História Brinquedo para Adultos (Vmin) - Capítulo Único ... Pausa, urgente!

- Ainda falta muito para chegarmos?

- Tae, você fez a mesma pergunta a dez minutos – o loiro retrucou.

Estavam todos cansados de ficar tantas horas dentro da van, mas o ruivo não estava ajudando em nada. Realmente uma criança. Sem responder imediatamente, o alaranjado se voltou para o moreno ao seu lado, vendo que parecia estar realmente mal.

- Mas Yoongi hyung...

- Sem mas Tae – interrompeu – Você não é o único cansado.

- Eu sei disso, mas o problema não sou eu – suspirou – O Jimin está passando mal e não parece pouco.

Foi só então que os outros se deram conta do estado do outro.

- Jimin, o que você está sentindo? – Kookie se preocupou com o amigo.

Finalmente o mais baixo pareceu despertar do isolamento.

- Ah... e...eu só me sinto muito enjoado e com calor... hum... – respondeu em meio a gemidos de desconforto.

Mas Tae notou algo diferente em seus olhos. Algo não estava certo, o moreno parecia ligeiramente nervoso. Levou a mão à testa do outro e constou que não estava febril como aparentava.

- Não tem febre – comentou, sem desgrudar os olhos do amigo.

- Hobi, olha no GPS onde fica o estabelecimento mais próximo – o mais velho do grupo comandou – Assim que encontrarmos algum lugar para parar faremos uma pausa.

- Eu cuido dele até lá Jin hyung– Taehyung disse, já retirando uma garrafinha de água para oferecer ao moreno.

- Obrigado TaeTae – o mais baixo sussurrou.

Enquanto os outros voltavam às suas distrações, Tae continuou de olho no moreno que parecia cada vez mais inquieto e se esforçava por controlar suas reações. Apesar de baixos, Tae era capaz de ouvir os gemidos quase contidos.

Jimin estava com cada vez mais dificuldade em se segurar. Gemidos baixos escapavam enquanto fitava suas mãos contorcidas sobre seu colo. Volta e meia se remexia na esperança de aliviar o desconforto. Estava tão concentrado que levou um susto quando sentiu a respiração quente em seus ouvidos.

- Me conta a verdade ChimChim – a voz naturalmente rouca do V causou calafrios em seu corpo – O que você está sentindo é algo bem diferente de mal-estar não é?

Park Jimin estremeceu ao ter sua mão pressionada contra seu colo pelas mãos do outro. Ergueu timidamente os olhos e fitou o melhor amigo. Os olhos do ruivo transmitiam entendimento e algo mais que não foi capaz de identificar. Resolveu abrir o jogo.

- Lembra o presente que você me deu? – sussurrou, segurando um gemido.

- Qual deles?

- O último – corou ligeiramente ao lembrar o motivo de ter recebido tal presente e principalmente as palavras do outro, “A primeira vez é algo para se comemorar”.

- Ah, lembro bem – abriu um sorriso malicioso e extremamente sedutor.

Sentiu o calor se espalhando. A cada segundo se tornava mais difícil manter o controle. Um novo espasmo o fez contorcer-se no banco e arfar.

- Então... pensei que se...seria uma boa testar ele durante a viagem – concluiu, sem coragem de encarar o ruivo.

- Espera! Você...

- Só que não liguei... ahhh... Dessa forma eu mal o sentia a princípio e depois de um tempo nem me lembrava mais dele – expliquei.

- Mas então por q...

- O que aconteceu f...foi que naquele último solavanco da van o controle caiu do meu bolso e com o impacto acabou ligando.. arf! – novamente o interrompi, entre arfadas – Infelizmente o controle caiu no lado do banco e...e eu não alcanço – completei ofegante.

- Mas isso foi a mais de meia hora! – olhou-me espantado e preocupado – Como você aguentou?

- Eu não aguentei – olhei para baixo ao admitir minha vergonha – Eu simplesmente não consegui segurar. Mas não posso fazer nada sem que os outros desconfiem e façam perguntas que não posso responder.

- ChimChim – meu rosto foi erguido, forçando-me a fita-lo – Não se preocupe, vai ficar tudo bem – seus longos dedos passearam pelo meu rosto enxugando lágrimas e me acalmando. Tudo nele me acalmava, principalmente seu sorriso – Posso te abraçar?

Assenti. Ele me abraçou com cuidado e segurou minha mão trêmula sobre meu colo, passando conforto e apoio. Seu corpo era como uma barreira, me ocultando dos outros. Agradecido, apenas sorri. Deitei minha cabeça em seu ombro e mesmo que meu corpo estivesse em ebulição procurei me acalmar.

