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História Bring Back To Life - Pillowtalk


Escrita por: loudestecho

Capítulo 85 - Pillowtalk


Justin Bieber P.O.V

Perdi a conta de quantos dias ou meses que eu não vejo a luz do sol. Pra falar a verdade, nem existe mais luz do sol ao meu ver. Estava tudo nublado, ou melhor, parecia que tinha sobrado apenas escuridão desde que ela se foi. Eu estava sendo consumido todos os dias pela falta dela, pela ausência dela. De repente, viver tinha perdido todo o sentido para mim, tinha perdido o sentido para todos nós. Me arrependi de cada briga, cada palavra mal dita, cada olhar desconfiado, cada palavra que discordei dela. E também me arrependi por cada vez que perdi a oportunidade de viver mais um momento inesquecível ou um mísero beijo com ela. Realmente, nos damos conta do quanto alguém é importante quando perdemos, mas, no meu caso, era para sempre. Era difícil acordar, era difícil levantar, era difícil fazer qualquer coisa. Parecia que cada vez que eu abria os olhos, minha mente queria me lembrar de que ela não estava mais aqui comigo e que tudo que vivemos, tudo que aguentamos, tudo que sobrevivemos, foi em vão. Ah, se eu pudesse fazer tudo diferente... teria saído dessa vida e ido embora do país quando ela disse que não se sentia mais confortável fazendo isso, mas como sempre, eu fui egoísta com ela pensando apenas em mim, no que eu queria e não no que seria melhor pra nós. 

Fazia dois meses que eu não via a Lizzie, e ouvi Jason e Chaz conversando, dizendo que ela foi embora. Que ela nunca conseguiria continuar vivendo aqui, com toda as lembranças que ficariam atormentando todos os dias e que precisava tentar recomeçar. Eu queria ter me despedido dela, ela era a única que entendia o que eu realmente estava sentido. Não que Jason, Chaz, Ryan, Kelsey e Chris não estivessem arrasados, porque eles estão, principalmente Jason, mas ele me disse que era para eu seguir frente, tentar esquecer, e me fez lembrar da conversa que tive com a Lizzie alguns dias depois do que aconteceu. Ela disse que não queria superar, que não queria esquecer, que não queria seguir em frente, que ela estava sofrendo e qualquer poderia ver isso, afinal, a Hayley era a pessoa que a Lizzie mais amava, elas tinham um laço de irmãs bem maior do que Jason e Hayley. E só de lembrar na reação da Lizzie no momento que aconteceu, dela gritando o primeiro nome da Hayley, fazia toda a dor voltar igual uma avalanche. Mas não tinha um dia que minha mente não voltava para aquele dia...

- Vamos embora daqui. - Cameron dizia e Chaz voltou, com a Lizzie nos braços depois dela desmaiar.

- Eu não vou deixar ela aqui. - Jason disse. 

- Você vai mesmo querer lidar com funeral? - Ethan disse. - É muito mais doloroso. 

- Justin? Justin, vem. - eu podia ouvir tudo o que estava acontecendo a minha volta, mas não conseguia reagir a nada. - Vamos embora. - Ryan disse. 

O caminho pra casa foi em silêncio. Pra ser mais preciso, de luto. Jason batia no volante com raiva enquanto chorava em silêncio, Ryan balançava a cabeça a cada três segundos com os olhos aguados, Chaz fazia carinho na Lizzie que, para aliviar um pouco, estava desmaiada e eu queria poder desmaiar também. Na verdade, desmaiar e não acordar nunca mais. 

- Finalmente, vocês chegaram! - Kelsey disse assim que entramos em casa. - Vocês a salvaram? Cadê a Hay... - e ela parou de falar ao ver a cara de choro de todos. 

Ela olhou para Lizzie no colo do Chaz, depois olhou pra mim e sua expressão me fez querer chorar de novo. 

- Não! - e os olhos dela aguaram. - Isso é alguma brincadeira? Tem que ser uma brincadeira. - e ela começou a chorar pra valer. 

Ryan acabou ficando emocionado de novo e foi abraçar a Kelsey, que só começou a chorar ainda mais e eu só desejo que a Lizzie demore pra acordar. Porque assim que ela acordar, vai sentir tudo novamente e eu não desejo isso pra ela, nem pra mim, nem pra ninguém. 

