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História Bro (em pausa) - Coiote


Escrita por: HeJuice

Notas do Autor


Sobre o volta inesperada do HIATUS, sem comentarios kkkk mas vamos que vamos, e não é anuncio, é capitulo mesmo,

Capítulo 8 - Coiote


 

Justin seguiu até o Mc Donald me atormentando com aquelas piadinhas bestas. Meu humor já não está lá essas coisas, e o cuzão parece que faz tudo para piorar. Estacionamos em frente ao paraíso das comidas nada saudáveis. Confesso que quando bati os olhos no letreiro minha boca salivou, e infelizmente Justin viu e é claro que me zoou por isso.

― Você parece aquele personagens de desenho animado.... Qual é o nome mesmo? ― ele tentava lembrar.

Rolei os olhos e abri a porta saindo do carro rapidamente. Justin não demorou e imitou meus passos. O filho da puta ainda persistia nessa ideia de desenho animado.

― Qual é o nome, Ruby. Ele vive atrás do papa-léguas. ― ficou do meu lado.

Revirei os olhos mais uma vez. Eu sabia o nome do personagem, mas eu não iria ceder as brincadeiras dele, então sai andando na frente. Essa insistência dele estava me dando mais fome.

―Eu sei que você sabe Ruby. Você tem até uma blusa dele. ― insistiu.

Bufei alto e atravessei a porta. O estabelecimento estava lotado, e tinha uma  fila significativamente grande.

―Heim? ―ele insistiu mais uma vez.

Bufei irritada e o encarei com fúria.

― Se eu te disser você vai promete que para com essa porra? ― propus.

― Sim. ― revirou os olhos.

― Coiote. O nome do personagem é coiote. ―falei.

― Isso aí. ― falou empolgado. ― coiote. ― repetiu e sorriu.

― Isso, agora você vai lá para a fila. Eu estou com fome e nosso filho também. ― olhei para minha barriga.

Justin olhou para a mesma direção que eu e logo depois nossos olhos se encontraram. Nem eu e nem ele estávamos acreditando nas minhas últimas palavras. Nosso filho?  Desde quanto eu estou usando esse termo?

Justin sorriu e ameaçou dizer alguma coisa, só que eu o interrompi a tempo dizendo:

 ― Vai logo! ― apontei para a fila . ― quanto mais tempo perder aqui, maior a fila vai ficar. ― arqueei a sobrancelha.

Ele assentiu e foi.

Comecei a varrer o local de modo a encontrar uma mesa vaga para que nós pudéssemos sentar. Achei uma bem perto da janela, isso era bom. Caminhei até a mesma, antes que outra pessoa sentasse.

Fiquei olhando pela janela e pensando. O que será da minha vida agora?  Agora verdadeiramente eu estou fodida. Agora é definitivo, eu estou bem enrascada. Julie me expulsou definitivamente da vida dela, nunca pensei que isso aconteceria, nunca imaginei que receberia palavras e olhares tão frios vindo dela. Seus olhares eram tão quentes, que era capaz de derreter um Iceberg, mas agora o olhar dela é o iceberg. Isso é triste, muito triste. Dói, e dói muito.

Senti meu celular vibrar no bolso e o peguei rapidamente. Minha expectativa. Mensagem ou ligação da Julie para dizer que me amava, estava disposta a me perdoar e me queria de volta. Minha realidade. Mensagem de Justin perguntando qual tipo de hambúrguer eu iria querer, tamanho da porção de batata e do copo.

 Quero o maior que tiver. Maior porção. Maior copo de coca-cola. Maior tudo, pois não gosto de miséria.

Não demorou e Justin respondeu uma com uma carinha safada e outra piadinha sobre eu ficar gorda. Não respondi, fiz melhor, o procurei na fila e lhe mostrei o dedo do meio. Ele riu.

Filho da puta desgraçado. Pensei.

Não demorou muito e Justin chegou a mesa equilibrando duas bandejas, uma em cada mão. Ri da dificuldade dele.

― Demorou demais. ― resmunguei pegando minha bandeja. ―trouxe ketchup? ― perguntei.

