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História Broderagem - Capítulo Único


Escrita por: anakill

Notas do Autor


ayo, quem aqui acha que chanbaek se pega na broderagem? Ajnsisjs

Sei que não preciso avisar, mas contém palavras chulas e é um pornô literário, então se não curte isso, não leia. Se você é das minhas ou é um carinha maneiro e curte uma limonada, bate aqui e boa leitura <3

Edit: obrigada Misu aaaaah, essa capa ficou maravilhosa! Tô a um tempão admirando ela, vc é 10/10 <3 (eu falei que ia ficar te agradecendo sempre hehe)

Capítulo 1 - Capítulo Único


Sou homem, tá ligado? Sou Macho com M maiúsculo, muito macho mesmo, nunca duvidei da minha masculinidade, mas ao ver Byun Baekhyun desfilando pelo campus da faculdade com aquela bunda redondinha e aquelas coxas demarcadas pelo jeans extremamente apertado, eu fico pensativo; Puta que pariu, que homem lindo!

Tudo seria mais fácil se o bundudo em questão fosse inalcançável pra mim, no entanto, eu o tenho mais perto do que minha sanidade permite. Byun Baekhyun ou Baek, como eu costumo chamá-lo, é meu melhor amigo. E não, essa não é mais uma história fodida de friendzone, seria até melhor se fosse. 

Nós somos amigos desde que nos entendemos por gente, já que nossas mães são amigas inseparáveis. Elas nos fizeram crescer juntos e partilhar várias experiências, inclusive experiências que elas nem imaginam. Fomos o primeiro beijo um do outro e esse foi o marco inicial do que eu chamo de "Meu inferno pessoal". 

Ah, mas Chanyeol, você não é hétero? 

Claro que sou! Eu sou muito hétero, mas como eu disse anteriormente, Baekhyun existe pra atentar minha existência. Quando nós tínhamos por volta dos 15 anos, Baekhyun veio com um papo estranho de broderagem, o começo de tudo. 

Era domingo e como sempre, Baekhyun veio me visitar. Sempre arranjávamos algo pra fazer, desde jogar vídeo game até assistir algum filme de ação. Porém, naquela tarde em questão, Byun estava afim de mudar a rotina. 

— Chan... — Baekhyun chamou minha atenção enquanto assistíamos Harry Potter pela milésima vez. — Você, hum, já beijou alguém? — Perguntou hesitante. 

— Você sabe que não, Baek. — Respondi um tanto rude. — Eu sou magrelo e orelhudo, as meninas não olham pra mim, só querem saber daqueles idols perfeitinhos! 

— Eu acho suas orelhas charmosas, Chan. — Proferiu e sorriu acanhado com suas bochechas levemente coradas. 

Ao vê-lo ali, todo coradinho, dizendo que achava minhas orelhas de abano charmosas, senti meu coração palpitar e foi um tanto estranho, pois era uma sensação nova pra mim.

 Era comum entre amigos, certo? 

— Você é o único, então. — Fingi dar de ombros quando na verdade senti vontade de abraçá-lo e apertar suas bochechas vermelhinhas até o diabo dizer chega. — Mas porque você perguntou isso, Baek?  

— Ah, sei lá Chan, eu nunca beijei também e eu tenho vontade, sabe? Mas também tenho medo, por isso quero fazer com alguém que eu confie. 

— E você tem alguém que confia pra fazer isso? — Engoli em seco. Não sabia porque estava nervoso só por imaginar Baekhyun beijando alguém, e ainda por cima alguém que detinha sua confiança. 

Seria inveja pela eminência de ele perder o bv primeiro do que eu?  

— Eu tenho você, Chan. — Sorriu acanhado e eu arregalei os olhos.  

— Mas nós somos meninos, Baek! Gostamos de meninas e ainda por cima somos melhores amigos. — Sussurrei com os olhos ainda arregalados, como se tivéssemos conversando sobre algum segredo de estado. 

— Ah, mas o Kyungsoo e o Kai também são melhores amigos e mesmo assim perderam o bv um com o outro. — Justificou com um bico contrariado nos lábios e eu me engasguei surpreso. 