Depois que chegamos, eu fui para o meu quarto e não sai de lá por uma semana seguida. Melinda trazia a minha comida aqui no quarto e era só por isso que eu comia. Eu ficava vendo as fotos dela, cheirando suas roupas, lembrando de momentos, lendo tudo que ela escrevia, que era um de seus hobbies e apenas sentindo falta da sua presença aqui. Mas eu conseguia senti-lá. Diversas vezes. Em um sonho onde eu estava sentado na cama vendo coisas relacionado a ela, e ela estava deitada ao meu lado, fazendo carinho no meu cabelo.

Eu não podia vê-la, mas eu sentia, sentia tudo. Mas eu também tinha um sonho ruim. 

Esse outro sonho era perturbador. Ela estava presa em uma sala escura, então de repente a luz acende e ela estava deitada em uma cama com o corpo rígido igual no dia em que ela morreu. Mas a diferença, era que ela estava respirando, parecia apenas que estava dormindo, então do nada, ela acorda completamente em pânico e ofegante. Ela grita pelo meu nome, pedindo socorro, pedindo para eu salvá-la, e eu também grito, dizendo que ia salvá-la, que ia tirá-la dali, mas ela não consegue me ver ou ouvir. Era mais do que perturbador, era agoniante! Eu querer com todas as minhas forças salvá-la, mas não conseguir nem dizer que eu estava ali. 

Dormir era o meu único refúgio de toda essa dor e nostalgia, mas agora eu tinha era medo de dormir. A sensação horrível de poder o mudar o destino, mas não conseguir, a sensação de impotência... me deixa cada vez mais aflito e eu não tinha o que fazer a respeito. 

- Justin, tem visita pra você. - Melinda disse batendo na porta e eu acordei dos pensamentos. 

- Fala que eu não esto, Melinda. Eu realmente não estou. - respondi sem nem abrir a porta. 

- É uma garota, Justin. Uma garota muito bonita, ela está ansiosa pra te ver. - franzi o cenho e levantei da cama. - Ela está esperando na área externa da piscina. 

Assenti e vesti uma camisa antes de descer. 

Quase cai pra trás quando vi a tal garota de costas pra porta, encarando a piscina. Parecia tanto com a Hayley, até o jeito que estava parada. Até pensei que era uma alucinação, mas dava pra perceber que o cabelo era diferente. 

- Quem é você? - perguntei. 

E eu senti vontade de meter bala na cabeça dela.

- Mas que porra?! Você não estava morta?! - encarei Megan com nojo e ela balançou a cabeça com uma expressão de tristeza. Por que caralhos ela pintou o cabelo de castanho? 

- Morta? Como assim morta? Pirou? - ela se aproximou. 

- Você escreveu uma carta pra Hayley dizendo que... - me toquei que literalmente tudo tinha sido uma armação para Nathan pegar a Hayley sozinha e enquanto nós não íamos procurar por ela. 

- Justin, cadê a minha irmã? Eu preciso falar com ela agora, é muito importante. - disse. - Ela saiu com a Lizzie? Cadê todo mundo? - e eu senti pena dela. Pena dela, pena de mim, pena de todo mundo. 

- Você não ficou sabendo? 

- Sabendo do que? - ela ficou preocupada. - Cadê a minha irmã, Justin? 

- Ela morreu, Megan. 

E admito que me senti mal por ela. A sua expressão de tristeza misturada com surpresa e decepção me fez sentir a perda novamente. 

- Como assim ela morreu?! Você ficou louco?! Ela não morreu! - ela disse entrando em desespero. 

- Nathan matou ela. Faz três meses. - respondi. 

- E como você consegue acordar e levantar todos os dias? 

- Eu não consigo, Megan. Eu não consigo. - falei. - Então, não foi você que matou os seus pais? - queria esclarecer isso direito. 

- Da onde você tirou isso?! Eu posso ser uma monstra, mas nem tanto! - ela disse e logo começou a chorar. - Ah, eu sempre quis cuidar dela! Ter ela pra mim, pra eu poder protegê-la de tudo de ruim... - ela sentou na espreguiçadeira, com as mãos no rosto. 

- Espera, você dizia isso na carta. 

- Dizia o que? 

