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História Bring Back To Life - Hearts on fire


Escrita por: loudestecho

Notas do Autor


Só pra avisar: a fanfic vai até o capítulo 100!

Capítulo 95 - Hearts on fire


Todos ficaram surpresos por ter sido tão fácil saber onde ficava o dinheiro do meu pai. Os meninos até estavam desconfiando de que era mentira, que era uma armadilha, mas a informação de Seth Fields era tudo que tínhamos, precisávamos dar apenas uma chance. E demos. Desembarcamos em Nassau alguns dias depois de eu e Lizzie termos conversado com Seth, e foi bem difícil convencê-los de que não era uma pegadinha, que o Seth era realmente amigo do meu pai e que ele nunca faria algo para me prejudicar. Aliás, ele sabia de coisas sobre nós que muita gente não sabia e isso foi um estímulo para confiar nele. E claro, saber que ele tem uma família. Que ele tem uma esposa e uma filha de seis anos chamada Courtney. Eu acho que as pessoas mudam um pouco após ter uma família, pelo menos era o que eu percebia nas pessoas ao meu redor. Acho que pessoas começam a sentir mais medo. Medo de que algo aconteça a pessoa que mais ama no mundo, medo de que a perca por um erro exclusivamente seu. Era isso que eu percebia em Seth, depois de conhecer sua história de quando era amigo do meu pai.

- Quanto vocês acham que vai estar protegido? - Ryan perguntou enquanto íamos até um hotel que era perto do aeroporto. 

- Não faço ideia, mas Seth enfatizou que era muito protegido. - respondi. 

- Será que ainda tem gente que ainda fica vigiando dia e noite mesmo após anos da morte do papai? - Jason perguntou. 

- Cara, tem bilhões de dólares da dentro. Não deve ter só gente não, deve ter uns caras com fuzil, bazuca, tá ligado? - Justin disse e eu ri enquanto balançava a cabeça. O jeito malando dele de falar... fazia tempo que eu não ouvia. 

- Credo! - falei com medo. - Será que se provarmos que somos filho do Will, eles não vão deixar não? - e os meninos me olharam como se eu fosse louca. Também senti falta disso. 

- Nunca, Hayley. Nunca. - Chaz disse. - Vai ter que ser nos tiros mesmo. 

- Não, gente. Sem mais tiros. - falei. 

- E se for necessário? - nem respondi o Ryan. Me dava nos nervos pensar neles segurando uma arma de novo. 

Quer dizer, eles vivem segurando uma arma, mas eu não queria que eles precisassem usar novamente. 

Chegamos no hotel por volta das 05h30pm e eu estava ansiosa para descobrir se íamos poder pegar o dinheiro ou não. O maior banco da cidade, é o que meu pai era administrador, então eu, Justin, Jason e Lizzie pegamos um táxi até lá. Claro que só íamos conhecer o lugar. 

- Olha ali. - Jason disse de repente e apontou para alguns homens entrando por uma entrada proibida. 

- Pra onde aquilo vai? - perguntei sozinha. - Lizzie, vem. Vamos ver. 

- Ficou louca, Hayley? - Justin segurando meu braço. 

- Por favor, né Justin. Eles não ter coragem de atirar em nós. - falei levantando um pouco o meu shorts e arrumando o decote da minha blusa. Lizzie fazia o mesmo. 

Justin ia começar a protestar, mas Jason disse: 

- Cara, elas tem vantagem. Deixa elas usarem o poder que tem contra nós. Você teria coragem de atirar em uma dessa? 

Eu e Lizzie começamos a rir, e o Justin suspirou.

- Deixa eu levar uma arma. - falei. 

- Nem fodendo. Se eles verem, já era. - Justin disse. 

- Ok. - revirei os olhos. - Me da um abraço, vem. - abracei o Justin. 

- Cuidado. - ele beijou minha testa e fez carinho na minha barriga. Sorri pra ele. 

Saímos do carro e fomos caminhando devagar até a porta onde aqueles homens estavam entrando. A porta estava aberta, e assim que os meninos não podiam mais ter visões de nós, mostrei pra Lizzie o que eu tinha na mão com um sorrisinho. 

- Ele vai te matar quando perceber. - ela disse rindo olhando a arma de Justin na minha mão. - Você é ninja. Como fez isso? 

- Fácil, fácil. - sussurrei. 

Tinha um corredor enorme com umas cinco salas. Ouvimos barulho de uma das portas se abrindo e fomos correndo pra frente, entrando em uma sala diferente. 