— Sério?! Como você sabe disso?!  

— O Kyung me contou. 

— E eles são... você sabe.... gays? — Perguntei receoso. Falar sobre isso era um tabu naquela época. 

— Claro que não, Chan! Eles se beijaram na broderagem, sem viadagem. 

— Então se a gente beijar nessa tal de broderagem, nós continuamos héteros?  

— Aham! — Concordou balançando a cabeça de maneira afoita. — É coisa de amigos. De brothers. 

— Sendo, assim... — Pigarreei. — A gente pode tentar, Baek. 

Num piscar de olhos já estávamos sentados na cama, de frente um pro outro, sem ter ideia do que fazer. 

O primeiro a tomar alguma atitude foi o Baek. Ele colocou as duas mãos pousadas em meu ombro, fechou os olhos e formou um biquinho nos lábios. Achei a cena profundamente fofa, tanto que fiquei hipnotizado e só notei que ele se aproximava quando já estava perto demais. 

Os olhinhos cerrados com força, o bico nos lábios rosados e a vermelhidão manchando sua tez branca me fizeram estremecer. Fui tomado por um nervosismo estranho e cheguei até sentir dor de barriga. 

Ok, era só enfiar a língua na boca dele, certo? 

Baek encostou os lábios nos meus e eu mantive os olhos abertos apenas pra observar o rostinho corado dele. O contato macio e molhadinho com seus lábios foi interrompido pela minha língua afobada tentando penetrá-los e eu acabei babando quase todo o rosto dele.  

Naquele dia nós aprendemos a beijar, mesmo que no início tenha sido babado e confuso. Foi algo bom, diga-se de passagem, mas não voltamos a repetir.  

Um ano se passou e eu fui o primeiro a arrumar uma namorada, confesso que fiz por livre e espontânea pressão. Aos 16 anos, os garotos só pensam em três coisas: Garotas, sexo e garotas.

Todos os meninos da nossa turma no ensino médio tinham uma namorada ou já tinham ficado com uma, e eu, bom, eu só tinha perdido o bv com meu melhor amigo, e esse era nosso pequeno segredinho.

Lembro que foi difícil encontrar uma garota que me quisesse, pois a minha puberdade estava no seu auge, então minha voz constantemente engrossava e afinava, minhas orelhas pareciam mil vezes maiores do que já eram e minhas pernas tortas eram um brinde pra completar minha desgraça.

Felizmente, existia uma mocinha louca o suficiente que aceitou namorar comigo. Tempos depois descobri que Seulgi só aceitou porque eu beijava bem e porque eu andava com o Baekhyun. 

Pois é, o Baekhyun tinha se tornado um belo jovem de 16 anos e se a puberdade ainda não havia chegado pra ele, imagina quando chegasse!

Ele ficou meio chateado quando descobriu que eu estava namorando, pois segundo ele, tínhamos que fazer isso ao mesmo tempo. Na época, eu achei isso ingênuo da parte dele e esfreguei em sua cara que ele só estava com inveja porque eu tinha arranjado uma namorada primeiro do que ele. 

É, errei feio, errei rude. Por isso, no dia seguinte, Baekhyun agiu e pediu Taeyeon em namoro, a garota era a mais popular da escola e incrivelmente aceitou namorá-lo. Então, mas uma vez eu agi como um babaca com o Baek. E bem, você ainda vai ver muito disso por aqui, infelizmente. 

— O que não se consegue com um rostinho bonito, não é Baekhyun?! — Perguntei com prepotência, 

— Do que você tá falando, Chanyeol? — Baekhyun franziu o cenho, se mostrando confuso. 

— Essa Taeyeon só aceitou namorar contigo porque você é bonito, só por isso!

E ao invés de ficar com raiva ou chateado com minha atitude, Baekhyun me olhou com aqueles dois olhinhos brilhantes, sorriu e fez a seguinte pergunta: — Você me acha bonito, Chan?  

A nossa "briga" terminou aí. A verdade é que não conseguíamos ficar muito tempo brigados e muito menos longe um do outro. 