Tae sentiu o menor se acalmar entre seus braços. Ainda sentia as mãos tremerem entre as suas. Seu lado protetor queria muito cuidar do amigo e fazê-lo sentir-se melhor. Mas não mentiria, sentia-se levemente excitado com a situação.

Apesar de ser o mais baixo do grupo, Jimin era o mais gostoso. O moreno tinha um tanquinho de dar inveja, braços fortes e cochas fartas. E não poderia esquecer de mencionar a bunda. Nossa que bunda mais apetitosa!

Além desses atributos, o menor ainda possuía um sorriso de derreter corações. Toda vez que sorria, seus olhos se tornavam dois risquinhos. Seu melhor amigo era, além de encantador, muito gentil e doce. Mas essas características não diminuíam sua sensualidade. O mais velho era extremamente sedutor.

Tae sentiu o carro diminuir a velocidade e olhou pela janela, vendo um estabelecimento. A construção contava com posto de gasolina, uma lojinha de conveniências, restaurante e lanchonete, algo que parecia ser uma mecânica e o segundo andar parecia abrigar alguns quartos de motel. Nada mal para uma construção no meio do nada.

Finalmente o carro parou e Jimin pareceu despertar. Tae abriu a porta e deu um leve empurrão no mais velho. O menor saiu do automóvel, mas manteve-se apoiado no carro, com as pernas trêmulas, enquanto o ruivo saía rapidamente. O mais novo segurou o outro pela cintura, para dar apoio, antes voltar a atenção para dentro do carro, enquanto agachava-se para pegar algo no lado do banco.

- Kookie, pode me alcançar a minha mochila e a do Jiminie? – perguntou ao maknae, enquanto levava o controle ao bolso, logo depois de desliga-lo. Pôde sentir, mais que ouvir, o suspiro aliviado do Jimin.

- Aqui TaeTae – o mais novo do grupo entregou as mochilas.

- Obrigado dongsaeng – sorriu agradecido antes de voltar-se ao líder – Nam, vou levar o ChimChim para tomar um banho, então vai demorar.

- Tudo bem Tae – Namjoon sorriu – Nós vamos descansar na lanchonete, só cuide bem do Jimin.

- Pode deixar – concordou e logo voltou-se ao amigo em seus braços – Vamos Chim.

Então ambos se afastaram do carro, o mais velho mal podia andar. Sentia-se realmente grato ao amigo pelo apoio. Andaram até um senhor que os observava sentado à sombra.

- O senhor trabalha aqui? – Tae perguntou?

- Sim. Necessitam de algo?

- Meu amigo está passando muito mal, aqui tem algum chuveiro que eu possa usar?

- Claro – sorriu gentil, enquanto retirava uma chave do bolso e a entregava ao ruivo – Sigam aos fundos. Tem uma placa na porta.

- Obrigado senhor – sorriu de volta, agradecido, e pôs-se a andar novamente.

Chegando aos fundos logo encontraram a porta certa. Kim a destrancou e adentrou o recinto com o amigo. Era um banheiro razoavelmente grande e era bem cuidado. Largou as mochilas numa bancada de mármore e voltou-se para o mais baixo, o apoiando contra a parede.

- Vamos lá ChimChim, vou te ajudar com as roupas – disse ao levar as mãos até a barra da camiseta, tirando-a logo em seguida.

Jimin mantinha-se calado enquanto observava Taehyung ajudando-o a livrar-se de suas roupas. Sentia-se constrangido com a situação, o que só piorou quando viu o mais novo agachar-se a sua frente. Primeiro o outro retirou seu calçado, mas quando o viu levar as mãos ao cós de sua calça não pôde se controlar. Agarrou as mãos do outro, impedindo o ato que seguiria.

- Jimin?

- Por favor, não olhe! – sussurrou desesperado.

Tae ergueu os olhos e fitou o rosto do outro. Viu as lágrimas e logo se ergueu, abraçando o amigo e tentando transmitir conforto.

- Não fica assim Jiminie, não chora – pediu, o coração apertado pela visão.

- É tão humilhante TaeTae – fungou, enterrando o rosto no pescoço do mais alto.

- Jimin – chamou mais sério – Olha pra mim.