- O que vocês pensam que estão fazendo aqui? - ouvimos uma voz atrás de nós e um homem de mais ou menos vinte anos e quatro anos levantou da cadeira. - Eu vou chamar os...

Fui até ele, tampando sua boca. 

- Cala a boca, por favor! Só queremos saber uma coisa. - Lizzie disse. 

- Eu não vou calar a boca porra nenhuma. - ele tirou minhas mãos, mas não as soltou. Eu mesma soltei. 

- Não vai mesmo? - perguntei pegando a arma e a girei entre os dedos. Ele me olhou assustado. - Você tem acesso a todas as salas desse lugar? - ele não me respondeu. - Hein?! - encostei a arma em sua barriga. 

Dei graças a Deus de estar de salto. Primeiro, que ele era alto e se eu fosse bem mais baixa que ele nunca ia passar credibilidade do jeito que estava passando agora. 

- Sim! - ele respondeu nervoso. 

- Ótimo. 

Lizzie abriu a porta e disse que estava limpo, então fomos até o final do corredor. Eu estava apontando a arma para o homem. 

- Pra onde esse elevador vai? - perguntei. Tem andares subterrâneos, ótimo. - O que tem lá embaixo?! 

O elevador só abria com uma impressão digital, com certeza dos homens mais confiáveis. 

- Coisas confidenciais do dono do banco. - meu coração acelerou. - Vocês não conseguir descer lá. Serão mortas antes mesmo de descerem. 

Ótimo, tinha guardas lá embaixo. 

Tentei colocar minha impressão digital para abrir o elevador para descobrir se era mesmo protegido assim e ao perceber que ficou vermelho, tivemos noção do quanto era protegido. 

- Coloca a sua digital. - mandei, mas ele não me obedeceu. Olhei pra Lizzie. 

Lizzie o segurou com força, dando um pisão no pé dele com o salto dela, que até a fazia ficar do mesmo tamanho que ele, talvez até um pouco mais alta e eu peguei o dedo dele, para ver se abrir. E o elevador se abriu. 

- Ótimo, você virá com a gente. - falei. 

- Não vou com vocês a lugar nenhum. - disse. 

Eu e Lizzie nos entreolhamos com um sorriso. O empurrei, Lizzie colocou o pé para ele cair, então apontei a arma pra ele, ficando séria. 

- Ah, você vai sim. - falei séria. - Vai até a porta. - mandei. 

- Ah, cara, você não vai conseguir fugir. Vai logo. - Lizzie disse. - É tão mais fácil. Não vamos matar você. 

- Se quiséssemos matar você, já teríamos matado a muito tempo. Agora vai! - gritei a última parte e ele foi rapidamente. 

Assim que abrimos a porta, tivemos a visão do carro que Jason alugou aqui. Fiz um sinal com a cabeça, apontando para o homem ao meu lado e os meninos saíram do carro correndo. 

- Ele sabe de tudo. - falei. - Coloca ele dentro do carro, vamos precisar para hoje a noite. 

- Hoje a noite? - Jason perguntou enquanto segurava o homem de um lado e Justin do outro. 

- Sim, nós vamos pegar o que é meu hoje a noite. 

- Seu?! Você é uma ladra! Nada do que está lá é seu. - o homem disse e eu sorri enquanto ia pra frente dele, que estava encostado no carro. 

- Hayley Mitchell, filha de William Mitchell. Muito prazer. - estendi a mão e ele arregalou os olhos. 

- Você não é filha dele. 

- Não me importo com o que você acha. Não te perguntei se você acredita ou não. - falei dando de ombros. 

- Se você é mesmo filha dele, me diz, como aquele cofre pode ser aberto? 

- Com isso aqui. - apontei para o meu calor e agora ele acreditou em mim. Tive certeza. - Vamos sair logo daqui. - falei. 

Colocaram o homem dentro do carro, ele no meio e eu e a Lizzie nas pontas. 

- Qual o seu nome? - perguntei olhando pra ele. - Por que meu pai confiava tanto em você a ponto de deixar você livre para pegar o dinheiro? 

- Nick. - ele respondeu. - Will era meu tio. - me engasguei. 

- Você está brincando comigo. Ele só tem um irmão, e esse irmão só teve filha mulher! - que eu saiba. 

- Eu sou filho do Nathan, mas ele me abandonou quando eu era pequeno e o Will sempre dava dinheiro para a minha mãe. Devo tudo a ele. 

Fiquei emocionada. Não sei porque, mas fiquei. Ele era meu irmão. De sangue. 

Lizzie segurou minha mão por cima da perna do Nick e ele franziu o cenho sem entender nada. 

