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História Bro (em pausa) - Preparativos


Escrita por: HeJuice

Capítulo 2 - Preparativos


Depois que ela disse as palavras que eu mais queria ouvir do dia, uma onda de felicidade invadiu meu corpo, e um sorriso gigante brotou em meus lábios, e nos dela também.

      Paguei a conta, saímos dali, porque se ficássemos mais cinco minutos naquele estabelecimento, os outros presenciariam um pornô lésbico de alta qualidade.

         Entramos no carro já nos agarrando e eu sai cantando pneu, queria chegar o mais rápido possível em casa. Quando cheguei, mal estacionei e já sai com ela em meus braços, afinal, nada melhor do que comemorar com uma noite de puro sexo.

       Abri a porta, e subi as escadas com Julie rindo por termos entrado parecendo um casal na lua de mel.

     Eu sempre fui o "homem" da relação, não que tenha essa frescura, mas sempre fui mais "bruta", uso roupas masculinas e tudo mais. Julie sempre foi mais delicada, ela ama saltos e maquiagem, e tem que ter mais cuidado tanto fisicamente como verbalmente, ela se magoa fácil.

        Abri a porta do quarto com brutalidade, e a joguei na cama ficando por cima da mesma, começando uma trilha de beijos pelo seu pescoço, logo devorando seus lábios e explorando cada parte de seu corpo com minhas mãos, assim apertando seus seios e sua bunda, a fazendo arfar.

       Ela não ficava para trás, tirou minha blusa rapidamente e massageou meus seios. Tirei seu vestido o jogando em qualquer canto do quarto, me dando visão de seus seios fartos, comecei a aperta-los, e chupa-los, ela soltou leves gemidos.

       Retirei sua calcinha, e lancei um olhar sapeca, fui descendo meus lábios até sua barriga, dando leves beijos por toda região, quando cheguei na sua intimidade, beijei e apertei suas pernas torneadas.

        Comecei a estimular seu clitóris com os dedos, a fazendo se contorcer. Fiquei assim por um tempo.

― Anda logo, me chupa - Ela implorou.

― Pede - Provoquei.

―Me chupa porra, e me chupa com vontade.

    

        Logo abocanhei sua intimidade, passando a língua por toda região, chupando, lambendo, apertando. Seus gemidos eram descontrolados, agarrada os lençóis e mordia seus lábios, sua cintura se mexia pedindo mais. Enfim enfiei dois dedos. Aumentei a velocidade e ela gritou, logo senti um líquido em minha boca.

        Fui de encontro com sua boca rapidamente.

  

         Em um movimento rápido invertemos as posições, eu ficando por baixo agora. Ela abriu minhas pernas, massageando minha intimidade, e logo senti sua língua. Ela repetiu tudo que eu havia feito, nossas respirações estavam descompassadas.

        Começamos a roçar nossas intimidades umas nas outras, cada vez mais rápido. Minhas mãos apertavam seus seios e vice-versa. Nossos gemidos se misturavam, aquilo era música para meus ouvidos.

 

       Logo chegamos no ápice juntas, ela caiu ao meu lado ofegante, e eu estava igual.

― Eu te amo - Disse sorrindo.

― Também te amo - Respondi, e por fim sussurrei em seu ouvido - Com todas minhas forças.

        ***

         Acordei e Julie não se encontrava mais no quarto, obviamente foi para o trabalho. Levantei, fiz minha higiene matinal, desci as escadas correndo para tomar café, eu estava varada de fome, comi uns dois pedaços de bolo e suco, deixei a louça na pia, eu lavava depois.

     Fui até o carro e sai em alta velocidade, como sempre.

         Cheguei na casa dos meninos e entrando sem avisar mesmo, porque eu podia. Não avistei ninguém.

―Cadê o povo dessa casa seu bando de preguiçoso - Gritei sentando no sofá.

― Oi menina Ruby, vai querer algo? - Isabelle, a empregada me perguntou. Ela era muito simpática. Levantei, e a abracei, rodando no alto - Que isso, me ponha no chão - Disse rindo. Eu a soltei.

― Não, obrigada Isabelle, já comi em casa - Agradeci.

―Tudo bem, e como vai a menina Julie? - Ela tinha um carinho muito grande por nós, depois que meus pais me expulsaram de casa, ela me acolheu como "filha", e nunca teve preconceito com minha sexualidade.

― Vamos nos casar - Dou a notícia animada. Seu semblante muda para surpresa.

―Oh meu Deus, minhas meninas vão se casar, meus parabéns querida - Me abraça e eu retribuo.

―Obrigada Isabelle, e você vai ser a madrinha - Vejo seus olhos marejarem.

― Será um prazer - Escutamos os meninos descendo as escadas, parecendo uma manada de elefantes.

― Pra que tanto barulho pra descer uma escada? - Me estico no sofá folgada.