- Que você queria cuidar dela, ter ela só pra você. - estranhei. - E dizia que seu pai devia ter internado você mesmo, como sempre disse. 

- Eu posso ter feito muito de ruim, até já pensado em matá-los, mas eu não tive coragem. Quem escreveu isso? E como a pessoa sabe tanto da nossa vida? 

- Nathan Evans era amigo do seu pai. - ela me encarou suspresa, mas logo pareceu se lembrar da Hayley e voltou a chorar com as mãos no rosto. - Ele sabia tudo sobre a vida de vocês. Se passou por você, pela Hayley... em cartas.

- Eu vou matá-lo! - ela levantou de repente, mudando para furiosa. 

- Já pensei nisso diversas vezes, mas matá-lo não vai trazer a Hayley de volta. Será apenas uma perda de tempo. - falei. - Na verdade, já tentei. Algumas semanas depois, mas ele foi embora do país.

- Ah, Justin, eu sinto muito... - ela disse suspirando e balançando a cabeça.

A Megan estava tão parecida com a Hayley que eu estava meio assustado. Parecia que era ela ali, não a Megan. 

- Pode ir. - falei. 

- Espero que consiga seguir com a sua vida. 

- Impossível. - dei as costas pra ela e entrei em casa. 

Queria ir pro meu quarto e ficar lá até que cansasse. 

Eu estava pensando nela, pensando em mim, pensando em nós... mas era só abrir os olhos que eu percebia que não passava de um sonho. 

Lizzie Ross P.O.V

- Você está bem, querida? - minha mãe apareceu em meu quarto. Era difícil explicar que a minha melhor amiga desde que eu tinha dois anos tinha morrido e que o irmão dela quis fazer o funeral bem longe daqui, tudo mentira. 

E era só alguém me perguntar se eu estava bem que eu me lembrava que eu não estava nada bem e meus olhos começavam aguar, ia desabar pela terceira vez no mesmo dia. Não teve nenhum dia que eu não chorei, que eu não senti a ausência dela, que eu pensei que nunca mais a veria, que nunca mais falaria com ela, que nunca mais aguentaria todos os seus dramas que Justin vivia dizendo que era de patricinha... aí, Allison...

- Ah, Lizzie... - minha mãe veio me abraçar quando comecei a chorar. - Filha, o seu psicólogo é daqui a pouco, vamos lá. Você vai se sentir melhor.

E a minha mãe colocou na cabeça que eu estava com depressão e que eu precisava conversar sobre os meus problemas com uma mulher totalmente desconhecida. Eu estava sim com depressão, não era preciso ser nenhum especialista pra dizer isso e eu não queria falar da Allison para alguém que nem ao menos a conhecia, que nem ao menos sabia como ela era incrível. Eu estava sim com depressão e não culpo a minha mãe por querer que eu melhore, mas o problema é que eu não queria melhorar. Nas primeiras semanas, eu mal dormi e quando comecei a dormir, dormia com dor de cabeça de tanto chorar. Aquela cena se repetia na minha cabeça de novo e de novo, impedindo que eu conseguisse ter apenas um momento de paz ou de felicidade. 

- Eu não vou no psicólogo. Não preciso de um. - falei. 

- Filha, então conversa comigo! - ela disse sentando na minha cama e me descobriu. - Eu estou aqui sempre por você, sempre estive aqui pela Hayley também. Meu coração se parte, e eu choro sempre que me lembro que você perdeu a pessoa mais importante do mundo pra você, mas ela se foi, você não. Você ainda está aqui, viva. 

- Eu não quero estar viva, mãe. - falei chorando. - Eu não quero! Eu tinha planos com a Allison, mãe. Eu tinha planos! Nós planejávamos morar juntas mesmo depois de casadas com filhos... - e eu me lembrei do bebê que ela deveria ter. 

- Filha, as coisas não são assim. Vocês eram muito imaturas, não tem com construir uma vida em volta da outra. Acha mesmo que os seus maridos iam querer morar na mesma casa? 

- Sim, mãe. Eles iam querer. - falei pensando em Chaz e em Justin. - Eu não vou na psicóloga. 

- Então, ao menos me diz, amor... - ela passou a mão no meu cabelo. - O que aconteceu? Como isso aconteceu? 

- Eu não quero falar sobre isso. - respondi. 