- Eu também sou filha do Nathan. - falei. - Pensei que era do Will a vida toda, mas a minha mãe tinha um caso com o Nathan. 

- Isso... isso é sério? - ele estava muito surpreso. - Cara, eu tenho um irmão dois anos mais novo. Ele também me ajuda a administrar o banco. 

- Jesus amado, Nathan era um reprodutor nato. - falei, arrancando risadas de todos no carro. - Qual o nome dele? - perguntei. 

- Trevor. - disse. - Quantas irmãs você tem? 

- Olha, menino, que eu saiba tenho três. Que eu saiba, claro. 

- Três quem? - Lizzie perguntou. 

- Megan, Kylie e aquela irmã da Kylie. - falei. - Qual era mesmo o nome dela? 

- Layla. - Justin lembrou. 

- Como você sabe? 

- Já peguei ela. - dei um soco no braço dele. - Aí aí, amor, tá louca? A menina já foi embora. 

- Você já pegou todas as minhas irmãs! - falei. 

- Verdade. - e todos começaram a rir. 

- Mas aonde estão essas outras? - Nick perguntou e eu me senti mal. Como explicar? - A Megan e a Kylie morreram... - falei. - E a Layla não sei. 

- Morreram?! Como? 

- Ambas foram acidentes de carro. - menti. Justin matou Kylie, e Megan... bom, todos sabem.- Eu não sabia até um tempo atrás que Nathan era meu pai biológico. Pra mim, só Megan e Jason eram meus irmãos. - apontei pra Jason. 

- E como vocês pretendem pegar o dinheiro? Eles nunca acreditarão que você é mesmo filha dele. 

- Meu bem, eu tenho a chave. - falei. - Só preciso saber como usar. 

- Já tentaram tanto abrir aquele cofre, mas nunca conseguiram. - disse. - Então, só protegem mesmo. 

Chegamos em casa com muitas novidades e os meninos que estavam malucos pelo dinheiro, aceitaram ir essa noite mesmo. E o que me surpreendeu, foi que Nick queria ajudar. Tudo bem que ele é meu irmão também, mas... nós nunca nem tínhamos nos visto. 

- Será que tenho mais irmãos espalhados por aí? - perguntei para Jason. 

- Quem sabe? 

- Que situação... - balancei a cabeça e percebi que Jason estava olhando para o Justin e Nick. Justin estava todo feliz contando sobre a minha gravidez. - O que foi?

- Ah, Hayley, você não faz ideia do quanto esse menino já sofreu e o quanto ele já me ajudou. - realmente não sabia. Não sabia da história deles, e cada vez ficava mais curiosa. 

Olhei para os meninos e percebi que todos eles olhavam Justin falando com Nick. 

- Jason, o que aconteceu? - perguntei. 

- Ryan e Chaz são amigos de infância de Justin, você sabe disso, né? - disse. 

- Não! Sério?! 

- Sim. - disse. - Você sabe como ele sempre foi. Durão, não sabia nada sobre amor, lealdade, amizade... e agora ele sabe. Ele pode ter feito o que for, mas é uma das melhores pessoas que eu conheço. Consigo até ver seus olhos brilharem agora, coisa que eu nem sabia que realmente dava pra ver. Ele é como um irmão mais novo pra mim, sempre será meu irmão. - fiquei um pouco emocionada de novo. 

Chaz nos chamou para repassar o plano, então nós fomos.

(...)

Assim que chegamos lá, saímos do carro nos preparando para entrar por aquela porta que eu e Lizzie entramos mais cedo, mas antes mesmo de chegarmos perto, a porta se abriu e saíram cinco homens lá de dentro. Entrei em pânico! Só queria entrar lá, mas segurei minha arma direito. 

- Vai, entra! Eu te dou cobertura! - Justin disse pra mim e eu me preparei pra ir correndo, e cada vez que pensava que alguém ia atirar em mim, a pessoa caia dura no chão. 

Entrei sozinha e primeiro que todos, mas logo vi eles também entrando. Estávamos em maioria. 

- Está todo mundo bem? - perguntei. 

- Sim. - responderam. 

Nick abriu o elevador com sua impressão digital, então percebi que descemos uns três andares, o que me deixou meio assustada. Era tão bem protegido assim?! Será que conseguiríamos abrir?

- Não atirem! - Nick disse assim que a porta se abriu e tivemos a visão do enorme cofre, e da sala cheia de tecnologia. - Eles estão comigo. 

- Como deixou pessoas virem aqui, Nick?! Ficou maluco? - um deles disse. 