Baekhyun namorou com Taeyeon até quando terminamos o ensino médio, já eu me tornei o maior galinha que você respeita e fiquei com quase todas as garotas da escola. 

Acontece que depois que a Seulgi me traiu com um chinês esquisito que adorava roupa de marca, a puberdade resolveu sorrir de vez pra mim e eu me tornei um cara super alto, sem espinhas e com a voz grave. Qualidades que extinguiram o fato de minhas orelhas serem grandes demais e minhas pernas parecerem um alicate. 

Eu e Baekhyun acabamos entrando na mesma faculdade, completamente solteiros, desimpedidos e cursando o mesmo curso. O mais engraçado foi que apesar de tudo, ambos ainda éramos virgens, isso mesmo, super virjões, porque por alguma razão resolvemos nos guardar pra alguém especial.

 Se é que esse alguém existia. 

O fato de estarmos cursando matemática, porque somos muito de exatas, sim senhor, nos deu a chance de poder dividir o mesmo quarto no dormitório do campus e eu não sabia dizer se isso era bom ou ruim, porque apesar desse papo de esperar uma pessoa especial pra afogar o ganso finalmente, os hormônios não colaboravam, então vez ou outra eu quase transei com alguma garota. 

Vejam bem, quase, porque toda vez que eu colocava uma meia pendurada na maçaneta da porta do dormitório, que é um sinal universal de "Estou transando, não atrapalhe", Baekhyun entrava no quarto com alguma desculpa e atrapalhava tudo. 

No início eu até acreditava nele, mas depois as suas desculpas foram ficando tão esfarrapadas que eu tive que procurá-lo pra ter um conversa sobre seu comportamento estranho.

Pois é, acabamos brigando e no dia seguinte, quando voltei para o dormitório, encontrei uma meia pendurada na maçaneta da porta. 

Não sabia dizer o porquê de ter sentido tanto desespero e certa raiva, tanto que meu estômago revirou. 

Invadi o quarto com o intuito de atrapalhar Baekhyun com a garota, mas quase infartei quando vi que ele não estava com uma e sim um garoto, ao beijos. 

Sehun, um calouro de medicina, foi expulso do quarto por mim, claro, e no fim, acabei sentado em minha cama com Baekhyun me encarando enraivecido. Aquele baixinho ficou em minha frente, de braços cruzados e me encarando com uma carranca furiosa no rosto. Seria fofo se não estivéssemos prestes a discutir novamente.

— Porque diabos você fez isso, Chanyeol? Não viu a meia pendurada na maçaneta?  

— É claro que eu vi! Por isso eu entrei, ué. Fiz pra me vingar de todas as vezes que você me atrapalhou. — Respondi com petulância e Baekhyun me olhou incrédulo. — O que foi? Você atrapalhou o primeiro boquete que eu ia receber e ainda por cima, estava se pegando com um garoto!  

— Eu ia perder a virgindade com ele, Chanyeol. Mas não se engane, seria na broderagem. — Sorriu ladino.

— Você não pode fazer as coisas na broderagem com outros garotos, somente comigo, seu melhor amigo! — Soltei sem pensar e o sorriso de Baekhyun aumentou. 

— E então Chan, já que você me atrapalhou e eu te atrapalhei tanta vezes, podemos nos compensar na broderagem, o que acha?

— Eu não sei, Baek... 

— O que foi? Nós já fizemos isso antes, não foi? E não mudou nada, continuamos amigos e ainda ficamos mais experientes. — Ele disse com aquela carinha de anjo e voz suave que sempre me convenciam. — Você até arrumou uma namorada naquela época!

— Ok. Tudo na broderagem, né? — Perguntei como uma criancinha pergunta algo a um adulto. 

— Aham, Chan.
 

Fiquei encarando o Baekhyun com cara de "E então, o que a gente faz?" e ele engoliu em seco. Éramos dois virjões, prestes a fazer algo além dos amassos, tudo na paz dos brothers, claro.

— Chan... Eu vou te recompensar por ter atrapalhado seu primeiro boquete... — As bochechas de Baekhyun estavam pegando fogo de vergonha enquanto ele falava algo tão explícito. Esse contraste me fez ofegar feito o virjão que sou. — Eu não sei muito bem como se faz isso, mas eu já recebi um, então vou tentar...