Jimin obedeceu e encarou o amigo. Apesar da situação constrangedora, sabia que o outro jamais riria de si num momento desses. Confiava em Taehyung mais que em qualquer outra pessoa. Sentiu quando o outro levou as mãos até a cintura de sua calça e a puxou para baixo até que ela deslizasse o restante sozinha. Em nenhum momento o Tae desviou os olhos dos seus. Jimin não vestia roupa íntima.

- Viu, não foi tão difícil – Tae comentou com um sorriso acolhedor – Vamos até o chuveiro.

Tae o abraçou de lado pela cintura e Jimin sentiu um forte arrepio quando as peles se tocaram. Com a ajuda do amigo Jimin chegou ao chuveiro e esperou enquanto o outro ligava e ajustava a temperatura do mesmo. Assim que entrou debaixo dos jatos fortes de água quente, o moreno soltou um suspiro. Tae fez menção de o soltar para que pudesse tomar banho, mas Jimin o agarrou pelas mãos.

- ChimChim?

- Eu não sei se consigo sozinho TaeTae – sussurrou de cabeça baixa. Suas pernas ainda estavam muito fracas.

- Só espera um pouco – disse enquanto apoiava meu corpo à parede. Estremeci ao contato da parede gelada com minha pele quente.

Observei enquanto o mais alto se desfazia de suas roupas para que não molhassem. Quando ficou apenas de roupa íntima, uma boxer branca, se virou em minha direção. Senti minha boca secar. Tão sexy.

Pele acobreada e brilhante. Músculos levemente definidos. Um corpo bem formado, não muito forte, mas na medida certa. Como nunca reparei que meu melhor amigo era tão atraente? Verdade que sempre o achei o mais lindo do grupo, mas nunca percebi que também era gostoso assim. Talvez porque por muito tempo só tive olhos para o maknae e com isso acabei não percebendo o que tinha bem diante de meus olhos. Em resumo, fui muito cego.

Se estou babando pelo Kim? Com certeza. Quem não babaria diante dessa visão que estou tendo agora?

- Jimin? – fui arrancado do meu estado de apreciação e fiquei constrangido.

- Hum, desculpa Tae – falei simplesmente, fechando os olhos com força na tentativa de me controlar.

O Tae já estava dentro do box, muito perto. Ele tocou meu ombro e foi como levar um choque. Apertei minhas pernas e senti algo. Lembrei então do vibrador, que ainda estava dentro de mim. Senti minhas bochechas arderem. E o Tae percebeu.

- O que aconteceu Jiminie? – perguntou preocupado, sua voz rouca me deixando mais excitado.

- Eu... lembra como isso começou? – perguntei baixinho, sem coragem de falar de forma direta.

- O... – ele arregalou os olhos e desceu seu olhar até meu baixo-ventre ao se recordar. Levei minhas mãos rapidamente abaixo, tapando meu membro ereto – Quer que eu feche os olhos enquanto você tira o vibrador?

- Tae! – não acredito que ele falou isso tão naturalmente.

Claro, diferente de mim o Tae tem experiência. Eu só tive uma vez e foi o motivo do Tae ter me dado esse vibrador de presente. “A primeira vez é algo para se comemorar”. Olhei para baixo e tive uma visão extremamente pecaminosa. A água deixou a boxer do Tae transparente. Me remexi e não consegui segurar o gemido. Ouvi a risada do outro e mesmo com medo ergui minha vista até seu rosto. Eu não devia ter feito isso. Ele me fitava num misto de diversão e malícia. Vi quando ele judiou dos próprios lábios, mordendo-os com certa força. Estremeci por dentro. Agora entendo porque as ARMYs tanto comentam essa mania dele, é muito sensual.

- O que foi Jimin? – perguntou num tom sedutor – Será que você quer minha ajuda com isso? – insinuou.

Minhas mão foram afastadas do meu baixo-ventre e levadas até o topo da minha cabeça, onde foram mantidas pelas mãos alheias.

- Tae, o que voc...

Meu corpo foi empurrado contra a parede gelada; o corpo do outro me pressionando firmemente, quase me esmagando, roubando meu oxigênio. Antes que eu pudesse raciocinar, tive meus lábios tomados violentamente pelos alheios. Senti sua língua forçar passagem por entre meus lábios e com um gemido cedi. Em um segundo eu já me encontrava entregue ao mais novo.

Seus lábios eram hábeis. Uma vez me disseram que você pode medir o desempenho sexual de uma pessoa pela forma como ela beija. Se for verdade o Tae pode me ter quando quiser. Nunca tive um beijo tão bom na minha vida. O ruivo me beijava com maestria. Seu beijo era intenso e ao mesmo tempo doce. Isso é possível? Seus dentes maltratavam meus lábios e sua língua roubava todo meu raciocínio.

