História Bro (em pausa) - Symptoms? Oh no!

Eram quase seis da manhã e o piloto já tinha avisado que iriamos pousar. Julie estava com uma ansiedade fora do comum. Ela sabia que íamos para o Caribe, mas não sabia que eu tinha alugado uma casa. Para ela ficaríamos em um hotel.
         ― É melhor colocar o cinto. Já vamos aterrissar. ― falei tirando-a do transe.
         ― Ah, ok! ― respondeu meio atordoada.
         Ela colocou os cintos e eu fiz o mesmo. Entramos no processo de aterrissagem e não demorou muito para estarmos em terra firme.
         A porta do jatinho se abriu e nós saímos. Peguei a pequena mala de Julie e rumamos até o carro. Entramos e já havia um motorista para nos levar até a casa.
         ― Você ainda não me disse em qual hotel iremos ficar. ― falou intrigada.
         Ri fraco.
         ― fica calma ― dei um selinho ― quando chegarmos você verá ― ela assentiu.
         Virei para frente e vi que o motorista nos observava pelo espelho. Fiz uma expressão séria e ele voltou sua atenção para a estrada.
         Depois de um certo tempo o mesmo nos avisou que já estávamos perto. Minha surpresa estava começando. Peguei um lenço que eu tinha em meu bolso. Julie me olhou desconfiada.
         ― O que você vai fazer? ― perguntou quando eu ia para perto dela.
         ― Shiu! Só relaxa. Ok? ― falei enquanto vendava seus olhos.
         ― O que você está aprontando, Ruby?
         Ri fraco.
         ― Já chegamos? ― perguntei para o motorista.
         ― Sim, senhor. Quer dizer. Senhora.
         ― Ok! ― falei séria.
         Não demorou muito e o carro parou. O motorista saiu do carro e abriu a porta para que eu saísse. Sai e fui para o outro lado pegar Julie.
         ― Me dê a mão, meu amor ― falei com voz doce.
         Ela estendeu uma das mãos e eu a peguei. A ajudei sair do carro. Caminhamos com cuidado até a casa, ajudei-a a subir as escadas que havia e paramos em frente a porta.
         A casa era perfeita. E tinha uma vista linda para o mar.
         ― Ruby, pode tirar isso dos meus olhos? ― Perguntou incomodada.
         ― Hm. Vou pensar ― falei brincando.
         ― Ruby! ― falou manhosa.
         ― Ok! ― tirei a venda.
         A boca dela se abriu em um perfeito “o”.
         ― Ruby! Aqui é lindo ― falou olhando ao redor.
         ― É mais bonito ainda lá dentro ― falei.
         ― Então o que estamos esperando? ― sorriu.
         ― Primeiro tenho que fazer uma coisa.
         Ela me olhou desconfiada. A peguei no colo.
         ― Agora sim ― sorri.
Rumei até o segundo andar a procura de um quarto, estávamos cansadas do voo mas isso não importava. Quando achei um, a joguei com rapidez em cima da cama e a mesma me lançou um sorriso malicioso tirando a roupa. Fiz o mesmo caminhando lentamente até ela acariciando suas pernas e beijando as mesmas, a ouvi arfar quando comecei a subir os beijos por toda região de sua intimidade. Mas eu não iria fazer nada agora, iria provocar primeiro.
        Os beijos foram até sua barriga deixando chupões. Quando cheguei no pescoço mordisquei e posicionei minhas mãos em sua bunda a apertando. Ataquei seus lábios com pressa e nossas línguas dançaram em perfeita sincronia. Quanto mais o beijo se intensificava, eu aumentava o ritmo da minha intimidade na dela fazendo movimentos vai e vem. Ela gemia arranhando minhas costas. A dor dos arranhões se misturava com o prazer fazendo tudo ficar melhor. 
Parei o beijo e comecei a estimular sua intimidade com os dedos, ela começou a se contorcer de baixo de mim, e eu gostava daquilo, gostava de ver o prazer em seus olhos, gostava de lhe proporcionar esse prazer. 
        Logo minha boca já estava em contato com sua intimidade, eu chupava toda região e lhe penetrava rapidamente com os dedos, seus gemidos ecoavam por todo o quarto e sua mão estava em meus cabelos dando leves puxadas. Quando ouvi um grito alto e seu líquido escorrendo, eu sabia que ela havia tido um orgasmo.
  — Rubi você é a melhor — Disse como um sussurro. Sorri assentindo. 
  — Disso eu já sabia, Baby.
   