— Você o quê? — Perguntei um tanto indignado. — Como assim alguém já te chupou, Byun Baekhyun? E porque você não me contou? 

— Ah, Channie... — Resmungou. — A Taeyeon era meio tarada, então acabamos trocando algumas carícias mais quentes.

— Vocês...?

— Não, a gente não transou. — Revirou os olhos. — Mas eu enfiei outra coisa nela. — Mostrou dois dedos e sorriu de lado.

— Você é ridículo, tsc.

— O quê? Não vai me dizer que não fez nada com as milhares de garotas que você pegou? — Desdenhou.

— Tá, deixa isso pra lá, Baek! — Cruzei os braços de maneira infantil.

— E então, onde paramos? — Perguntou quase em um sussurro. 

Como em um momento a pessoa consegue ser um pingo de gente fofo e em outro vira um pornô ambulante?!

— Você ia me chupar, na broderagem. — Dei de ombros, mas sabe como é, né? Por dentro eu tava me tremendo de nervoso, afinal, só tinha trocado uns beijos de língua desengonçados com Baekhyun á uns anos atrás, e cara, eu, o hétero topzão, estava excitado só com a possibilidade de receber um boquete. 

A minha teoria era que não importava de quem é a boca, homem ou mulher, tava valendo. 

Traduzindo, eu não queria assumir que Baekhyun me dava um puta de um tesão, mesmo sendo homem e meu melhor amigo. 

Eu ainda estava sentado na cama, com a maior cara de "O que tá acontecendo?" quando Baekhyun apagou as luzes do quarto, acendeu o abajur ao lado da cama, se ajoelhou no chão e se enfiou entre minhas pernas. 

Meu cérebro quase explodiu.

— Chan, relaxa. É tudo na broderagem. — Ele disse ao notar meu nervosismo, mas parecia que também estava dizendo isso a si mesmo. 

Baekhyun abriu o zíper da minha calça jeans lentamente, sua cabeça estava baixa mas dava pra ver suas  bochechas coradas e o cenho franzido, e puxou a calça juntamente com a cueca. De uma vez só! 

Eu nem tive tempo de pensar e lá estava meu pênis, pulando pra cima, duro e pulsante.

Fiquei morrendo de vergonha! Não por estar nu na frente do Baek, pois até banho já tomamos juntos, mas sim por estar duro como nunca estive na vida, sem ninguém me tocar ou se esfregar em mim. 

Eu fiquei excitado apenas com menção de ter aquela boquinha rosada do Baek no meu amigão, Chanyeol Jr.

— Nossa Channie, eu nunca tinha visto ele desse jeito. — Baek comentou ao ver meu pênis enrijecido. — Fica tão grande! 

Era impressão minha ou ele andou imaginado meu pau duro? 

— Porra, Baek! Não fica falando essas coisas! — Não consegui evitar a vergonha, acho que todo meu rosto ficou vermelho. Pelo amor de Deus Park Chanyeol, tu é machão, para com isso! — Não fala mais nada, se não eu broxo. Já foi difícil ficar duro sem nem ao menos olhar uma fotinha de alguma mulher pelada... 

Comecei a agir feito um babaca, porque é a única máscara que eu sei usar. 

Infelizmente, Byun Baekhyun, não se importava, posso até dizer que ele me conhecia mais do que eu mesmo.

— Own, você fica tão bonitinho corado. Não é todo dia que se vê Park Chanyeol envergonhado. — Comentou desdenhoso e então, finalmente tocou em meu membro.  

Ter as mãos delicadas do Baek ali, justamente ali, me masturbando, foi como estar caminhando sobre as nuvens. Sério! 

Quer dizer, eu já me masturbei várias vezes, e já fui masturbado por algumas garotas, mas nada se compara ao Baekhyun. Ele sabia exatamente o que fazer, talvez por ser um homem e ter o mesmo órgão sexual que eu, não importa, eu estava gostando muito mais do que imaginei. 