- Você tem uma vida, Elizabeth. Uma vida que precisa ser vivida antes que seja tarde demais. - ela disse passando a mão no meu rosto pra limpar as lágrimas. - Recomece. Faça novos planos a partir de agora, por conta própria. Aqui em Los Angeles. 

- Eu não quero novos planos, quantas vezes vou ter que repetir?! 

- Você vai voltar para o colégio. - disse. - Não importa se você já conseguiu o diploma ou não. Não vou te deixar sem fazer nada, só pra você ficar remoendo tudo isso, o sofrimento. 

- Tá bom. - aceitei. Seria bom me distrair, as dores de cabeça poderiam melhorar muito. - Mas eu quero as coisas do meu jeito, tá mãe? 

- Tudo do seu jeito, Lizzie. - ela beijou minha testa. - Fique bem, querida. Lembre-se que a Hayley...

- Allison, mãe. - a interrompi. 

- Lembre-se que a Allison não gostaria que você ficasse sofrendo por ela. - disse. - Ela gostaria que você estivesse sorrindo, lembrando de todos os momentos que passaram juntas. - e ela saiu do quarto. 

Fiquei um tempo pensando no que minha mãe me disse, mas só de pensar nas palavras "seguir em frente", toda a minha vontade era de ficar na cama pra sempre. Lembrando mesmo de todos os momentos incríveis que passei ao lado da melhor irmã que qualquer um poderia ter...

- Alô? - meus pensamentos foram interrompidos pelo meu celular tocando. 

- Lizzie? 

- Oi, Justin... - suspirei. - Como você está? 

- A mesma de sempre. - ele respondeu. - E você? 

- Cada vez pior...

- Estava chorando agora mesmo, não estava? 

- Sim, minha mãe quer que eu vá no psicológo, mas eu não estou nem um pouco afim de falar dela pra alguém que nem a conhece. - respondi. - Mas ela me disse que eu deveria tentar seguir em frente, que a Alli gostaria que estivéssemos bem lembrando dos momentos que passamos juntos. 

- Essa história não cola mais. - Justin disse. - Já ouvi tanto isso, Lizzie. Pode até ser verdade, principalmente a Hayley, mas eu não estou nem um pouco afim de ficar fingindo estar bem. 

- Eu também penso assim. - suspirei. 

- Lizzie, a Megan não morreu. - o que?! - Ela veio aqui em casa hoje. Está com o cabelo castanho, idêntico ao da Hayley e parecia que não fazia ideia sobre a carta que "ela" escreveu para a Hayley. 

- Ela é completamente louca, Justin. - falei. - Eu não duvido que tudo isso seja teatrinho! Ela é maluca. 

- Ela não sabia da Hayley. 

- Ou fingiu não saber? Justin, ela precisava mesmo ser internada. Por que você acha que ela apareceu com o cabelo castanho justo pra você? Pra você imaginá-la como a Allison! Ela pode ser possessiva pela Alli, mas por você... ah, por você ela é muito mais!

- Eu sei, ou pelos sabia, quando ela está mentindo. - disse. - E ela pareceu mesmo surpresa. Chorou e tudo mais. Mas não tem como ter certeza de nada... e pra falar a verdade, nem tenho coragem de descobrir.

- Muito menos eu. - balancei a cabeça. 

- Lizzie! - ouvi minha mãe chamar. 

- Minha mãe está me chamando, vou ter que ir. - falei. - Tchau, Justin... espero que o tempo cure a gente. - suspirei. - Não se esqueça que ainda sou sua amiga e que te amo, ok? Vou estar aqui se você precisar. 

- Díficil o tempo curar... - ele também suspirou. - Digo o mesmo a você, loirinha. Beijos. 

- Beijo...

Finalizei a ligação e deixei o celular em cima da escrivavinha, logo indo para a cozinha para saber o que minha mãe queria. 

- Com quem você estava falando? - minha mãe perguntou. 

- O namorado da Allison... 

- Filha, não foi por causa dele que ela...

- Não, mãe. - a interrompi. - Foi destino, não tem como mudar o destino. O que você queria? 

- Ia pedir pra você ir comprar algo no mercado, mas eu mesma vou. - disse. 