     O resto da tarde foi agradável, conhecemos praias e vistas maravilhosas. Julie não parava de dar gritinhos de felicidade, ela estava realmente feliz e visivelmente empolgada. 
         Quando a noite caiu decidimos jantar em um restaurante que nos recomendaram, ele parecia ser bem elegante e agradável. 
         Parei o carro alugado em frente ao mesmo e saímos de mãos dadas. A recepcionista nos olhou de cima a baixo com um certo olhar de reprovação, o que me fez ter vontade de socá-la, mas Julie acariciou minha mão com um olhar de “Relaxe”.
— Desculpe, mas o restaurante está lotado e vocês não têm reserva — Ela diz com um sorriso forçado. Respiro fundo tirando um bolo de notas do bolso e lhe entregando.
— Nada que você não possa resolver não é? — Ela pegou o dinheiro e eu pisquei. Nos encaminhou até uma mesa no canto, nos acomodamos e a mesma se retirou.
— Não é bonito comprar as pessoas ok Ruby? — Julie diz fazendo graça. 
— Eu não comprei ninguém, você viu alguma coisa? Porque eu não vi nada — Digo inocente e ela ri.
         Pedimos um Boudin Crioulo, uma receita típica do Caribe e realmente era bem gostosa. 
— Sabe de uma coisa? — Ela quebrou o silêncio — Acho nossa relação uma das melhores. Somos totalmente sinceras uma com a outra, sem mentiras nem segredos muito menos traições — Quando ela disse isso minha garganta se apertou, o peso em minha consciência se fez presente. Parece que eu vi aquele anjinho e um diabinho em meus ombros, eu falava ou não falava? Eis a questão. 
— Julie eu tenho que te contar uma coisa…— Em um momento inconsequente eu decidi contar, mas será que valia mesmo a pena contar em um momento tão feliz pra nós duas? Porém por outro lado eu estava a enganando. Então decidi, eu contaria, mas não agora. Ela me encarava confusa.
— Eu te amo — Digo por fim. Ela sorri suspirando.
— Você me assustou idiota!
               ***
    
     Acordei antes de Julie e desci até a cozinha. Fui até a geladeira e peguei uma garrafa de água bebendo logo em seguida. O sexo da noite passada foi punk,mas minha cabeça estava em outro lugar. Em outra pessoa. Sim, isso mesmo. Justin.
    Balancei a cabeça para espantar os pensamentos. Acabei de beber a água e joguei a garrafa no lixo.
     Daqui a pouco Julie acorda e hoje eu preparei algo especial para nós duas. Aluguei um iate e vamos nos aventurar pelos mares do caribe. Só por hoje.
      Subi até o quarto e Julie ainda dormia. Peguei uma muda de roupa na mala e rumei para o banheiro. Tomei uma ducha rápida e vesti a roupa que já havia pegado.
    Era um short rasgado que ficava na coxa e uma camiseta branca. Voltei para o quarto, calcei meu tenis e penteei os cabelos. Julie ainda dormia.
      Resolvi não acorda-la. Ontem a noite foi longa. Ri de meus pensamentos. Peguei meu celular na mesinha de cabeceira e desci para a cozinha novamente. 
    Sentei em um dos bancos do balcão e fui ver se havia alguma mensagem. E havia. E olha de quem. Justin.
          " Como está sendo a lua de mel? 
         Estão trepando bastante? Kkkk
        Mas aposto que não está sendo como o nosso. Pode adimitir, eu te dou uma coisa que a Julie não dá
      Eu sei que você está com saudades da nossa noite. 
     Pode confessar. Eu deixo. Kkkk "