A gota d'agua, foi quando no meio daquele vai e vem frenético de suas mãos na minha ereção, ele colocou a língua pra fora e passou a dar lambidinhas por toda a glande. 

Foi assim que soltei o primeiro gemido. Um gemido estrangulado e libertador. Porquê até então eu só arfava com seus toques, precisava manter minha pose de hétero, mas não consegui me segurar por muito tempo. 

Essa foi a deixa pra Baekhyun meter tudo que podia do meu pau em sua boca. Eu juro juradinho que cheguei a enxergar estrelas. 

Ele começou com um ritmo lento, era o melhor boquete da minha vida, tipo, eu nunca tinha recebido um, mas tinha certeza que era melhor. 

Baekhyun passou a me chupar rapidamente, fazendo alguns barulhos engraçados por causa da baba e pela movimentação. Sua mão delicada masturbava aonde sua boca não alcançava e as vezes ele me olhava enquanto contornava algumas veias pulsantes do meu pênis com a língua. 

Eu só sabia gemer enquanto repetia incessantemente na minha cabeça "Isso é na broderagem, não importa o que aconteça, continuo hétero".

— Baek... E-eu vou go-gozar! — Avisei e ele parou de me chupar pra me encarar, mas continuo a tocar meu pênis.

— Mas já, Chan? — Perguntou com uma inocência fingida. 

— É que vo-você faz isso muito bem! — Gemi com os apertos de sua mãos delicada em meu membro. — T-tem certeza que nunca fez antes?! — Arqueei a sobrancelha e o encarei, mas não aguentei por muito tempo e voltei a gemer de olhos fechados.

— Esse é meu primeiro boquete Chanyeol, sou hétero como você... — Sorriu sacana. — Afinal, estamos fazendo isso na broderagem, lembra? — Perguntou e aproximou o rosto do meu pênis, esfregando a minha glande em seus lábios, como se fosse um batom, enquanto me encarava. 

Senti uma puta de uma fisgada no baixo ventre e quase gozei só com isso.

— S-sim, agora me chupa e engole toda a minha porra. Na broderagem, é claro. 

Em minha defesa, eu já estava alterado pelo teor sexual da nossa conversa e atos, sem esquecer que os milhares de filmes pornôs que eu assisti eram de quinta categoria, então relevem minha tentativa de parecer sexy e dominante.

— Como quiser. — Baekhyun sorriu e voltou a me chupar. Rápido, forte e fundo. Podia sentir minha glande tocar sua garganta e ele gemia toda vez que isso acontecia, causando uma vibração gostosa que me arrepiava inteirinho. 

Acabei gozando forte e soltando um gemido um tanto alto e desesperado. Minha vontade era de me jogar na cama e esconder meu rosto com o travesseiro, mas ter a visão de um Baekhyun ofegante, de olhos marejados e engolindo meu gozo era de extrema importância.

— Foi bom pra você? — Perguntou enquanto limpava os resquícios de gozo do cantinho da boca.

— Que cafona, Baek. — Revirei os olhos. — Você chupa legal, daria um bom homossexual.

— E você tem algo contra isso? Contra gays? — Perguntou ficando sério repentinamente.

— Não tenho nada contra Baek, mas eu sou hétero, só isso. 

— Hétero que gemeu loucamente ao ser chupado por um homem! — Falou enraivecido.

— O quê? Mas você disse que era na broderagem, Baekhyun! Sem viadagem, lembra? Não tô te entendendo! 

— Tem razão. — Suspirou e sorriu fraco. — Foi tudo na broderagem, agora você me deve uma recompensa também.

— E o que você quer? — Perguntei receoso. 

— Ao invés de falar, eu vou te mostrar, ok?

— Baekhyun... — Proferi seu nome em tom de alerta, mas ele não respondeu e sim tomou uma atitude.

Baekhyun começou a tirar a roupa na minha frente e de repente eu me vi hipnotizado por toda aquela pele branquinha e cheia curvas. Ele tinha as pernas grossas e roliças, mas seu troco era magro, o que o deixava com um corpinho de violão. 