- Ela é filha do Will. - Nick disse apontando pra mim e todos me olharam surpresos. Parecia que meu pai era um rei ali. 

- Tirem todos daqui. Deixem apenas a menina. - um deles disse e percebi que era tipo o "comandante". 

Os outros foram tentar expulsar os meninos, Kelsey e Lizzie, mas eles protestaram. 

- Só a menina! Ou ninguém ficará! - ele gritou chamando a atenção de todos. 

- Está tudo bem. - falei, me virando pra eles depois de um tempo encarando o cofre. 

Eles entraram no elevador, e sumiram de minha vista. Fiquei sozinha com o comandante. 

- Noah, prazer. - ele disse, mas eu estava ocupada demais estudando o cofre. - Já sabe como vai abrir isso aí? 

- Estou tentando pensar. - falei me aproximando. - O formato do colar parece com o formato disso, não? - tirei o colar e apontei para a placa digital no cofre. - Você não vai me matar e roubar o dinheiro quando eu conseguir abrir, né? 

- Nunca faria isso com uma menina tão linda. 

- Ótimo. - sorri e voltei a olhar para o cofre. 

Tentei colocar, passar o colar, mas não abriu, nem ao menos deu sinal. E percebi que tinha um lugar para colocar a impressão digital, então tentei colocar a minha, mas nada dava certo. Abri o colar e vi se não tinha nenhuma senha, ou sei lá, mas não tinha nem um lugar para colocar senha. 

E uma hora e meia se passaram comigo tentando abrir aquilo, quase puxando os cabelos de nervosismo. 

- Tem algo errado. - Noah disse. - Já não acha que é hora de desistir? 

- Não! - falei impaciente.

Coloquei o colocar na frente da placa novamente para reconhecer, ao mesmo tempo que coloquei minha impressão digital e uma luz ficou verde. Olhei para Noah com os olhos arregalados que até veio até mim novamente. 

Então, o cofre se abriu automaticamente e eu quase desmaiei ao ver tanto dinheiro caindo aos meus pés. Literalmente. 

- Eu to passando mal, eu vou desmaiar. - falei realmente me sentindo tonta e Noah me ajudou a sentar. - Chama o pessoal aqui! Chama, vai! Por favor. 

Ele levantou correndo e subiu no elevador, enquanto eu ainda encarava aquilo de boca aberta. Nunca vi tanto dinheiro junto e nunca pensei que um dia ia conseguir ver. E o dinheiro era todo pra mim. Meu pai deixou que apenas a minha impressão digital e meu colar abrisse isso, juntos. Os dois juntos! 

E eu me emocionei (novamente) ao ver a reação da minha família. Lizzie e Kelsey quase desmaiaram, os meninos estavam boquiabertos e eu nunca tinha visto eles tão radiantes desse jeito. Chaz, Ryan, Chris e Justin começaram a jogar o dinheiro pra cima e eu comecei a rir, ainda tentando recuperar o ar que estava faltando. 

- Como você abriu?! Por que demorou?! - Kelsey perguntou. 

- É a minha digital e o colar que abre. Os dois ao mesmo tempo. - respondi. 

- O que nós vamos fazer agora?! - Lizzie perguntou perdida. 

- Vamos levar uns cinco milhões, e deixar o resto aí. Só você pode abrir mesmo. - Jason sugeriu. - Somos bilionários, caralho! - ele gritou e todo mundo começou a gritar. 

Ryan e Chris pegaram as malas para guardar o dinheiro, então colocaram cinco milhões assim como Jason disse. Noah e Nick também estava aqui, então decidi também dar um dinheiro pra eles, que aceitaram um milhão cada um. Ótimo.

Depois de pegar o que queríamos, fechar a porta do cofre novamente e nos certificar de que era mesmo só eu que conseguia abrir (o que era), nós subimos o elevador e fomos para o hotel. 

(...)

- O que nós vamos fazer agora? - perguntei encostando a cabeça no ombro do Justin. - Estamos ricos, eu sei. Mas não temos um rumo. 

- Nós teremos um rumo daqui alguns meses. - ele disse colocando a mão na minha barriga e eu sorri pra ele. - O que você acha de ficarmos aqui em Nassau até o bebê nascer? 

 - Acho maravilhoso! - falei abrindo o maior sorriso e dei um selinho nele. 

- Então, acho que teremos que comprar uma casa. 


Notas Finais


Nathan encarnou o Mr. Catra na fanfic kkkkkkkkkkkk gente do céu, ele tem um monte de filho

Mas enfim, eles estão bilionários caralhooooooooooooo!


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