1. Spirit Fanfics >
  2. Bring Us Back To Life >
  3. Angel

História Bring Us Back To Life - Angel


Escrita por: leilat

Notas do Autor


Oi oi meu povo! Por favor abaixem os paus e pedras, prometo me explicar. Pronto? Obrigada.
Então, tudo começou em 25 de dezembro do ano passado quando meu avô faleceu, deixando contas e mais contas. Portanto minha avó, sem condições de pagar tudo sozinha, cortou a Tv a cabo e a internet. Então fazem três meses que to querendo atualizar, mas como sem internet?
Consegui falar com a Carol (sz) e ela postou um capítulo (o anterior) para mim. Mas é muito difícil eu conseguir um meio de atualizar então me desculpem mesmo. Já tenho a fic pronta, todos capítulos escritos e tal, e quero postar. E hoje consegui conectar no WiFi do vizinho amem.
Obrigada por esperarem e por lerem, espero que gostem do capítulo. Boa leitura!

Capítulo 10 - Angel


Coloquei Taehyung em um quarto de hotel já que ontem à noite, estava mal e pediu que não o levasse para casa. E por mais preocupado e hesitante que eu estivesse, decidi por voltar para a casa do Kim.
  Tudo estava silencioso quando cheguei, o dia estava amanhecendo e a casa parecia vazia. De repente alguém chamou por Taehyung, diversas vezes até eu checar de onde vinha a voz. – Quem é você?
  Dei de cara com Jungkook, meu sangue ferveu e os nós dos meus dedos ficaram brancos com a força que fiz, me segurando para não socar aquele imbecil. Sua voz petulante, a pose superior quase me lembrava Taehyung.
  O namorado dele. Eu tive muita vontade de responder isso, mas Jungkook não entenderia. Quem acreditaria que vim de uma vida passada para salvar meu namorado que foi envenenado e morto por uma bruxa paga por meus pais? Me achariam louco, com toda certeza.
  - Sou o motorista do senhor Kim. – Minha voz saiu firme e alta, como eu queria. Ele não esboçou uma reação de surpresa, apenas bufou e se jogou no sofá ao lado de suas bolsas.
  - Sabe onde ele está? – Perguntou massageando as têmporas, me olhando como se fosse contrair alguma doença contagiosa; mais como se afirmasse que eu era apenas mais um empregado e provavelmente não saberia a localização do Kim.
  Ajeitei o terno, sentindo calor.
  - Sinto muito, não o vi esta manhã. – Menti mantendo a voz firme. Ele não merecia e nem deveria saber onde Taehyung estava, não depois de ter feito-o ficar daquele jeito; por mais de uma vez.
  Jungkook pareceu acreditar e logo foi embora, não antes de avisar a Melanie – uma das empregadas – que assim que Taehyung aparecesse, deveria dar-lhe o recado que ele estivera ali. Estúpido. Algumas horas mais tarde, Taehyung ligou para casa e de acordo com o que entendi, mandou que todos seus compromissos no dia fossem cancelados.
  Isso de certa forma, me tranquilizou tanto quanto me deixou mais preocupado ainda.
                             {.....}
  Eram seis da tarde, quando fui acordado pelo meu celular. Havia ido descansar pois a noite anterior fora.... agitada. E sem o Kim na casa eu não tinha nenhuma tarefa.
  - Alô? – Gemi ainda meio grogue.
  - Jung? – A voz chiou do outro lado da linha. A voz que eu conheceria em qualquer lugar.
  Me sentei rapidamente.
  - Senhor Kim? – Saiu mais como afirmação do que como pergunta, ele riu.
  - Não me chame de senhor. Estava dormindo? – Sua voz estava calma e suave, tão diferente da angústia e dor de ontem.
  Senti minhas bochechas esquentarem.
  - N-não. Quero dizer sim. Mas não...  – Me enrolei nas palavras e ele riu novamente. – Desculpe.
  - Tudo bem. – Fez uma pausa. – Eu gostaria que viesse ao hotel.
  Agradeci aos céus pois eu já estava enlouquecendo pensando em Taehyung sozinho naquele quarto de hotel, porque do jeito como estava ontem à noite....
  - Jung?
  - Estou indo. – Um sorriso iluminou meu rosto.
