog...

Ela parou de falar já que eu freei com tudo, a fazendo ir pra frente. Abri a porta do lado dela. 

- Então tá bom, sai. - surtei. - Você não liga pra nada mesmo, quer fingir que não se importa, mas saiba que as coisas não funcionam assim! Você precisa sofrer para que a dor passe, Hayley, senão ela nunca vai passar. - ela suspirou. - Acha que as coisas ficam mais fáceis quando a gente não liga pra nada? Pode parecer que fica, mas o único motivo da vida é você ter coisas para se apegar, para se importar e para amar, Hayley. 

E, de repente, ela começou a chorar. E eu não sabia o que fazer. 

Hayley Mitchell P.O.V

Acho que ouvir Justin me dando conselhos, dizendo coisas sobre a vida, me fez tomar um choque. Um choque que me fez debruçar em lágrimas. Mal sentia a minha cabeça, ou o meu nariz. 

- A minha vida toda foi uma mentira, Justin! - ela disse chorando. - Eu pensei que meu pai e a Megan eram pessoas totalmente diferentes! Eu nem sei mais quem eu sou. 

- Eu sei exatamente quem você é, Hayley. - ele disse me olhando. - Não importa o que acontecer, eu vou estar aqui por você. Sempre. 

Queria pedir perdão por ter beijado aqueles caras na frente dele, mas eu não ia fazer isso. Nada me tirava da cabeça que ela sabia do envolvimento da Megan na morte dos meus pais. 

- Eu quero ir pra casa. - falei limpando os olhos e respirando fundo. 

Justin assentiu e alguns minutos depois, chegamos na casa da Pattie. Eu ainda estava meio tensa e envergonhada de todo mundo. Principalmente de Jason e da Lizzie. Jason porque sabia do meu problema com remédios e Lizzie porque eu discuti com ela sem motivo algum, e eu nunca tinha feito isso com isso. 

Assim que entramos, Lizzie levantou e foi só ver o jeito que ela olhava pra mim, que comecei a chorar. E ela veio me abraçar. 

- Me desculpa. 

- Nem começa! - ela disse antes de eu terminar de pensar em meu pedido de desculpas. - Nem lembro o motivo de você estar pedindo desculpas. 

Não fazia ideia da onde todo mundo estava, só sei que apenas a Lizzie estava na sala. O resto provalmente já deve estar dormindo, por ser quase duas da manhã. 

- Hayley, podemos conversar direito? Sobre a gente? - Justin me seguiu assim que entrei no quarto. 

Eu ia dar uma volta com a Lizzie, e ele chegou enquanto eu arrumava as minhas coisas que estavam uma zona. 

- Ainda não temos o que conversar. - falei. - Estou chateada com você. Nunca me contou nada sobre aquilo e eu não quero ficar com você por muito tempo. Acho que não vai me fazer bem. 

Ele começou a falar, mas não deixei. 

- Eu vou me trocar, me dá licença? - ele assentiu e entrou no banheiro. 

Vesti outra roupa mais limpa, amarrei meu cabelo em um rabo de cavalo e coloquei uma mochila nas costas onde eu ia colocar uma toalha, um cobertor pequeno e talvez algumas coisas pra comer. Estava decidida em dormir em um lugar que Aaron me levou antes de ontem, um lugar maravilhoso! Eu realmente queria espaço, queria me poupar da vergonha de olhar para os meninos e também do sofrimento ao olhar para o Justin. 

- Por que está levando uma mochila? - Lizzie perguntou quando desci.

- Tem casaco e mais algumas coisinhas. - respondi. - Eu quero dormir naquele lugar. 

- Por que demorou pra descer? 

- Eu estava escrevendo uma coisa para o Justin... - falei. 

- Ainda não está muito bem, não é? 

- E nem sei quando vou ficar. - respondi e nós saímos de casa. 

O silêncio proposital enquanto íamos para o lugar, estava me deixando nervosa. Me fazendo ouvir coisa aonde não tem, ou talvez eu esteja mesmo ouvindo coisas. 

- O que foi? - Lizzie perguntou me vendo preocupada com algo. 

- Nada. Só senti que estávamos sendo seguidas, mas não... 


Notas Finais


Não se esqueçam de comentar, viu? Bj bj


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