Uma de suas mãos mantinha as minhas firmemente presas sobre minha cabeça e a outra passou a deslizar pela lateral do meu corpo numa tenra carícia. Ao atingir minha cintura a mão desviou e alcançou minha bunda, apertando e arranhando. Puta que pariu!

- T...Tae... humm... – sentia meu corpo em brasas.

Numa fração de segundo eu estava de frente para a parede, o corpo do Tae grudado às minhas costas. Sentia sua ereção contra minhas nádegas. Suas mãos grandes seguravam minha cintura com força. Senti seus lábios pousarem em meus ombros e passarem a distribuir selares em direção à minha nuca. Me arrepiei completamente quando o lóbulo da minha orelha foi aprisionado entre seus dentes.

- Você é tão gostoso ChimChim – sussurrou, a rouquidão em sua voz roubando-me um gemido – Não entendo o porquê de tanta dieta? Tudo que eu vejo é como você é comestível.

- Tae! – fico feliz que ele não possa ver meu rosto, devo estar mais vermelho que pimenta.

- É sério Jimin. Por que tanta insegurança com o próprio corpo? – perguntou antes grudar a boca na lateral do meu pescoço. Senti o efeito do toque diretamente no meu pênis – Vou fazê-lo se enxergar da forma como eu o vejo. E para isso vou cuidar muito bem de você, vou cuidar de cada pedacinho desse corpo tentador – escorregou a mão direita pela minha coluna – Pretendo conhecer e tocar cada curva do seu corpo. Até a última preguinha – finalizou, deslizando seus dedos por entre minhas nádegas, pressionando minha entrada ligeiramente.

Arfei com o contato. Meu corpo estremecendo em expectativa. Senti um selar carinhoso na base da minha nuca, antes dos beijos começarem a descer por minha espinha. Fechei os olhos com força, minha respiração se tornando mais descompassada ao ter os lábios macios pressionados em meu cóccix.

- Aaaah! – gritei quando o mais novo mordeu minha nádega esquerda. A ligeira picada de dor se converteu rapidamente em descargas elétricas que atingiram em cheio meu membro dolorido – T...aehy...

- Sim Jiminie? – suas mãos fizeram-me separar mais as pernas – Gosta quando te toco? – sinto que poderia gozar apenas tendo sua voz grossa e rouca como estímulo.

- S...sim. Tae... ohh! – um tapa estalou em sua coxa, provavelmente a mão do outro ficaria marcada em sua pele por uma semana.

- Empina esse rabo gostoso pra mim hyung – ordenou ao mesmo tempo que separava as bochechas do meu traseiro, deixando-me completamente exposto – Quero ter total visão dessas preguinhas rosadas.

Gemi arrastado enquanto fazia o que ele havia ordenado. Sentia-me constrangido, mas eu estava tão excitado que não tinha forças e nem queria negar nada.

- Po..orra Tae! Por que voc..ê fala essas coisas? – cada vez se tornava mais difícil articular palavras.

- O que foi Jimin? Admita, isso te excita – antes que eu pudesse responder senti a língua quente lamber minha entrada.

- Na...não... sai, tira daí... – apesar das minhas palavras, senti um forte espasmo com o toque íntimo – É sujo TaeTae.

- Então. É por isso que estou limpando... com a língua – senti o sorriso na voz do outro.

Sua língua brincava com minha sanidade. Sentia-a circulando minha entrada, volta e meia ameaçando entrar, mas sempre recuando. A despeito do constrangimento, eu me vi rebolando contra sua boca, tamanho era o prazer. Sentia-me uma puta rebolando na cara do Tae. Rebolando e gemendo, desesperado por alívio. E para aumentar meu tormento, toda essa movimentação me fazia ciente do vibrador em meu interior. Sentia mais uma vez o orgasmo se aproximando e novamente sem nem mesmo estimular meu pênis. Isso nunca aconteceu antes de hoje.

- Tae... mais – pedi manhoso.

- Mais o que, ChimChim? O que você quer?

- E...eu... – por que é tão difícil falar o que eu tanto preciso?

- Vamos lá hyung – sua língua se afastou rapidamente para deixar uma mordida em minha... bunda, mas logo a língua estava de volta à missão de me enlouquecer – Não é um monstro de sete cabeças.

- Preciso... quero que você enfie dentro de mim – senti-me arder de vergonha.

