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História Bring Us Back To Life - The Only Reason


Escrita por: leilat

Notas do Autor


Aqui to eu (de novo), vocês vão querer comer meu fígado por esse capítulo (heuheuhue). Mas depois vão me amar para sempre... Como vocês estão? Cara, como eu senti saudade de postar. Enfim, muito amor nesse capítulo.... Sem spoiler, leiam aí.
Ps: Recomendo que ouçam The Only Reason do 5 Seconds Of Summer quando Jung estiver no quarto. (Sim eu também ouço apop, e já fui 5sosfam).

Capítulo 12 - The Only Reason


Estava esperando Taehyung no jardim encostado no carro quando ouvi barulho de coisas sendo quebradas e em seguida um Jungkook furioso entrando em seu carro. Me lançou um olhar antes de sair em alta velocidade. O que aconteceu?
  Minutos depois Taehyung saiu, sorriu para mim e entrou no carro. Me deixando mais confuso ainda. Dirigi até o shopping e como de costume, fiquei esperando Taehyung voltar. Comprei um refrigerante e voltei para o carro.
  Ele deveria amar fazer compras, porque demorou uma eternidade para que voltasse. Liguei o rádio e sintonizei em uma rádio qualquer.

“Agora vamos com uma notícia que abalou o mundo da moda. Termina o casal de estilistas mais famoso! Kim Taehyung e Jeon Jungkook dois estilistas muito famosos que estavam namorando há três anos terminaram o relacionamento hoje, é o que diz uma de nossas fontes. Uma bomba! Ninguém esperava essa notícia, eles pareciam felizes juntos. Taehyung quem decidiu terminar tudo, será que tem um novo pretendente?"

Fiquei estático ouvindo sem acreditar. Então era isso que acontecera mais cedo? Por isso Jungkook saiu daquele jeito. Sorri e vi Taehyung chegando.
  O ajudei com as sacolas e logo entramos no carro. Já estava anoitecendo e faltavam cinco quarteirões para chegar a mansão do Kim quando ele pediu que eu parasse o carro. O fiz e ele saiu, em seguida abrindo a porta da frente e se sentando no banco do passageiro.
  O olhei curioso.
  - O que foi? Estava muito abafado lá atrás.
  Ele ligou o ar condicionado e segui dirigindo. Trocou a estação de rádio e percebi que ele tirou o cinto de segurança. Pediu que eu parasse novamente.
  - Algo errado? – Perguntei, faltam dois quarteirões. – Não.
  Tirei as mãos do volante quando ele pulou, literalmente, para cima de mim.
  - Senhor Kim.... – Ele me olhou, sorriu e colocou os braços ao redor do meu pescoço.
  - Não me chame de senhor. – Sussurrou na altura do meu nariz. Meu corpo começou a esquentar, por que ele estava fazendo aquilo?
  Começou a rebolar no meu colo, devagar e suspirando no meu ouvido. Era demais.
  -Taehyung, está bem? Bebeu algo? Eu ach.... – Ele me calou com um beijo. Suspirei, havia esperado aquilo por tanto tempo. Ele parou e sorriu. – Estou sóbrio Hoseok.
  - Vo-você tem certeza? – Era difícil acreditar que eu podia tê-lo em meus braços.
  - É claro que tenho. Não consigo mais segurar porque cada vez que te vejo... – Se aproximou da minha boca. – Que penso em você... – Mais perto. – Eu quero tanto você.
  O observei por um segundo antes de beijá-lo. Era tudo que eu queria fazer desde o começo. E por incrível que pareça, ainda era a mesma sensação. Coloquei as mãos sobre seus quadris e....
  O despertador me acordou.
  Não acredito que estava sonhando, que droga.
  Me sentei na cama e o prato de sopa estava lá. Pelo menos essa parte fora verdade. Não sabia se era bom ou ruim.
  Bocejei e ouvi batidas na porta.
  Me sentia muito melhor, caminhei até a porta e abri.
  - Senhor Taehyung mandou que hoje todas suas refeições fossem reforçadas e servidas em seu quarto. – A empregada carregava uma bandeja.
  Será que eu ainda estava sonhando?
  Dei espaço para que ela entrasse e a bandeja foi colocada em cima da minha cama. – Mandou que perguntasse se você se sente melhor. – Pegou o prato de sopa.
  - Ah, sim. Obrigado. – Respondi levemente confuso.
  Fechei a porta e olhei para a bandeja. Havia um bilhete.