Senti vontade de marcar aquele corpo inteirinho com chupões e mordidas, e tudo piorou quando ele retirou novamente minha calça e cueca, e se sentou no meu colo, sobre meu membro, colocando as pernas em volta da minha cintura. 

Não vou mentir, Baekhyun sempre teve uma bunda enorme e ter meu membro encaixado entre suas nádegas, mesmo com a cueca impedido o contato direto, me deixou estranhamente excitado. De novo. Mas pô, eu me excitei na broderagem. 

— O que você tá fazendo, Baek?

— Chan... — Gemeu e rebolou me fazendo arfar. — Eu preciso te confessar uma coisa...

— O quê? — Coloquei minhas mãos em sua cintura e apertei, descontando o prazer que eu estava sentindo. Já não tinha forças pra negar.

— Eu te amo. — Colocou os braços em volta do meu pescoço e sussurrou.

Meu coração acelerou com a confissão e por mais que sempre trocássemos vários "Eu te amo" durante todo nosso tempo de amizade, esse teve uma conotação especial.

— Oras, e-eu também te amo amo, Baek. — Respondi tentando não gemer, pois ele ainda rebolava sobre meu membro.

— Mas eu te amo de outra forma, Chan. Eu sempre te amei, mas você insistia com isso de ser hétero...

— Mas eu sou hétero, Baek?! — Nem eu mesmo entendi porque minha afirmação soou como uma pergunta.

— Chan, esse papo de broderagem não existe...

— Acho que no fundo eu sempre soube que não existia... — Abracei Baekhyun pela cintura e deitei minha cabeça em seu ombro desnudo.

— O Kyungsoo usou isso pra conquistar o Kai e deu certo, por isso tentei com você... Sabe, se você fosse tão hétero como diz, não teria aceitado.

— Eu sei Baekhyun, porra, eu sei disso! — Esbravejei e o abracei mais forte.

— E porque você reluta tanto em assumir isso pra si mesmo? — Perguntou e deixou um selar leve em meu pescoço.

— Porque eu sou confuso, Baek. Achei que me enganando com esse papo de broderagem esqueceria esses sentimentos estranhos, mas no fim das contas, eu estou caidinho por você. Sempre estive. — Levantei a cabeça e o encarei segurando seu rosto com minhas duas mãos. — Sem broderagem e com muita viadagem.

— Oh, Chan, eu pensei que esse dia nunca chegaria. — O pequeno me abraçou enquanto chorava baixinho.

— Não chora, uh? — Retribui o abraço e o puxei pelo queixo. — Agora eu vou te beijar de verdade, sem broderagem. — Disse e nem dei tempo de Baekhyun reagir, já fui metendo a língua na boca dele, e ele correspondeu afoitamente.

Acabamos deitados e nus na cama, não sabíamos muito bem o que fazer e tivemos que dar uma pausa pra Baekhyun pesquisar na internet algo sobre sexo entre dois homens. 

Ele estava sentando na cadeira em frente à escrivaninha com o computador, dava pra ver sua ereção necessitada daqui. 

Isso seria até engraçado se eu não estivesse na mesma situação que ele deitado na cama.

— Aqui diz algumas coisas sobre ativo e passivo, e pelo o que eu li, eu provavelmente eu sou o passivo. — Baekhyun explicou.

— Traduz, por favor. 

— Você é o que mete e eu sou o que recebe.

— Uh isso é algum tipo de regra? — Perguntei confuso.

— Não, eu posso meter em você também. — Sorriu de lado e piscou pra mim. Engoli em seco, porque eu fui perguntar, né?

— Então é isso, é só eu meter no seu cuzinho e vai ser gostoso? — Perguntei. Qual é? Anos de amizade serviu ao menos pra ter intimidade.

— Claro que não, você tem que me preparar pra não doer! — Revirou os olhos. — E não fala cuzinho, isso parece algo que um velho tarado diria. — Cruzou os braços.

— Vem cá neném, deixa eu ver esse cuzinho. — Zombei.

— Escuta aqui Park Chanyeol, se você continuar, eu vou embora e te deixo aqui de pau duro. 

— Ok, parei! — Falei desesperado e Baekhyun riu. — Enfim, como é esse negócio de te preparar? 