- Quer? – pressionou mais minha entrada em uma deliciosa tortura, mas novamente recuou – Você pode fazer melhor que isso. Tente mais uma vez.

- Tae, n...não me tortur... humm – me joguei para trás, procurando aprofundar o contato. Resolvi mandar às favas meu acanhamento – Dongsaeng, seja bonzinho. Pega essa tua língua inquieta e enfia logo no meu rabo, que eu não aguento mais essa tortura!

- Seu desejo é uma ordem, hyung.

- Nhamm... – senti ele me adentrar de uma vez com o músculo e acertar um ponto extremamente sensível.

Choque. Tremores se alastraram a partir do lugar onde sua língua cutucou. Fechei os olhos diante das sensações que me atingiram. Senti-me contrair, meus músculos ficaram tensos, meus joelhos fraquejaram e eu teria caído se o Tae não me segurasse firmemente. Nunca tive um orgasmo tão intenso. E tudo que ele fez foi tocar-me com a língua.

Ainda em meio a resquícios de espasmos, senti sua língua me abandonar e algo mais firme substituí-la. Logo percebi que eram dedos, dois deles. Me sentia febril, meu corpo extremamente sensível. Os dedos brincavam em meu interior, dividindo espaço com o vibrador. Esperei os conhecidos “movimentos de tesoura”, mas ao invés disso, ele movimentava os dedos em forma de gancho. Dessa forma ele massageava meu ponto sensível. Meu corpo todo respondia rapidamente aos estímulos. Minhas bolas estavam doloridas.

Abri finalmente meus olhos e mirei meu membro, ficando surpreso ao constatar que ainda estava ereto e muito. Meu pênis se encontrava em sua excitação máxima, vermelho. As veias muito salientes, a pele completamente esticada; a glande arroxeada exsudava uma enorme quantidade de sêmen.

Por impulso estendi uma de minhas mãos e com o dedo indicador fiz movimentos circulares na ponta inchada do meu pênis.

- Ahh! – gemi alto, meu membro palpitando de forma quase agonizante – Tae...

Rapidamente senti os dedos me abandonando. Meu corpo foi virado. Vi-me sentado sobre as pernas do outro, uma perna de cada lado. Ele ainda vestia a peça íntima, eu queria tanto que ele se livrasse logo da peça.

- Olha como você tá duro hyung – a frase saiu em forma de gemido e cada pelinho do meu corpo se arrepiou. Acompanhei com os olhos quando o dedo indicador do mais novo fez uma caminho em linha reta por toda a base do meu pênis. Gemi profundamente, meu corpo estremecendo. Logo o polegar foi pressionado contra a rachinha que liberava o pré-gozo, começando movimentos quase imperceptíveis, indo e vindo – Você está tão quente assim Jimin, você se tornou meu afrodisíaco viciante. Posso sentir seu corpo tremer, seus músculos se contraindo. Você está quase gozando, não é hyung?

- Humm – mexi meu quadril, querendo maior contato com os longos dedos. Me sentia perto da ebulição. O banheiro estava muito quente, tudo estava quente – T..Tae, não entendo – falei, referindo-me a minha excitação – Acab... ah. Droga. A...acabei de...

- Ter um orgasmo? – ele completou por mim, sem desviar seu olhar do meu. Desviei os olhares, acanhado. Meu rosto foi segurado gentilmente, forçando-me a encará-lo. Seus olhos eram gentis, mas também maliciosos – Ah ChimChim, você ainda é tão inocente. Você teve um orgasmo porque foi estimulado aqui dentro – enquanto dizia isso, levou a outra mão ao meio das minhas pernas e puxou a cordinha do vibrador, puxando-o para fora e novamente o introduzindo. Gemi manhoso, rebolando entre as duas mãos que me estimulavam duplamente – Mas você não gozou.

Então entendi. Já ouvi falar que era possível ter orgasmos estimulando a próstata sem gozar. Só não esperava eu passar por essa experiência. Foi tão incrível. Mas eu queria mais. Encarei aquele pedaço de pano que ainda me impedia de sentir o outro completamente. Via o volume. Mesmo envergonhado, criei coragem para falar.

- TaeTae, você vai... – mordi os lábios, procurando forças para completar – ... entrar em mim?

- Você quer? – perguntou, olhando-me intensamente.

- Muito – fui sincero.

- Eu não tenho preservativo Jimin – falou, calmamente. Isso selou minha decisão.