  Desliguei e me perguntei se Taehyung lembrava do beijo. Eu ainda conseguia sentir a sensação familiar de seus lábios contra os meus, mas ele...se lembrava?
                             {...}
  Cheguei ao hotel; o mais luxuoso que podia hospedar um grande nome como o de Taehyung. Tudo parecia brilhante e incrivelmente limpo e organizado, tive medo de pisar no chão de mármore impecavelmente limpo e ser repreendido por sujá-lo. Alguns minutos depois eu estava no elevador, subindo para o quarto de Taehyung.
  O nervosismo e ansiedade já eram um só, e o porteiro do elevador parecia irritado com o fato de eu estar batendo o pé no chão sem parar. Um clique foi ouvido e a música irritante do elevador foi deixada para trás quando avancei pelo corredor.
  Meu coração batia forte contra as costelas, cada vez mais rápido. Ora, mas porque eu estava tão nervoso? Não é como se eu nunca houvesse beijado Taehyung.
Bem, não nesta vida.
Parei em frente a porta e bati duas vezes, colocando as mãos úmidas dentro dos bolsos da calça. Taehyung apareceu.
  - Entre.
  Entrei e ele fechou a porta, com passos largos e suaves veio até mim e eu me perguntei se ele poderia ouvir meu coração que mais parecia uma escola de samba. Pegou uma taça com o que parecia vinho branco e bebeu um pouco, me oferecendo em seguida.
  - Obrigado, não bebo. – Menti, porque eu estava quando tendo um ataque cardíaco e não conseguiria segurar a taça sem tremer.
  Ele sorriu.
  - Bem, chamei-o aqui para agradecer. – Pousou a taça vazia, se levantando. – Obrigado por cuidar de mim ontem à noite e devo admitir que bêbado não é meu melhor estado. – Riu fraco, colocando as mãos nos bolsos.
  - Sem problemas senh...Taehyung. – Me corrigi fazendo-o rir novamente. Eu queria lhe dizer que estava tudo bem, pois cuidar estava no pacote de quando-se-ama-alguém. Mas eu não podia, era tão difícil fingir e ignorar meus sentimentos.
  Eu sentia tanta falta de Taehyung que chegava a doer. Meus olhos se encheram de lágrimas.
  - Algo errado? – Taehyung juntou as sobrancelhas em confusão.
  - Não, nada. – Disse em um sussurro meio estrangulado.
  - Jung, - Colocou a mão sobre meu ombro, de frente para mim. – Diga-me se precisar de qualquer coisa. Me sinto na obrigação de retribuir o favor. – Sorriu amigável.
  A cena do beijo passou novamente pela minha cabeça, eu queria tanto saber se ele lembrava. Seria mais fácil, eu tinha medo de não conseguir em tempo suficiente ter Taehyung de volta; eu não sabia quando tempo me restava. Era agoniante.
  Mas também era engraçado e torturante vê-lo assim, na minha frente. Vivo. Eu carreguei Taehyung morto em meus braços, eu fui ao seu enterro, eu chorei por sua morte; e agora, ele estava ali bem na minha frente.
  - Por que me olha assim?
  A pergunta veio com sinceridade e me pegou de surpresa em meio aos meus devaneios; quase engasguei. Eu queria e como queria contar-lhe tudo, e o quanto o amava, mas ele me acharia louco. Por enquanto eu tinha de guardar meus sentimentos – por mais atordoado que me sentisse – Taehyung não poderia suspeitar.
  Ou poderia?
  - Tenho que ir, Taehyung.
  Seu rosto antes de eu deixar o quarto foi uma expressão indecifrável.


Notas Finais


Olá de novo, e aí, gostaram? O que acham que vai acontecer? E esse beijo, gente? Descobertas sobre Jungkook.... Deixem aí embaixo suas opiniões e teorias, obrigada de novo por acompanharem minha história, amo vocês.
Ps; não tenho ideia de quando vou atualizar novamente, está sendo tão difícil para mim quanto para vocês. Só peço que não desistam da fic, por favor. Também tenho outros projetos que pretendo colocar no site no futuro (quando minha internet voltar) e vocês vão amar.... Então, rezem aí.
Até breve (eu espero), beijo, L.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...