― Sim, está aqui. ― apontou para sua bandeja. Peguei não só o ketchup como também a maionese e a mostarda, não gosto de mostarda, mas peguei para implicar.

―E eu? ― falou indignado.

Dei de ombros e abri o ketchup, o coloquei no hambúrguer e dei uma generosa mordida.

― Tenho prioridades. ― falei de boca cheia. Ele começou a rir. ― o que foi, idiota? ― perguntei.

― Você parece um urso. ― falou rindo. ― e sua boca está toda suja de ketchup. ― riu mais.

Rolei os olhos e o ignorei. A fome era bem maior que a provocação dele.

***

 

Depois de lancharmos seguimos para casa, assim que Justin estacionou o carro em frente a casa eu desci e fui logo para o porta-malas, para pegar minhas coisas, mas Justin me impediu, dizendo que eu não poderia fazer esforços e blá, blá, blá.  Entramos na casa e a mesma estava em silencio, subimos as escadas que dava acesso aos quartos , Justin foi levando minhas coisas para seu quarto, e eu logo o interrompi.

― Para onde você vai com minhas coisas? ― questionei.

― Colocar no meu quarto ué? ― falou como se fosse a coisa mais obvia como um mais um é igual a dois.

― Pode parando, eu não vou ficar no seu quarto. ― neguei. ― eu quero um quarto só pra mim. ― exigi.

― Vai ficar querendo. ― riu da minha cara. ― se quiser tem um quartinho de bagunça perto da dispensa, sinta-se a vontade.  ― fiz aquela típica cara de cu. ― ou divide um dos quartos com os garotos.

― Ecaa.

― Foi o que eu pensei. ― riu fraco. ― então eu sou sua opção menos pior. ― riu de lado.

Revirei os olhos e sai na frente dele, entrando primeiro no quarto.

― Já vou avisando, a cama é minha. ― falei.

― Nem fudendo. ― Justin retrucou. ― vai dormi você e eu nessa cama, e se sentir incomodada dá um fora. ― apontou para a porta.

― Nossa, é assim que fala com a mãe do seu filho? ― fingi um tom ofendido, mas o estranho foi que eu realmente me ofendi e fiquei triste. Cheguei até sentir uma fisgada no peito.

― Você está chorando? ― Justin me encarou.

Passei uma das mãos pelo meu rosto e realmente eu estava chorando. Que porra é essa? Como assim?

Droga de hormônios. Praguejei em pensamento.

Não respondi nada, só dei as costas e sai do quarto. Eu, sinceramente não tô suportando esses hormônios, e olha que eu estou só no começo da gravidez.

Desci as escadas e até a cozinha. Bela não estava, então fui direto para a geladeira, quando abri quase dei um infarto. Tinha muita coisa gostosa e nada saudável. Resumindo, me fartei, peguei, torta de chocolate, sorvete, cremes para bolo, refrigerante e doces, levei tudo para a mesa e comecei a comer. Aquilo era estranho, eu comia com tanta vontade, parecia que eu não comia a meses.

Não me pergunte quanto tempo passei comento, só sei que quando terminei me deu um sono absurdo, sai da cozinha e subi para o quarto de Justin, o mesmo não estava lá. Não vou mentir, agradeci aos céus por isso, me joguei na cama e apaguei. Foi meio que um passe de magica.

 

P.O.V Justin

 

Vou confessar a vocês, sai de casa sem entender nada, aliais  não to entendendo nada desde o dia em que Ruby estava gravida e o pai era eu. Cara, puta que pariu, eu vou ser pai! Confesso, minha ficha não caiu e pelo visto não vai cair nem tão cedo. Já prevejo que durante esses meses vou ter que lidar com muitas crises, porque pua que pariu, ela tá trocando de face mais do que a lua. Uma hora tá calma, outra hora irritada. Vou te dar um exemplo, falei uma coisa simples pra ela, a porra já chorou e  ficou brava, quando fui sair passei na cozinha e estava comendo feito um leão. Que porra é essa mano?