     Revirei os olhos. Esse garoto é idiota demais. Mas resolvi responder.
     “ Você não vai esquecer disso? Já passou cara. “
       Pensei que ele não responderia. Mas me enganei.
       “ Como esquecer, Rose? Aquela foi uma das melhores fodas da minha vida. Kkkk 
      É um desperdício uma mulher boa de cama como você se contentar em colar velcro.kkk” 
 
       Vou admitir. Quando eu li que aquela tinha sido uma das melhores fodas da vida dele não tive como não sorrir. 
     “ Quer dizer que aquela foi uma das melhores fodas da sua vida?”
    
     Esperei responder.
 
       “ Sim. 
        Vai dizer que não foi a mesma coisa para você? “
 
        Retorci os lábios e de imediato flashes daquela noite vieram na minha cabeça. 
     
         “ Na minha lista de melhores fodas a Julie está em todas.” 
   
       Menti.

         “ Você mente muito mal, Ruby. Kkkk 
       Duvido que a Julie faz você gozar do jeito que eu te fiz. 
       De molhar a cama. “
 
        Ta, vou ser obrigada a admitir. Aquela foi a melhor foda da minha vida. Mas com a Julie era diferente. Rolava sentimento. Já com o Justin foi só prazer e mais nada.
 
           “ Esquece isso.”

             “ Desculpa, mas não tem como.”

       Não respondi mais nada. Para garantir que Julie não leria essa mensagem. Tratei logo de exclui-las. Quando eu apertei o “sim” Julie apareceu na cozinha.
    A olhei de cima em baixo e mordi os labios com um sorriso malicioso.
    Ela estava inteiramente gata. Usava um vestido branco que ia até na coxa. Estava com o cabelo preso em um rabo de cavalo alto. Muito gata.
      — Ainda bem que estaremos a sós o dia inteiro. Por que você está muito linda — falei puxando-a para mim. 
    A beijei.
    — Você como sempre muito  mentirosa — sorriu em meus lábios.
    — Eu só falo a verdade. Você sabe disso — sorri. 
    — Eu sei. É por isso que eu escolhi você. Porque você nunca esconde nada de mim — sorriu.
     Ok! Aquelas palavras me fizeram sentir a pior pessoa do mundo. Ela confia cegamente em mim e eu a trai. Isso está me fazendo mal.
      — Vamos? — ela me tirou de meus pensamentos.
     — Vamos! —confirmei.
                    ***
        Uma semana depois…
       
        A semana passou muito rápido e já estava na hora de voltarmos.
    Julie não estava nada contente. Ela simplesmente amou o Caribe e até pediu para que eu comprasse uma casa aqui. 
    Quem sabe eu compro uma casa aqui e dou de presente de aniversário para ela. Quem sabe? 
    Mas agora eu tenho que voltar para ao trabalho. As coisas lá estão agitadas. 
      —Ruby, tem certeza que temos que ir? — Julie falou puxando sua mala de rodinha. 
      — Sim — falei rindo.
      — Você bem que poderia comprar uma casa aqui — me deu um selinho.
     — Quem sabe? — falei em seus lábios —  Agora temos que ir.
     Ela assentiu.
              ****

  Chegamos em Los Angeles por volta de oito horas da manhã. A viagem foi longa e eu estava exausta.
    Assim que o jatinho pousou já havia um carro a nossa espera para nos levar para casa. Fomos  direto. Logo subi para o quarto e fui tomar uma ducha fria.
     Meu corpo estava dolorido, mas ficar em casa nem pensar. Eu tinha que ver como as coisas estavam andando por aqui. 
     Acabei de tomar banho e fui para o closet. Peguei uma muda de roupa qualquer, mas nada desleixado. Vesti, me despedi de Julie e rumei até o carro.
          ***

   Encostei em frente da casa dos garotos e desci. Entrei sem cerimônia e fui recebida por Isabelle. 