E eu só fiquei pensando no que Justin me falou sobre a Megan. Será que ela não sabia mesmo sobre a morte da Allison? Ou ela só estava fazendo um teatro? Não duvido que ela tenha feito aquela barbaridade com os pais dela, mas pelo jeito que Justin falou, ela realmente não sabia... 

Justin Bieber P.O.V

- Justin, mandaram entregar isso pra você. - Melinda disse me entregando um envelope que parecia ter um caderno dentro. 

- Quem mandou? 

- Não sei, era um homem desconhecido. Nunca o vi aqui. - disse. 

Peguei o envelope e o abri, tirando um caderno de lá. Franzi o cenho, mas entendi tudo quando li a primeira frase. 

Era da Hayley. Era o que ela escrevia enquanto estava com o Nathan. 

"Duas semanas aqui... Oi, Justin! O Ethan me entregou esse caderno, ele está sendo muito gentil comigo sem querer receber nada em troca, acho que ele está do bem agora ou talvez só queira que eu pare de chorar. Ah, Justin, como eu como eu sinto sua falta! Eu não consigo parar de chorar, preciso dizer tudo o que eu estou pensando antes que eu exploda! Primeiro: me desculpa por ter fugido de você todas as vezes que voce queria apenas me ajudar. Eu fui covarde, não queria encarar a verdade mesmo sabendo que era necessário. Segundo: a única coisa que me arrependo é de não ter te dado um último beijo antes de sair de casa naquela noite. Ah, o seu beijo...."

- É sobre a Hayley? - Melinda perguntou certamente vendo que eu estava começando a ficar emotivo. 

- Sim. 

E fui para o meu quarto.

"Dois meses aqui... Eu duvido muito que um dia esse caderno chegue em suas mãos, mas eu estou desconfiando de um absurdo. Estou tendo enjoos frequentes, faz um bom tempo que não desce pra mim e eu acabei de me dar conta de você será papai. Sim, eu estou até rindo de felicidade, mas ao mesmo tempo inconformada em como somos azarados. Você me disse que era para eu contar a você quando estivesse desconfiada, igual na outra vez, mas... sabe quando você sente que é verdade? Claro que você não sabe, você não é mulher, mas eu estou sentindo e eu estou tão feliz. Claro que estou presa aqui, e nem sei se você está tentando me achar, mas eu confio que sairei dessa muito bem e que vamos criar o nosso bebezinho com muito amor e carinho! Mas eu não quero continuar nessa vida perigosa, quero sossego! Não quero que nosso filho cresça no meio de toda essa bagunça, no meio do crime, quero que ele se orgulhe de nós. Não vou mentir, eu só fiquei mais feliz agora. Quando descobri, fiquei com vontade de morrer! Eu tenho apenas dezessete anos, não sei o que vou fazer da minha vida e a única certeza que eu tenho é você. Que eu vou ficar com você. Pra sempre...."

"Dois meses e meio aqui... Eu ia escrever apenas daqui a algumas semanas, mas eu precisava te deixar ciente do que está acontecendo aqui. Justin, eu tentei fugir e tentei ajudar a Lizzie, mas eu falhei. Eu falhei, Justin. e eles descontaram tudo em mim há dois dias atrás. Dois homens nojentos apareceram aqui e me bateram. Eles me bateram. Estou mais machucada emocionalmente e psicologicamente do que fisicamente. Foi ainda pior daquela fez que aquele tal de Adam bateu em mim, e eu estou com medo que nosso bebê não esteja mais aqui. Senti pontadas horríveis na barriga, mas não teve sangramento nenhum, então não tenho certeza... Ethan veio aqui, cuidou de mim, trouxe remédios, ele está sendo um anjo aqui dentro, por isso eu o perdoei por tudo. Claro que não falei nada, mas eu perdoei por dentro. Sempre acreditei na bondade das pessoas, sempre tentei ver a bondade nas pessoas e eu consigo ver bondade nele. Não acho que as pessoas sejam 100% más sem ter um motivo cruel, senão qual será o motivo de merecer o perdão? Já o Nathan... ah, o Nathan... ele não é um ser humano. Ele é feito de maldade, gosta de ser assim, gosta de ver as outras pessoas sofrendo e isso é doentio! Eu queria que ele conseguisse... espera, estou ouvindo barulho nos corredores."



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