Bom, isso tem que ficar pra depois. Estacionei o carro em frente a um beco e caminhei pelo mesmo. Fui adentrando ao local escuro, apesar da luz do dia, até chegar ao final, aonde tinha uma porta, que dava acesso a parte de trás de um bar de stippers.

― Salve, Bieber. ― o home de cavanhaque, blusa de seda e botões abertos se aproximou de mim de braços abertos.

― Não adianta vir com sorrisos, Gonzalez, quero o dinheiro. ― caminhei com um olhar cínico.

― E terá. ― ele parou na minha frente e sorriu, mostrando seu dente de ouro. ― venha comigo.

Ele me chamou e eu o segui, a ia até o gabinete dele foi rápida, chegamos lá, ele entregou o dinheiro quis me jogar uma das putas para cima de mim , mas por incrível que pareça eu recusei. Isso tá estranho, eu recusando buceta? Mais um sinal da minha loucura.

Caminhei até meu carro e toquei para casa, sei lá, mas eu estava cansado. Já tinha ido na casa da vadia da Julie pegar as coisas da Ruby, tive que enfrentar uma fila cansativa pra comprar lanche, discuti com Ruby, mais a conversa porre que tive com o Gonzalez.. nossa... muito cansativo.

Parei em frente a minha casa, sai do carro e caminhei até o interior da residência, logo de cara vi Chris, Chaz e Ryan na sala rindo e brincando, bando de filhos da puta.

― Quer dizer que esses putos estão brincando enquanto eu trabalho igual condenado. ― cheguei já descarregando sem cima deles.

― Ei, relaxa aí, pai do ano. ― Ryan zoou com minha cara. ― já fizemos tudo o que tinha para fazer, você que começou os trabalhos tarde.

― Agora ele tem responsabilidades. ― Chris zoou mais e todos riram.

― HÁ HÁ HÁ. Hilário vocês. ― ironizei. ― onde está a Rose?

― Hmmm.. tá preocupadinho. ― Chaz debochou.

― Fala logo, caralho... não to com tempo.

― Não sei não, mano. ― ele respondeu. ― desde que chegamos não vimos a fuça dela. ― riu.

 

Respirei fundo e segui na direção das escadas, as subi e caminhei até meu quarto, aonde entre e me deparei com ela dormindo sobre a cama. Pela respiração ela dormia um sono tão pesado que se caísse um  avião ela não acordaria. Não a incomodei, porque realmente não estou a fim de discussão, tudo que eu quero é sair pra noite  e pegar uma piranhas. Só isso.

Fui direto pro banheiro, tirei a roupa e entrei no box, fui logo ligando o chuveiro no frio e aproveitei pra relaxar. Depois de uns quinze minutos desliguei o  chuveiro, e me enrolei na toalha, voltei para o quarto e a encontrei dormindo do mesmo jeito, fui de fininho até o closet, peguei calça, blusa, boxer, jaqueta e supra. Resolvi vesti ali mesmo, fiz isso rapidamente e quando sai já estava praticamente pronto. Peguei minhas correntes e relógio, fui para o banheiro e parei em frente o espelho. Passei desodorante e perfume, e comecei a ajeitar meus cabelos quando de repente uma voz me surpreende.

― Aonde você vai? ― Ruby me olhava com uma cara toda amassada e com os braços cruzados.

― Tava boa demais pra ser verdade. ― bufei e voltei minha atenção para espelho.

― Vai me responder não, Bieber?

― Não te interessa. ― bufei.

Cara, só senti um troço acertando minha cabeça. A encarei com raiva.

― Vou perguntar mais uma vez, caralho, aonde você vai? ― era autoritária no modo de dizer.

― Vou em uma boate, ta satisfeita?  

― E tu ía sem em chamar? ― me encarou. ― filho da puta mesmo. Pode me esperar, seu corno. ― já foi tirando a blusa  e a calça. ― se tu tá pensando que vai pegar mulher sem mim  tá enganado.

Era só isso que me faltava. Revirei os olhos. 


Notas Finais


então, sentiram saudades? tá curtinho, eu sei, mas nao resisti e tive que postar.

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