―Disse a que já chega na casa dos outros gritando - Retruca Justin e eu dou de ombros.

―Por que tão cedo em Ruby? - Chaz pergunta com cara de sono.

― Cedo? São meio dia seu cuzão - Respondo olhando a tela do meu celular, logo bloqueando novamente e o colando no bolso.

        Eles tomam café, e ficamos falando besteiras até umas quatro horas. Precisávamos checar como estava o movimento da boca e recolher o dinheiro, assim fizemos.

      Cada um foi em seu carro, e apostamos corrida no caminho.

       Estacionamos e saímos já com as armas em mãos.

―Marcos seu porra, como tá o movimento? - Ryan pergunta o avistando, todos fizemos um toque.

―Olha chefia, tá bom, só uns malandros ai que queriam passar a perna na gente, mas já tiveram o que merecem - Explica.

― Pagaram antes de morrer né? - Me pronuncio.

―Claro, ninguém deve e morre por isso mesmo não - Assenti e fomos pegar o dinheiro.

            Estávamos colocando os malotes nas mochilas quando Justin perguntou:

― Ela aceitou?

― Sim, estou noiva - Eles vibravam.

― Ou noivo - Chris faz graça, e eu lhe mando um dedo.

        Quando acabamos, colocamos tudo nos carros e seguimos novamente para casa dos meninos.

        Não tínhamos nada além pra fazer, então ficamos na sala conversando banalidades e rindo das merdas que o Justin falava.

       Ouvimos um barulho, e Julie entrou na sala se sentando ao meu lado e cumprimentando os meninos.

―Soubemos da novidade já, quem é o homem da relação Julie? - Chaz pergunta.

― Se quiséssemos um homem na relação Chaz, não seríamos lésbicas - Ela responde, eles sempre ficam se alfinetando.

―Toma cuzão - Justin lhe dá um tapa na cabeça.

―Essa é minha garota - Dou um selinho nela.

―ei, vamos parar com a sessão esculacho no Chaz.- Chris  riu. - e vamos ao que interessa, quando vai ser o casório?

     ―daqui a dois meses. -respondemos em uníssono.

     ― porra, mas já? Vocês estão com vontade de casar mesmo, hein! - Justin falou surpreso.

     ―para que demorar se eu tenho certeza de quem eu quero ao meu lado para a vida toda é ela. - falei puxando Julie para um beijo.

      Uma semana depois...

         Uma semana já havia se passado desde que pedi Julie em casamento, os preparativos para o mesmo já haviam começado, Julie estava com a felicidade aparente nos olhos, ela  estava passava horas em frente o computador vendo lugares no qual poderia ser a cerimonia, vendo roupa, decoração e essas coisas, e é claro, ela me puxava para ficar escolhendo também, mas eu não entendia nada disso por isso eu só concordava.

três semanas depois...

 Os preparativos para o casamento já estavam bem adiantados, o lugar já havíamos escolhido, resolvemos nos casar aonde tudo começou, em uma boate. Sim, pode falar que é loucura, mas nós vamos nos casar em uma boate, alugamos a mesma que  nos conhecemos, a data já havia sido marcada e seria no dia 16 do mês de julho, 16 é o nosso numero da sorte, foi em um dia 16 que nós nos conhecemos.

        Três semanas antes do casamento...

    

       Hoje é o dia da prova do meu terno, sim, eu me casarei de terno por que simplesmente não gosto de usar vestido, então, vou deixar isso para a Julie, falando nisso ela esta mais radiante a cada dia, a loirinha não acordava nenhum dia triste, nem a TPM apagava o sorriso do seu rosto.

          Peguei minha jaqueta e as chaves do carro, já era duas da tarde  e eu tinha que esta na loja as três, os garotos também iriam comigo, afinal, eles serão os padrinhos e Julie os obrigou a irem todos vestidos a caráter.

    Entrei no carro, de partida e rumei ate a casa deles, quando cheguei em frente a mesma estacionei e adentrei a propriedade, em seguida a casa, sem pedir licença, é claro.

             ― eai, seus putos. - falei quando adentrei a casa.

          ―fala Roselie. - Ryan me comprimento.

         Ele faz isso para me irritar, pois sabe muito bem que eu odeio que me chamem assim.

          ― É Ruby! - falei seria.

         ―ei, ei. -  Chris chegou na sala  colocando a camisa. - já chegou nervosinha hoje, Tá de TPM? - riu.

            ― TPM? - Chaz perguntou com  tom meio surpreso. - Ué Ruby, você menstrua?

         ―não faz pergunta idiota Chaz. - Ryan e eu jogamos uma almofada nele.

         Eu falo que esse garoto tem sérios problemas.

          ―Chaz já esta falando merda? -Bieber disse enquanto descida a escada abotoando a calça.