“Espero que se sinta melhor e coma tudo, mais tarde passarei em seu quarto.
                              Taehyung. ”
 
                                {....}
  O almoço fora servido e acho que os efeitos dos remédios ainda faziam efeito pois me sentia sonolento. Mas fiquei com medo de dormir e ter sonhos como aquele novamente. Olhei o jardim pela janela; quanto tempo eu ainda teria?
  Por que Taehyung havia cuidado de mim apesar de ter feito pouco caso na frente de Jungkook?
  Me sentei na cama e percebi que tinha deixado o frango no prato. Taehyung provavelmente não sabia que eu era alérgico. Me lembrei dos grandes banquetes e festas que minha família oferecia; sempre regados a vinho e muita fartura.
  Família.
  Nunca apreciei o jeito com o qual tratavam Taehyung, como o olhavam. Como nos olhavam, como se fôssemos aberrações da natureza. Mas jamais poderia imaginar que meus pais poderiam matar. Que poderiam ferir alguém que eu amava tanto. Eles não sabiam que isso me machucaria também?
  Lembrei de quando fomos a floresta pela última vez. Dos sorrisos de Taehyung que estava tão feliz. E em seguida, de carregar seu corpo frio e sem vida; de ir ao velório, de chorar sua morte. Doía tanto. Descobrir que meus próprios pais haviam feito isso foi como levar um tiro.
  Eles haviam tirado o mais importante.
  Eles haviam levado minha vida.
  Não percebi que chorava, meu peito ardia. Doía como facadas, eu soluçava e a porta se abriu.
  - Jung? Jung, o que....
  Eu o observei. Vivo. Bem na minha frente.
  Não consegui dizer nada, a dor se expressava em forma de lágrimas que eu não podia evitar que caíssem.
  - Jung, me diga o que aconteceu. – Se ajoelhou na minha frente.
  Os cabelos caindo sobre os olhos, como naquele dia.
  - Por favor, vai embora. – Sussurrei em meio a um soluço.
  - Não. Eu não vou embora. – Respondeu firme, como uma ordem.
  - Dói tanto.... – Sussurrei apertando o pano da camisa, no lugar do coração.
  - O que dói? – Eu não conseguia parar de chorar. – Se me disser posso ajudar.
  - Não você não pode. – Ele me olhou.
  Minhas mãos tremiam.
  - Jung. Me diga o que aconteceu.
  Levantei de supetão fazendo-o cambalear para trás.
  - Você já amou alguém? Amou tanto que chega a doer? Você ama Jungkook desse jeito? E esse alguém é seu último pensamento antes de dormir. Ele é o motivo que te faz levantar todos os dias. Ele é tudo que você tem. E você o perde. Eu o perdi. Eu perdi a minha razão de viver Taehyung! – Gritei. Meu peito queimava e eu soluçava. Dei as costas e passei as mãos pelos cabelos, estava exausto mental e fisicamente.
  - Você sente isso quando beija Jungkook? Sente o amor quando ele te abraça? Você sente? – Rosnei me virando para ele.  – Não pareceu preocupado quando te disse que não estava bem, por que finge agora?! Por que está cuidando de mim?! Por que finge que se importa Taehyung? – Sussurrei a última parte.
  Deixei Taehyung no meu quarto e saí mal vendo os degraus da escada, desci rápido e quando dei por mim estava no jardim.
  Fiquei andando de um lado para o outro, e deixei que as lágrimas caíssem. Aliviando a dor que eu sentia há tempos, meu peito subia e descia em um ritmo descontrolado. Pensei no que disse a Taehyung, mas eu estava exausto depois de tudo que tive de fazer para estar aqui, por ele. Passei as mãos pelos cabelos, chorava descontroladamente.
  Por que tudo era tão difícil?
  Estava prestes a me virar quando esbarrei em alguém. Senti braços se envolverem ao meu redor, apertando forte. Eu senti o calor, me senti protegido.
  - Está tudo bem. Eu estou aqui, não vou deixar você cair. – O cheiro dele invadiu minhas narinas quando chorei contra seu peito. Era a minha razão de viver.
  Eu juro que naquela noite temi que estivesse sonhando novamente.
 


Notas Finais


Fala ae, gostaram? Eu amei. Deu uma dorzinha no coração, mas o final foi muito bom, né não? Deixem suas opiniões nos comentários e por hoje é só isso. Postei esses três capítulos e faltam mais 5 para o final da fic.
Beijos, amo vocês.
Até o fim do ano vem fics novas, yoonkook, 2jae e namjin.... Surtem.


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