  — Menina Ruby, que bom vê-la, como foi a lua de mel? — Ela disse com um sorriso nos lábios. 
 — Foi ótima Isabelle, melhor impossível — Digo suspirando ao lembrar dos momentos que vivi lá com Julie.
— Que bom então, vocês merecem toda a felicidade do mundo — Sorri em resposta.
— E os meninos? Aqueles putos ainda estão dormindo?
— Só Justin, o resto saiu e não sei pra onde.
— Vou lá acordá-lo — Sorri maliciosa, ela riu balançando a cabeça em negação rumando a cozinha. 
          Fui até a lavanderia pegando um balde e o enchendo de água. Subi de dois em dois degraus indo até seu quarto. Mas no caminho meu sorriso se desmanchou quando vi uma puta semi nua andando pelo corredor. De alguma forma aquilo me incomodou e eu não entendi o porquê. Balancei a cabeça para tirar aqueles sentimentos de mim.
— Quem é você? — Sua voz fina e nojenta me tirou de meus devaneios.
— E isso te interessa por que? — Rebati ríspida e a mesma levantou as mãos em sinal de rendição. A ignorei continuando meu caminho até o quarto de Justin.
— Vai até o quarto do Bieber? Saiba que ele não gosta que o acordem — Aquela piranha já estava me dando nos nervos — Mas se bem que com a noite que tivemos é impossível ele ficar de mau humor — Nessa hora eu não sei o que me deu, não sei o porque de eu ter feito aquilo, mas quando vi a água já havia molhado seu corpo todo e só escutei o som do balde de encontro ao chão e seu grito agudo preenchendo o local. 
— Por que você fez isso? — Ela gritava histérica. 
— Vai embora antes que eu arranque deus cabelos fio por fio com minhas próprias mãos — A mesma não perdeu tempo e saiu correndo dali. Mas por que eu fiquei tão brava pelo fato da noite dela com o Bieber ser tão boa? Ele pega todas desde sempre, eu sou casada, não tem motivos pra isso. Soquei a parede com força e segui meu caminho novamente. 
       Entrei e Justin estava dormindo igual um anjo, mas só parece mesmo porque ele é o capeta em pessoa acordado. Comecei a bater no mesmo com um travesseiro. 
— Porra me deixa dormir caralho — Ele resmungou. 
— Acorda seu puto — Voltei a bater nele. Do nada o mesmo me puxou em um movimento rápido para cama prendendo meus pés e minhas mãos. 
— Me solta porra — Comecei a me debater. 
— Eu não, vamos ficar assim o dia todo — Disse sínico. 
— Justin é sério, me solta. 
— Agora que você voltou de lua de mel posso te dar uma lembrança da nossa noite — Sorriu malicioso e uniu nossos lábios, quando eu menos esperava sua língua invadiu minha boca. Mordi com força a mesma e o empurrei pra fora da cama.
— Porra Ruby, doeu tá — Resmungou. 
— Ninguém mandou você… — Não consegui terminar a frase e corri até sua suíte debruçando rapidamente sobre o vaso e vomitando. 
    Depois de alguns minutos ali, terminei e dei descarga lavando a boca. Pela minha visão periférica vi Justin na porta do banheiro. 
— Você está bem? 
— To sim — Dei um sorriso amarelo.
— Bebeu muito na noite passada? — Perguntou rindo, assenti.
— Agora toma um banho que precisamos ir recolher o dinheiro lá na boca — Saio do banheiro pensativa. Eu não havia bebido na noite passada, nem comido nada que me fizesse mal, então por que do enjoo repentino? 