      ―fazendo o que ele faz de melhor, falar merda. - falei e todos riram.

     ― já dispensou a puta, seu safado? - Ryan perguntou.

      ―a vadia já foi embora. - ele disse cumprimentando todos na sala.

      ―foi foda  dormir essa noite, hein. - Chris falou. - os gritos dela eram tão alto que eu pensei em chamar a policia, pois pensei que você estivesse matando-a. - todos riram.

           ―matando só se for de prazer. - ele falou. - a fiz gozar a noite inteira. - se gabou.

       ― menos Bieber, você não  tem essa potência toda. - falei prendendo o riso.

         ― não? Você quer sentar no colo do papai para sentir a pressão? - falou apontado para seu membro.

      ―se eu gostasse de pau você acha que eu seria lésbica? - o encarei. – o que você tem não me interessa, o que me interessa é o que você come. - me levantei do sofá.

      ―UUUIII. TOMA! - os garotos disseram.  - você poderia  ficar sem essa Bieber.

      ―vamos parar seus putos. -os interrompi. -  já estamos atrasados para a prova das roupas. - os lembrei.

       Eles assentiram e se levantaram, caminhamos ate nossos respectivos carros e saímos cantando pneu. Saímos pela cidade em alta velocidade ate chegar a tal loja de ternos. Entramos e logo um dos atendentes veio até a nós.

         ― o que vocês desejam? – nos perguntou.

         ― nós viemos experimentar os ternos. – falei.

         -―ah sim, por aqui. – ele nos conduziu até sua sala aonde havia vários ternos. – vejo que  a noiva veio para fiscalizar tudo. – falou.

         ―não, eu vim para experimentar meu terno. –respondi secamente.,

       ―ah, sim, me desculpa. – falou encabulado. –  os ternos estão em  nome de quem?

         ― Ruby Rose.

         Ele assentiu e pediu para que nós esperássemos na sala, passou alguns minutos e ele voltou com uma arara de ternos, pegamos cada um o seu e fomos para as respectivas cabines e logo saímos vestidos.

         ―ae, tá bonita em mano. – Chris falou quando sai da cabine.

         ―eu sempre fui. – gabei-me.

        ―depois fala que não é o homem da relação. – Chaz começou. – está até de terno.

         ―larga de ser idiota. – dei um tapa em sua cabeça.

         ―se você não fosse meu mano, eu te comeria. – Justin falou.

         ―e se você fosse uma loira boazuda, seria eu que te comeria. – falei e caímos da risada.

 

         Uma semana antes do casamento…

                   Faltavam exatamente uma semana para o casamento, não vou negar que estou nervosa e ansiosa, faltam uma semana para colocar uma aliança dourada na mão da mulher que eu amo, uma semana para ser uma mulher casada.

         Era manha e todos estavam em nossa casa para repassar as ultimas coisas, tudo ordem de Julie.

         ― então vocês já sabem, não quero nenhum de vocês fazendo gracinha e nem saindo do combinado no dia do casamento. – Julie falou seria olhando para os garotos.

         ―sim chefia. – fizeram uma falsa continência.

         ― eu só quero ver. – os encarou. – eu vou na cozinha ver como as coisas estão. – ela me deu um selinho e se levantou  nos deixando na sala.

         ―você está ferrada, Ruby. – Ryan falou quando Julie deixou a sala.

         ―eu acho que não. – dei de ombro.

         ― é mano, você vai ter que andar na linha com ela. – Chris falou.

         ―isso é. – concordei.

         Julie era sensível e se magoava fácil, mas também era mandona e ciumenta, muito ciumenta. Ela só não tinha ciúmes dos garotos comigo por que ela sabe que eu não tenho nenhuma atração pelo sexo oposto,  se não, duvido que ela deixaria eu frequentar a casa deles.

         ―já decidiu aonde vai ser sua despedida de solteiro? – Justin falou.

         ―despedida? Estou fora. – falei.

         ―AH, qual foi Ruby, é só uma noite. – Chris falou. – nós vamos a um puteiro qualquer ver umas putas dançando. – continuou.

         ―nós prometemos que não deixaremos nenhuma para você. – Ryan debochou.

         ―e eu também não quero. – falei.

         ―ué? Está gostando de homem novamente? – Chaz perguntou fingindo surpresa. – se estiver, estamos aqui. – tods riram.

         ―claro que não, seu idiota. – joguei uma almofada nele. -  Eu não quero me complicar com a Julie. – falei baixo.

         ―fica tranquila, ela não vai descobrir. – Justin falou. – é só uma noite, e mais nada. Só uma despedida. – eles me encararam.

         ― está bem, vai! – cedi.  Eles comemoraram. – mas se ela descobri e eu  e ferrar, eu juro que corto o pau de vocês. – apontei para todos, eles assentiram. 



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