- Não importa Tae. Eu confio em você mais que em qualquer outra pessoa que eu conheço. Sei que você jamais faria algo que me pusesse em risco. Mais que isso, sei que você faria qualquer coisa para me proteger – respirei fundo e concluí – Então, Tae, por favor, faz amor comigo!

Suas mão afastaram-se de mim. Gemi descontente. Antes que pudesse reclamar, o mais alto agarrou minha mão direita e a pressionou contra sua ereção ainda aprisionada. Ambos gememos.

- Sente o que faz comigo Jimin – disse rouco, enquanto me incentivava a começar movimentos sobre o membro – Você quer ele dentro de você?

- Siiiimm – ele estava tão duro. Precisava senti-lo diretamente.

Parecendo adivinhar meus pensamentos Tae levou as mãos às laterais da boxer e puxou, rasgando-a. Tão sensual. Gemi faminto com a visão revelada. Grande. Meu interior palpitou em expectativa.

O mais novo puxou-me para frente, colando nossos corpos completamente. Nossos membros se chocando, espremidos entre nossos abdomes.

- Taeee – gemi arrastado seu nome. Minha cintura era segurada firmemente, enquanto forçava-me rebolar em seu colo.

Eu mal conseguia respirar. Senti meus lábios serem violados, mordidos. Senti o gosto metálico do sangue e logo os lábios alheios grudaram aos meus, a língua exigindo passagem. O beijo que já começou forte foi se intensificando. Minha língua era sugada. A necessidade de oxigênio não parecia afetar Taehyung. Meu único pensamento era “Se for para morrer sufocado pelos beijos do deus de pele acobreada e lábios divinos, morrerei satisfeito”.

Meus cabelos foram puxados com força, obrigando-me a abandonar o ósculo e inclinar a cabeça para trás, deixando meu pescoço exposto. O lábios que antes roubavam meu oxigênio passaram a maltratar a pele do meu pescoço, ombros e clavícula. Eu estava sendo marcado, mas não ligava. Eu queria ser marcado como propriedade do outro.

Jimin envolveu as pernas ao redor da cintura de Taehyung, desesperado por maior contato. Passou a rebolar com mais energia, as mãos agarradas firmemente nos braços fortes do amigo. A mão do ruivo que não castigava o couro cabeludo do mais velho deslizou pelo peito bem definido do mesmo e passou a estimular os bicos já muito rígidos. O moreno estava enlouquecendo, sentia que poderia gozar a qualquer segundo.

- Taehyungie, e...eu vou... vou... – não conseguia falar, estava tão perto. Então o mais alto soltou seu cabelo e agarrou seu membro com certa força, impedindo-o de gozar. Sentiu a dor da privação, lágrimas se formando em seus olhos – Não, por fa...favor!

- Você vai poder gozar quando eu estiver dentro de você – disse rouco. Ergueu meu quadril e rapidamente puxou o vibrador de meu interior, posicionando-me sobre seu membro – Vou precisar de uma ajudinha hyung, preciso das duas mãos para te dar apoio – falou malicioso.

Entendendo o recado, levei minhas duas mãos sobre seu falo e o segurei firmemente contra minha entrada. Mas ele não se mexeu, mantendo-me erguido, nossas partes apenas se tocando.

- Dongsaeng... – gemi necessitado.

- Ah, ChimChim, adoro quando me chama de dongsaeng com esse tom – sorriu malicioso – Me diz o que você quer hyung.

- Eu quero que você me possua com força. Quero sentir esse pau grande me penetrando com tudo, centímetro por centímetro. Quero ter minhas preguinhas completamente estiradas e quero sentir isso por uma semana – fiz uma pausa, gemendo de forma manhosa – Por favor, quero ser seu, dongsaeng!

 Em vez de responder, o outro apenas abriu um enorme sorriso, nada casto e me puxou com força para baixo, penetrando-me de um único golpe.

- Ohhhhhhh... – gritei sem pensar em nada. A forte queimação não diminuindo em nada a sensação de prazer por finalmente ter o membro do mais novo dentro de mim – Mexe...

- Tão apertado hyung, ah! – Tae passou a mover o mais baixo sobre si. Não brincara quando dissera que o outro era apertado. Tão bom. Iria enlouquecer com o aperto do amigo. – Tão delicioso. Rebola no meu colo Jimin.

- Assim TaeTae? – perguntou o moreno, rebolando sinuosamente.

- Siiiimm ah... – esse baixinho o provocava com sua fala manhosa e um misto de malícia e inocência. Ainda segurando a cintura do outro, passou a acelerar os movimentos desse – Geme pra mim.