— Como a gente não tem lubrificante, vai ser na saliva mesmo.

— Isso não é nojento? — Perguntei fazendo uma careta.

— Olha só, nem parece o hétero top que eu conheci a vida inteira. — Ironizou.

— Cala a boca Baek e vem aqui, vem?

Baekhyun se levantou majestosamente e caminhou até a cama. Tudo que ele fazia parecia especial pra mim, eu estava feito a porra de um idiota apaixonado.

Ele sentou ao meu lado e eu me sentei também. Baekhyun pegou uma de minhas mãos e separou o dedo indicador e o médio, pra em seguida colocá-los na boca e chupá-los com vontade. 

Soltei um gemido baixo ao sentir sua língua passar por entre os meus dedos e Baekhyun sorriu vitorioso ao terminar.

— Agora você vai me preparar. — Falou com um sorrisinho safado enfeitando seus lábios.

— E como eu vou fazer isso? 

Baekhyun realmente não estava para palavras hoje, ele apenas ficou de quatro e empinou a bunda em minha direção. 

Me assustei com sua atitude, mas quando vi aquele buraquinho rosado e livre de pelos piscando em minha direção, perdi o foco. Baekhyun olhou pra trás e eu pude notar suas bochechas extremamente vermelhas e os olhinhos brilhando.

— Baek, se você não quiser, tudo bem, a gente pode tentar outro...

— Você só tem que enfiar os dedos com calma em mim, pra dilatar e eu não sentir muita dor quando você enfiar esse negócio gigante em mim.

— Qual é Baek, não é tão grande. — Respondi, mas no fundo estava me sentindo o Kid bengala coreano.

— Vai logo Chan, eu tô muito excitado. 

Bom meus dedos ainda estavam melados com a saliva do Baek, mas eu os chupei mais um pouco pra não correr o risco de machucá-lo. 

Encostei a ponta do indicador superficialmente naquele orifício rosado e Baekhyun estremeceu soltando um gemido baixinho. Enfiei um dedo devagar e ele se remexeu desconfortável, em seguida meti o segundo dedo, na mesma lentidão. Baekhyun gemeu sofrível e eu parei de mexer os dedos.

— Tá tudo bem, neném? — Perguntei.

— U-uhum. Só move esses dedos mais rápido, Chan! — Comandou e foi o que eu fiz. Passei a estocar meus dedos no orifício apertado de Baek rapidamente e ele passou a gemer manhoso e arrastado, como se estivesse sentindo dor e prazer. 

— Chega Channie, pode meter o pau. — Baekhyun mandou.

— Você não gosta que eu fale cuzinho, mas pode falar "meter o pau" como se fosse algo natural. — Ironizei. 

— Agora não é hora pra isso, Chanyeol, me come logo. — Empinou a bunda em minha direção e abaixou o tronco, deixando o rosto enfiado no colchão. 

— Baek... — Chamei. — Tenho que passar saliva no Chanyeol Jr. também?

— Não precisa, você tá todo melado de pré-gozo. — Respondeu embolado por estar com o rosto enfiado no colchão. 

Respirei fundo e encarei aquela bunda branca e grande, com o pequeno buraquinho rosado piscando em minha direção e não consegui segurar um gemido de admiração. 

Levei as minhas mãos até as nádegas de Baek e apertei ambas com força, deixando a marca dos meus dedos na pele branca. Ele gemeu necessitado e eu não aguentei, segurei meu pênis e encaixei em sua entrada.

— Caralho Baek, você é tão gostoso. — Falei com a voz embargada pelo prazer e comecei a penetrá-lo. Quando já estava inteiro dentro dele, permaneci parado, esperando Baek se acostumar. Eu sou virgem, mas não não sou burro.

— Pode se mexer, Chan. — Levantou o tronco, o mantendo apoiado nos cotovelos.

Comecei a me mover devagar, pra frente e pra trás, naquele interior quente e muito apertado. Era a melhor sensação que eu já tinha sentido na vida e naquele momento jurava que nada no mundo superaria a mesma.