          Depois de alguns minutos Justin já estava pronto, então rumamos até o andar de baixo.
— Por que o chão está molhado? — Ele resmunga por ter escorregado. 
— Não sei — Dei de ombros abafando uma risada. 
           *** 
 Cheguei em casa por volta das oito horas da noite. Julie já havia chegado do trabalho e estava na cozinha preparando algo para comermos.
    — oi, Bibi — Me cumprimentou com um selinho quando cheguei a cozinha. — Como foi o dia? Tudo ok?
    Apenas assenti. Fui até a geladeira, peguei uma garrafa de água bem gelada e bebi. Aquele maldito enjôo não tinha passado.
    — O que está acontecendo com você? 
    Perguntou acariciando meus cabelos. 
     — Acho que como algo que não me fez bem — passei as mãos pelo rostos.
    — Quer que eu prepare algo para você beber? 
    — Sim. Eu vou subir e tomar uma ducha bem gelada.
   — Ok!
    Subi as escadas correndo e só parei quando entrei no quarto. Uma ânsia de vômito me atingiu e só tive tempo de sair correndo até o banheiro.
   Abri a tampa do vaso rapidamente e vomitei dentro do mesmo. Parecia que eu havia colocado tudo o que eu tinha comido durante a semana para fora. 
    Levantei, dei descarga e fui lavar a boca. Encarei meu reflexo no espelho. Minha pele estava pálida e meus cabelos totalmente desgrenhados.
    — Você está horrível, Ruby. 
    Me despi rapidamente e fui até o box, aonde liguei o chuveiro e comecei a me lavar. No meio do banho me senti zonza, mas mantive firme e terminei.
     Fui para o quarto com a toalha enrolada na cintura. Entrei no closet e peguei uma roupa qualquer.  
    Logo depois desci para ver o que Julie havia preparado

         ****
  Um mês depois… 

 Já havia um mês que Julie e eu estávamos casadas. Tudo estava perfeito. A única coisa que não estava perfeita era aqueles enjôos e tonteiras que estavam me perseguindo. Sem contar com a vontade excessiva de fazer xixi.
    Bom, como estávamos fazendo um mês de casadas. Resolvi fazer uma surpresa para Julie, fiz reservas em um dos restaurantes mais cobiçados de Los Angeles.     
     — Ruby, qual desses? — se referiu aos dois vestidos que estavam em sua mão. Um preto e outro vermelho.
    — O vermelho. — falei tentando não transparecer o mal que estava sentindo.
    Aquele enjoo estava vindo outra vez, mas hoje ele não terá vez. Não quero que nada estrague minha noite com a Julie.
    — Bibi, você está bem? — perguntou vindo até mim.
    — Claro que sim, amor — sorri forçado. 
    — Você parece estar mal. 
     Quando eu ia responder a ânsia piorou e eu fui correndo para o banheiro vomitar. Abri o vaso e descarreguei. Quando acabei dei descarga e quando levantei vi Julie encostada na porta.
    — Não é nada. — falei enquanto caminhava até a pia para escovar os dentes.
    — Bibi, se você não fosse casada comigo e fiel, eu diria que você está grávida — Julie falou e riu.
    A olhei  rapidamente, minha expressão era de espanto,mas tentei não transparecer muito.
    — Claro que nao. — Ri forçado — Somos duas mulheres. 
   — Tem razão — riu.
  Saiu do banheiro deixando-me sozinha. Eu fiquei sozinha naquele local, mas meus pensamentos me perturbavam. Isso não pode ser  verdade. Eu não posso está grávida. 
   Aquele desgraçado do Bieber não pode ter transado comigo sem camisinha. Aquele irresponsável não pode ter me drogado e transado comigo desse jeito.
   Peguei meu celular e liguei para o  Justin. Enquanto chamava tranquei a porta do banheiro. 
    — Alô? 
    — Justin, seu filho da puta.
   — Já está nervosinha assim? O que aconteceu? A Julie não está te satisfazendo direito? — riu.
    — Cala essa sua boca. — falei entre os dentre — O assunto que eu tenho pra falar é sério 
   — Fala o que é, novinha.
  — Aquela noite que nós transamos. Você usou camisinha? 
     — Por que você quer saber? Ta sentindo saudade? Quer outra vez?  — riu.
     — O negocio é serio, Justin.
     —  Não, satisfeita? Eu não usei camisinha. Foi pele na pele. Vai falar que não gostou? 
   Não respondi mais nada. Desliguei e fiquei estática. Isso não pode está acontecendo. Eu me recuso a acreditar que seja verdade.