- Nhamm – que gemido delicioso – Mais rápido Tae.

Jimin descia e subia, ao mesmo tempo rebolando.  Num ato de completa entrega, o moreno fechou os olhos e jogou a cabeça para trás. Tae não conseguia tirar os olhos dele. Ver Jimin assim entregue era a visão mais linda do universo. O ruivo desejou o outro por tanto tempo. Ter seu desejo finalmente realizado, era indescritível.

Precisando de mais controle, Tae segurou firmemente o outro e o deitou no piso do chuveiro, posicionado entre suas pernas. Então passou a mover-se com enorme velocidade, vez e outra rebolando. Taehyung procurava encontrar a próstata do outro, o que não demorou.

- Aaaaah! Tae, bem aí! – o menor estremecia em seus braços.

- Aqui ChimChim? – perguntou rouco, acertando novamente o mesmo lugar. Sabia que o mais velho estava perto de gozar, sentia pelas contrações que o estavam enlouquecendo – Sabe a quanto tempo desejo tê-lo dessa forma Chim?

- Simmm ahmm... – ouvi-lo gemer era como música para seus ouvidos – Mais Taehy... Mais forte, me castiga, fui um mau menino por te fazer esperar tanto.

- Foi mesmo – sorriu internamente. Jimin finalmente se soltou. Deixou de lado o acanhamento. Tae saiu de dentro do outro e voltou a penetrá-lo, com muita força, acertando a próstata e arrancando um grito esganiçado do amante – Vou ensinar uma lição.

Então qualquer pensamento coerente foi deixado de lado. Tae inclinou-se para frente e tomou um dos mamilos túrgidos com os dentes. Os movimentos eram frenéticos, Jimin se empurrava contra o outro, rebolando despudoradamente, oferecendo-se sem frescura. Quase todas as estocadas acertavam o ponto mais sensível do moreno, que estava chegando ao seu limite.

- Tae, Tae, Tae... – clamava em êxtase, balançando a cabeça de um lado para o outro – Eu preciso...

- Eu sei Jimin – o ruivo levou uma mão até o membro esquecido do mais velho e com pressão passou a masturbá-lo na velocidade das estocadas.

- Ah, hummm, ssiiiiimmm... – o menor enlouquecia.

Jimin não era mais capaz de se controlar. Miríades de sensações o afligiam. Seu corpo parecia ser feito de finas e tensas cordas de um violino, cada toque reverberava por todo seu corpo. Seu sangue parecia ter se convertido em fogo líquido. Os tremores começaram e foram se intensificando. O moreno só via manchas borradas. Sem aviso sentiu seu corpo atingir o ponto máximo da tensão, seu ventre contraiu. Foi como levar um choque. Seu corpo todo foi atingido por espasmos violentos. Jogou-se com tudo contra o maior e arqueou as costas.

- Ah, ah, ah, Tae.. Nhamm! – e assim Jimin foi varrido pelo prazer, pintando seu peito e o do Tae de branco enquanto gozava violentamente.

Nisso contraiu seus músculos internos, agasalhando o membro do ruivo, que não resistiu e se deixou finalmente levar pelo prazer.

- Jimin hummmm! – numa última estocada enterrou-se com tudo e liberou seu gozo forte no interior do moreno, que sentiu os jatos e gemeu com a sensação.

Tae deitou-se ligeiramente por cima do outro e o beijou delicadamente enquanto sentia os últimos espasmos varrerem ambos os corpos. O beijo foi calmo e gentil, transmitindo carinho. Jimin segurava o outro pelas costas e passeava com os dedos numa carícia relaxante. Depois de alguns segundos tiveram de se separar para respirar. Encararam-se em mudo contentamento. O mais alto retirou-se de dentro do outro com cuidado e deitou-se ao lado do menor, que se aconchegou ao maior e deitou a cabeça no peito deste, escutando as batidas aceleradas do coração que aos poucos se acalmava assim com as suas.

Depois de um tempo que pareceu horas, mas na verdade foram poucos minutos, Jimin ergueu a cabeça e encarou o melhor amigo, que mantinha os olhos fechados. Tão lindo! Park soltou um suspiro antes de se pronunciar.

- Tae? – sua garganta parecia ter secado do nada.

- Sim? – Taehyung manteve os olhos fechados.

- Obrigado por ter cuidado de mim e por ter me proporcionado a melhor sensação da minha vida – soltou e viu um sorriso se formar no rosto do outro.

- O prazer foi todo meu ChimChim – respondeu.