— Você é tão apertado... — Gemi aumentando a velocidade das estocadas enquanto minhas mãos apertavam com força sua cintura. — Você tá me apertando tanto! Hmmm, Baek! 

— Mais forte, Chan! — Pediu e eu comecei a estocá-lo com força e rapidez, atingindo bem fundo. 

— Aí Chanyeol, continua acertando aí! — Ele pediu entre gemidos e eu comecei a acertar várias vezes o ponto que fazia Baekhyun gemer manhoso e entrecortado.

Nosso gemidos se misturavam, os dele manhosos e finos e os meus graves e baixos.

Baekhyun se apoiou em uma das mãos e levou a outra até uma de suas nádegas, a puxado para o lado e me dando a visão do meu pênis entrando e saindo de sua entrada rosada.

Eu gozei com mais algumas estocadas e me retirei de Baekhyun, vendo meu gozo escorrer do seu orifício. 

Caí para um lado e ele para o outro, ainda ofegantes.

— Baek... — O puxei para os meus braços. — Você ainda não gozou...

— Não tem problema Chanyeol, foi maravilhoso. — Sorriu e beijou levemente minha bochecha.

Eu não poderia deixar Baekhyun duro e sem gozar depois de ter tido a melhor noite da minha vida, então peguei sua mão delicada e comecei e chupar dois de seus dedos finos.

— O que você tá fazendo, Channie? — Baekhyun me olhou surpreso.

— Você sabe... Pra me preparar.

— Você tá falando sério? — Arregalou os olhos. — Vai me deixar meter no seu cuzinho? 

— Aish Baek, eu entendi que falar cuzinho é close errado! — Revirei os olhos e voltei a chupar os seus dedos.

— Você sabe que não precisa fazer isso, não é Chan? Eu posso me aliviar sozinho depois. — Puxou os dedos de minha boca e os arrastou por meu peito desnudo, circulando um de meus mamilos.

— Mas eu quero. — Falei com firmeza.

— Então vira de ladinho. — Comandou e eu o fiz. 

No início foi doloroso, os dedos de Baekhyun eram finos e por isso ele meteu três dedos, me fazendo experimentar da sensação de dor e prazer que tanto me deixou curioso outrora.

O pênis dele era um pouco menor que o meu, mas era grosso e nem toda preparação do mundo foi o suficiente pra me livrar da dor da penetração. No fim das contas eu acabei com uma das pernas suspensas por uma das mãos de Baekhyun e gemendo alto enquanto pedia por mais. 

Ele era ágil, no entanto, aumentava e diminuía a velocidade das estocadas pra brincar com a minha sanidade, enquanto gemia manhoso em meu ouvido e mordia o meu ombro vez ou outra. 

Baekhyun gozou intensamente e eu estava tão acabado que gozei pela terceira vez naquela noite. 

Terminamos enroscados e sujos, trocando carícias e beijinhos delicados, cheios de promessas e amor.

— Chan, eu amei te comer. 

— Porra Baekhyun, não estraga o momento romântico.

                             

                             (...)

 

No fim das contas, broderagem é um mito e na verdade os adeptos da tal são uns encubados.

Ao menos tive um final feliz de conto de fadas e meu melhor amigo não é um otário que adora colocar os outros na friendzone. 

Byun Baekhyun é com certeza a metade da minha laranja, a tampa da minha panela, o Naruto do meu Sasuke, e mesmo que eu tenha sido um babaca grande parte do tempo, ele me esperou.

Analogias a parte, ver Byun Baekhyun desfilando pelo campus da faculdade com aquela bunda redondinha e aquelas coxas demarcadas pelo jeans extremamente apertado, me deixa pensativo; Puta que pariu, que homem lindo e ele é todo meu.

Sem broderagem com muita viadagem.

 


Notas Finais


Você aí, caro leitor, que chegou até aqui, parabéns, tu é bichão mesmo!

Pretendo postar mais Chanbaek por aqui, algumas com um plot e escrita mais elaborada, porém, eu amo mesmo é essa bagaceira quase crack fic shajjaaj chu~

Reclamações, cobranças, beijos ou plots aleatórios: https://twitter.com/anakill_


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