- Hum – Jimin tinha medo, mas precisava saber – O que isso significou pra você Tae? O que eu significo pra você?

Finalmente o ruivo abriu os olhos. Tae ergueu-se e sentou contra a parede, puxando o moreno para seu colo e mantendo o contato visual enquanto acariciava o couro cabeludo do menor.

- O que você acha que significou Park? – Jimin se arrepiou. Não era normal o outro chamá-lo por seu sobrenome – Eu disse que esperei muito tempo por isso não é? Mesmo depois de todas as vezes que você disse ser apaixonado pelo Kookie, depois de todas as vezes que você teceu todas as qualidades dele com adoração, que disse ficar excitado por ele. Depois de todas as vezes que você chorou nos meus braços por não ser correspondido. Mesmo depois de tudo isso nunca perdi as esperanças, mesmo que doesse ouvir o quanto você amava outra pessoa.

Taehyung fez uma pausa para respirar fundo. Jimin se encontrava mudo, mas algo dentro dele se remexia.

- Você também é meu melhor amigo – continuou – Agora me responda você. O que isso que acabamos de fazer significou?

Engoli em seco, tentando encontrar as palavras certas para exprimir o que eu sentia.

- Primeiro preciso dizer que me enganei muito. Você tem razão, você sempre esteve lá por mim. Somos melhores amigos. E isso me deixou cego – respirei e continuei – Você é meu melhor amigo e isso me impediu de ver a verdade, de realmente te enxergar e ver o que eu tinha bem diante dos meus olhos. Eu percebo agora que o que eu realmente amava era a ideia de amar o Kookie. Eu endeusei ele e acabei me cegando para a verdade de que quem eu realmente amava estava ao meu alcance e eu nem percebi. Sabe, no fundo eu sempre te amei, mas como você é meu melhor amigo eu não me permiti alimentar esse sentimento. Não tenho certeza do que isso que fizemos significou para você, mas para mim foi o momento mais lindo da minha vida. Foi perfeito, foi incrível. Tudo isso porque foi com você. Eu quero continuar sendo seu melhor amigo, mas só isso não basta mais. Quero ser mais que seu amigo. Quero ser seu, completamente seu, e de mais ninguém, para o resto da minha vida. E tenho a esperança de ser correspondido.

O ruivo abriu um enorme sorriso, aquele sorriso retangular que faz corações derreterem e o Sol chorar de inveja. Mas tinha algo mais nesse sorriso. Sem falar nada pegou meu rosto delicadamente e depositou um selar sobre meus lábios. Fechei meus olhos e apreciei o momento. Mesmo quando o outro interrompeu o beijo eu mantive os olhos fechados. Sentia sua respiração em meu rosto e nossas testas se colarem.

- ChimChim, eu te amo desde a primeira vez que te vi. Na época não percebi, mas não levou muito tempo para admitir que meu coração já não me pertencia mais. Não foi fácil conviver com o fato de acreditar que você amava outra pessoa, mas nunca perdi a esperança de te conquistar. Você nunca vai deixar de ser meu melhor amigo, mas parece que chegou o momento de aumentar as apostas não é? Chim, me olhe.

Abri meus olhos e encarei os brilhantes olhos do Tae. Meu coração só faltava explodir de felicidade, meus olhos estavam marejados de emoção. As belas palavras do outro me deixavam leve.

- Jimin, eu te amo mais que qualquer pessoa na face da Terra. Você é meu amigo, companheiro, cúmplice. Mais que isso, você é meu ponto de luz, meu porto seguro. Você não é meu Sol, nem minha Lua. Você é minha estrela mais bela e brilhante e eu espero que juntos possamos formar a constelação mais linda e eterna. Você aceita namorar comigo e fazer de mim a pessoa mais feliz do universo?

Eu já não segurava minhas lágrimas, que corriam abundantemente por minha face. Nem mesmo em romances vi uma declaração tão linda assim. Essa declaração era mais que especial, porque tinha saído do coração e da alma do Tae, essa declaração tinha um toque do Taehyung. Abri o maior sorriso da minha vida e simplesmente desabei.

- Sim, sim, sim e sim! – gritei, logo beijando meu ruivo com todo o amor que guardei por tanto tempo até de mim mesmo.

Sempre gostei muito do céu e das estrelas, mas nunca pensei muito sobre eles. Sei que existem muitos satélites, astros e estrelas. Existem incontáveis constelações, mas para mim só uma importa, a minha.

E a minha constelação tem nome:

Taehyung/Jimin.